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História Nashville - O despertar do Mal - O longo caminho da realidade


Escrita por: BiaHoward

Notas do Autor


Hello peoples! Tudo bem!

Venho trazer mais um ep e sim, o ÚLTIMO DESSA FIC. Eu juro que o final foi digno à fic
e que vocês vão gostar da conclusão.
Agradeço aos favoritos, aos views, aos comentários, VOCÊS SÃO DEMAIS <3
Essa fic tem ligação com outra que iniciei esse ano>>> OS illuminados. (Deixarei link da fic no comentário)
Aproveite e deixe sua opinião sobre a fic lá nos comentários. Adoraria saber a opinião.

EP FINAL>>>>

Boa leitura1

Capítulo 14 - O longo caminho da realidade


 

 

A cabeça de Ariana girava, do mesmo modo que seu coração doía ao ter que deixar Dylan ferido. Mas não havia outro jeito. A garota abriu a porta principal daquela mansão, ainda esperançosa com uma notícia de resgate. Ariana ainda acreditava que tivesse mais pessoas vivas, principalmente quando a sirene de uma viatura de polícia ecoou pela rua. Apressou os passos e chegou no portão de frente a casa. Não muito longe dali, duas viaturas e uma ambulância. Sorriu. Finalmente a ajuda tinha chegado. Ao olhar para trás, espantou-se com o resultado. Ela não tava mais na frente da  casa da doutora Jéssica. Tudo havia sumido. Ela estava na estrada onde o acidente da van havia acontecido. Olhou para os lados, desesperada por não ver Dylan. 

        -- Dylan!Dylan!-- Ariana gritou desesperada olhando sem entender com parou na estrada.

       Uma paramédica ouviu os gritos e junto com outros paramédicos, socorreu Ariana, que caiu de joelhos no chão, não entendendo mais nada.

        -- Moça, preciso que respire fundo e me acompanhe até a ambulancia.-- A paramédica a levantou com cuidado e a deitou numa maca, oferecendo um pouco de oxigênio.

       -- Nã-Não... Dylan, ele foi baleado e está na casa da doutora Jéssica.-- Ariana se moveu de forma brusca, fazendo alguns paramédicos sedá-la com morfina.

      Os olhos de Ariana se fecharam involutariamente.

 

 

FLASH ON (episódio 02 - Inicio do pesadelo)

         No corredor da clínica, Ariana estava deitada em uma maca, que se movimentava muito rápido. Seus  olhos abriram e notaram que três pessoas a levaram para socorrê-la. Sua mente não conseguia encaixar as coisas, apenas escutou a voz de uma pessoa :

     -- Levem-a para a ala 12. Façam exames urgentes.

      A voz era Feminina e de uma pessoa de meia-idade. Ariana manteu os olhous fechados e apenas queria escutar a conversa entre eles.

 

FLASH OFF

    

       A conversa paralela sumiu. Uma imensa escuridão surgiu e Ariana não viu e nem escutou nada. Sentiu uma mão tocar em seu braço. Abriu os olhos lentamente sentindo os dedos da pessoa misteriosa percorrer em seu braço. Uma injeção estava presa em seu braço, e indicava que ela estava sendo medicada. A mão que tocava em seu braço era de uma que ajustava o nível de medicação aplicada na veia. Ao vê-la acordando, a enfermeira abriu a porta do quarto e chamou o médico que não custou a chegar.

 

FLASH ON (episódio 09 - Nos braços do inimigo)

 

          Tudo estava escuro... Ariana não sabia se estava sonhando ou já tinha falecido. Isso porque só enxergava escuridão. Porém escutava vozes ecoando no ambiente:

        -- Ela está reanimando!-- Uma voz feminina dizia com um tom assustado.

        Ariana queria falar, mas sua voz não saía, era com se estivesse paralisada. 

 

FLASH OFF

 

           Uma equipe de enfermeiros com a liderança de um médico acompanhavam o estado de saúde de Ariana. 

           -- Aumente o oxigênio, o coração dela não pode parar de bater!-- O médico dizia, preocupado.

          A dosagem de oxigênio fez Ariana reanimar por alguns segundos, mas se viu na imensa escuridão novamente. Seu corpo estava paralisado. Um silêncio surgiu por alguns minutos... Até que um aroma a de margaridas inalou em seu nariz. As flores possuíam um perfume intenso. As pálpebras dos olhos se mexeram.

          -- Fi-filha?-- Julian, que estava sentada em um sofá, levantou ao ver a filha reagindo.

         Ariana abriu os olhos, com a vista ainda embaçada.

         -- Ma-mãe?-- Ariana focou-se na mulher que passava as mãos em seus cabelos.

        -- Sim, sou eu, Julian, Sua mãe.... -- Julian dizia emocionada.

        Sem se mexer, mas observando apenas com os olhos, Ariana percebeu que estava dentro de uma UTI de um dos hospitais de Alexandria. Estava respirando com a ajuda de aparelhos. 

        -- Mãe, o que aconteceu?-- Ariana sentiu uma pequena dor em sua corda vocais.

       -- Eu vou chamar um médico, não quero contar sobre o que aconteceu agora. -- Julian beijou a testa de Ariana e se afastou da UTI.

       Ariana respirou fundo e virou a cabeça para os lados, procurando Dylan.

       -- Se ele não tiver aqui, deve estar passando por cirurgia... -- Ariana pensa.

       Não demora muito para que Julian e um médico aparecesse. Por preocação, o médico pediu para que Ariana ficasse mais uma noite na UTI e no dia seguinte iria para o quarto, recebendo as medicações. 

       -- Mãe... Onde ele está?-- Ariana pergunta.

       -- Quem?-- Julian faz uma expressão confusa.

       -- O homem que foi baleado na casa da Dr Jéssica Lange. -- Ariana diz firmemente se referindo à Dylan.

       Julian fica confusa com as palavras da própria filha.

       -- Querida, eu prometo contar tudo quando você for para o quarto. Não quero que sua saúde de desastibilize, Ok? -- Julian acaricia os cabelos de Ariana.

       Ariana sentiu uma dor no peito ao perceber que algo de ruim deve ter acontecido com Dylan. Mas concordou com as palavras de Julian e com um aceno positivo de cabeça, viu Julian deixar a UTI. Fechou os olhos, já que seu organismo recebia altas medicações e aquilo resultava em um cansaço. Ao abrir os olhos novamente, viu Taíssa parada em sua frente. A jovem a encarava.

      -- O que você quer de mim? -- Ariana falou.

      -- Vim agradecer por libertar minha alma. Te guiei por todos os lugares que eu passei... O colégio, a casa de minha mãe. Busco a muito tempo uma alma viva que me ajudasse. Finalmente viverei em paz.-- Taíssa sorriu.

       Ariana acabara de compreender. Ela era uma médium. Apenas ela viu o espírito de Taíssa e a mesma a guiou nos lugares onde encontraria mais provas.

      -- Sinto muito pelo final triste. Sua mãe fez tudo por você e Lily. -- Ariana comenta.

      --  Seus amigos fizeram eu me perder naquelas montanhas. Mas não morri por estar desaparecida. Morri quando fui encontrada machucada, mas minha mãe ao invés de me socorrer, tentou realizar uma cirurgia em mim, na nossa própria casa. Lily está bem. Sempre esteve. Minha mãe nunca aceitou perder a filha numa cirurgia. Ela era uma excelente médica.-- Taíssa revelou.

      -- Não foi essa a versão que ela contou.-- Ariana diz.

      -- Jéssica sempre acusou seus amigos. Ela nunca perdoaria-os, apesar da culpa ser DELA. Isso a fez ficar louca. Isso deixou minha alma conturbada. -- Taíssa.

       Ariana começara a entender os recortes de jornais que pegara durante o caminho, revelando que "Nashville teria sua primeira cirurgia local'', isso é, uma cirguria dentro da própria casa. Taíssa tirou do pescoço uma corrente, a mesma que Ariana havia pegado antes de viajar com os amigos, quando atendeu a porta e viu apenas o colar.

      -- Quando estiver usando isso, lembre-se que fez algo  muito corajoso por alguém do além.-- Taíssa sorriu.

      A corrente foi deixada encima das mãos de Ariana. Seus olhos se fecharam e tudo ficou escuro.

 

NO DIA SEGUINTE....

      

              Ariana abriu os olhos e viu que estava no quarto, fora do UTI. Julian conversava com uma enfermeira na porta do quarto.

            -- Mãe? -- Ariana diz firme.

            Julian interrompeu a conversa e apressou em ver a filha.

            -- Querida, ainda bem que acordou.-- Julian diz contente.

            A enfermeira deixou o quarto, pois sabia que deiveria deixá-las a sós.

            -- Me conte o que aconteceu.-- Ariana diz nervosa.

            -- Ok, mas por favor não se apavore. Houve um acidente com a  van onde você iria com seus amigos  para aquele chalé de Nashville. Você por sorte foi resgatada, mas seus amigos foram encontrados sem vida. Todos morreram no acidente. Você teve a sorte de ser encontrada por um estranho. Ficou em coma por uma semana na UTI. Teve uma parada cardiáca, mas ressistiu milagrosamente. -- Julian diz emocionada.

             Em coma por uma semana? O pesadelo durou uma noite... Aquilo não fazia sentido. Ariana havia pedido ajuda para policiais que passara em frente a casa de Jéssica.

           -- E o Homem baleado?-- Ariana diz confusa.

           -- Baleado? Não tinha nenhum homem baleado. A pessoa que ligou para emergência ao ter visto a van capotada vai vir te visitar. -- Julian diz, passando a mão nas mãos de Ariana.

          -- Então eu sonhei tudo....-- Ariana fechou os olhos e chorou ao ver que "Dylan'' era mais uma criação de seu subsconsciente por estar em coma, assim como Jack e aqueles monstros.

          -- Sei o quanto deve estar mal psicológicamente. Avisei à coordenaria da faculdade que tivesse consultas com uma psiquiatra. Eles me indicaram uma. Ela virá hoje.

          Ariana sente falta do colar que Taíssa lhe dera.

         -- Mãe... E o colar?

         -- Ah, eu guardei aqui pra você. -- Julian pega a bolsa que trouxera pro hospital.

         O colar era a única lembrança de Ariana sobre aquela noite sombria. Guardaria como uma recordação, uma relíquia que seria acomapanhada pela história de horror que vivera.

         -- Então, meus amigos estão mortos... -- Ariana limpou uma lágrima.

        -- Querida, estarei aqui sempre.-- Julian a abraça.

         A enfermeira bateu na porta e indicou que Ariana tinha visita.

         -- Deve ser a pessoa que ligou para a emergência. -- Julian vai até a porta.

         Ariana tentava engolir a morte de seus amigos. Apesar da ilusão de Dylan, ela não acreditara que perdera seus amigos em um acidente. Quando terminara de limpar uma lágrima, viu a pessoa que salvara de ''verdade'' e se espantou ao ver quem era.

         -- Dylan! -- Ariana falou alto ao ver o rapaz entrar no quarto, com uma rosa na mão.

        O rapaz a olhou sem entender.

        -- Como sabe meu nome? -- Dylan sorriu.

        -- Intuição.-- Ariana sorriu, recebendo a rosa.

        -- Fico feliz por ter resistido do acidente. Parei a minha moto ao ver a van capotada na estrada. Você estava desmaiada alguns metros longe da van, inconsciente, mas respirando.  Liguei para a polícia. 

         O Dylan "da vida real'' era muito mais fofo que o "da consciência''.

         -- Obrigada. Obrigada por tudo. E adoraria jantar com você, quando tiver alta do hospital. -- Ariana sorriu.

         -- Convite aceito. -- Dylan deu aquela piscadinha de olho que a deixava excitada.

         O rosto de ambos se aproximaram e então se beijaram. O beijo que Ariana tanto queria dar em Dylan. Julian deu dois toques na porta.

        --Sem querer atrapalhar, mas a psiquiatra está aqui. -- Julian pediu para que a doutora entrasse.

        Ariana e Dylan acompanhou uma mulher loira, bem vestida e seus saltos altos entrarem no quarto. Educamente, a mulher esticou as mãos.

        -- Jennette Mccurdy, Psiquiatra do governo americano. Vim para fazer tratamentos psicológicos para restabelecer equilibrio emocional.

        Dylan beijou a testa de Ariana.

        -- Depois te ligo. Boa conversa. Boa tarde, Doutora.

        Assim que Dylan saiu, Jennette iniciou a conversa.

        -- Por onde podemos começar? O acidente ou sua viagem ao seu subconsciente?

        Ariana a olhou, espantada.

        -- Sou da CIA. Trabalho com casos que envolvem o sobrenatural.

        Ariana respirou fundo e olhou dentro dos olhos de Jennette.

         -- Você precisa me ouvir. Eu não to nem aí se você vai acreditar ou não. Não importa, porque você vai. Precisa investigar a cidade de Nashville.

        -- O que tem lá?

          -- Enquanto estive em coma, vi o que tinha lá. Vi o que os olhos humanos não veem. E daria tudo para não ter visto.-- Ariana diz seriamente.

          Fechou os olhos por um momento, ainda confusa por tudo que passou naquela noite. Tanta coisa para contar sobre o pesadelo que vivera...Seus amigos, as mortes, as perseguições... Isso  jamais seria esquecido.

 

                                   

                                                                                               FIM
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