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História Naipes - Espadas


Escrita por: ImmortalHearts

Notas do Autor


Desculpe a demora na postagem!!! Bjs e nos vemos lá em baixo <3

Capítulo 3 - Espadas


Fanfic / Fanfiction Naipes - Espadas

“ Astúcia · Disputa · Vontade”

Estou cansado e minhas pernas doem, mas tenho que correr senão vou chegar muito atrasado no trabalho. Mas esse atraso não é culpa minha, o ônibus é que está atrasado. Começo a acelerar o passo, até que finalmente chego no trabalho e por incrível que pareça consigo chegar na hora certa. Me chamo Henry Spades, moro em Londres e faz duas semanas que estou trabalhando numa lanchonete no centro da cidade. Tenho 18 anos, cabelo castanho escuro, olhos pretos e uma beleza invejável. Sou branco, mas não muito pálido, além de ser um pouco alto pra minha idade. Depois de entrar na lanchonete, cumprimento todos meus amigos e vou pôr um avental. Agora sim, o uniforme está completo, uma camisa branca, calça jeans e o avental jeans. Vou até o banheiro para dar uma olhada no espelho, arrumo meu cabelo e volto para trás do balcão. Assim que abrimos as portas da lanchonete já começa o movimento. Várias pessoas que estão indo para o trabalho tomam seu café da manhã aqui. Claro que se for um homem bonito, ele receberá toda minha atenção e será muito bem atendido, se é que vocês me entendem.

Já na hora do almoço a lanchonete começa a ser lotada por estudantes, operários, empresários, casais e famílias. De repente a porta da lanchonete é aberta e vejo mais um cliente entrando, desta vez um empresário. Um rapaz ruivo dos olhos verdes, que aparenta ser escocês, um pouco mais velho e mais alto do que eu e que veste um terno cinza. Apesar dele estar vestido discretamente, ele chamou minha atenção, então dou uma arrumada no meu uniforme e vou atendê-lo. Só de estar me aproximando deste homem já sinto um calor. Meu Deus!

—Boa tarde senhor, o que deseja?- pergunto com um sorriso sexy.

—Uma Coca-Cola, um hambúrguer e uma porção de fritas- ele diz e vou anotando tudo num bloquinho.

—Mais alguma coisa senhor?- digo mordendo a tampa da caneta enquanto fito o empresário.

—Não!- ele diz fitando-me também.

Vou até a cozinha, dou o papelzinho com o pedido na mão do cozinheiro e uns três minutos depois tudo já está pronto. Logo, vou até à bancada, pego a bandeja com o pedido do empresário e lhe entrego.

—Aqui está seu pedido, senhor!

—Obrigado!- diz o empresário. —Funcionário novo?

—Sim!- respondo ao ruivo e dou-lhe uma piscada. —Cliente antigo?

—Nem tanto!- ele fala com um certo ar de quem quer seduzir. —Como se chama?

—Henry Spades. E o jovem rapaz?

—Scott Pikes, obrigado pelo jovem rapaz.

—Disponha!- digo. Acho que ele conseguiu me seduzir.

Todos os dias Scott vem à lanchonete, sempre pedindo a mesma coisa e sempre querendo que eu o atenda. Se eu estiver atendendo outro cliente ele fica me olhando de um jeito estranho, mas não ligo pra isso, deve ser fome misturada com raiva por eu estar atrasando seu pedido. Com o passar do tempo nos tornamos amigos e como sempre tivemos segundas intenções desde o dia em que nos conhecemos, começamos a ficar também. Mas mesmo ficando com ele, eu continuo flertando com outros clientes, até porque, o que temos é apenas algo sem compromisso. Eu acho. Num fim de expediente, já bem de noite, saio pela porta dos fundos da lanchonete junto de um enorme saco de lixo. Abro a tampa da lixeira e dou um fim no saco plástico, logo uma voz surge no silêncio do beco.

—Você foi um garoto muito mal hoje- diz a voz vinda de trás de mim. —Eu vi você dando em cima de um cliente.

—É mesmo?! Você acha isso?- pergunto entrando no seu joguinho e viro na direção em que vem a voz.

—Eu não acho- Scott responde e fecha a porta da lanchonete. —Tenho certeza.

—E você vai fazer o que?- indago, parando bem na sua frente.

—Isso!

Rapidamente Scott prensa meu corpo contra a parede da lanchonete e segura meus braços bem acima da minha cabeça. Sua boca lentamente se aproxima do meu pescoço e começa a me chupar no local fazendo um arrepio percorrer todo o meu corpo. O ruivo, vendo que estou entregue a ele, começa a me beijar e mordiscar levemente meus lábios. Logo depois, inicia uma trilha de beijos e mordiscadas da minha boca até meu pescoço. Nessas horas eu já estou fora de mim, completamente rendido e excitado.

—Vire-se!- o empresário diz autoritário.

Scott solta os meus braços, então viro-me de costas e apoio na parede. Logo sinto sua mão apalpar meu membro por sobre o tecido da calça. Esse toque inesperado arranca-me um gemido, e isso apenas o incentiva a continuar, então vagarosamente ele desabotoa minha calça e invade minha cueca com sua mão, agarrando meu membro pela base. Logo Scott começa com os movimentos, movimentos bem lentos e torturantes.

—Scott…mais rápido!

—Implore!- ele sussurra em meu ouvido.

—Por...favor, Scott!- digo entre gemidos. —Mais...mais rápido! Te...implo...

Antes que eu termine de falar, Scott aumenta a velocidade dos movimentos deixando-me extasiado com a sensação. Seu toque, seu membro ereto por sob a calça e sua respiração na minha nuca são apenas alguns detalhes que me deixam ainda mais excitado. Instintivamente, começo a procurar por mais contato com sua mão e quando estou prestes a gozar sinto-a largando meu membro repentinamente.

—Por que parou?- pergunto irritado pela interrupção.

—Como eu disse, você foi um garoto muito mal hoje!- ele diz em um tom sarcástico e sai arrumando sua roupa. —Ah! Espero que não se repita.

Enquanto Scott sai rindo do beco, eu continuo boquiaberto com tudo o que acabou de acontecer. Depois de me recuperar da situação em que fui deixado, fecho minha calça e arrumo meu uniforme. Já arrumado, entro na lanchonete, tranco a porta dos fundos e me despeço de alguns colegas. Após sair da lanchonete vou direto para o meu apartamento. No dia seguinte, enquanto eu estou atendendo/flertando com um cliente qualquer, Scott aparece na lanchonete, então termino de conversar com o cliente e vou atendê-lo.

—Parece que o “aviso” de ontem não bastou- ele diz dando mais ênfase na palavra aviso.

—É mesmo! Mas fique tranquilo, você terá mais chances de me “avisar”.

—Por quê?- ele pergunta curioso.

—Porque não vou parar- digo e dou-lhe um papelzinho com meu número e endereço. —Às onze da noite. Não se atrase, ou quem terá de ser “avisado” será você!

Saio andando da mesa para pegar seu pedido, mas com um sorriso de vitória no rosto logo depois de vê-lo vermelho de vergonha. Hoje a noite vai ser longa.


Notas Finais


Infelizmente a fic tá acabando,,, mas fiquem tranquilos ainda tem mais um cap. Ebaaa!!! Bjs de ouro!!! E até logo.

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