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História Navio Fantasma - Norminah - Six


Escrita por: Layzanha

Notas do Autor


Preparem seus cu's

Capítulo 7 - Six


21 de Abril, de 2016; as 20:47


Nick estava perambulando pelo salão de festas, o homem estava meio alterado por beber uma garrafa de champanhe que havia achado em cima da mesa, ele resmingou de dor quando pôs sua mão no canto de sua testa, próximo a sobrancelha, onde tinha uma ferida causada por uma madeira que bateu ali quando o barco explodiu.

Quando ele chegou ao meio do salão, as coisas começaram a se mover, tudo que estava no chão começou a voltar para seu devido lugar, assustando Nicholas, uma luz foi acesa sobre ele assim que tudo aconteceu, sua visão meia turva o impedia de ver as coisas claramente.

Ele segurou a garrafa pela boca, para se caso aparecesse algo aquilo serviria lhe como uma arma.

O Moreno tinha seus reflexos todos bagunçados, ele não sabia como aquilo estava acontecendo, e nem o por que de estar acontecendo.

Ele ficou girando para todos os lados, vendo todo o salão ficar arrumado, tudo em seu lugar, e o local ficando completamente iluminado ao decorrer do tempo em que as coisas se aceitavam ali.

Nicholas se assustou quando do nada várias pessoas apareceram bem vestidos e começaram a aplaudi-lo, ele olhou em volta e percebeu que ali só a via homens de ternos caros na cor preta.

Se virando para frente ele se deparou com o palco que tinha uma banda e em destaque a mulher da foto, nomeada como Demetria, e aquela mulher estava radiante em um vestido de gala na cor vermelho sangue, uma maquiagem bem feita, deixando que mesmo por debaixo de pouco pó a sua beleza natural se destacava, pos a pintura se concentrava em seus olhos castanhos escuro, e em seus lábios que tinha uma batom vermelho, com a mesma cor do vestido, ela estava com uma pose de Deusa grega, aquelas luvas de pano fino que cobriam até seus cotovelos, também na cor vermelha.

Ela abraçava somente com um braço o pedestal do microfone, que era daqueles antigos, todo prata, mas que ainda sim contia seu charme, e até os dias de hoje são usados.

A morena foi desfilando na direção de Nick, e quando chegou bem perto do mesmo ela abaixou o punho dele em que segurava a garrafa vazia de champanhe, ele tinha sua respiração ofegante, e ela aproximou seu rosto ao dele e se o mesmo não tivesse virado o rosto ela o beijaria na boca, e não na bochecha, onde o beijo foi depositado.

- Venha bailar comigo? - ela falava com um sotaque evidente de uma bela francesa, sua voz era doce, e seu rosto tinha uma beleza angelical.

Nick olhou para frente e depois para a bela mulher, para então responde-la.

- E-eu? - ele falhou e gaguejou.

- Si

- Olha, eu sei que isso não é real - ele começou, sendo observado a todo estante pelos olhos atentos da morena. - Então eu vou fazer de conta que é só um sonho de um bêbado, até porque eu não posso trair minha noiva com uma morta. - Disse se referindo a Selena que estava a espera do homem na casa que os dois dividiam.

Demetria negou rapidamente com a cabeça e ainda mantia seus olhos, agora brilhando, nos lábios do homem a sua frente, e quando Nicholas percebeu tal ato ele pensou: "Isso é um sonho, e de certa forma não é traição."

Para logo beijar os lábios convidativos da morena de beleza exuberante.

O beijo era calmo, sem pressa nem da parte dele, quanto da parte dela, e depois de um tempo, ela separou o beijo e começou a caminhar para as escadas, e antes de chegar lá, ela olhou para trás como se tivesse fazendo um convite mudo para que o homem a seguisse.

- Onde você vai? - ele indagou, e ela nada falou, apenas começou a abrir o feche que ficava atrás do seu vestido.

Ele começou a segui-la lentamente, perguntando novamente aonde ela estava indo, e ela apenas tirava mais aquele vestido, revelando seu corpo de pele aparentemente macia, com suas curvas perfeitas.

Nicholas então começou a se despir, continuando a seguir a bela mulher, até que Demetria parou no batente de uma porta aberta e Nick parou atrás dela, cego pelo prazer ele foi na ganância de tê-la para si, mas quando foi abraçar a cintura fina da mais baixa ele passou direto por ela, despencando de uma altitude de mais ou menos dez metros, e no final tendo seu corpo chocado contra uns arames que a viam ali.

(...)

Drake se encontrava na cabine do capitão do navio, ele estava sentando em uma das poltronas que era destinada para convidados a conversar com o capitão, ele já estava ali há algum tempo, pensando sobre o que iria acontecer dali em diante.

Ele toma um susto assim que vê um homem que pelas suas vestes ele era o capitão do navio naquela época. No seu peito esquerdo tinha algum tipo de plaquinha escrito Edward C. S.

- Boa noite capiton - O homem com seus cabelos rebeldes e alaranjados falou com o sutaque francês e logo pôs uma bebida em um copo, da qual Drake não sabia o que era, e o estendeu. - Servid?

Drake pegou o copo e deu seu primeiro gole, identificando aquele líquido assim que desceu queimando por sua garganta como um bom whisky, tudo o que ele mais precisava era de um gole de álcool quase puro.

- Allyson... - ele falou com o sentimento de pré da e culpa estampado em sua testa.

- Se acha culpad pela jovem?

- Claro, ela era de minha total responsabilidade, ela e toda a equipe, mas eu falhei...

O fantasma do capitão Edward nada disse, apenas pegou algum tipo de livro que estava sobe sua mesa, ele tinha uma capa em cor vinho, porém muito desgastada por causa do tempo, o ruivo estendeu o livro para Drake que o pegou, olhou para o homem que fez sinal com sua cabeça para que ele abrisse o livro, então o atual capitão o fez e logo de cara viu uma imagem de um navio que o mesma sabia muito bem de qual ele se tratava.

- O Lorelay? - ele indagou e o outro concordou com a cabeça.

- O barco estava a deriva e o resgatamos.

- Eu conheço a história do Lorelay, e não sabia que o seu navio estava envolvido nisso - Ele disse vendo as outras fotos, e uma em especial lhe chamou a atenção, onde tinha três homens pondo um caixote em cima de uma pilha com outros caixotes, que ele bem reconhecia. - O ouro estava no Lorelay?

O fantasma concordou e Drake ficou pasmo, ele viu o rodapé da imagem e leu o que estava escrito ali.

- Diz aqui, dezenove de Maio de mil novecentos e sessenta e dois. - ele olhou oara o capitão, ou o fantasma dele, e tirou uma pequena conclusão. - Dois dias antes do seu navio sumir.

Ed concordou novamente, ele estava evitando falar para que o cara que comandava o navio não desconfiasse dele.

- Não houve sobreviventes no Lorelay - Drake afirmou, mas Ed levantou seu dedo indicador, querendo dizer que teve um sobrevivente. Logo ele o este deu uma foto, que fez com que Drake arregalace seus olhos. - Impossível, não pode ser.

Edward sorriu e confirmou com a cabeça, Drake levantou quase que correndo de sua cadeira e saiu Porã a fora, gritando o nome de todos de sua equipe.

(...)

Dinah agora que estava mais calma, olhou bem para o esqueleto pendurado e pegou o cordão que tinha um coração no meio, ela abriu se deparando com a foto de um homem que tinha alguns traços do pouco que ela conseguiu ver de Normani, e no outro lado do coração ela viu uma foto de uma mulher jovem, que tinha seus cabelos loiros e cachos quase que perfeitos, a mulher era realmente linda.

- Esse deve ser o pai dela. - Dinah concluiu.

- Por favor - Jane escutou e se tremeu, virando para a direção que soou a voz doce, e quando ela viu a negra, de alguma forma lhe reconfortou. - Não fecha - Ela continuou e tentou se aproximar de Dinah, mas a meus a se afastou. - Eu não os vejo há anos. Eles se mudaram para Nova Iorque, eu estava indo encontra-los.

Normani viu o desespero no olhar da mais alta e resolvel se sentar em um sofá Velho que a via ali. E sem perder o contato visual que elas mantiam, ela continuou, vendo que a outra ainda prestava atenção no que ela dizia.

- Eles estão mortos agora.

- Como pode saber? - A loira indagou, ainda olhando a mulher a sua frente.

- Quando se está assim, a gente sabe das coisas. - Ela disse por fim e logo se levantou sorrindo. - Jilly que fez este vestido para mim.

Disse girando o tecido em seu corpo, e Dinah pensou que Jilly fosse a mulher da foto.

- Jilly era sua irmã? - Dinah perguntou curiosa.

- Não, ela era minha namorada, eu estava indo encontra-la depois de ter indo viajar a negócios na França, mas antes aconteceu o pior... - abaixou a cabeça, visivelmente triste. - Você me lembra ela. - Disse depois de um tempo, e olhou para Dinah.

- Eu acho que não - Jane disse nervosa, e olhou mais uma vez o retrato para ter certeza, vendo que realmente a mulher parecia com sigo mesma, mas ela não disse nada, apenas fechou o coração. - Toma, é seu.

Normani esticou sua mão tranquila para receber o cordão de Dinah. Quando a loira se aproximou da negra e foi por o colar na palma da mão da mulher, o mesmo passou direto.

- Meu Deus, você é mesmo um fantasma. Porque você está aqui?

Normani olhou para suas mãos e depois para Dinah novamente, ela gostava da mulher, a achava atraente, talvez por ela se parecer com seu primeiro e único amor de sua vida.

- A maioria dos espíritos são liberados para ficar com sua família.

- Então por que você está aqui? - Dinah indagou. Mani engoliu em seco e desviou seu olhar.

- Estamos todos presos aqui. - Falou baixo.

- Quem está preso aqui?

- Eu e os outros que morreram no navio ou tentando sair dele. - Ela juntou suas mãos e as levantou na altura de seus seios. - Mesmo os que não estão marcados, ou as almas puras.

- O que quer dizer com isso Normani?

- Quando o navio estiver cheio, e quando ele tiver todas as almas que precisa para bater a cota - Ela disse com medo que era visível em seu semblante e o nervosismo em sua voz. - Seremos todos levados, para, para...

Ela começou a chorar e viu uma mancha negra sair pelo lustre no teto, e se assustou, ela tinha medo dele, ele a machucava.

- O houve Normani? O que está acontecendo? - Dinah queria saber o final daquilo tudo, mas Normani estava nervosa e com muito medo.

- Ele não quer que eu fale com você!

- Ele quem?

- Mas eu não sou como os outros Dinah! - Ela mostrou a palma da sua mão para que Dinah visse que não a via marca alguma. - Você precisa sair daqui, saia do navio enquanto você pode...

Tudo começou a tremer e o grito fino de Normani foi ecoado pelo quarto e a menina sumiu, Dinah ficou com medo, mas ainda sim tentou procurar a mulher.

- NORMANI? NORMANI? - ela gritava ofegante, mas não foi respondida.


Notas Finais


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