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História Nem sempre é o fim - Charisk - Retorno


Escrita por: Masquevo

Notas do Autor


Hello amorecos. Venho-lhes trazer mais um capítulo dessa magnífica história. Mas é claro que nada é de tudo bom, e apesar de alguns de vocês provavelmente já terem percebido, este é o último capítulo dessa fic ;-;
Bem, o resto que eu tenho para falar será dito nas notas finais, então é com um aperto no coração que eu digo pra vocês apreciarem o último capítulo <3

Capítulo 24 - Retorno


Fanfic / Fanfiction Nem sempre é o fim - Charisk - Retorno

(p.o.v Chara)

Em meio aos suspiros, era notável que o cientista gastava uma força considerável apenas para se manter em pé, ao contrário da "outra eu", que, apesar de estar ferida, se apresentava em condições bem melhores. Usando a alma da bondade, o Gaster começou a curar o seu braço quebrado, fazendo com que a Chara reagisse partindo para cima dele com uma faca na mão.

-Você não vai se curar! -Ela exclamou.

Invocando rapidamente o sabre com a alma da bravura, o antigo cientista se defendeu com certa dificuldade do ataque que mirava no seu braço quebrado, sendo seguido de outras investidas na perna, tronco e cabeça, sendo todas defendidas. Dando um grande salto para trás, o esqueleto conseguiu se afastar da genocida, invocando três gasters blasters e disparando com eles ao mesmo tempo na garota, que conseguiu se desviar dos disparos com saltos intercalados à esquerda e à direita. 

Todavia, o cientista a surpreendeu invocando diversos ossos do chão, fazendo com que um deles perfurasse a perna esquerda da garota. Ela soltou um grito agonizante de dor, e seu sangue escorria ininterruptamente rumo ao chão. Sem perder tempo, o Gaster invocou a alma da justiça, fazendo com que diversas correntes saíssem de dentro da mão que irradiava um brilho amarelo. As correntes prenderam-se no pescoço, braços e pernas da genocida, lançando-a no chão e fazendo com que a sua perna ferida se aprofundasse ainda mais no osso que a perfurava, forçando-a a soltar outro grito de dor. 

Mesmo exausto, o cientista caminhou com certa dificuldade até a genocida. Ele olhava para a garota com desprezo e pena ao mesmo tempo. 

-Eu não queria fazer isso, mas você não me deu outra escolha...

-Gaster, seu desgraçado! Eu não vou deixar você fazer isso! -A "outra eu" se contorcia, tentando de todas as formas sair daquela situação.

-Com os meus poderes, eu selo a sua alma. E você não se libertará enquanto se mostrar uma ameaça para algum monstro ou humano...

Nisso, um brilho muito intenso de tom amarelado passou a sair das correntes que prendiam a genocida, fazendo com que ela soltasse um grito com grande intensidade. E, depois que o brilho se cessou, eu pude perceber que a "outra eu" não estava mais entre as correntes, que logo voltaram para a mão que continham a alma da justiça. E, quando que as mãos com as essências das almas desapareceram, o Gaster caiu no chão, dando a impressão que ele tivesse desmaiado. 

-Gaster! -Desesperada, eu me levantei e corri em direção ao antigo cientista.

Chegando nele, percebi que ele ainda estava consciente, mas com grande dificuldade.

-Chara... Você está livre... -A sua voz estava muito cansada, e estava claro que ele estava morrendo.

-Mas e quanto a você? Depois de tudo eu não posso te deixar morrer...

-Eu não vou morrer... Apenas abusei desse plano semi-material, e agora estou pagando por isso...

Antes que eu pudesse respondê-lo, ele se tornou poeira em meus braços, fazendo com que eu passasse a ter um sentimento ruim dentro de mim. É como se aquilo tivesse acontecido por minha culpa. Entretanto, antes que eu pudesse refletir sobre aquilo, eu me senti sendo puxada por uma força intensa para fora daquele lugar. 

Quando abri os olhos, percebi que estava em uma cama com algumas coisas me furando no braço, e pude deduzir que aquele lugar era o laboratório da Alphys. Virei minha cabeça com certa dificuldade para os lados, e percebi que não havia mais ninguém naquele leito; e, ao olhar para cima, notei que uma câmera estava me gravando. Eu queria sair daquele lugar. Queria me encontrar com todos, e especialmente com a Frisk para abraça-la e beijar aquela morena. Meu coração se encheu de felicidade ao perceber que aquilo finalmente havia acabado, e a minha mente entrou em um estado de paz e serenidade. A partir de agora a última barreira que estava me impedindo de ficar com a Frisk havia sido quebrada. Senti uma lágrima escorrendo do meu olho, e sussurrei para mim mesma:

-Finalmente acabou...

Passados alguns segundos, eu ouvi a porta do quarto que eu estava se abrindo, e vi a Toriel, Alphys, o Asgore, Asriel, Sans, Papyrus, e principalmente a Frisk vindo correndo na minha direção.

-Minha criança, você acordou! Estávamos tão preocupados... -Disse a Toriel, em meio ao choro. 

-C-Chara! Que bom que você finalmente acordou. -A Alphys parecia meio nervosa, como de costume.

-Nós ficamos muito preocupados com você Chara... -O Asgore reforçou, colocando a mão no ombro da Toriel

-Chara, eu senti tanto a sua falta... Tanto... -A morena veio correndo e me abraçou com muita força. E pensar que eu achei que nunca mais receberia um abraço dela...- Eu estava tão preocupada... -Ela não parava de chorar. 

-Calma Frisk, eu voltei... E a situação finalmente se resolveu... -Eu virei o rosto dela para o meu e lhe dei um beijo intenso e apaixonante. Naquele momento, essa era a única coisa que poderia nos acalmar.

Separado o beijo, o Sans se aproximou de mim e disse:

-Você falou que a situação se resolveu... Como você tem tanta certeza?

-O Gaster apareceu enquanto eu estava inconsciente, e selou aquela outra Chara...

Silêncio.

-Como eu posso ter certeza que você está dizendo a verdade? -A voz do Sans parecia meio tensa.

-Eu não tenho como provar. Vocês vão ter que confiar em mim.

-N-Nós podemos fazer alguns testes para ver se aquela outra Chara ainda está no corpo dela. -A Alphys comentou. 

-Então assim será. Faça os testes necessários para comprovar se ainda existe alguma chance daquela genocida voltar. -O esqueleto baixinho ordenou em resposta. 

(Quebra de tempo)

Um mês se passou desde que eu acordei do meu estado de inconsciência, e finalmente foi comprovado que aquela minha versão genocida não conseguiria tomar posse do meu corpo novamente. E graças a isso eu finalmente fui liberada para voltar para casa. 

Dentro do carro do Asgore, eu só conseguia imaginar em como seriam as coisas depois de tudo aquilo. Eu e a Frisk não pudemos nos encontrar de novo desde o dia que eu acordei. Eu estava muito nervosa com o que poderia acontecer quando eu chegasse em casa, e aquele silêncio dentro do carro não estava me ajudando. Então eu decidi tentar iniciar uma conversa:

-Então pai... Quanto tempo eu fiquei apagada naquele laboratório?

-Se eu não me engano foram 10 dias.

PUTA QUE PARIU, EU FIQUEI DEZ DIAS DORMINDO NAQUELA PORRA DE LABORATÓRIO? EU PENSEI QUE NÃO TIVESSE PASSADO NEM DOIS DIAS

-O que foi filha? -O Asgore deixou escapar uma pequena risada- Ninguém tinha te contado?

-Se tivessem me contado você acha que eu estaria com essa cara?!?!

Ele riu mais um pouco, e depois voltou a falar.

-Todos lá em casa sentiram muito a sua falta... Principalmente a sua mãe e a sua irmã.

Senti uma pontada no peito quando ele disse aquilo. A Frisk não saiu dos meus pensamentos enquanto eu fiquei longe dela, e saber que ela também pensou em mim me trouxe certa felicidade. Comecei a pensar na morena durante o percurso. Fiquei relembrando dos nossos momentos íntimos, das vezes que saímos, do cheiro do perfume dela que eu tanto gostava... Eu não via a hora de finalmente me encontrar com ela...

-Chegamos filha, bem vinda de volta. -O Asgore disse, desligando o carro e dando um pequeno sorriso. 

Caraca, eu acabei me distraindo tanto com meus pensamentos que nem percebi que estávamos nos aproximando, mas foda-se esse detalhe. Senti um frio na barriga quando eu desci do veículo e avistei a porta de casa. Serio mesmo Chara, você está nervosa para se encontrar com a sua própria familia? Porra, realmente você é uma fracassada. SE FOCA CARALHO. 

Com certo receio, eu abri a porta de casa, e me deparei com todos me esperando na sala de estar. Quando eu entrei recebi um abraço caloroso da Toriel, do Asriel e da Frisk. Emocionada, retribui o abraço, e percebi que uma lágrima escorreu do meu olho naquele momento.

-Não acredito. Chara Dreemuur chorando? -O Asriel comentou com um pequeno sorriso no rosto. Ai que ódio daquele sorriso.

-Eu não estou chorando Asriel... É só... Aah, não enche - Eu não conseguia ficar brava com ele naquele momento, mas depois eu faria questão de me vingar depois.

-Eu estava sentindo tanto a sua falta Chara... Você não tem noção do medo que eu estava sentindo de te perder. -A Frisk deixava escapar algumas lágrimas enquanto falava.

-Eu nunca te abandonaria Frisk... Eu te amo... -Eu disse, beijando a testa dela.

Agora que todas as barreiras entre mim e a Frisk foram destruídas, eu finalmente poderia dar continuidade ao nosso relacionamento sem nenhuma preocupação. Naquele momento eu estava imaginando como seria o nosso casamento, e como seria quando passássemos a morar na nossa própria casa. Essa experiência toda me trouxe um grande benefício: agora eu tenho certeza que a Frisk é a mulher da minha vida, e eu nunca vou deixar que algo nos separe.


Notas Finais


Gente, muito obrigado mesmo por todo o apoio e carinho que vocês deram pra essa história. Vocês não tem noção do quanto isso me incentivou a continuar escrevendo e buscar fazer capítulos cada vez melhores, de verdade :3
Desculpa se o final ficou meio fraco. É que na verdade eu nunca pensei em como essa história acabaria, então eu dei uma improvisada kkkkkkk. Também peço desculpas por não poder proporcionar uma história com escrita melhor, mas eu juro que eu tentei melhorar ao máximo durante o decorrer dos capítulos. Mas falando serio, eu agradeço de coração por cada comentário, sugestão, crítica, favorito... Enfim, eu agradeço por tudo que vocês fizeram por essa fic. Essa história não pertence só a mim, pertence a todos os que leram e deram carinho para ela. Obrigado por tudo galera!

Aaaaaaaah, e respondendo a uma dúvida que alguns devem ter, eu sou homem ashuashuashuashuashuashuashua


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