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História Neuheit - Terceiro.


Escrita por: hourglass

Notas do Autor


CHEGUEEEI
Era pra mim ter atualizado ontem; mas nem rolou por motivos de: eu fiquei escrevendo uma parte do capítulo cinco pq quero ficar adiantada quanto ao capítulo que to postando. Tá quase dando certo.
Hoje tbm quase não rolou de atualizar pq eu to nas provas e trabalhos finais e tá tudo uma correria do caralho;; mas já já entra as férias e aí vai ser mais de boa.
Rapidão aqui, pra não enrolar muito, quero agradecer por todos os favoritos e principalmente os comentários do capítulo passado (♡), não sabem quanto eles me deixaram feliz; eu só faltei sair saltitando pela casa, pois é.
Esse capítulo já tá um pouco menos parado do que o passado; ainda assim só no próximo que as coisas começam a acontecer de verdade. Esperem ansiosamente. (adoro terminar as frases com ponto final, dá um ar de seriedade que eu não consigo ter q)
No final eu falei que não queria enrolar e falei horrores, pois é, acontece.
Boa leitura~

Capítulo 3 - Terceiro.


— Onde demônios fica o quarto seis? — Essas foram as primeiras palavras que Changkyun dirigiu a seu manager, assim que o encontrou, vagando pela casa enorme.

— Oi pra você também. — Minseok sorriu sem mostrar os dentes, implicante. — E como você quer que eu saiba? Acabei de chegar aqui também, sei quase tanto quanto você. — o mais velho dizia, ao mesmo tempo em que pegava a mala de Changkyun e saía andando pelo corredor, a procura do tal quarto. 

Changkyun se perguntou sobre aquele "quase", mas achou melhor não dizer nada.

— Ya, você não vai me esperar não? — o platinado exclamou, com um tom de indignação na voz, assim que viu seu hyung sair disparando pelo corredor do casarão sem aviso prévio. 

— Até onde eu sei, não tem nada te impedindo de vir atrás de mim! — E o lado implicante de Minseok dava as caras novamente, ao mesmo tempo em que parava em frente à uma porta. 

O acastanhado olhava de cima a baixo a porta branca quando Changkyun o alcançou. 

— É aqui? — o platinado questionou, respirando ofegante por conta da corrida repentina que fez. 

— Acredito que sim. — foi tudo que Minseok se deu ao trabalho de dizer antes de abrir a porta em questão, sem precisar da ajuda de nenhuma chave. 

— Esse quarto não tem chave não? — o mais novo questionou, olhando tudo em volta. — Se não tiver, você vê se me faz o favor de providenciar uma. Imagina que horrível se eu 'tô aqui de madrugada dormindo, na paz, e entra alguém aqui dentro querendo abusar do meu lindo corpinho?

— Se eu estivesse no seu lugar não me preocuparia, ninguém vai querer abusar disso aí não. — Minseok fez menção a Changkyun, debochado. O mais novo apenas lhe encarou com uma sobrancelha arqueada, e então o manager se permitiu explodir em risadas. 

— Não vou nem gastar saliva respondendo a isso. Passa pra cá minha mala. — Changkyun se sentou na cama de solteiro e estendeu as mãos, esperando que seu hyung lhe alcançasse sua mala, coisa que logo foi feita. 

— Aish, como esse quarto é pequeno e abafado. Isso é um absurdo; quem eles pensam que são pra fazer com que eu, Lim Changkyun, durma em um quarto desses? Isso aqui deve ser menor até que o meu banheiro. — Não tinham se passado nem cinco minutos que Changkyun havia entrado dentro do seu novo quarto temporário e já reclamava como um velho rabugento. 

— Sabe, às vezes eu penso que você reclama demais. As vezes não, com frequência. Não, mais do que isso, eu sempre penso que você reclama demais. — Minseok se encontrava sentado no tapete de veludo que cobria o chão do quarto do mais alto. 

— Eu reclamo apenas quando tenho razão, não é minha culpa se isso acontece na maioria das vezes. — Changkyun desfazia suas malas, guardando seus pertences em um guarda-roupa de tamanho médio e cor de madeira. 

— Você não tem razão coisa nenhuma. Sua pontuação no karaoké fez com que tivesse que ficar aqui, eles estavam apenas seguindo as regras. — Changkyun odiava com todas as suas forças as horas em que Minseok estava com a razão e esfregava isso na sua cara. Mas quem odiava mais ainda era o próprio Minseok, já que mesmo sabendo que estava errado o mais alto nunca admitia. 

— Claro que minha pontuação me trouxe pra cá, você viu a música que me fizeram cantar? Shake It praticamente só tem vocal, e eu sou um rapper. Agora a culpa é minha se eu não sei cantar? 

— A culpa não é sua por não saber cantar; entretanto, ela é sua por resolver pagar de fodão e deixar escolherem a música pra você. Era óbvio que iam te sacanear, como você pôde ser tão burro? — Minseok se sentia tão irritado! Aquele dongsaeng devia gostar de lhe causar dor de cabeça. 

— Você não parta pra ofensas não. Sabe muito bem que a última coisa que eu sou é burro. — "Um pouquinho burro você é sim", é o que Minseok diria se não quisesse ver cadeiras voando pra cima de si. Talvez Changkyun fosse um pouco esquentado demais. 

— Tá bom, tá bom, chega. Termina de desfazer suas malas logo, daqui a pouco eles inventam de chamar vocês pra uma missão surpresa e você nem teve tempo de descansar ainda. — o mais velho acabou com a discussão, levantando-se para pegar seu celular, que se encontrava em cima do criado mudo de Changkyun. 

— O QUÊ? — o platinado soltou uma exclamação um tanto quanto exagerada ao ouvir a fala de seu manager. 

— Calma, calma, eu tô brincando. — Minseok riu nasalado, sentando-se no tapete novamente. — Quero dizer, eu pelo menos acho que tô. Mas também não duvido que aconteça isso mesmo, a produção deixou que eu e os outros managers víssemos algumas das programações pras missões do reality; e, assim, isso aqui vai ser muito louco. — Então era por isso que ele tinha dito saber "quase tanto quanto" Changkyun. E que missões eram aquelas? Talvez o platinado estivesse começando a ficar um pouco assustado. Mas, tipo assim, bem pouquinho mesmo. Não interpretem errado, por favor. 

Assim que o rapper abriu a boca, pronto para dar uma resposta ao acastanhado, foi interrompido pela voz do mesmo. 

— Você vê se não seja eliminado, quero te ver vencendo ou pelo menos em segundo lugar, pra ter passado por todas as missões. Vou rir muito da sua cara durante as gravações, e quando assistirmos às transmissões vou rir de novo. — Certo, agora Changkyun tinha ficado realmente sem palavras. Quando o mais velho tinha se tornado tão petulante consigo? — A propósito, nem pense em ir mal nos desafios de propósito, para ser eliminado logo. Farei questão de contar pessoalmente ao CEO sobre seu planinho caso isso acontecer. — Minseok falava sério, mas por dentro sorria.  Só de olhar para a expressão incrédula do mais alto, podia perceber que tinha realmente acertado em suas suposições sobre o platinado. 

Por outro lado, Changkyun estava começando a se sentir realmente esquisito. Não imaginava que seu manager o conhecesse tão bem a ponto de adivinhar sobre o plano que formulava em sua mente. 

O poder da convivência é uma coisa um pouco assustadora. 

 

                                                                                            • • • 

 

— Aqui não tem câmeras, não? — Kihyun perguntou para si mesmo, enquanto olhava ao redor do quarto. Não chegava a ser muito grande, mas também não podia ser considerado pequeno. 

— Surpreendentemente, ainda não foram implantadas, mas é para ter. Ou podem ter dito aos managers, e na verdade terem câmeras em lugares estrategicamente escondidos. A gente nunca vai saber. — Daeyeol respondeu a Kihyun, que deu um pulo no meio do quarto. Imaginava que seu manager ainda dormia profundamente, embora os roncos tivessem parado. 

— Como você...? 

— Não sei se seu cérebro de minhocas guardou a informação quando lhe passaram, mas eu já fui manager de outros artistas antes de você. Pode ser seu primeiro reality show, mas definitivamente não é o meu. — Kihyun se perguntava como os artistas que tiveram Daeyeol como manager o aguentavam. Ou talvez eles não aguentassem, e tivessem o demitido na primeira oportunidade que aparecesse; coisa que o ruivo já devia ter feito. 

O cantor apenas se manteu em silêncio por alguns instantes, observando seu manager se olhar no espelho que se encontrava ao lado da porta do quarto e sair logo em seguida. Kihyun se perguntava o que aconteceria agora. Queria dormir, mas tinha medo de perder alguma coisa importante enquanto dormia, então limitou-se a rapidamente arrumar a cama onde Daeyeol dormiu e sair do quarto na sequência, sem saber exatamente o que fazer. 

Assim que botou os pés no corredor, percebeu que não havia ninguém por ali. Saiu andando pelo corredor ao caminho da sala, mas ao enxergar uma porta aberta, que dava para um lugar que o cantor supôs ser a cozinha, seu rumo mudou. 

Era uma cozinha normal aos olhos de Kihyun. Os móveis de madeira, aparentemente novos; uma janela não tão pequena onde se podia ver um jardim, e uma geladeira relativamente grande. A única coisa que a diferia das cozinhas normais eram as câmeras que vez ou outra Kihyun visualizava, registrando cada um de seus movimentos. 

O ruivo abriu a geladeira, em busca de alguma coisa que atiçasse seu paladar, mas foi em vão; Kihyun realmente não se sentia com vontade de comer naquele momento. Talvez fosse o nervosismo, já que cada um de seus passos poderia ser visto por qualquer um que ligasse a televisão no canal da KBS dali a alguns dias. 

Foi ao sair da cozinha sem nenhum rumo aparente que Kihyun topou com Hyungwon. 

— Ah, finalmente encontrei um ser vivo dentro dessa casa. — O mais alto parecia levemente irritado, mas fazia de tudo para suavizar seu humor com o cantor novato que nada tinha a ver com o motivo de sua irritação. — Você por acaso sabe onde fica o banheiro dessa joça? Eu já procurei na casa inteira e nada, acho que eles querem que a gente mije no matinho ali do jardim. — indagou, gesticulando um pouco. Seu jeito de falar quase fez Kihyun rir. 

— Eu tenho a impressão de que ouvi alguém dizer que ficava no final do corredor, você já passou por lá? — o ruivo sugeriu, realmente interessado em ajudar seu sunbae.

— Acho que não, você vai lá ver comigo? Já estou me cansando de andar nessa casa sem ver nenhuma alma viva, parece mal assombrada. — Kihyun assentiu. — Todo o mundo resolveu se enfurnar nos quartos e nunca mais sair, eu hein, como vão conseguir filmagens desse jeito? Isso aqui é um reality show, não uma colônia de férias. — Os dois iam percorrendo o corredor enquanto Hyungwon expressava sua revolta com o comportamento dos colegas de trabalho. Kihyun se limitava em concordar, sem saber exatamente o que dizer. 

— Ah, é aqui mesmo, como eu sou retardado. Obrigado, Kihyun. — o mais novo começou, ao chegarem no final do corredor e constatarem que o banheiro ficava ali mesmo. — Ah, outra coisa. Não sei se tirei conclusões precipitadas ou não, mas você parece meio entediado. No quarto do Wonho tem um videogame, eu acabei de sair de lá, é o quarto dois. Se quiser ir lá jogar com a gente vai ser ótimo, já não aguento mais ouvir só a voz daquele energúmeno nos meus ouvidos. Além de que ele disse que realmente gosta do seu trabalho e não via a hora de te conhecer. Enfim, está convidado. Agora deixa eu entrar aqui antes que minhas calças sofram as consequências pela minha demora por achar o banheiro. 

Certo, aquele cara era realmente cômico. Kihyun gostou de seu jeito sem papas na língua, e ficou realmente feliz pelo convite. Era uma pena que o mais baixo não pôde dizer mais nada além de um "irei sim, obrigado pelo convite", já que Hyungwon entrou no banheiro e fechou a porta na cara dele. Mas, diferente do que aconteceria em uma situação parecida, Kihyun não se sentiu mal por aquilo, já que tinha percebido que o moreno era daquele jeito mesmo. 

Sem ter mais literalmente nada para fazer, seguiu para seu quarto, com a intenção de terminar de desfazer as malas. No caminho topou com aquele rapper de cabelo platinado, que havia cantado Sistar no karaoké mais cedo. Ao ver dele e se lembrar da cômica cena, Kihyun não pôde conter o sorriso e a risada baixinha que soltou. 

— Ya, do que 'tá rindo? Estou com alguma fantasia de palhaço, pra você rir assim só de me olhar? — Grosso.

— Eu só lembrei de uma coisa engraçada, não tem nada a ver com você. — Kihyun até gostaria de soltar alguma resposta do tipo "estava me lembrando da vergonha que você passou mais cedo", só que não conseguiria pensar em aquilo rápido o suficiente para não deixar o platinado no vácuo. Além de que, do jeito que ele olhou para Kihyun, o ruivo podia imaginar o outro se irritando consigo e jogando uma cadeira sobre seu corpo. 

— Hm. — foi o que o outro se limitou a responder, passando reto por Kihyun. 

— Ya, espera aí! — Menos de dois segundos depois Kihyun ouviu a voz do platinado e o viu andando novamente em sua direção. Seria agora a hora de sua morte, Kihyun pensava. E nem tinha tido tempo de se despedir de seus pais. 

O ruivo apenas encarou Changkyun, esperando que dissesse o que queria.

— Você sabe onde eles guardam a comida? Estava indo atrás de Minseok para perguntar a ele, mas pode ser você mesmo. — Changkyun explicou rapidamente, passando a mão esquerda pelos cabelos. 

Kihyun ignorou o fato de que não sabia quem era Minseok e o questionamento que surgiu em sua mente sobre o outro ser canhoto, e respondeu-o calmamente. 

— Na cozinha, fica no final do corredor, antes da sala. — explicou. O outro sorriu e lhe agradeceu, saindo dali em passos rápidos. — Pensei que quisesse me esgoelar, garoto doido. — Kihyun soltou, quando o outro sumiu de sua vista. 

Era uma sorte não ter sido ouvido, senão o platinado talvez deixasse de querer conhecê-lo e realmente passasse a querer esgoelá-lo.

 

                                                                               • • • 

 

— Eu não acredito que fiz isso! — Hoseok exclamou, frustrado, ao ver seu personagem dar um chute insignificante no de Kihyun, facilitando a vitória do outro, segundos depois. 

Ao ver que tinha vencido a partida, o ruivo começou a rir escandalosamente, exclamando sobre o quanto Wonho era ruim naquele jogo. 

— Isso não é justo, eu estava distraído! — Wonho tentava justificar sua derrota, com um beiço enorme se formando em seus lábios. 

— É justo sim, eu não tenho culpa se você é ruim. — Kihyun mostrou a língua para ele, implicando. Pareciam duas crianças. 

Os dois tinham se dado muito bem, e em menos de uma hora de conversa já tinham encontrado vários pontos em comum e pareciam ser amigos de muito tempo. Hyungwon também tinha se dado bem com o ruivo, coisa que deixava Kihyun imensamente feliz; tinha medo de não conseguir fazer amizade com ninguém, ser excluído ou seja lá o que fosse. Essas inseguranças apareciam com frequência na mente do cantor. 

— Porra, vocês parecem duas crianças. — Hyungwon soltou, sem tirar os olhos do livro que lia, sentado em uma poltrona que ficava perto da cama de Wonho; seus pés apoiados na mesma. 

Antes que um dos dois pudesse se pronunciar, exclamando algo do tipo "pára de ser chato, você é mais novo que nós dois", ouviram alguém gritar um "O QUÊ?" muito indignado e um tanto quanto exaltado, na sala da casa. 

Os três apenas se olharam com uma expressão de ponto de interrogação, antes de levantarem-se e saírem correndo em direção ao barulho. 


Notas Finais


Primeiramente eu amo a amizade do Chang e do Minseok;
Aliás, sim, o cenário vai ser um puta casarão like a bbb e é isso aí;
E eu amo o Hyungwon.

E, UHUU, QUEM SERÁ QUE FOI?????? Sexta, no globo repórter q

Espero que tenham gostado;; falem comigo no twitter ( https://twitter.com/sorrykwan ), comentem se quiserem e é isso aí
Até o próximo e stan imfact


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