1. Spirit Fanfics >
  2. NaruHina - Mais fundo que o mar, mais alto que o céu >
  3. I'm the highway

História NaruHina - Mais fundo que o mar, mais alto que o céu - I'm the highway


Escrita por: NinawPsycho

Notas do Autor


Olha ela! Não to morta, por mais que pareça que sim, eu só precisava de um tempo (e que tempo!), mas estou aqui, espero que gostem, mesmo que não seja aquilo que vocês estavam esperando.
Eu tô muita atarefada com a faculdade, com prova, trabalho. Deu muito trabalho entregar os documentos pra comprovar um monte de coisa. mas, anyway, here i'm

Capítulo 20 - I'm the highway


Fanfic / Fanfiction NaruHina - Mais fundo que o mar, mais alto que o céu - I'm the highway

•Sasuke•

Chorar é bom às vezes, a gente precisa disso de tempos em tempos, sendo absolutamente figurativo ou não.

Já olhou a si mesmo no espelho bem no fundo dos seus olhos e disse a si: — Você é um grandessíssimo filho da puta idiota?

Bem, muito mais idiota do que filho, muito menos da puta.

Eu perdi a conta de quantas vezes eu fiz isso, e para ser sincero estou repetindo isso a mim mesmo desde que saí daquele quarto. Talvez se eu atingir um número exorbitante de vezes eu me convença disso.

Não tenho guardado para mim alguma recordação em que eu dei oportunidade para que alguém me fizesse de idiota. Ah mas eu dei! Mas, pensando tentando pensar como ela, talvez tenha um bom lado... nisso. Nisso… nessa merda toda. Talvez eu apenas precisasse ser idiota pelo menos uma vez, talvez eu precisasse ter sido idiota mais vezes, assim não se tornaria tão grande e tão doloroso. Esse sentimento dúbio; eu simplesmente não sei como me sentir.

Digo, eu sempre fui tão simples. Simples demais, devo acrescentar.

Simples em relação aos meus sentimentos, nenhum deles nunca me escapou ou me manteve a borda de mim mesmo, escondido em minhas entranhas e nublando minha visão. Nunca. Talvez por esse motivo eu nunca tenha compreendido a forma ilógica que as pessoas agem diante de seus próprios sentimentos. Pode ser apatia ou introversão, mas tento compensar toda minha falta de calor humano e inteligência sentimental com compreensão e lógica. Muita lógica. Ao longo de muitos anos regados à uma-boca-bem-fechada-obrigada e não-meter-meu-enorme-nariz-onde-não-sou-chamado, eu pude ouvir e ver as coisas de forma bem clara, procurando qualquer que seja a lógica das pessoas. Às vezes tinha.

Às. Vezes.

Fato é que, agora mesmo com a cara

chafurdada no álcool, não sou capaz de entender a única pessoa que se dedicou profundamente a me entender. Mas eu nem sei se deveria tentar entender. Eu estou bêbado. Contra fatos não há argumentos.

Sakura.

Queria mesmo entender o que infernos está acontecendo comigo, mas nunca me senti tão incapaz na vida. Sinto como se minhas mãos fossem dois balões suspensos no ar.

Seu nome rodopia dentro de minha cabeça, atingindo todos os limites do meu crânio e ecoa todo seu fel no meu estômago. Ou seja apenas o álcool, mas eu preciso ser poético agora.

Talvez, só talvez meus sentimentos e meus sentidos estejam nublados pela quantidade copiosa de vodka que eu ingeri… ou a sensação ardente de traição seja tão esmagadora que eu apenas não possa pensar direito. E eu ainda me sinto culpado. E aí está a questão de 1 milhão de dólares; Como eu posso ser culpado?

Passei as últimas 5 horas mais malditamente confusas da minha vida, desde que eu posso me lembrar. Perdido numa espécie de looping dentro da minha própria cabeça, me fazendo as perguntas mais estou-de-coração-partido do século. Estou me sentindo o próprio Charlie em As Vantagens de Ser Invisível, bem no meio de uma crise suicida. Sem todo o lance do suicídio, mas com toda a presença de espírito.

Ok! Talvez um pouco do suicídio. Sentia como se eu pudesse morrer a qualquer momento.

Que.

Drama.

Eu odeio drama.

Foram horas repletas de cenas em minha mente, de seu sorriso ígneo, do som melodioso de sua risada marcante e profunda, como o som de uma orquestra.

De como eu ficava admirando o seu corpo nu na cama, da delicadeza com que a pele leitosa encontrava os lençóis, suas juntas de pele graciosamente branca-avermelhada, seu rosto e cada traço dele, apreciado a esmo por horas a fio. Me sentia como Leonardo da Vinci admirando Monalisa. Claro, que nesse caso a obra é maravilhosa, e cá entre nós, Monalisa é horrorosa.

Sakura não, Sakura é a coisa mais linda que eu tive a oportunidade de ver.

E acabou.

Quando você começa uma relação a última coisa na qual você pensa [ao menos deveria ser] em como ela pode terminar.

Pessoas mentalmente aceitáveis pensam assim, eu não.

Mas eu não só sou esquisito o suficiente para pensar, mas imaginar com riqueza em detalhes; as palavras, as roupas, o local… toda situação em si. Eu sempre me peguei pensando nisso, e não menos importante: Como eu estaria forte, uma verdadeira Muralha, fria e impiedosa.

 

Grande.

 

 

Piada.

 

Acontece que eu não me preparei fisicamente ou psicologicamente para conhecê-la.

No momento em que eu pus meus olhos em cima dela eu sabia. Sabia que estava completa e absolutamente fodido. Não quando começamos a namorar, mas desde que eu a vi.

Éramos apenas crianças. Se eu era um mini pervertido? Claro que não. Eu apenas via, Sakura como se fosse a única pessoa que já existiu. Ela me irritava tanto, mas não era pouco, era para caralho. Ainda me irrita. Demais.

 

Só ela.


 

Talvez fosse mais fácil se ela tivesse transado com alguém.




 

•Sakura•

 

Eu finalmente disse, eu finalmente disse.

Mas eu nunca me arrependi tanto de ter aberto minha boca.

Eu vi seu rosto reagir a cada palavra que saiu da minha boca, e eu não conseguia parar nenhuma delas. Ele bem que tentou para ser forte diante de mim, mas eu o conheço bem demais para acreditar nisso. Bem demais.

 

Estou apaixonada por minha melhor amiga.

Eu realmente estou.

Eu queria conseguir explicar como sentimentos funcionam dentro da minha cabeça, mas é tão complexo.

Eu o amo, eu absolutamente amo ele.

Paixão para mim é desejo, de sexo à carinho. E era impossível não me sentir afetada com tudo que estava acontecendo com ela. Eu sentia que estava perdendo minha intocada, Imaculada e minha melhor amiga da vida. Sempre fomos nós, eu e ela e meu namorado, meu Sasuke.

E agora vem o Naruto e invade tudo isso.

Quero dizer, eu adoro Naruto, o amo, é meu amigo. E de repente tudo começa a virar uma grande mistura de bolo e assar no fogo em Chamas do inferno.

Eu me sentia atropelada, e eu não fiz nada, eu não disse nada para ninguém, eu não interferi, eu guardei tudo para mim: mas ele viu, ele sempre vê aquilo que ninguém está olhando.

Talvez essa seja uma das qualidades que eu mais admiro nele; sua capacidade de ver nas entrelinhas, aquilo que ninguém mais lê, se está além de uma mera interpretação de texto. Ele sempre foi além disso. Sem perceber as expectativas, ele às excedeu. Sempre Acima da Média. Esse é Sasuke.

Cada segundo que eu passei escutando suas palavras, cada vez que ele não olhava nos meus olhos, cada vez que ele hesitou…

Foi como uma faca atravessando meu peito. Um bolo extremamente grande e denso pairava em minha garganta me impedindo de respirar, meu cérebro não oxigenava e eu perdia o raciocínio.

Cada palavra dele está gravada em mim, gravada na minha cabeça, minha memória e tudo à minha volta está tatuado de preto.

Eu respirava sôfrega encarando o homem à minha frente, buscando desesperadamente qualquer sinal de que ele fosse ficar. Mas ele não ia. E eu sabia disso.

Eu conheço bem demais. Demais para meu próprio bem.

 

Sasuke finalmente olhou para mim, mas seus olhos eram vazios, a negritude ônix sempre tão viva e intensa, estava apagada, morta como em um funeral.

 

— Sakura… eu sei que não posso pedir que você não chore, eu queria muito poder te pedir isso, mas eu não posso, por que no fundo eu espero que você chore. Não que eu seja pérfido ou qualquer coisa do tipo, mas isso talvez se torne uma lembrança que eu possa manter viva em minha cabeça... de que talvez isso seja temporário.

Mas você também sabe que me pedir para não importar com isso é demais, até para mim.

Eu apenas quero que você saiba que eu entendo você, eu entendo cada sentimento que você tem agora, mas… eu não posso entender os meus. Porque isso pareceu tão improvável e distante. E eu apenas posso ver com os meus próprios olhos agora. Porra, isso é tão difícil! Porque tem que ser tão difícil? Hã?! Porque tem que ser tão difícil?!

Eu… não vou sair daqui e transar com qualquer pessoa, muito menos ou aparecer com uma garota na sua frente só para te ver chorar. Deus, não! Eu te amo demais para isso. Eu sei que demorei para deixar você passar por mim, mas você chegou tão longe e tão fundo… não posso por ninguém acima de você.

 

— Contra fatos não há argumentos. - eu disse e ele sorriu triste.

 

Pegou em minhas mãos e olhou profundamente em meus olhos, em seguida voltou a encarar meus dedos umedecidos com meu choro torrencial. Suas mãos estavam frias e trêmulas, mas sua impassibilidade e feição austera não deixou seu rosto. Nunca deixava.

 

— Amor…

— Me deixa terminar, ou eu nunca vou ser capaz de dizer. – Calei-me.

— Saky, eu não quero acabar para sempre, mas nós precisamos de ar. - apertou minhas mãos e manteve seu olhar em meu colo - Eu não consigo deixar de me sentir usado, mesmo que já sinta a sua falta. Eu não consigo ver o final disto. Você entende?

 

Não eu não entendia, eu não queria entender, eu queria que ele estivesse falando em Klingon para que eu pudesse ignorar cada letra e sílaba.

 

— Você pode tentar ver com os meus olhos? Se eu fizesse com você o que fez comigo você se sentiria a pior coisa que já existiu, como eu?

Você disse que nunca faria isso, você fez… Porra, você fez!

Mentiu para mim e se deitou ao meu lado. O que mais doeu foi ver você mentindo para mim. Bem na minha cara! Meu Deus, arruma essa merda! Por favor! - sorriu em escárnio.

Eu vi Sakura, eu vi você olhar para ela como se ela fosse a única pessoa que já existiu. Isso doeu. Isso doeu. Doeu tanto. Eu te odeio tanto agora, te odeio tanto a ponto de conseguir amá-la mais. — riu passando as mãos pelos  fios negros— Eu sou doente, né?

 

Soltou minhas mãos e apoio em seus joelhos e manteve seu olhar preso em suas próprias mãos.

— Olhe para mim Sasuke.

— Não posso.

— Porque você não pode?

— Se eu olhar em seus olhos eu desisto e eu não posso desistir. Não hoje, não agora.

 

Silêncio.

 

— Eu sei que você vai voltar para mim, completamente. Isso não é um adeus, você não foi feita para fazer parte do meu passado.

O meu lado... do meu lado, esse lugar… é seu.

Eu sou seu. Mas nós precisamos ficar longe.

 

— Nós podemos consertar isso juntos Sasuke, apenas esqueça isso… nunca foi importante. Não posso ficar sem você, não dá… - eu dizia enquanto grossas lágrimas banham meu rosto

 

— Como podemos ver o que é certo quando confundimos a mente um do outro? Exatamente! Não dá. - colocou uma mecha de cabelo minha atrás da orelha e desceu seus dedos da têmpora ao meu queixo, segurando um toque neste último.

— Eu não posso Saky. - com a outra mão secou minhas lágrimas. - Quando eu estou com você, eu só posso ver você.

— Fica em paz amor - beijou minha testa - Não importa onde eu esteja, a merda que eu esteja fazendo, a droga que esteja bebendo, com quem quer que eu esteja… - sussurrou abafado ainda com os lábios e minha testa - Eu vou sempre, com toda força, profundamente, completamente, enlouquecidamente… Amar você. - beijou-me os lábios castamente.

 

Sasuke se levantou virou as costas e saiu do quarto.

Ele me deixou.

Deixou.

Vazia.

Tão vazia que eu não sabia como eu continuava respirando.

•••


 

Tenho quase certeza que desidratei meu corpo.

Eu nunca na vida chorei tanto e com tanta força em minha vida.

Sabe quando você é criança cai e se machuca? Daí você chora por muitos minutos até que um adulto te dê um abraço e diga que vai ficar tudo bem?

A gente chora muito mais por não entender como o mundo pode ser tão duro por nada, porque a gente só estava tentando ser feliz e se machucou.

Bom, é exatamente assim que eu estou agora, só que não tem adulto nenhum para dizer que vai ficar tudo bem.  Com o têm essa história de que vai ficar tudo bem, perde todo valor e significado, a não ser que seja alguém tão querido que você se sente bem apenas por estar agradecido, agradecido por aquele ser humano existir.

Mas há dias que você se torna inconsolável, inconsolável de uma forma que você precise chorar, e deus sabe como eu precisava ficar triste naquele momento, eu não tinha o direito e nem merecia me sentir bem. Não hoje.

 

NARUTO

O que há de errado com esses celulares? O coloco para vibrar, e ainda assim ele faz mais escândalo, que se o tivesse posto para tocar!

Misericórdia, são 5h da manhã, e eu acordo por um número desconhecido.

 

- Alô!

- É… hmmm… você é o último contato com quem ele falou.

- Ele quem? - Pergunto sentindo um buraco se formar em meu estômago.

- O senhor Uchiha.

- O que há com ele? - Disse mais alto, já me vestindo, usando apenas uma das mãos.

- Não se preocupe muito, ele está bem, apenas está de fato muito embriagado para deixá-lo ir embora sozinho. Seria uma tremenda loucura.

-  Onde ele está?

- Vou te enviar pelo whatsapp dele, okay?

- Claro. - uma pausa - E muito obrigado, de verdade.

 

Observo Hinata esparramada em cima da cama, num sono profundo. Sorrio internamente, sentindo de uma forma esquisitamente fisiológica meu ego ser acariciado, em me lembrar que ninguém a tocou desta forma antes. Não que fosse ser menos gostoso, ou menos proveitoso, nada disso, mas de alguma forma me sinto especial, porque ela me escolhera para ser o primeiro em sua vida sexual. è uma honra. kami-sama, essa mulher ainda não sabe, mas pode me matar. Eu vejo esse potencial nela, apenas ela não o vê desta forma.

talvez por este motivo a tenha tratado de forma tão rude em primeiro momento.

¨

¨

¨

 

Já dentro do carro, tento dirigir sem manifestar minha pressa e toda preocupação com aquele idiota. Eu nunca na vida recebi este tipo de chamado, não por ele. Ele sempre foi o centrado de nós dois, o responsável, por isso a situação torna-se tão assustadora.

O bar parece um lugar legal (às vezes), daquele tipo que você vai beber com alguns amigos depois de um dia difícil, mas não o suficiente para um primeiro encontro.

O barman olha pra mim, e apenas assim nós já sabemos quem o outro é. me aponta com os olhos uma bagunça sobre uma mesa, uma bagunça de cabelos negros e um tecido cinza de terno em volta.

- Mas o que é que esse idiota bebeu?

- Olha, seria imensamente mais fácil eu te dizer o que ele não bebeu.

- Foi tão ruim assim?

- Foi sim, ele estava muito deprimido.

- Ele disse algo a você?

- Ele disse pra qualquer um que chegasse perto dele neste bar. Parece que essa tal de Sakura fez um estrago dos grandes.

- Como assim?

- Olha, ele disse que a Sakura quebrou ele, e que ele nunca quis ficar sem ela, que teve que acabar.

- Meu deus.

- Você a conhece?

 

Mal sei que resposta dar á ele, já que só de imaginar o que de fato aconteceu aqui, consigo imaginar a proporção de dor que esse cara está sentindo. Sasuke não é fácil, nunca foi e nunca irá ser, mas ele é decidido, ele é entregue e fiel. Demais.

 

- Olha cara, conheço sim. Faz sentido. Qual seu nome?

- Meu nome é Hiro.

- Bom Hiro, agradeço sua ajuda, de verdade, você provavelmente salvou meu melhor amigo.

- Que isso, não foi nada demais.

- Ah foi, foi sim. COmo posso agradecer?

- Não precisa, tá tudo bem. Volte aqui outro dia, vou gostar.

- Tudo bem, voltarei. Ele está devendo algo?

- Não, ele acertou tudo antes de apagar.

- Muito bem, perfeito, vou indo.

 

Com muita dificuldade, caminhei até o carro com um Sasuke moribundo agarrado a mim, e fedia feito um morto também, meu deus.

Fui até minha casa, e quando cheguei Hinata ainda não havia acordado. Levei o Teme até o banheiro e o deixei nu, para o banhar em água fria. O fato de ele nem reagir, me faz questionar se ele bebeu álcool ou veneno.

 

- Aaaaaaaaaaaah!

- Ah sim, acordou bela adormecida? Ou devo dizer, entorpecida?

- Você tá….. - tremeu de frio- me zoando?

- Você parecia um pedaço de lixo naquele bar. vamos, levante-se, quero explicações na minha mesa já. Agora. vou fazer o café, pra você feito petróleo.

Quando cheguei na cozinha, tomei um puta susto, quando dou de cara com Hinata olhando para o celular, plantada no meio da cozinha.


 

- Bom dia linda. - Adoro esse efeito automático que tenho nela, aquela vermelhidão que migra das bochechas para o colo em menos de 2 segundos. faço de propósito mesmo.

- B-bom d-dia - diz e volta a mexer no celular.

- Que há de tão interessante neste celular?

- É… é a Saky. Ela me mandou uma mensagem durante a noite - e na menção da noite seu rosto outra vez torna-se avermelhado - Eu não tinha visto. São umas coisas confusas, ela diz algo sobre amar errado, e sobre Sasuke terminar com ela.  mas nada faz sentido.

- Olha, o pior é que faz. Eles acabaram.

- Quê?!

- É. Sasuke está aqui no banheiro, fui buscá-lo, jogado e sujo feito um monte de lixo num bar qualquer.

- Preciso saber oque aconteceu. Vou ligar pra ela.

- Não, não faça isso, ele já está aqui. vamos primeiro perguntar a ele o que aconteceu.

- Verdade.

 

Exatamente neste momento Sasuke irrompe na cozinha, lentamente e com a pior cara que já vi nele, e olhas que ele nunca está com a cara tão boa assim.

 

- Bom dia - dizemos em uníssono.

- Bom dia.

- Então Sasuke, não sei como perguntar… - começa hina, mas minha paciência não é tão longa assim e eu sequer sou tão delicado quanto ela.

- Você terminou com a Haruno?

- Naru…

- Sim.

- Sim? - pergunta Hinata.

- Sim, terminei.

- Porque? - perguntamos outra vez juntos.

- Ela está apaixonada por outra pessoa.

 

Por essa eu realmente não esperava.


 

- Como assim? Por quem?  - pergunta Hinata.

E Sasuke que estava agora de costas para nós, vira-se com uma raiva explícita nos olhos, que eu não tinha visto em outro momento.

 

- Ela está apaixonada por você, Hinata.

 

E desta vez minha mente explode, quase que fisicamente, da mesma forma que a de Hina, visto a cara que ela faz.

 



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...