1. Spirit Fanfics >
  2. My Verdict - Klaroline >
  3. The Observatory

História My Verdict - Klaroline - The Observatory


Escrita por: nastyjomo

Notas do Autor


Amoressssss, mil desculpas por não ter postado ontem. Eu to mega resfriada e passei muito mal, mas daqui a pouco estou melhor. E desculpe não ter respondido os comentários do capítulo passado, mas li todos e deixo aqui meu agradecimento 💙💙💙💙💙. Vocês são demais!
Espero que gostem do capítulo! Nos encontramos lá embaixo 😘

Capítulo 10 - The Observatory


CAROLINE'S POV

Era o dia da audiência. Eu estava uma pilha de nervos, mesmo sabendo que não tenho participação no Tribunal. Mal consegui engolir uma fatia de pão. Sabia que guardar o álibi só para mim não era a melhor coisa a ser feita, mas quem sou eu para julgar os outros por causa de uma lipo. 

- Boa sorte! - Elena me abraçou - Quando estiver saindo de lá me liga. Acho que vamos almoçar com Damon e Stefan.

- Obrigada. - sorri sem muita vontade - Agora que estão num lance não querem saber de se desgrudar. - revirei os olhos - Até mais!

Desci as escadas e logo acionei o alarme do carro. Quando estava prestes a abrir a porta e me acomodar no banco, escuto uma buzina. Sem pensar duas vezes, olho para o carro e lá está Klaus. Ele acena e pede que eu me aproxime. 

- Posso te dar carona, se quiser. - ofereceu

- Obrigada, mas Elena não vai precisar do carro. 

- Tudo bem, então entra aqui e fica com a chave. Ela não vai precisar do carro de qualquer jeito. 

Ele sabia exatamente o que estava fazendo e não parecia estar inseguro ou algo do tipo. Caras mais velhos já subiram no meu conceito, mas Klaus parece não ter mais para onde subir. Eu queria agradecer e dizer não aceitaria a carona, que preferia dirigir até lá, só que não foi o que saiu pela minha boca.

- Tudo bem, vou com você. - acionei o alarme novamente e entrei no carro dele

Nós estávamos novamente no carro dele e algumas lembranças faziam questão de me perturbar. Estava tudo praticamente igual a volta de Nova York: silêncio constrangedor, nós estávamos sem graça e ele batia os dedos no volante.

- Vai fazer alguma coisa mais tarde? - ele me perguntou

Eu gelei. Isso é pergunta que se faça antes de dez horas da manhã? Eu estava desprevinida e foi como se eu tivesse tomado um choque. Pisquei várias vezes na intenção de tentar limpar meus pensamentos, procurar uma resposta curta e o principal: não gaguejar.

- Vou almoçar com meus amigos. - eu havia ficado na defensiva

- Claro, desculpe. Não sei o quê...

- À noite eu estou livre. - logo disse. Fiz questão de corrigir a burrada que falei

- O que acha de conhecermos a cidade? Tem um lugar que quero te mostrar e não fica muito longe.

- Claro! Acho que conhecer lugares novos com pessoas novas sempre é uma coisa boa a se fazer. 

- Fico feliz que pensa assim. - ele parou no sinal - Estamos chegando. - pareceu querer dar continuidade a fala, mas parou

- Estamos chegando, e...

- Eu quero muito te beijar agora. 

- Então é recíproco. - chutei o balde - Acho que devemos fazer isso antes de chegarmos.

Ele puxou o freio de mão e aproximamos nossas bocas até que se encostassem e ficassem perfeitamente unidas. Minhas mãos passeavam pelos cabelos dele recém lavados e podia sentir um aroma fresco invadindo minhas narinas. Ao ver que o sinal abriu, ele terminou o beijo com um selinho e imprimiu velocidade ao carro ainda me olhando.

Ao chegarmos no Tribunal, estacionamos o carro na rua anterior e caminhamos até lá. Fomos os primeiros a chegar, dando tempo para mais uma conversa e brincadeiras.

- Você sabia que quando eu tinha uns dez anos, queria fugir da escola? Falo sério! Odiava matemática e estava quase ficando reprovado. 

- Muito radical. Eu nunca pensei em cometer uma loucura assim.

- Ainda vai ter tempo para isso. Na verdade, você cometeu uma pior do que a minha. 

- Bom dia. - Aurora chegou e sentou na cadeira nós - Acredita que tive que pegar um táxi? Meu carro não quis pegar e fiquei com medo de não chegar na hora.

- Bom dia. - só Klaus respondeu - Ainda tem vinte minutos para se preparar para a audiência.

- E você nem para me oferecer uma carona de volta. - estava indignada - Não vai perguntar?

- Eu não vou pra casa depois daqui. - falou dando de ombros - Tenho que ver umas coisas com a minha irmã.

- Está falando que vai me deixar ir sozinha para casa?

- Entendeu direito. 

Eu me segurei para não rir, tentando manter a pose séria de uma futura advogada. Tomei uma olhada dela, que logo resolveu me provocar.

- Já pode nos contar o álibi hoje?

- Se quer tanto saber, por que não tenta falar com a Stephanie? Ela não morde, isso eu posso garantir. A irmandade não permite atitudes tão radicais assim. Talvez só um puxão de cabelo ou um arranhão... Vale a pena tentar!

Continuaria a devolver a provocação, mas Hills chegou acompanhado de Enzo, Jennifer e Nathan e logo nos chamou para uma reunião rápida. Deu umas indicações para Klaus e Aurora e dirigiu-se aos estagiários com uma cara de poucos amigos, dizendo que ficaríamos no primeiro banco só observando o andamento das coisas. Era um bom começo.

Klaus estava sentado ao lado de John, com os olhos fixados em cada palavra que saía de Christie, a testemunha e filha de Rogers. Ele parecia querer estrangulá-la para descobrir a verdade, mas se contia ao manusear, impacientemente, uma caneta. John fazia algumas perguntas básicas e já repetidas, mas ela não furava nenhuma resposta.

Quando foi a vez do cozinheiro ser interrogado, Klaus fez questão de enchê-lo de perguntas, mas também não obteve muito sucesso. Para mim, estava óbvio que ele estava mentindo e sabia de alguma coisa. Jamais uma KKG estaria dormindo com o cozinheiro, é uma das regras da irmandade: jamais durma com alguém que pode te engordar e depois te jogar fora.

- Meritíssimo, encerro aqui minhas perguntas. - Klaus se mostrou insatisfeito

Foi a vez da defesa de Christie se manifestar e jogar a pressão toda para o lado de Stephanie. Meu coração estava na mão, mas ela não queria ser ajudada pelo álibi que com certeza a tiraria dessa. Ela me deu um olhar seguro, mas que não me passava nada além de angústia. Angústia de vê-la sentada ali, sendo inocente e perdendo parte de sua vida.

- É claro que a Stephanie é culpada. - escutei Jennifer sussurrando para Enzo - Não vê que ela está usando a Caroline? 

- Não acho. - ele rebateu - Não acho que ela seja culpada, mas sim que esteja usando a cabeça mais fraca para tentar encobrir alguém desse caso.

- Ainda acha mesmo que eu sou fácil de ser enganada? - minha voz quase não saiu

- Não é isso, você entendeu errado. 

- E ainda acha que eu sou burra para entender errado? 

- Querem calar a boca? - Jennifer puxou Enzo para mais perto dela 

Quando a audiência acabou, sai sem me despedir do pessoal. Quase liguei para Elena vir me buacar, mas logo lembrei-me de que a chave do carro estava comigo. Fui andando até onde Klaus havia deixado o carro e segui para a parte mais movimentada do local. 

- Aonde pensa que vai? Eu te trouxe, eu vou te levar de volta. 

- Eu posso pegar um taxi ou um ônibus, não se preocupe. 

- Caroline, por favor. 

- Estou bem assim, Klaus. Você precisou falar para Aurora um monte de mentiras e não acho isso certo. Leve-a para casa, não precisa se preocupar comigo.

- Não quero levar a Aurora, quero levar você

- Tudo bem, mas se ficarmos aqui vão ver que estamos nos falando muito e...

- Não tem nada disso. - ele riu - Tem medo de que vejam?

- Claro que tenho! 

- Não quer que o seu ex veja? Eu também tenho receio, mas aqui é seguro.

- Não é isso. - abaixei a cabeça - Você é mais velho, tem uma ex na sua cola e nossa relação era para ser apenas trabalho. Já viu que estamos fazendo tudo ao contrário?

- Ao contrário não necessariamente é errado. Não é? - ele sorriu

- É. - sorri junto - Agora faz o favor de levar a Aurora em casa.

- Não. Eu vou levar você. Faz o favor de entrar logo.

Fomos conversando o caminho todo e marcando de nos encontrar às seis. Ele iria me buscar para irmos a um lugar que não sabia aonde era, mas me garantiu que seria um passeio legal. 

[***]

Klaus vestia uma bermuda e uma camisa pólo azul escura, o que nunca havia visto antes. Parecia uma outra pessoa, mas a roupa do escritório trazia mais charme. Assim que chegamos num prédio, ele fez questão de não falar nada sobre o que faríamos a seguir.
 
- Sério que precisamos subir até o último andar? Este edifício tem cinquenta e dois e não sou a melhor amiga de lugares altos.

- Já viajou de avião, então pode parar de reclamar. 

- Não estou reclamando, só estu avisando antes. Se eu passar mal, já sabe o que foi.

Ele riu do meu desespero e resolvi ficar quieta. A cada andar que passava o frio na barriga aumentava numa escala que eu nem sabia. Quando a porta abriu, uma outra porta de vidro nos separava de uma sacada enorme e relativamente vazia.

- Esse é o Skywalk Observatory. - entregou-me um guia com informações sobre o lugar - Eu já vim aqui umas três vezes para espairecer, mas é sempre como se fosse novidade para mim.

- Nossa! - fiquei boquiaberta - É lindo! - fiquei com medo de me aproximar demais da sacada

- De dia da para ver melhor as coisas, mas à noite vemos a cidade toda acesa e acho mais impactante. - tentou me fazer dar mais uns passos - Pode vir, estou com você.

Atrevi-me a dar mais dois passos e parei. Consegui ver Harvard de lá, um sinal de que não estávamos tão longe do nosso ponto de partida. Dei mais um passo e logo já estava com as mãos nas dele, indo de encontro à sacada.

- Incrível como aqui é bonito. Confesso que estou acostumada a ver as paisagens de Nova York e nunca pensei que fosse ver algo tão bonito quanto. 

- Mais um motivo para continuar estudando em Harvard.

Ele se aproximou e colocou a mão em meu rosto. Botei a minha em cima da dele e colei nossas bocas, começando um beijo ingênuo e longo. Não havia mais certo ou errado, não havia tempo para pensar em recuar. A única coisa que eu pensava era continuar o beijo que me fazia ter a sensação de borboletas na barriga. A teoria de que encontros secretos e paixões proibidas aumentam essas borboletas é realmente verdade.

- Vamos ver do outro lado. 

Percorremos todo o observatório e depois fomos comer alguma coisa em um dos vários restaurantes do prédio. 

[***]

KLAUS'S POV

Eu mal botei os pés em casa e Rebekah já veio atrás de mim. Claro que não revelei aonde tinha ido, mas ela fazia uma ideia. Tentar enganá-lá era uma tarefa praticamente impossível. 

- Saiu com a Caroline? Como foi?

- Sim. Foi bom.

- Só isso? Pode responder com mais de uma palavra, não vou te repreender.

- Não quero falar sobre isso. A situação não é tão fácil quanto parece.

- Claro que não é. Você é teoricamente o professor dela e está enrolado com a Aurora. Ela sabe disso, não é?

- Claro que sabe. A Aurora deixa isso transparecer de longe, mas está tudo sob controle.

- Você mentiu para Aurora?

- Talvez eu tenha contado algumas poucas mentiras... Olha, já conversamos sobre isso. 

- Então você não está sendo coerente com suas palavras. Diga com todas as letras para a Aurora que o lance de vocês não tem mais volta e ai sim pode começar algo com a Caroline.

- Eu vou fazer isso, só estou pensando como. 

- E quero marcar alguma coisa com a sua loira. Ela parece legal, mas quero saber quem frequenta a cama do meu irmão.

- Quer parar com essas coisas? - disse de imediato - Ela não é dessas. 

- Não quer transar com ela?

- Não é isso. Ela é diferente das mulheres que já fiquei. 

- Quero que me passe o celular dela. 

- Você é maluca, sabia disso? Vai assustar a menina e eu que vou pagar de maluco.

[***]

Acordei mais cedo do que o normal. Ainda dariam oito horas e hoje era meu dia de folga. Tomei meu banho e logo em seguida fui tomar café.

- Bom dia. - saudei minha irmã - Levou um tombo da cama também?

- Bom dia. - ela se remexia no sofá - Acho que bebi um pouco a mais do que deveria e a ressaca me pegou.

- As vezes você consegue ser pior do que uma adolescente de quinze anos. 

- É bom reviver essa fase. - deu de ombros - Vou até o hospital achar algum médico que possa me dar uma injeção. Já tomei três comprimidos e a dor de cabeça e o enjoo não passam. 

- Eu te deixo lá. Não estou fazendo nada. 

- Vou andando, não é longe.

Eu insisti mais uma cinco vezes, mas não adiantou muito. Ela foi embora e me deixou falando sozinho.

REBEKAH'S POV

Minha cabeça estava girando um pouco. Só Deus sabe como consegui chegar ilesa no hospital. Não quis dar trabalho para meu irmão, afinal ele faz quase tudo para mim. Esperei pouco mais de quinze minutos e fui encaminhada para uma sala. Lá, a médica passou a receita de uma injeção e fui para outra sala. 

- Rebekah Mikaelson? - a enfermeira me perguntou e eu assenti - Não vai doer.

Ela aplicou e pediu que eu aguardasse uns dez minutos para avaliar se eu não iria ter uma reação. Vendo que eu estava bem, me liberou. Pude sentir meu corpo mais leve e logo mandei mensagem para Klaus avisando que eu estava bem melhor.

- Ai! - distrai-me com o celular e esbarrei em alguém - Desculpe...

Reconheci o rosto familiar. Era Stefan, o amigo de Caroline.

- Tudo bem. - ele também me reconheceu - Está tudo bem com você?

- Sim. - guardei o celular - Só passei a noite bebendo um pouco mais do que devia.

- E veio parar no soro? 

- Não foi tanto assim. Só vim tomar uma injeção, pois os analgésicos não fizeram efeito.

- E vai voltar sozinha? Se quiser carona eu posso te levar.

- Não precisa. O que faz aqui? Suas notas te mandaram para estagiar nessa área? 

- Você está na área de neuro, não trate com tanto desprezo. Na verdade, minhas notas que me permitiram escolher o melhor estágio.

- Desculpe por aquele dia. E por agora. As vezes sou grossa sem querer e passo uma imagem negativa. 

- Não esquenta com isso. - piscou para mim - A carona ainda está de pé, aceita?

- Vou aceitar.

Ele me pediu mais uns minutos para pegar suas coisas, não demorando muito para chegarmos até o carro dele. Fomos conversando sobre o que havia acontecido no hospital e até que dei umas boas risadas. Eu havia sido completamente ignorante com ele sem razão nenhuma. Talvez uma: ele era bonito demais e queria um pouco da atenção dele.

- Pronto. - ele estacionou em frente ao prédio 

- Obrigada pela carona. 

- Obrigada? Não vai me oferecer nada em troca?

- Meu telefone. - pedi o celular dele e gravei meu numero no aparelho - Quando quiser pode me encher de mensagens. 


Notas Finais


O que acharam? Está tendo Klaroline sim e vai ter cada vez mais 😍 E esse encontro Stebekah que ainda vai render muita coisa? No próximo capítulo vocês vão ver o que esse encontro vai dar.

Quero aproveitar para agradecer as mais de mil leituras de "My Verdict", isso é muito lindo! Obrigada por estarem comigo e sempre comentando.

E não esqueçam de seguir o @KlarolinesBR no Twitter! ❤

Até a próxima!
XOXO 💜


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...