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História Nas Margens do Lago - Draco e Hermione - 1 Temporada - A esperança de um recomeço


Escrita por: lizzieoliver

Notas do Autor


Ola gente lindaa!!! Como estão?
Esse capitulo me deu trabalho kkkk não sabia ao certo como desenvolve-lo. Tive bloqueios intensos kkkk mas no final deu tudo certo, ele esta ai e espero muito que gostem *--*

Capítulo 15 - A esperança de um recomeço


Ao terminar os seus afazeres e conversar com Harry, Hermione imediatamente tratou de mandar um comunicado para a suprema corte os convocando para uma reunião de ultima hora. Quem a visse, não teria duvidas de que ela estava muito nervosa e apreensiva, afinal a vida de Draco dependia dela e principalmente da suprema corte. Por mais que ela fosse a Ministra da Magia, ela nunca tinha a palavra final, ainda mais se tratando de caso como aquele, então ela estava implorando ao universo que desse tudo certo.

Respirou o mais fundo e pausadamente antes de entrar na sala de audiência. Sentia as pernas bambas e a respiração falhar a todo instante, mas ela não podia fraquejar. Pensou em Mia, na coragem que a sua menina teve todo esse tempo para que aquele momento acontecesse, ela não podia desaponta-la e nem ela, queria se decepcionar consigo mesma.

- Bom dia – Desejou a todos que estavam presentes. – Primeiramente, gostaria de lhe pedir desculpas, por ter os chamado de ultima hora, mas se trata de um caso delicado, não podia mais esperar. – Antes de continuar, viu Harry entrando na sala, ele iria ajuda-la e se fosse preciso, confessaria o que tinha feito, mesmo que ele fosse ter consequência. Deu um leve sorriso para ele, enquanto ele sentava em um das cadeiras próximas a ela. Então, voltou a se pronunciar. – Pedi para que viessem, pois precisamos reavaliar o caso de um dos prisioneiros... – Um dos presentes, um senhor de cabelo grisalho e estatura baixa, se pronunciou, ele era Alex Dylan.

- Quem seria, Ministra? – Pergunto ao se levantar se destacando dos demais.

- Draco Malfoy, senhor Dylan – Disse Hermione, mostrando segurança. O burburinho na sala foi inevitável, ninguém estava acreditando que voltariam a ouvir aquele nome depois de tanto tempo.

- E por quê? Ministra? Já faz muito tempo que ele esta preso, porque temos que reavaliar o caso? – Dessa vez quem se pronunciou foi uma senhora de feições severas que mostrava pouca simpatia. O nome dela? Meggie Brich.

- Encontramos novas evidencias sobre o passado de Malfoy que precisam ser consideradas. Ele pode ter feito muitas coisas erradas, como os senhores bem sabem, mas descobrimos fatos importantes que podem nos fazer ter uma percepção diferente do que tínhamos há anos atrás...

- E quais seriam essas evidencia? – Perguntou Meggie descrente.

- Descobrimos que Draco possuía um diário quando ainda estava em Hogwarts e nesse diário ele revelou que Narcisa, sua mãe, foi assassinada por Lord Voldemort como punição, por Malfoy não ter cumprido a missão que lhe foi dada. – O burburinho se fez presente mais uma vez. – Como todos sabem, Draco foi condenado a prisão perpetua pelos crimes cometidos e pela sua participação junto ao exercito de Voldemort. Porem com essa descoberta, temos que reavaliar o caso, pois acreditamos que ele tenha sofrido ameaças e ter sido obrigado a atuar como Comensal da Morte.

- E onde esta o diário? – Se pronunciou uma moça de cabelos loiros e rosto fino. Dara Smith.

- No momento não sabemos... – Disse sentindo o desespero lhe atingir.

- Então como que quer que reavaliemos o caso? Não tem provas! – Disse Dara novamente. Harry se pronunciou.

- Peço licença a todos. No momento Malfoy se encontra no St. Mungus devido a um mal estar, como fui o responsável pelo caso dele desde o principio, tomei a liberdade de ir conversar com ele. Malfoy me revelou coisas importantes a respeito daquela época...

- O que exatamente? – Se manifestou Alex.

- Peço que escutem com atenção – Harry pegou o gravador e ligou. Ao escutarem as vozes de Draco e Harry saindo daquele aparelho, todos olharam para ele intrigados, afinal aquilo era um objeto trouxa. Um silencio assustador invadiu a sala, só o que era possível escurar, era a movimentação da cidade e as vozes saindo do gravador.  Ao terminar a gravação, ninguém tinha uma reação se quer. Hermione não sabia o que deveria pensar sobre aquilo, se era um sinal bom ou ruim.

- Como querem que acreditemos nisso? – Se pronunciou Meggie depois de alguns minutos. Hermione gelou. – Pelo que pude perceber esse objeto é um objeto trouxa, ou seja, é algo que não tenho conhecimento. Não tenho nada contra os trouxas obviamente, mas não posso considerar isso, uma espécie de prova...

- E quem garante que ele esta sendo sincero? – se manifestou Dara – Comensais da Morte mentem, te manipulam, sabem tirar vantagem das situações. – Ela não conseguia acreditar nas palavras de Draco, até porque ela tinha toda a certeza do mundo do que estava dizendo. Ela sabia o que era estar frente a frente com um Comensal da Morte. Durante a guerra ela tinha sido torturada por Rodolfo Lestrange. Hermione sentiu vontade de desabar naquele momento, tanto por já saber do que Dara tinha passado, quando por ter a certeza que naquele momento, estava em desvantagem.  

- Com todo o respeito Ministra... – Se pronunciou Frederico. Um homem alto, de cabelos pretos e bigodes. Tinha uma expressão carrancuda. – Pelo que pude perceber, por essa reunião tão repentina e pelo depoimento mostrado, essa audiência não se trata apenas de um caso aleatório. Esta sendo levado para o lado particular, afinal, pelo que pude observar a senhora e o senhor Malfoy tiveram um relacionamento no passado. Não posso considerar a possibilidade de colocar um Comensal do Morte a solta, apenas porque Malfoy pode ser alguém especial para a senhora. – Aquelas palavras fizeram a sangue de Hermione ferver. Quem ele pensava que era para lhe acusar de estar pondo em risco uma sociedade inteira, por conta de um capricho de adolescentes? Antes de Draco ser qualquer coisa para ela, ele era alguém que precisava de ajuda, alguém que sofreu as piores consequências de seus atos.

- Como ousa, senhor Miller? Como pode acreditar que estou levando esse caso para o lado particular? Não se trata do fato de eu e Malfoy termos tido algo no passado e sim o fato que a justiça deve ser feita. Eu nunca colocaria um Comensal da Morte a solta, colocando vida de pessoas inocentes em perigo. – disse com severidade – Malfoy passou trezes anos em Azkaban, não acham que ele já pagou mais do que o suficiente pelos erros cometidos, sendo que esses erros podem ter sido ocorridos por escolhas erradas? Por ameaças recebidas?... Afinal Voldemort matou a mãe dele, a pessoa mais importante na vida dele, alguém que olhava por ele, que o protegia. Não se trata de um simples caso particular, senhor Miller, se trata de justiça. Malfoy pagou um preço muito alto por ter se juntado ao lado das trevas com apenas 16 anos. – O silencio se fez presente mais uma vez naquela sala, ninguém sabia o que pensar ou dizer.

- Eu peço desculpas, Ministra pelo mal entendido – Disse Miller sem graça – Mas do mesmo jeito, não podemos reavaliar condenação sem provas o suficiente. Não podemos nos basear apenas em suposições ou em um mero depoimento.

- Então o que sugerem? – Perguntou Harry

- Não sei. – Miller deu de ombros – se ao menos existisse esse diário...

- E se levarmos Malfoy até a casa dele para ele nos contar exatamente como tudo aconteceu? – Sugeriu Harry. Hermione o olhou confusa. – Obviamente usando a poção da verdade e com algumas testemunhas. Afinal, como ouviram na gravação, Voldemort alterou as lembranças dele, talvez se formos até lá pode ser que ele se lembre de mais coisa. - Todos naquela sala pareciam pensar a respeito. – Foi a única alternativa que consegui no momento Hermione. – sussurrou para ela.

- E se ele não quiser? – perguntou ela, também num sussurro.

- Ele vai ter que querer se ele quiser se salvar. O convença. – Hermione assentiu, enquanto esperava que alguém daquela sala se pronunciasse.

- Eu aceito. – Se pronunciou Miller – Somente se estiver sob o efeito da poção da verdade... – Harry assentiu lhe garantindo. – E eu quero estar presente.

- Eu também – disse Dara.

- Eu também estarei lá – Disse Meggie. Mais ninguém se manifestou.

- Tudo bem... – Disse Hermione preocupada. Não tinha a certeza se Draco aceitaria voltar naquela casa depois de tanto tempo e depois de tudo que passou. Ela estava preocupada com o que poderia acontecer lá. – Vamos marcar para semana que vem... – Todos concordaram. – Bom, acho que chegamos a um acordo. Agradeço a presença de cada um nessa reunião e nos vemos novamente semana que vem. Muito obrigada. Um por um foi se retirando daquela sala de audiência, ninguém sabia do que poderia vir naquela altura. Depois que todos saíram, Hermione abraçou Harry procurando algum consolo. Ninguém tinha a noção do quando ela estava aflita.

 ~*~

- Achei que não viria! – Disse Draco sentindo a felicidade lhe invadir ao ver Hermione na porta do quarto.

- Eu disse que viria, não disse? – Disse Hermione de uma forma brincalhona. Draco assentiu sorrindo para ela. – Como esta? E o seu braço?

- Estou me sentindo um pouco melhor, as curandeiras já vieram trazer mais poção, mas ainda não estou cem por cento, me sinto muito indisposto. O meu braço infelizmente esta aqui. – Disse de uma forma irônica. Hermione entendeu muito bem do que ele se referia. – E você, como esta?

- Estou bem, um pouco cansada. Acabei de sair de uma reunião... – suspirou – Draco eu preciso conversar com você, é algo importante...

- Eu também preciso... – Disse lhe olhando nos olhos. – Mas pode falar primeiro!  

- Estive com a Suprema Corte, e existe a possibilidade de reabrimos o seu caso e reavaliar a sua condenação...

- Mas como? – Perguntou franzindo o cenho. Aquilo era tudo que ele mais queria na vida. Uma segunda chance. Um recomeço.

- Harry gravou a conversa que tiveram. Ele me contou que esteve aqui e conversou com você...

- Gravou? Mas como? Com que autorização? – Draco estava apreensivo.

- Ele usou um gravador... e antes que me pergunte, é um objeto trouxa. Estava no bolso do casaco dele, por isso você não viu. – Foi em direção a cama e se sentou ao lado dele . – E a respeito da autorização, ele sabia que você ia teimar se soubesse que a conversa seria gravada, por isso ele não te disse nada. – Draco fechou a cara ao saber que a conversa foi gravada sem a sua autorização, mesmo que ele achasse que Hermione tinha razão e aquilo poderia lhe ajudar, já que ele foi totalmente sincero.

- Hey, não fica com essa cara... – disse segurando o rosto dele para ele olha-la. Hermione se perdeu mais uma vez naquela imensidão acinzentada. – Estamos fazendo de tudo para te ajudar...

- Eu sei... E agradeço muito por isso – Disse a olhando nos olhos e foi a vez dele de se perder no calor dos olhos castanhos. – Na verdade, eu nem sei, se realmente sou merecedor de tudo isso...

- Logico que é Draco, todos nos merecemos uma segunda chance. O que importa é que você se arrependeu...   

- Eu me arrependi no momento em que tive que te perder e perder a minha mãe, eu não fazia a mínima ideia do peso de toda aquela realidade que cresci acreditando ser o certo. Mas eu não podia mudar de lado... – Hermione o abraçou forte e Draco retribuiu o abraço na mesma intensidade. Ele precisava daquele conforto. – Eu senti tanta a sua falta...

- Eu também senti muito a sua falta, mas nunca tive coragem de ir te ver. Nunca soube lidar com o fato de te ver a minha frente depois de tudo que aconteceu...

- Me perdoa... Não faz ideia de como foi difícil pra mim também... Me perdoa pelas palavras duras. Como disse para o Potter, você sempre foi a melhor parte de mim... E continua sendo... – Hermione estava com os olhos marejados. Então o beijou. O beijou com toda a intensidade e desejo que sentia. Draco retribuiu sem pensar. O tempo de repente parou. Naquele momento, existiam duas pessoas que compartilhavam o mesmo sentimento um pelo outro, mas que a vida tinha tratado se separa-los. Enquanto se beijavam, procuravam deixar para trás todas as magoas, ressentimentos e saudades que sentiam. Quando o ar se fez necessários, Draco puxou Hermione para que ela deitasse ao seu lado e ficaram mais alguns minutos abraçados.

- Voltando a falar da audiência hoje... – Hermione se manifestou – Mostramos a conversa que teve com o Harry, mas a Corte achou que aquilo não é prova o suficiente, eles querem ter a certeza que esta dizendo a verdade. Não é fácil convence-los depois de tanto tempo, Draco.

- Eu imaginava, afinal pertenço a uma família de Comensais da Morte...

- Se existisse o diário, seria um pouco mais fácil de provar para eles que disse a verdade a Harry, mas como não temos, tivemos que busca alternativa e eles cederam.

- E qual seria? - Draco perguntou intrigado.

- Teremos que ir a sua casa semana que vem, junto com algumas testemunhas do Supremo para você contar exatamente tudo o que aconteceu... Sob efeito da poção da verdade... – Draco sentiu o corpo gelar e o desespero lhe atingir.

- Não me faça voltar lá, Hermione, por favor... - Hermione percebeu o quanto ele estava aflito. Ela imaginava o quando vai ser duro para ele relembrar da mãe ao voltar naquela casa.

- Eu realmente sinto muito, mas é o único jeito. – Hermione acariciou o rosto pálido de Draco, tentando lhe passar um pouco de conforto e compaixão – Eu entendo o quando vai ser difícil para você, mas foi só assim que eles aceitaram reavaliar o seu caso. – Draco bufou.  

- Porque tenho que voltar lá, se eu vou usar a poção da verdade?

- Como Voldemort alterou as suas lembranças, ao voltar lá, pode ser que você se lembre de mais alguma coisa que seja importante...

- Vai esta lá? – Ele precisaria dela mais do que tudo naquele momento.

- Eu tenho que estar... Por ser Ministra e por você... Não iria te deixar num momento desses, mas eu vou precisar ser imparcial. Independente do que aconteça naquela casa, eu não poderei me manifestar.

- Tudo bem... se é o único jeito...

- Vai dar tudo certo, estamos juntos agora. Estamos do seu lado. – Foi a vez de Draco beija-la. Quem os visse naquele momento, achariam que aquele beijo, era um beijo de despedida, mas a verdade, é que muito diferente de 13 anos atrás, eles lutariam com todas as forças, para esse beijo não ser o ultimo e sim o primeiro de uma segunda chance que a vida estava os dando.


Notas Finais


Ja sabem, né? que amo ver os comentários de vocês kkkk S2
Para quem ainda não sabe, criei uma nova história,,, segue o link abaixo...
https://spiritfanfics.com/historia/o-nascer-do-preconceito-9230465


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