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História Nas Margens do Lago - Draco e Hermione - 1 Temporada - De volta para a casa


Escrita por: lizzieoliver

Notas do Autor


Ola genteee... finalmente estou postando capitulo novo!!!
Uffaa... Tive um bloqueio intenso, mas consegui!!!! Não sei qual vai ser a reação de vocês... mas me contem depois, hein???
beijão e boa leitura.

Capítulo 17 - De volta para a casa


Uma semana se passou desde a reunião com a Suprema Corte e a revelação sobre Mia, mas o sentimento de angustia ainda não tinha cessado de Hermione, pois tinha chegado o dia mais importante, o dia em que Draco iria contar para a Suprema Corte, o que houve quando Voldemort assassinou a sua mãe.

O dia estava bonito, mesmo com o frio, por conta do inverno, o sol insistia em dar as caras de vez em quando no meio daquele céu nublado de Londres. Hermione chegou ao St. Mungus por volta das 09h00min da manhã, a reunião seria as 10h00min, então ela tinha que ir diretamente para a recepção, pedir uma autorização para a retirada de um dos pacientes e só depois ir ver como Draco estava. Chegando no quarto, o encontrou sentado na cama, conversando com Rodrigo.

- Olá, Bom dia! – Disse ao entrar no quarto.

- Bom dia, senhorita Granger – Cumprimentou Rodrigo, exibindo um sorriso. Hermione retribuiu.

- Como esta, Draco? – Perguntou notando a semblante de preocupação. Ele apenas deu de ombros.

- Trouxe algumas roupas para ele, como a reunião será daqui a pouco, ele precisa se arrumar. – Rodrigo também iria para a casa de Draco, afinal ele era quem, estava sendo responsável por Draco, junto com Harry e Rony.

Comparado a semana anterior, Draco aparentava estar bem melhor. Aquela febre tinha sido realmente por questões emocionais, mas ele ainda tinha as expressões cansadas e indisposição, o que não colaborou e nem diminuiu o mínimo que fosse a angustia que Hermione sentia. Ela não sabia como iria proceder o interrogatório e principalmente quais seriam as consequências daquilo tudo.

- Já pedi a autorização para te liberarem e esta tudo certo. Eles entenderam que se trata de uma causa de extrema importância... – Anunciou e Draco ficou mais tenso ainda.

- também já assinei um termo, explicando a situação antes de vir para cá. Agora o que nos resta é esperar Draco ir se arrumar. – Disse Rodrigo simplesmente.

- Vocês podem me dar licença? – perguntou Draco com a voz baixa e rouca. Hermione mesmo travando uma batalha dentro de si, não questionou, era de se imaginar o que ele estava sentindo. Ela e Rodrigo apenas assentiram e saíram do quarto.

Ao saírem, Draco foi em direção ao banheiro em passos lentos, não apenas devido ao frio e a dor no corpo, mas aqueles passos refletia o que se passava dentro de sua mente, um filme em câmera lenta, o qual teria que dizer em voz alta para todos que quiserem ouvir, quando chegar a sua casa.  

Entrou no chuveiro deixando que a agua escorresse pelo seu corpo pálido. Enquanto sentia a agua lhe aquecer, fechou os olhos e ficou imaginando a sua filha, a sua pequena Mia. Amélia... Pensou dando uma leve risada ainda de olhos fechados, era um nome diferente para ele, mas gostou, achou delicado e forte ao mesmo tempo. Hermione tinha lhe contado que escolheu o nome, devido a uma boneca de pano que tinha ganhado de natal de seu pai quando era pequena, aquela boneca sempre foi a sua favorita desde então. Colocar o nome da filha de Amélia, era como ter o seu pai por perto, era como nutrir a esperança que tinha dentro de si, de encontrar a sua família novamente, enquanto estava lutando naquela devastada guerra.

Mia... Repetia diversas vezes em pensamentos altos. Pronunciar o nome dela lhe dava coragem para o que veria a seguir. Coragem para lutar pela sua família, coragem para liberar toda a escuridão de dentro de si e coragem para esperar pelo incerto.    

Hermione contou a ele tudo que Mia tinha feito, contou sobre o seu desejo, sobre a ida a casa de Zabini e que estava de detenção por duas semana, por ter  ido a Azkaban. Enquanto Hermione falava, Draco não conseguiu conter o riso e o orgulho que sentia dela. Mia tinha lhe dado uma lição. Mia lhe ensinou que o amor era muito mais do que nome, sangue, poder e qual casa se pertence em Hogwarts. Ensinou-lhe que o amor esta nas coisas mais simples. Ensinou-lhe a ver o mundo com outros olhos.

Saiu do banho se sentindo um pouco melhor, mas nada muito diferente do que já estivera. Pegou as roupas que Rodrigo tinha lhe trazido e se vestiu calmamente. Draco vestia apenas uma calça preta lisa, camiseta azul marinho e um sapato marrom, simples, sem muitos detalhes, bem diferente do que era acostumado. Ou era essa roupa ou era a de Azkaban, mas a verdade, é que não estava se importando mais, naquela altura, a roupa era o de menos. O sobretudo preto finalizava, o protegendo do frio.

Ao saírem do Hospital os três se dirigiram a um beco próximo, onde era permitido aparatar, quando menos esperaram, já se encontravam em frente aos portões da Mansão Malfoy. Um forte arrepio passou pela espinha de Draco e Hermione, aquele lugar os trazia as piores lembranças que podiam ter, quando se referia a um lar. Draco seguiu o caminho até a porta de sua casa de cabeça baixa e com as mãos algemadas, acompanhado de Rodrigo e Miller, o mesmo se prontificou a recebê-lo quando chegasse. Mais atrás, estava Hermione ao lado de Harry, ela não conseguia desviar o olhar de Draco, uma vez se quer.

- Lembre-se Mione, aconteça o que acontecer aqui, não se manifeste. Eles não darão outra oportunidade – Disse Harry em voz baixa. Hermione apenas assentiu.

– Eles estão convencidos que de não vale a pena reabrir o caso, pois pra eles, o Draco é apenas alguém com que eu tive um relacionamento...  

A madeira rangendo debaixo de seus pés, foi a primeira coisa que Hermione sentiu ao entrar por aquelas portas, na hora a lembrança de toda a dor que passou ali, invadiu os seus pensamentos, lhe causando um forte mal estar. Como queria sair dali, mas não iria, mais uma vez, como tantas outras, iria ser forte. Entrou na sala se deparando com Dara e Meggie ao lado de Rony. Tudo naquela casa parecia mais sombrio do que esteve na ultima vez, queria tanto saber o que Draco estava sentindo ao entrar ali. No centro da sala tinha apenas uma cadeira de madeira escura, a qual Draco iria se sentar para o interrogatório. Enquanto ele se dirigia para lá, ainda de cabeça baixa, Rodrigo e Miller não saiam de perto dele.

- Agora que estão todos aqui, acredito que já podemos começar! – Disse Miller indicando os assentos para o restante das pessoas que estavam lá. Hermione sentou ao lado de Harry e Rony um pouco mais afastado. A partir daquele momento, Draco estava nas mãos daquelas pessoas e principalmente de Merlin. – Por favor senhor Malfoy, gostaria que tomasse a poção da verdade para iniciarmos. – Draco tinha as mãos levemente tremulas ao segurar o vidro com a poção. Até então ninguém tinha notado o quanto os seus olhos estavam vermelhos. Tomou até o ultimo gole daquela poção. Ao terminar entregou para Rodrigo sem encarar absolutamente ninguém, mas apenas Rodrigo, foi quem notou uma lagrima escorrer pelo seu rosto fino.

- Me diga, senhor Malfoy – Começou Miller novamente – O que sente ao entrar por essas portas novamente depois de tanto tempo? – Draco não respondeu de imediato.

- Dor – Disse em voz baixa.

- Dor? – Perguntou Miller – Poderia se explicar? – Draco suspirou.

-  Como acha que estou me sentindo voltando ao lugar onde cresci, onde acreditei ser o lugar mais seguro? – Uma lagrima escapou dos seus olhos sem permissão.

- Do que se lembra? – Perguntou Miller, sem demostrar absolutamente nada.

Flashback

- Mamãe? – Chamou Draco, encontrando a sua mãe na sala escrevendo em um caderno. Draco tinha 16 anos.

- Oi meu amor! Esta tudo bem? – Perguntou Narcisa sorrindo para o filho. Ela amava quando Draco estava em casa, era como se ele trouxesse um pouco de luz em sua vida, ainda mais agora que Lucius estava preso.

- Esta sim. O que esta fazendo? – Perguntou preocupado.

- Nada de importante, apenas anotando algumas coisas...

- Mamãe, eu te conheço, eu sei quando esta triste...  

- Tudo bem, meu amor. Vem aqui! – Pediu Narcisa, para que Draco se sentasse ao seu lado no sofá. – Vou te contar um segredo. – Draco sentou ao lado da mãe, se mostrando interessado. – Mas você tem que me prometer que não contará para ninguém. – Draco assentiu – Nem sempre eu consigo ser forte, então eu escrevo tudo o que sinto, nesse diário. – Disse mostrando o pequeno caderno.

- Eu nunca imaginei que você pudesse se sentir assim, sempre se mostrou tão segura.

- Não é errado sentir medo e se sentir triste. Escrever nesse diário alivia as angustias que eu carrego.  

- Sabe... Mãe, as vezes eu também tenho os meus medos, mas o papai me ensinou aguarda-los apenas para mim, então nunca tive coragem de me abrir e dizer o que se passa dentro de mim. Não queria ouvir ele dizer que sou um fraco, que ser um Malfoy não me dava o direito de sentir. Agora que me contou isso, estou me sentindo mais aliviado, porque não estou completamente sozinho...

- Você nunca estará Draco, sempre vou estar aqui para você. Nunca concordei com esse jeito de Lucius, mas para ele também sempre foi difícil ter que carregar o peso de um sobrenome. Ele sempre quis que fosse mais forte do que ele já foi um dia. – Draco ignorou mentalmente o que a sua mãe tinha lhe dito sobre seu pai, ele não acreditava que Lucius tivesse alguma bondade dentro ele, ele sempre se mostrou muito frio.  

- Estou com medo mãe, medo do que pode acontecer com a gente, se eu falhar na missão. Voldemort deixou bem claro que se eu falhar, ele vai se vingar...

- Nada vai acontecer, vai acabar tudo bem. – Acariciou o rosto do filho para lhe passar um pouco de conforto e segurança. Ele estava desejando mais do que tudo que ela estivesse certa, que no final, todos ficassem bem. Ainda mais que tinha feito o voto perpetuo com Snape... Ela tinha que se certificar que pelo menos Draco, saísse ileso de tudo aquilo. – Vou te dar um conselho... Quando se sentir triste ou sozinho, quero que escreva, quero que coloque tudo o que sente para fora, por meio das palavras. Acredite meu bem, elas podem se tornar as suas melhores amigas – Disse lhe dando um leve sorriso.

Fim do Fashback

- Foi nesse dia que começou a escrever no diário? – Perguntou Miller. Draco negou com a cabeça – por quê?

- Porque não achei que escrever pudesse me aliviar de alguma maneira. Não ignorei por completo o conselho dela, mas também não tinha dado muito importância na época.

- Você nos contou que confessou para a sua mãe, que estava sentindo medo de falhar na missão... Você estava com medo quando Voldemort lhe deu a missão, como bem sabemos de matar Dumbledore?

- Não... Eu estava me sentindo importante, estava confiante que iria conseguir...

- Então quer dizer que você realmente não é de todo inocente, como acham que é... – Disse virando para encarar Hermione. Por mais que ele tivesse pedidos desculpas pelo que tinha lhe tido na audiência, ele não confiava na inocência de Draco, ele não achava que Draco merecia uma segunda chance.  

- Com licença Miller – Se pronunciou Harry – Malfoy pode não ser realmente te todo inocente até porque ele estava até uns dias atrás em Azkaban, mas como ele mesmo nos contou Voldemort o ameaçou. – Harry virou para encarra Draco – Pode nos contar o que foi que ele tinha lhe tido? – Draco suspirou

- Ele disse que se eu não cumprisse, ele me mataria ou então faria muito pior... – Draco tinha lagrimas nos olhos. – Quando recebi a missão, eu estava orgulhoso por estar pertencendo algo importante, por estar responsável pela minha família, mas com o tempo eu vi que tudo aquilo não era como eu imaginava...

- E como imaginava que era ser um Comensal da Morte? Por acaso, imaginou que iria ser um mar de rosas? – Se pronunciou Dara – Como podia se orgulhar de se tornar um assassino? Tem ideia de quantas famílias foram destruídas? Por sua culpa? – Aquelas palavras atingiram Draco como uma facada. Ele passou anos se condenando por tudo que havia cometido, mas ouvir aquilo de outra pessoa, era algo muito pior.

- Eu queria mudar de lado no momento em que vi a minha mãe morrer, mas eu não podia... – Draco chorava – Voldemort tinha me dito que se eu tentasse algo contra ela, ele me mataria, eu não tive escolhas.

- Isso não é desculpas para ser tão covarde... – Disse Dara o encarando com o todo o ódio que sentia, ela não confiava nele, por mais que ele estivesse dizendo a verdade.

- EU NÃO TIVE ESCOLHA – Gritou Draco, já estava sendo humilhante o suficiente estar naquela casa e ainda ter que se abrir daquela maneira, por mais que fosse necessário.

- TODOS NOS TEMOS ESCOLHAS – se pronunciou Dara novamente – Eu fui torturada por ter feito as minhas escolhas, aposto que não sabe o que é ter uma maldição dilacerando o seu corpo... – Draco olhou para Hermione, como se quisesse implorar suas desculpas mais uma vez, pela tortura causada por sua tia. Depois de alguns segundos, voltou a encarar Dara.    

- Eu sei sim – disse com a voz tremula devido ao choro – Voldemort me torturou enquanto eu via a minha mãe morrer - Draco desabou. Aquele detalhe ele só tinha contado para o seu diário.

- Como tudo aconteceu Senhor Malfoy? – Perguntou Miller.

 Flashback

Ao sair de Hogwarts depois que Snape tinha matado Dumbledore em seu lugar, Draco esta se sentindo desesperado. Não fazia ideia do que poderia acontecer. Lembrava-se das palavras de Dumbledore e do quão acolhedor ele foi em suas palavras, mas ele não podia dar pra trás, não tinha esse direito.

Quando chegou na mansão encontrou Voldemort, sua mãe e alguns Comensais do Morte os esperando na sala, mau entraram e Voldemort se pronunciou.

- E então, o velho esta morto? – perguntou.

- Sim, Milord – Disse Bellatrix

- Muito bem, Draco – Disse sem disfarçar nem um pouco a empolgação – Porque esta com essa cara, Draco? Deveria esta feliz... – Draco estava tenso. Encarou a sua mãe por alguns segundos, ele queria o conforto dela, a segurança que ela sempre lhe dava quando algo não estava bem. Narcisa por sua vez, se sentiu aflita, porque ela conhecia aquele olhar de seu filho e ela sabia que ele tinha falhado. – O QUE ESTA ACONTECENDO, DRACO? – Gritou Voldemort, fazendo Draco lhe encarar assustado.

- Se me permite Milord – Disse Snape – Não podemos negar que Draco foi engenhoso em conseguir consertar o armário sumidouro, foi graças a ele que os Comensais conseguiram invadir Hogwarts...

- NÃO O DEFENDA SNAPE. – Snape se calou no mesmo instante, ele lamentava por Draco estar passando por aquilo. Voldemort virou para encarar Draco -  VOCÊ FALHOU NÃO É? ... RESPONDA!

- Falhei Milord – Confessou com a voz falha.

- Eu imaginava você é tão fraco quanto seu pai. – Aquelas palavras fez o sangue de Draco ferver. – Te dei essa missão como punição pelo seu pai ter falhado no Departamento de Mistérios e com você não será diferente. Já estou cansado das falhas de vocês, estou cansado da incompetência e da covardia. – Voldemort não gritava, mas falava em um tom autoritário. – Eu te disse que se falhasse iria ser punido. – Draco paralisou, estava com a respiração pesada e o desespero tomou conta mais uma vez. – Narcisa vem até aqui...

- Não, por favor – pediu Draco, temendo pelo que Voldemort podia fazer a sua mãe.

- O que eu quero que todos que estão aqui nessa sala, entendam... É que eu não descumpro as minhas promessas... CRUCIO – Gritou apontando a varinha para Narcisa, fazendo a mesma cair no chão gritando de dor. Draco foi correndo em sua direção tentando ampara-la, mas foi impedido por Augusto Rookwood. – Não tente interferir Draco, se não será muito pior. Não me estresse mais ainda com a sua bondade. – Voldemort cessou a tortura, fazendo Narcisa se engasgar com a própria saliva, enquanto a mesma tentava se alguma forma se manter firme. Ela precisa ser forte pelo seu filho.

- DEIXE ELA EM PAZ! – Estava insuportável presenciar a sua mãe ser torturada por sua culpa. Voldemort soltou uma risada de deboche. Como estava se divertindo em ver aquela cena. – A família Malfoy sempre se vangloriou por pertencerem a alta sociedade bruxa, exaltava o nome que tem, mas não passam de uns fraco, covardes. Sua família perdeu toda a dignidade que possuía Draco, pra mim vocês não valem de nada.  

- Esta tudo bem filho... – Disse Narcisa tentando acalma-lo. Sua voz era quase como um sussurro. Draco sentia vontade de desabar, mas o seu orgulho não deixava. Ele sentia vontade de matar todos eles, principalmente Voldemort.

- Ouviu? – Voldemort riu – esta tudo bem!... CRUCIO – E mais uma vez Narcisa se contorcia. Draco tentou avançar para cima de Voldemort, mas foi em vão, pois no mesmo instante sentiu o seu corpo desabar em dor, Augusto estava lhe torturando. – Aprecio a sua eficiência Augusto – Elogiou Voldemort – Você não é nada, para tentar algo contra mim, Draco. Não passa de um moleque. - Enquanto era torturado, Draco tentava a todo tempo, buscar os olhos de sua mãe. – AVADA KEDAVRA! – Anunciou Voldemort em plenos pulmões.

Naquele momento tão doloroso, nem o tempo estava a seu favor. O tempo tinha ido, não lhe dando nem a chance de pronuncia três curtas palavras para a sua mãe. Eu te amo. Narcisa tinha partido, não pertencia mais aquele mundo. O silencio se fez presente, a única coisa que se podia ouvir era o choro desesperado de Draco. Naquele chão frio da sua própria casa, ele desabou ao lado do corpo pálido da sua mãe. Ela nunca mais faria parte da sua vida, nunca mais a encontraria quando fosse para casa. Seus olhos acinzentados nunca mais encontrariam com os dela e nem tinha dado tempo dele dizer o quanto a amava.  

- Se tentar me trair, você será o próximo – Disse Voldemort antes de sair daquela mansão, levando consigo o seu exercito. Abraçou o corpo da mãe como se esperasse que tudo aquilo não passasse de um pesadelo, que ela voltasse para ele lhe dando um leve sorriso que ele tanto sentiria falta. Quando todos se foram. Snape se aproximou de Draco, tocando seu ombro, como se quisesse lhe dizer que ele estaria ali para ajuda-lo.

- Ninguém nunca saberá o que foi que aconteceu essa noite, eu te prometo!

Fim do Flashback

Enquanto Draco relatava exatamente tudo o que havia acontecido naquela noite, Hermione chorava discretamente. Ela estava agoniada por ter que estar ali parada naquela maldita cadeira, enquanto via Draco se acabar, relembrando o pior dia da sua vida. Ela só queria ir abraça-lo, reconforta-lo. Estava inconformada por quererem continuar o interrogatório depois desse relato. Não tinha mais duvidas que a condenação tinha sim, que ser reavaliada, não era justo Draco ainda ter que permanecer em Azkaban.

- Então sabe como aquelas pessoas que torturou se sentiram, sabe como aquelas famílias sentiram a dor de perder alguém – Disse Dara num tom nem um pouco compreensível. – mas mesmo assim continuou. Enquanto as via gritarem de dor, implorando para permanecerem vivas, você não se importou se elas também tinham alguém para dizer um simples eu te amo, como não disse a sua mãe...

- Por Favor, façam alguma coisa! – pediu Hermione quase num sussurro.

- Já chega – se pronunciou Rony levantando da cadeira. Hermione estava agradecida por aquilo – Isso é tortura psicológica. Não viemos aqui para apontar o dedo e sim entender o que realmente aconteceu. Acredito que já temos provas o suficientes para avaliar o caso.

- Só uma ultima pergunta, antes de encerrarmos. Acredito que o Senhor Weasley esteja certo. – Disse Meggie finalmente. Ela estava sentida pelo relato de Malfoy – Quando foi que começou a escrever e o que fez com o diário?

- Depois que a minha mãe morreu. Eu o escondia na sala precisa em Hogwarts, mas depois da batalha acredito que ele nem exista mais. – Draco estava se sentindo cansado, zonzo.

-  Pra mim já é o suficiente – anunciou Meggie.

- Para mim também – Disse Miller – Acho que podemos marcar uma próxima audiência. – Disse olhando para a Hermione. Aos poucos todos foram se retirando daquela casa, permanecendo apenas Hermione, Draco e Rodrigo.

- Solta ele Rodrigo – pediu Hermione

- Eu não posso senhorita Granger. Ele esta sob minha responsabilidade.

- Então ele esta sob a minha agora, não se preocupe Rodrigo - Mesmo estando incerto sobre aquilo, Rodrigo soltou as algemas de Draco e se retirou da sala, deixando Hermione e Draco sozinhos.

- Acabou, meu amor – Disse chorando junto com ele. Draco a abraçou forte, Hermione era tudo que ele tinha agora, ela e Mia.

- Eu nunca mais quero voltar aqui. Quero esquecer que essa casa já foi minha algum dia – disse ainda abraçado a ela.

- Essa foi a ultima vez, eu prometo! – Garantiu ela.

- Me promete mais uma coisa... – Perguntou com a voz cansada.

- O que?

- Independente do que acontecer, se eu for inocentado ou não... – Hermione ia interromper mas ele não deixou – me promete que vai deixar eu conhecer a Mia? Por favor, não me tira esse direito...

- Eu prometo! – disse o beijando.  


Notas Finais


Como chegaram no final, eu dei uma choradinha escrevendo... não me aguentei kkk
Espero que tenham gostado e até o próximo!!!
Ps: escrevi uma one sobre a Luna... Espero que gostem tambem 😍
https://spiritfanfics.com/historia/a-garota-luar-9319787


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