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História Não se preocupe sempre vou te amar - De volta ao lar


Escrita por: PoetizadeVida

Notas do Autor


Oi amorinhas e amorinhos, espero que gostem, mais um Cap pra vocês. Boa leitura 📚🌼

Capítulo 22 - De volta ao lar


BIANCA || OLIVEIRA

Assim que a policia nos encontrou eu fui colocada numa maca e estava me esforçando muito para ficar acordada, eu só pensava se a minha tia estava lá pra me abraçar quando eu chegar na ambulância, meu olhos estavam cada vez mais pesados estava anoitecendo e eu só estava vendo focos de luz, minha cabeça doía principalmente pra assimilar tudo que aconteceu.

??: você pode me dizer qual o seu nome?- um homem usando luvas e jaleco tocava meu rosto e jogava uma luz em meus olhos com uma lanterna pequena. Molhei meus lábios e pisquei lentamente .

Bianca: eu...é Bianca, eu posso ir embora agora?- falei algo sem nexo e finalmente deixei o pesar em meus olhos vencer e me entreguei ao cansaço e a escuridão, toda a adrenalina de meu corpo tinha sido drenada após meu sangue esfriar a dor estava se tornando insuportável.

MARCOS || SILVA

A claridade dos raios de sol invadiram o quarto e um feiche de luz veio diretamente em meus olhos me obrigando a acordar, olhei em volta e Gabriela dormia calmamente ao meu lado, me recordei de ontem a noite e a tristeza me alcançou, fiquei algum tempo suspirando e apenas pensando. 

Me levantei e tomei um banho rápido para tomar café da manhã, vesti uma calça e blusa confortável pra ficar em casa, deixei Gabi dormir mais um pouco e fui tomar café.

-Bom Dia!-olhei para cozinha e vi minha cunhada com o marido

Marcos: bom dia Lu, Bom dia Jair- me sentei na bancada me juntando a eles no café da manhã

Jair: tem alguma notícia boa rapaz?- eles me olham triste, mas sentia que tinham no fundo esperança.

Marcos: bom o que eu sei é...-contei toda a história pra eles, eu odeio ser a pessoa que conta as notícias ruins e me sentia mal a cada palavra que falava sobre o ocorrido desde o início até ontem a noite.

Depois de eu terminar de falar tomamos café da manhã em completo silêncio até Gabi acordar e nos distrair contando de seu sonho bizarro, logo depois disso ela falou da gravidez e então o clima melhorou um pouco e pudemos esquecer um pouco da situação que estavamos passando.

O dia passou rápido e no fim da tarde saímos de casa para realizar o desejo da Gabi de comer hambúrguer, ja era por volta de umas 18h quando saimos de casa.

Gabi: amor pegou seu celular?- ela perguntou enquanto travava o cinto do carro passando pelo seu corpo

Marcos: não meu celular descarregou deixei carregando- falei e olhei no retrovisor pra da ré no carro e sair do estacionamento- porque?

Gabi: eu só queria mostrar aquela foto da ultrassom que você tirou, eu esqueci de te pedir pra me enviar, mais tarde eu mostro pra ela

Passamos um bom tempo no restaurante que Gabriela queria comer o hambúrguer artesanal, foi uma noite agradável apesar de todos sabermos que não estava tudo bem e foi esse saber que também nos fez não tocar no assunto naquela mesa do restaurante.

......................................................

Luana: mas já sabe se é menina ou menino? Ou se é mais de um bebê?- eu arregalei os olhos ao ouvir essa ultima pergunta, fazendo meus cunhados rirem

Gabi: eu acho que é só um, mas ainda não conseguimos ver o sexo eu acho que é menino, já o marcos torce pra ser uma menina- ela falava enquanto andavamos pelo corredor do prédio até nosso apartamento, abri a porta de nosso ap e logo cada um foi pra um canto e descansar.-amor seu celular ta vibrando aqui no quarto.

Andei até o quarto e meu celular parecia que iria travar estava chegando uma quantidade absurda de mensagens e notificações, mal o tirei do carregador e a tela acendeu para eu aceitar ou recusar a ligação do delegado.

LIGAÇÃO- DELEGADO

Marcos: alô? Delegado, aconteceu algo?

Delegado: nós encontramos ela rapaz, venha pra delegacia imediatamente, ela está no hospital foi socorrida- eu não fiz nada além de sorrir desliguei o celular e botei novamente meu casaco

Sai do quarto agitado procurando carteira, chaves do carro, e chaves de casa.

Gabi: amor que isso? Ta agitado porque? Perdeu algo?-ela estava parada em pé no meio da sala

Marcos: gente se arruma, vamos na delegacia eles encontraram Bianca- os seus rostos se iluminaram, todos naquele momento se sentiram mais leves.

Luana: vou pegar roupas pra ela- foi em direção ao quarto de Bianca

Gabi: eu vou pegar os documentos dela

Pegaram o que era necessário e saímos com o coração ansioso pra ver nossa pequena.

Chegamos na delegacia e o delegado pediu para seguir o carro que ele estaria. Foram longos minutos até chegarmos no hospital, com a escolta policial nós pudemos correr sem ter o medo de ser pegos ou nos preocupar com semáforos.

O hospital era a mais ou menos umas 2 horas de distância do bairro que moravamos, o nosso nervosismo só aumentava a cada minuto que passava, nos aproximamos da grande construção e estacionamos nas vagas de frente pra porta da emergência do hospital, saimos do carro e andamos rapidamente junto com o delegado onde nos levou onde Bianca estava.

Assim que entramos no quarto vimos alguns policiais a entrevistando

Delegado: meninos vamos dar um tempo pra família ficar junta- os dois policiais saíram e Luana e Jair a abraçaram, eu abracei o delegado e o agradeci-eu só fiz o meu trabalho rapaz, nos vemos amanhã- acendi com a cabeça e adentrei o quarto

Luana: ai meu bebê, você tá tão machucada- ela acariciava seu rosto e chorava junto de Bianca, enquanto Jair a abraçava, alguns minutos depois eles nos deram espaço pra abraça-la.

Bianca:eu quero ir pra casa- ela chorou ainda mais e sua mãe fazia carinho em seus cabelos

Gabi: porque não se preocupa em descansar e melhorar antes? Ninguém vai sair de perto de você, já já você ta em casa

Gabi ficou com a Bianca e eu e os pais dela fomos falar com a polícia.

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BIANCA || OLIVEIRA

Abri meus olhos e estava num lugar claro, olhei em volta e reconheci o quarto de hospital, achei que já tinham se passado dias, mas uma médica falou que eu dormi por algumas horas somente.

??:Bianca? Podemos conversar?-um policial entrou acompanhado de outro, balancei a cabeça confirmando e mordo meus lábios com nervosismo

Bianca: onde estão minha tia e meu tio?

??: ja tem gente cuidando disso eles ja vão chegar ta bom?- acenei confirmando com a cabeça e sorri de lado- meu nome é Matheus e o meu amigo ali é o Pedro ele vai anotar o que você nos falar ta bem?- confirmei- pode me falar tudo desde o primeiro dia? Se não se sentir confortável não tem problema, vamos com calma.

Bianca: bom...o dia eu não lembro exatamente mas eu estava a uns dias recebendo ameaças no meu celular e...- contei toda a história pra eles, claro do que eu me lembrava, pois depois de parar e pensar um pouco eu me lembrava de forma errada de alguma coisas pois o Arthur me drogou, não sei quantas vezes, mas me drogou. 

Eles continuaram a me interrogar eu estava cansada e cheia daquilo, só queria ir pra casa nem no hospital queria ficar, só queria minha vida de volta ao normal. Meus pais e meus tios apareceram na porta e me senti aliviada, achei que nunca mais os veria.

Depois de chorar muito falar algumas coisas que aconteceram eu dormi com minha mãe fazendo carinho em mim.





Notas Finais


Espero que tenham gostado, comentem, favoritem e compartilhem beijinhos de luz até a próxima💞


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