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História Não se preocupe sempre vou te amar - Vida de volta ao normal?


Escrita por: PoetizadeVida

Notas do Autor


Oi amorinhas e amorinhos espero que gostem desse capítulo que escrevi com tanto carinho

Capítulo 23 - Vida de volta ao normal?


3 DIAS DEPOIS

BIANCA || OLIVEIRA

Estava nesse inferno de hospital a 3 dias, ainda estava sem celular e os policiais devolveramminha mochilha com meu material do Colégio do dia do sequestro, minha mãe e meu pai não desgrudavam de mim, nem minha tia e com minha volta ela voltou a comer e se cuidar da forma certa pro bem dela e do bebê.

Eu estava me recuperando bem, os resquícios da droga no meu corpo me davam flashes de memória do efeito dela me causando a chamada "bad trip" que me deixa depressiva, o medico falou que dentro de um mês eu devo estar limpa e livre desses resquícios da droga. Pelos exames que fizeram de urina e sangue detectaram mais de 3 tipos de drogas tentando serem eliminadas do meu organismo, não se sabe a quantidade exata, mas pelo que sei que não foi pouca a quantidade de drogas que o Arthur me obrigou a usar.

-Ei-olhei minha tia que estava ao meu lado-levante dai, vamos andar um pouco-fiz cara de tédio e revirei os meus olhos- não faz essa cara não, você precisa recuperar essa perna-ela apontou pra minha coxa em que tinha recebido perto de 12 pontos pela facada que recebi

- estou com muita dor, hoje não- fechei meus olhos e me afundei mais no colchão daquela cama de hospital, que ja estava quente por eu estar a tanto tempo na mesma posição-outro dia a gente tenta- ouvi minha tia suspirar fortemente

-você diz isso todos os dias!- a encarei e ela estava de braços cruzados me olhando, a olhei de cara feia e percebi que sua barriga esta começando a ficar aparente-eu não vou insistir mais, se você ficar com a perna atrofiada o problema é seu, você que vai ficar sem andar- ignorei seu drama e balancei a cabeça negativamente olhando o teto.

Minha mãe entrou no quarto com um sorriso no rosto e alguns papéis na mão, eu gostaria que fosse minha alta, mas vi que tinham linhas e textos escritos deduzi que eram trabalhos escolares, ela os deixou em cima da minha cama. 

-tem uma visita pra você- minha mãe esticou a mão para fora da porta e puxou...Sofia, sorri ao vê-la- vamos deixar elas conversarem Gabi, ja ta na hora de você alimentar essa criança- minha tia concordou e passou a mão levemente na barriga sorrindo e logo em seguida saiu do quarto com minha mãe.

-amiga eu nem acredito que você ta aqui e bem-a cacheada me abraçou com cuidado e surgiram lágrimas em suas orbes escuras- eu fiquei com tanto medo, na verdade todos ficamos com medo, eu não aguentava mais ficar sem te ver amiga

-eu também não-falei a olhando e ela secou uma lágrima- e como estão as coisas com o pessoal?- ela me olhou com um pequeno sorriso no rosto

- eu te conto, mas- ela se esticou e alcançou os papéis- enquanto te falo vamos fazer esses trabalhos

              ............................................

Sofia passou a tarde comigo e conversamos muito mandei mensagem pro pessoal no nosso grupo do Whatsapp, conversamos por vídeo chamada menos com Júlio que não atendeu, mas a minha tarde foi ótima eles me deram força, mesmo sem nem terem ideia disso. A minha vontade de voltar pra casa só aumentou e estar de novo com eles no Colégio também.

A cacheada me contou sobre como estavam todos, da briga dela com o seu amado, e como estava a situação no grupo, comentou também que Júlio estava muito mal, parecia até que ele que estava no meu lugar e por conta de algum motivo que ela não sabe ele se aproximou da Stephanie e vivia com ela pelo Colégio sempre abraçado com ela, Sofia suspeitava até de um possível namoro deles dois. Sei que meu caso com Júlio foi confuso, em um momento estávamos juntos em outro momento não, eu adoraria me resolver com ele, mas já que minha família é tão contra e implica tanto creio que vai ser difícil então é melhor eu parar de me preocupar com relacionamentos e só me recuperar logo.

Nos dias seguintes sofia que vinha aqui me ajudar com deveres de casa que eram passados no Colégio, mas ela sempre vinha sozinha, eu até comecei a andar alguns passos como o médico recomendou por comta do meu músculo da perna que foi lesionado.

-filha, acorda- ouvi a voz suave da minha mãe e senti sua mão em minha testa, apertei meus olhos-tem visita pra você

-mãe a sofia não é visita- falei colocando a ponta do dedo indicador e do dedão um dedo em cada pálpebra dos meus olhos, estava sentindo uma dor de cabeça insuportável e deixando uma interjeição sair de meus lábios

- não é a Sofia, é um menino, um amigo seu- será que é Júlio? Se for não vou parecer desesperada, continuei como estava por mais alguns segundos e então abaixe minha mão e abri meus olhos piscando devagar, assim que o vi ao meu lado fiquei impressionada espero ter conseguido disfarçar-a Sofia não pode vir, ele veio te ajudar com o trabalho, vou deixar vocês estudarem

- oi...que bom que você tá bem- sorri fraco pra ele e então ele se sentou ao lado de uma poltrona para acompanhante que o hospital cedia- desculpa não avisar que seria eu que viria, mas você ta sem celular e assim que a sofia comentou que não poderia vir hoje eu me ofereci pra vir te ajudar e também te ver né...- ele abaixou a cabeça- tem problema?- eu ri do que ele disse

-não tem problema algum Lucas, é bom ver um rosto diferente- ele sorriu pra mim e mexeu em sua mochila pegando uma prancheta com uma folha em branco presa na mesma.

- o trabalho é de artes, a gente ta estudando paisagem e técnicas pra desenhar uma, o professor pediu pra escolhermos algum ligar de nosso agrado e usar alguma das técnicas, seja na hora de traçar o desenho ou na hora de colorir- eu o olhava em silêncio apenas o reparando? Não sei eu só estava realmente o admirando, mas meu pensamento estava longe, bem longe dali-....ai aqui tem um resumo de como são as técnicas eu trouxe a prancheta pra facilitar pra você- ele sorriu meio sem jeito, nós não temos tanta intimidade e mesmo assim ele ta fazendo uma coisa muito legal por mim.

Eu estiquei meu braço e peguei em sua mão apertando a mesma e sorrindo pra ele.

-obrigada Lucas, você está sendo muito gentil e delicado me ajudando, mesmo não sendo sua obrigação- ele sorriu e balançou a cabeça negando como quem diz "nada, que isso"- olha tem um jardim la fora eu poderia fazer o desenho de lá, é bom que pego um pouco de sol e ando um pouco- chamei uma enfermeira e ela retirou de mim o soro que eu estava tomando.

Eu sai da cama com dificuldade, mas com a ajuda do Moreno que estava ao meu lado, caminhamos vagarosamente pelos corredores silenciosos e gelados do hospital até um jardim, onde as pessoas dessa ala do hospital que estavam se recuperando saíam para se banhar de sol, caminhar um pouco ou até mesmo fumar,  me sentei em um banco de madeira com pés de ferro desenhados com Lucas pra fazer meu trabalho.

Vi as técnicas e comecei a rabiscar algo, ficamos alguns minutos em silêncio, um silêncio ruim, pois tinha duvida da parte dele do que houve comigo isso era perceptível.

-então.....como tá sendo viver no hospital?-dei de ombrs e fiz uma cara de tédio-você já tem previsão de qual dia vai sair daqui?- o olhei isso era uma coisa que eu realmente não sabia

-boa pergunta, eu não sei, mas acredito que daqui uns 3 dias, e você como está?- voltei a traçar meu desenho de uma forma que só eu conseguia deixar do meu agrado

-hmm..bem, ta tudo certo, quem não ta muito bem é o Júlio...ele tá-o encarei rapidamente- ta mal, vocês namoravam certo?

-olha foi bem confuso, em um momento estávamos e todos sabiam, em outro momento não pra dizer a verdade foi muito confuso, agora posso ver que foi uma vaita sem vergonhice na verdade, ao invés de sentar e conversar a gebte agiu pela emoção sem pensar muito, então deu no que deu, mas por que a pergunta?- ele abaixou a cabeça e ficou fitando o chão uns segundos- bom se é por quê você acha que ele me traí, porque pelo jeito ele ta com a Stephanie relaxa eu ja sei de tudo e não ele não me trai, porque não tem como trair uma pessoa que você nem namora né?-olhei pra ele divertida o fazendo rir

- eu só não queria ser portador de possíveis notícias ruins- nós rimos- então você quer ficar sossegada apenas?- concordei com a cabeça o olhando

- sabe eu quero alguém que seja meu lar entende?-gesticulo com as mãos- eu não quero confusão, confusão só magoam as pessoas, quero algo leve e bom sem ter que disputar com ninguém o lugar na vida daquela pessoa que eu tanto gosto, alguém pra observar as estrelas de noite, dançar música lenta sabe? Não alguém que me confunda- voltei a desenhar e ele ficou em silêncio, até eu terminar, então ele me ajudou novamente a voltar pro meu quarto de hospital, a cada passo olhavamos pro chão, por eu estar mancando, então prestavamos atenção para eu não tropeçar e cair.

-o que estão fazendo?-ouvimos uma voz forte num tom bravo, nós paramos de imediato, olhei pra cima e vi meu tio de cara fechada e braços cruzados-me respondam, quem é esse menino?

-ei calma, é o Lucas ele veio me ajudar com um trabalho do colégio ele ta me ajudando a ir de volta pro quarto só isso- ele me puxou e passou a me apoiar e Lucas me largou ele nos acompanhou até o quarto pegou suas coisas e foi embora rapidamente sem dizer nada-ai tio você é pior que meu pai, o menino só me ajudou com o colégio- meu tio bugou

-você tem que andar, mas não precisa ser de forma exagerada muito menos com um garoto agarrado a você-eu ri e meu tio demonstrou mais raiva ainda

-amor relaxa, ela foi lá fazer um trabalho-ela falou andando até a poltrona ao lado da cama alisando sua barriga e fazendo careta de dor

-ta tudo bem tia?- a olhei preocupada e ela concordou, mas ainda fazendo careta de 

ALGUNS DIAS DEPOIS 

Hoje vou receber alta do hospital, especificamente sexta feira dia 29 de outubro de 2016 às 14h da tarde, depois daquele dia Lucas mesmo depois do vexame que ouve com meu tio ele veio me entregar os trabalhos que fiz só que já corrigidos e com nota, meus pais me deram um novo celular e aos poucos estou recuperando o que eu tinha.

Depois do dia em que o moreno me entregou os trabalhos não nos falamos mais e ele não voltou aqui, e sofia retornou a aparecer, em parte é culpa minha, pois tentei beija-lo assim que tive oportunidade, desde que ele veio me visitar pela primeira vez eu não o tiro de minha mente e pelo fora que tomei eu inventei uma ligação que não temos, e confundi as coisas fazendo com que ele se afastasse de mim, mas depois de ser ignorada e receber um gelo dele, eu afastei esses pensamentos da minha cabeça e percebi que o que estava sentido é chamado por Alice por "fogo de palha", apenas um momento.

-vamo pra casa mocinha-meu pai falou e pegouminha bolsa com roupas que eles tinham trago assim que cheguei no hospital. Minha mãe me deu apoio e meu ajudou a andar até o carro. Fui o trajeto todo em silencio apenas refletindo, e ansiosa pra chegar em  e voltar ao normal com minha vida, pelo menos um pouco.

Assim que abri a porta do apartamento meu coração acelerou, senti meu coração sorrir de alegria.

     -SURPRESA- vi meus amigos gritarem e sorri ao vê-los todos aqui por mim, pra me ver.

   Mas no instante seguinte senti uma pontada de tristeza por não ver Júlio aqui, mesmo que eu não soubesse da surpresa, assim que ouvi o coro de vozes dos meus amigos senti esperança dele estar presente, querendo ou não esse garoto ainda é dono do meu coração.


Notas Finais


Oi gente então eu mudei a minha escrita e gostaria de saber se vocês preferem assim ou da forma que eu escrevia antes. Por favor me digam!!!
Beijos de luz até o próximo capítulo❤💞


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