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História Nas Margens do Lago - Draco e Hermione - 1 Temporada - Ainda seremos uma família, mamãe.


Escrita por: lizzieoliver

Notas do Autor


Ola pessoal, como estão?

Eu ja tinha liberado o capitulo quatro esse semana, mas não gostei do resultado e resolvi reescrever.
Espero que gostem do mesmo jeito (=

Recebi um comentário super importante a respeito desse capitulo, que ele esta um pouco confuso e que não esta tendo conexão com o capitulo anterior, então resolvi esclarecer melhor para vocês, achei isso muito importante (=
Na verdade, o capitulo não tem mesmo uma conexão com o capitulo anterior, ele é mais um capitulo para vocês entenderem um pouco os sentimentos da Hermione em relação ao Draco, a guerra e a própria filha. Quis fazer um capitulo para focar mas nela no que na Mia. Quis também contar como que a Mia soube do pai pela primeira vez, como que Hermione lidou com o dia em que mais temia. é basicamente isso, peço desculpas se não deixei isso claro. (=

Ja estou escrevendo o próximo capitulo, e Mia ja vai estar no seu terceiro ano onde toda a historia vai se desenrolar.

Capítulo 4 - Ainda seremos uma família, mamãe.


Fanfic / Fanfiction Nas Margens do Lago - Draco e Hermione - 1 Temporada - Ainda seremos uma família, mamãe.

Desde que a guerra acabou, Hermione passou a ter uma imagem diferente de si, percebeu que não era mais aquela garota com grande sensibilidade nas coisas mais simples. Percebeu que a vida não se resumia em apenas ter os estudos em dia e manter as amizades da melhor forma possível. A vida era muito mais do que isso. Fez parte de um momento histórico no mundo bruxo, viu entes queridos morrerem, seu segundo lar ser totalmente destruído, acreditou que seu melhor amigo tivesse morto, mesmo que fundo ela sabia que essa possibilidade poderia existir e viu o amor da sua vida partir para longe dela. Mesmo que esse sentimento fosse um dos seus maiores segredos.

Quando foi torturada por Bellatrix na mansão Malfoy, ela já estava de oito meses, a sorte é que com feitiços conseguiu disfarçar o volume e o peso. Naquele momento o pavor tomou conta, tinha tanto medo de perder aquele pequeno ser que estava  dentro de si, dava graças a Deus a todo instante que nada tinha acontecido aquela criança. Foi horrível encarar os olhos de Draco depois de tanto tempo, ainda mais naquelas circunstancias. Como implorava em silencio por sua ajuda, como queria quer ele se lembrasse de tudo o que tiveram e a tirasse daquela casa, que a tirasse daquela escuridão, mas ela no fundo sabia que isso não ia acontecer. Ele não era como ela.

Estranhou tanto não ver Narcisa naquela grande sala de estar, estranhou não vê-la ao lado do filho e do marido como esteve em todos aqueles anos quando os encontravam pelo Beco Diagonal no inicio das aulas. Sempre foram uma família de marcar presença, exalavam elegância por onde passavam, mas era nítido que não existia amor no meio daquela relação familiar, tudo não passava de apenas imagem, principalmente para Lucius. As vezes Hermione se perguntava como estava os sentimentos de Draco diante daquela situação, como ele se sentia não ter a mãe por perto, sendo que entre Lucius e Narcisa, ele tinha uma relação um pouco melhor com a mãe. Em alguns instantes naquela sala, ela tentava encontrar em Draco algum resquício de medo ou dor que por esforço estivesse escondendo. Como uma boa observadora tentava analisar o olhar, a expressão corporal, o tom de voz quando lhe era dirigido a palavra, mas nada encontrou, Draco era a pessoas mais difícil de tentar decifrar, era um enigma. Ele era um Sonserino, sempre foi muito obediente as convicções da família.  

Por mais que tenha estranhado não ver Narcisa ali, ela sabia o porque. Narcisa havia morrido um ano antes, mas nada foi divulgado, ninguém sabia o que realmente tinha acontecido. Quando estava envolvida com Draco, ela nunca teve coragem de perguntar, Draco era reservado e orgulhoso demais para revelar algo tão pessoal para alguém como ela, por mais que estivessem próximos, mesmo que seja de uma forma casual nas palavras dele, ele não contaria qualquer coisa em relação a sua família para uma sangue-ruim. Como ele mesmo disse antes de partir para o inicio da guerra. Ela sempre seria uma sangue-ruim.

Não conseguia acreditar quando conseguiu escapar da mansão com seu amigos, com a ajuda de Dobby, quando se viu diante daquele imenso mar nos braços de Rony, ela fez uma promessa. Prometeu para si mesma que Draco nunca mais faria parte de sua vida, prometeu que guardaria o amor que sentia por ele nas profundezas do seu coração e que ele nunca sairia de la. Não valia mais a pena. Draco tinha provado mais uma vez, que não merecia o seu amor ou compaixão. Naquele momento ela decidiu se fechar. Iria seguir em frente como sempre procurou fazer.

Todas as suas muralhas foram destruídas quando colocou os olhos na sua filha pela primeira vez, o amor que estava escondido nas profundezas do seu coração, subiu até a superfície e transbordou. Mia a trouxe de volta para o seu mundo, o mundo que Draco um dia fez questão de tira-la. Ali, olhando-a, se enxergou de uma maneira que jamais poderia imaginar. Sentiu orgulho de si mesma. Sentiu orgulho da mulher que se transformou diante de tantas atrocidades do destino.

Orgulho...

Não existia outra definição para Hermione naquele momento. Se orgulhava de ter sido protagonista num momento histórico. Orgulhava-se de ter se tornado uma mulher forte, se orgulhava de ter tido coragem para tomar as decisões mais difíceis quando era necessário e sentia orgulho de ter sido presenteada pelos céus com a oportunidade de ser mãe, mãe de uma linda menina, que ela faria a questão que fosse tão forte quando ela.

Hermione sempre procurou ser uma mãe dedicada e presente, mesmo tendo muito trabalho no Ministério ao longo dos anos. Sempre fez questão que a filha fizesse parte dos dois mundos, tanto bruxo, quanto trouxa. Sentia-se tão feliz em presenciar um momento em família ao lado dos pais, eles mimavam Mia até não poderem mais. Por mais que ela ficasse preocupada com tanto mimo, ela deixava. Deixava porque ali ela via o brilho no olhar de deus pais e via o quanto Mia fazia bem a eles. Deixava porque ela precisava mostrar para Mia que ela era amada e tinha uma família, mesmo sem o pai e os avós paternos.  

Entre uma conversa ou outra, um jantar e outro, Hermione costumava deitar no colo da sua mãe para terem um momento de mãe e filha que por muito tempo sentiu falta. Quando trouxe seus pais de volta, fez questão de contar tudo a eles, contou sobre seu envolvimento com Draco, sua gravidez e tudo o que passou. Sentiu-se tão aliviada por não ter sido julgada um momento se quer.

Mesmo que seus pais nunca a julgaram por suas decisões, ela entendia a preocupação que eles tinham: “O que vai dizer a Mia quando começar a questionar sobre o pai?”. Por muito tempo Hermione não sabia exatamente o que faria quando esse momento chegasse, apenas tinha a convicção que tentaria ser o mais transparente possível, até porque sua filha tinha todo o direito de saber sobre o pai.

Ainda se lembra da falta de ar que sentiu quando Mia lhe fez a primeira pergunta sobre o pai, foi um momento tenso...

"Ano de 2005

Era um dia ensolarado de domingo, estavam todos reunidos na Toca para um típico almoço em família. Hermione e Gina estavam sentadas no sofá conversando, quando de repente, escutaram os gritos de Lily e Rose. Elas gritavam algo como “Mia, para, o vovô Arthur vai brigar com a gente” “Para”. Hermione e Gina levantaram correndo, indo até la para ver o que estava acontecendo.

Chegando la e encontraram Mia de um lado e Rose e Lily do outros, as três estavam muito assustadas. Quando as viram, Lily e Rose foram correndo abraçar Gina. Hermione reparou que estavam com os feijõezinhos de todos os sabores nas mãos.

- O que esta acontecendo aqui? – Foi ai que viu que algumas coisas estavam se quebrando sozinhas. Olhou para a Gina, estavam assustada também. Gina apenas retribuiu o olhar.

- Foi a Mia, mamãe – disse Lily olhando para a Gina.

- Estávamos brincando, fizemos um jogo de perguntas e respostas e quem não soubesse responder teria que comer um feijãozinho ruim. – Disse Rose – Fizemos uma pergunta para a Mia e ela não soube responder, então ela ficou nervosa e de repente tudo começou a quebrar. Pedimos para ela para, mas ela não para. – as coisas continuavam se quebrando. Hermione olhou para a filha e ela tinha um olhar de choro.

- Gina leve as meninas lá pra Toca, vou conversar com a Mia

- Tudo bem Mione. Vamos meninas! – Gina logo tratou de sair do galpão, mas antes disse – Foi de uma maneira tensa, mas estou feliz pela minha pequena – sorriu se referindo a Mia.

- Filha, se acalma. Esta tudo bem – tentava se aproximar dela bem devagar, tentava passar o máximo de tranquilidade para ela. Quando as crianças demostram magia ainda muito pequenas, é normal ficarem assustadas no primeiro momento.

- Eu não sei como parar mamãe... – seus cabelos platinados estavam bagunçados e sua pele estava rosada por causa do choro

- Apenas respire bem devagar – agachou para ficar na sua altura e a abraçou por trás, a fazendo acompanhar a sua respiração. Ao poucos as coisas foram parando de quebrar.

- Eu não queria, eu juro mamãe. O tio Arthur vai brigar e é tudo culpa minha. Ele nunca mais vai querer que eu venha aqui.

- Logico que não meu amor, não se preocupe. – sorriu para ela -  Porque ficou tão nervosa?

- Como Rose disse, estávamos brincando de um jogo de perguntas e resposta e elas me perguntaram se eu já tinha visto o meu pai, porque elas acham que não sou muito parecida com você. Como eu disse que não, fiquei nervosa, então de repente tudo começou a quebrar. – disse ainda com o rosto triste pelo desastre que causou.

Hermione se sentiu paralisada, o dia que mais temeu em sua vida, tinha chegado. Agora não tinha mais saída... Então as perguntas vieram...

- Porque o papai não esta com a gente? Como ele é?

- Eu prometo que vou te conta – suspirou – mas antes temos que arrumar essa bagunça... – Levantou e com o auxilio da varinha foi colocando tudo no seu devido lugar. Ao terminar nem parecia que aquele lugar estava totalmente destruído. – Vem filha, vamos la para fora. – Pegou a mão da filha e foram juntas se sentar em uma arvore próxima. – Primeiro eu queria dizer que não precisa ficar nervosa, quando te fazem perguntas que não saiba responder, não é errado ter duvidas. Quando se sentir irritada por não compreender algo, respire bem fundo e tente pensar em coisas boas, tudo bem? – Mia assentiu – Não fique brava com Lily ou Rose, elas não fizeram por mal. – suspirou – e quanto a seu pai... Ele não esta com a gente por que... – Como ela ia contar o que estava acontecendo para uma criança de 7 anos? – Filha... o seu pai infelizmente fez coisas que não são consideradas boas para a maioria das pessoas. E é por isso que o seu pai não pode estar com a gente hoje. Você é tão parecida com ele – sorriu – Chegando em casa, se quiser eu te mostro uma foto dele, você quer? – Mia abriu um enorme sorriso e seus olhos brilhavam.

- Eu quero muito mamãe – Mia pulou no colo da mãe de tão feliz que estava – Um dia eu vou conhecer ele?

- Eu sinceramente não sei filha, ele não pode receber visitas e onde ele esta não é um lugar para crianças. – Tentou contar da forma mais delicada possível. Demorou alguns minutos para Mia se manifestar, pelas expressões que tinha em seu rosto, Hermione tinha a certeza que ela estava pensando em algo.

- Ele esta em Azkaban, não esta? – Aquela pergunta pegou Hermione de surpresa. Ela sabia que a filha era esperta e curiosa assim como ela, mas ela ficou espantada. Demorou uns minutos para responder, estava se recuperando do choque.

- Esta sim, filha. – Mia abaixou a cabeça e encarou o gramado verde – Eu sei que é inevitável, mas não quero que se sinta mal. Não quero se senta menos amada por isso. Como sabe sobre Azkaban?

- Lembra aquele dia que o tio Rony me levou para visitar o tio Jorge na Gemialidades Weasley? – Hermione assentiu – então... No caminho escutei algumas pessoas comentarem sobre Azkaban ai eu fiquei curiosa. Fui até à Floreios e Borrões tentar achar alguma coisa, foi quando achei um livro que falava um pouco sobre Azkaban. – Mia mordeu os lábios de nervoso, sabia que iria levar bronca.

- Não quero que faça mais isso Mia, eu sei que adora ir a Floreios, mas não quero que faça mais isso. Da próxima vez que tiver alguma duvida sobre algo pergunte. Nenhum de nos ira te esconder nada – disse se referindo a família – Vou ter que ficar te vigiando mais ainda? Não me faça ficar desconfiada de você, Amélia.

- Desculpa mamãe. Não imaginava que ficaria tão chateada – disse cabisbaixa

- Esta desculpada. Apenas não quero que faça mais isso, hein? Tem coisas que ainda é muito nova para entender por mais esperta que seja apenas quero te manter protegida. Vamos entrar, devem estar preocupados com a gente – levantaram indo em direção a Toca.

- Quando chegarmos em casa, me conta mais sobre o papai? – perguntou com um olhar pidão.

- Conto sim – sorriu. Hermione já imaginava que a noite seria bem longa.

~*~

Mia chegou em casa e já foi direto para o banho, enquanto Hermione preparava o jantar. Não ficaram para jantar na Toca, pois Mia já estava bem cansada e Hermione tinha que acordar cedo para ir ao Ministério.

Enquanto Mia estava no banho e o macarrão estava na panela, Hermione subiu para o seu quarto e tirou do fundo do armário a pequena caixa de madeira que a muito tempo não via. Ali guardava tudo de especial que tinha, guardava coisas que um dia lhe trouxe momentos felizes. Naquela caixa guardava o livro de Os Contos de Beedle, o Bardo, que ganhou de Dumbledore, o primeiro par de sapatinhos da Mia – sorriu quando os pegou nas mãos, eles eram branquinhos e tão pequenos – e a foto de Draco, ele estava tão lindo, sentado perto do lago, distraído. Hermione sempre o encontrava la quando não estava na companhia dos amigos, ele parecida tão tranquilo. Como queria saber o que se passava na cabeça dele, o que ele sentia. – Riu lembrando como foi esse dia. - Ela tinha se escondido atrás das arvores próximo ao lago, aproveitou que não tinha ninguém por perto, era apenas os dois e tirou a foto. Saiu de la antes que ele percebesse, correu para o salão comunal e guardou nem no fundo de seu malão, ninguém nunca soube daquela foto.

- MÃÃÃE TERMINEI – ouviu Mia gritar do corredor.

- Estou aqui no quarto, filha! – respondeu guardando o livro e os sapatinhos de Mia na caixa, deixando apenas a foto de Draco. Guardou a caixa no lugar em que encontrou e sentou na cama esperando sua pequena.

- Esta tudo bem mãe? – perguntou com o olhar preocupado.

- Esta tudo bem sim, meu amor. Vem sente aqui – Mia foi correndo ao encontro da mãe e se sentou ao seu lado – Esse é o seu pai – Sorriu com a reação da filha, quando viu a todo arregalou os olhos, espantada com a semelhança.

-  Ele é lindo, agora eu entendo quando dizem que sou parecida com ele. Tenho apenas os seus cabelos cacheados mãe. Como ele se chama? – Hermione riu, ela mesma já tinha perdido a conta de quantas vezes já ouviu aquela comparação.

-  Draco, Draco Malfoy – beijão o topo da cabeça da filha enquanto olhava a foto.

- Me conte mais mãe, quero saber tudo sobre ele. De que casa ele era? Vocês eram amigos? Como se conheceram? – Mia estava tão eufórica.

- Vamos para a cozinha que a macarrão já deve estar quase pronto, la eu te conto. – Levantaram e foram rumo a cozinha. – nos conhecemos quando entramos em Hogwarts, ele foi para a Sonserina, assim como toda a sua família um dia foi. – Disse conferindo o macarrão na panela.

- Todos da família dele eram da Sonserina? Será que eu também posso ser? – Hermione sabia que essa possibilidade existia e iria ter tanto orgulho quanto se ela entrar na Grifinoria.

- Ha uma possibilidade filha, você tem muito dele em você, não so a aparência. A família Malfoy é de linhagem puro sangue e durante gerações pertenceram a Sonserina. Nunca fomos amigos, éramos muito diferentes, tínhamos convicções e pensamentos diferentes. – suspirou lembrando-se das implicâncias do Malfoy. Evitava ao máximo não entrar em muitos detalhes porque não queria que a filha criasse uma imagem ruim do pai, por mais que ele tivesse sido durante ano e Mia era muito pequena para entender certas coisas.

- Ele tinha muito amigos? Como ele era na escola? – Perguntou olhando a mãe colocar o macarrão no seu prato.

- Todos queriam ser amigos dele, mas ele sempre andava mais com Pansy Parkinson, Vicente Crebbe e Gregorio Goyle, também da Sonserina. Os três sempre davam um jeito de implicar com a gente. Sempre existiu uma rixa entre Grifinória e Sonserina, então qualquer conflito entre as duas casas era inevitável. Pansy sempre foi apaixonada pelo seu pai, pelo menos era o que sempre demostrava, vivia correndo atrás dele. Onde Draco estava, Pansy também estava. Crabbe e Goyle eram praticamente seguranças dele, faziam tudo que Draco mandava, as vezes era até engraçado de ver. – deu um leve sorri, lembrando.

- Já não gostei dessa Pansy. será que ela teve filhos?

- Não sei, porque a pergunta? – observava a filha comendo.

- Porque se ela tiver filhos, com certeza vão para Hogwarts também. So espero que não cruzemos no mesmo corredor, porque nem vou disfarçar a minha cara de insatisfação. – Hermione riu.

- Mia, não pode julgar as pessoas sem conhece-las. Eles podem ser muito legais, porque não? Por mais que sejam filhos da Pansy, não quer dizer que sejam como ela.

- Tem razão mamãe, mas se  implicarem comigo, vão ver so mãe.

- Olha la hein? Não quero saber da senhorita aprontando em Hogwarts. Quero que seja uma boa meninas, como sei que é. Não quero receber cartas da Minerva, contando que fez isso ou fez aquilo.

- Está bem, mãe. Vou me comportar. – Olhou para a mãe com a boca cheia de macarrão como se quisesse dizer: vou tentar, não prometo nada. – E os meus avós, o que aconteceu como eles?

- Sua avó Narcisa, faleceu um ano antes da guerra, ninguém sabe o que foi que aconteceu. Nada foi divulgado até hoje e Lucius, ninguém mais o viu desde que a guerra terminou. Harry e Rony fizeram buscas durante muito tampo, mas não o encontraram, provavelmente dele ter morrido também. A guerra deixou muitas marcas ruins para muita gente.

- Coitado do papai, ele deve se sentir mal, não tem ninguém. Você já foi visita-lo algum dia em Azkaban?

-  Não filha, nunca mais o vi desde que a guerra acabou. Nunca criei coragem para ir visita-lo para dizer a verdade.

- porque? Ele esta sozinho, mãe.

Hermione sabia que Mia poderia não entender, mas nunca teve coragem que ir visitar Draco, porque simplesmente era doloroso demais encarra aqueles lindos olhos cinzas depois de tanto tempo. Era doloroso encontra-lo naquela situação em que vive por 8 anos. Draco era um preconceituoso, uma pessoa ruim, um assassino. Não tinha coragem de ir visita-lo, porque tinha medo de como ele reagiria.

- Passamos por muitas coisas antes de durante a guerra. Ainda é doloroso para a mamãe pensar em ficar frente a frente com Draco. Existem marcar muito profundas em nos e ainda não estou preparada para encara-lo, você entende?

- Entendo sim, mãe. Não sei o que foi que aconteceu, mas respeito o que senti. – Hermione sentiu os olhos arderem pelas palavras da filha. Chamou Mia para sentar em seu colo e a abraçou forte. – Vou guarda essa foto com muito carinho. Um dia, seremos uma família, mamãe.

As ultimas palavras de Mia, mexeram com Hermione, a pequena falava com tanta convicção, que no fundo ela também passou a acreditar por alguns momentos, mas era difícil. A vida tende a pregar peças em nos e a decepção era muito dolorosa. Ela sabia bem como era o sentimento de decepção. Não disse nada, não podia tirar as esperanças de sua filha.

- Esta na hora de dormir, amanhã a senhorita tem que acordar cedo.

- esta bem, estou cansada mesmo – disse bocejando. – Boa Noite mamãe.

- Boa noite minha linda, dorme com os anjinhos. – se despediu dando um beijo no rostinho pálido de Mia."


Notas Finais


Não esqueçam de comentar, amo ver o que acham *-*

beijão a todos

Recebi um comentário super importante a respeito desse capitulo, que ele esta um pouco confuso e que não esta tendo conexão com o capitulo anterior, então resolvi esclarecer melhor para vocês, achei isso muito importante (=
Na verdade, o capitulo não tem mesmo uma conexão com o capitulo anterior, ele é mais um capitulo para vocês entenderem um pouco os sentimentos da Hermione em relação ao Draco, a guerra e a própria filha. Quis fazer um capitulo para focar mas nela no que na Mia. Quis também contar como que a Mia soube do pai pela primeira vez, como que Hermione lidou com o dia em que mais temia. é basicamente isso, peço desculpas se não deixei isso claro. (=

Ja estou escrevendo o próximo capitulo, e Mia ja vai estar no seu terceiro ano onde toda a historia vai se desenrolar.


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