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História Neve na cerejeira - A força vem de dentro


Escrita por: Srta_Ruiva

Notas do Autor


Boa noite, bom dia ou boa tarde

Não sei como pedir desculpas. Fui irresponsável? sim
Não cumpri com a promessa de ser rápida? sim
Isso vai se repetir? claro que não.
Já estou escrevendo o próximo. Estou com muitas, mas, muitas ideias em como seguir, eu já tenho certeza de um certo ponto que quero chegar, mas como alcança-lo que é difícil, porque as ideias são inúmeras e cada uma melhor que a outra.

Mas uma coisa de cada vez. por agora fiquem com esse capitulo lindo que foi difícil pra cara¨¨¨¨, tenho dificuldades com a questão de narração, então vai ter pontos na primeira e outro na terceira pessoa, outra dificuldade é com tempo, mas, acredito que está completamente legível.

Sem mais, me desculpem pelos possíveis erros, eu corrigi, mas, sabem né kkk

Capítulo 6 - A força vem de dentro


Fanfic / Fanfiction Neve na cerejeira - A força vem de dentro

Capítulo 5

A força vem de dentro

 

O processo de aprendizagem interna é algo que vem aos poucos. A cada dia me sinto mais plena, completa, meu projeto já ultrapassa as 600 páginas, estudo psicologia e neurologia todos os dias. Após o casamento Ino foi para o país das Fontes Termais, sua lua de mel duraria 07 dias. Ela vivia um sonho e eu estava feliz por ela, assim como estou feliz comigo mesma. Em diversos momentos sinto ser observada, desconfio de certo par de olhos lilás, mas, não deixo transparecer, gostei de nossa conversa e caso ele queria se aproximar serei receptiva. A minha rotina tinha como base uma lista, que volta e meia mudava.

5:00am- Desejum. Treino

8:00am- Café. Hospital

1:00pm- Almoço. Estudos

5:00pm- lanche. Arrumar a casa

6:00pm- Ir visitar meus pais para o chá

7:00pm- Passear por Konoha. Jantar e ver meus amigos

9:00pm- Concentração de chakra

11:00pm- Dormir

Faz semanas que não hà missões, às 4:40 acordei, queria aproveitar ao máximo o dia. Tomei banho e coloquei minha roupa de missão. Por conta do frio usava calça longa e uma bota fechada.

A estrutura da Vila era completamente diferente do passado. Centros de treinos foram criados para serem usados por shinobis que possuíam habilidades singulares ou apenas em momentos de extremo frio, logo esse estava chegando.

No caminho passei em uma barraquinha e pedi bolinhos de carne. Comia enquanto andava. O centro ficava mais afastado da cidade, caso ocorressem problemas, as pessoas ficariam seguras. Por conta no momento em que vivíamos poucos eram os ninjas que treinavam aos sábados, alguns andavam pela cidade. Tem pessoas que não esquecem do passado e mantém a guarda sempre levantada, não posso culpá-los e nem dizer que estão errados.

O centro de treinamento é uma grande construção circular com seis salas, a estrutura tem 10 metros de altura com paredes de 1 metro de espessura. Seu interior era protegido com selos de vigilância, o objetivo de toda essa fortificação era manter em segredo as habilidades e manter a segurança de quem estava dentro e fora das salas. Ao chegar deixei minhas botas sujas de neve na entrada e calcei sapatilhas de treino. Tirei meu casaco e a camisa que usava, fiquei apenas com uma blusa de alças.

Das 6 salas 5 estavam fechadas, caminhei até a última sala e pude ouvir sons. Alguém estava treinando antes das 6 da manhã. Caminhei até a porta que estava entre aberta, toda a estrutura das salas eram branca com faixas verdes de um metro de altura, pintadas nas paredes. Em uma lateral tem uma longa fileira de bancos de madeira protegidos por grades de ferro. As portas são duplas de madeira escura e pesadas, com aproximadamente 3 metros de altura. Do outro lado existem sacos de areia, armas, pesos e bonecos de madeira usados para a prática de taijutsu.

Ao parar na porta vi um homem de costas, ele estava sem camisa e usava dois sais, dando golpes no ar, como se atacasse frontalmente alguém. Não deixei de reparar em suas costas, que tem todos os músculos possíveis definidos, – Que costas – pensei suspirando, estava suado e seus cabelos cor de mel estavam com as pontas úmidas, – Eu acho que já o vi em algum lugar –, mas é claro sua idiota, ele é ninja da mesma aldeia que a sua. Tinha momentos que eu era mesmo retardada, revirei os olhos com minha pequena discussão mental.

– Com licença. – tinha que treinar e parar de admirar as costas dos outros. Quando o homem se virou fiquei sem ar, era a visão de um deus. Anshin-sama, por isso a impressão de já conhecê-lo.

– Sakura-sama!? Bom dia.– sua voz era risonha.

Eu não conseguia responder, seu corpo é todo definido, o suor estava atenuando seu físico, – Que físico Meu Kami – ouvi sua risada e percebi que ele se aproximava, com certeza a baba escorreu. Pisquei algumas vezes tentando tem postura, – Desde quando eu fico assim ou penso assim ou fico com cara de retardada, hormônios com certeza – tentei levantar o olhar de seu abdômen e fitar em seu rosto.

Novamente babei, seus olhos, lilás, eles me atraem, é impressionante. Suspirei e ele parou a meio metro de mim olhando em meus olhos, a diferença de altura era visível, ele deve ter uns 1.90m.

– Bom dia, Anshin-sama. – arregalo os olhos, minha voz saiu esganiçada. Ele riu de minha reação, corei na hora seu sorriso é incrível.

– CONCENTRE-SE SAKURA – Gritei em minha mente.

– Me me desculpe lhe atrapalhar é que as outras salas estão trancadas. - ele passava a mão pelo cabelo e mesmo sem querer acompanhei o movimento com o olhar.

– Você pode treinar aqui comigo se quiser.

– Acho que não conseguir me concentrar – fiquei estática, meu Kami eu falei em voz alta, corei violentamente.

Ouvi sua risada, ele estava achando graça das minhas reações.

– Ééé… me desculpe, eu… – suspiro pesado dando uma risada sem graça.

Não consegui e comecei rir desesperadamente. Anshin me olhou surpreso.

– Gomen – controle cadê você?! – Eu, … – engoli seco – Não sei o que está acontecendo comigo.

– Não tem problemas, você fica linda envergonhada.

Ok, isso foi uma cantada. Não gostei do tom de voz que ele usou, como se estive me menosprezando, eu posso estar atraída – o quê?! – por esse corpo incrível – Sakura que porra você está pensando?! – mas, não sou nenhuma assanhada que fica dando em cima de forma descarada.

Suspirei ainda sorrindo, mas, dessa vez meu sorriso foi amarelo, quase ameaçador, cruzei os braços e encarei o Anshin, sua postura mudou completamente.

– Vamos treinar então.- falei de forma ríspida.

Passei por ele, mesmo suado seu corpo exalava um cheiro gostoso. – Eu estou tão necessitada de calor humano ao ponto de perder toda a compostura?! –. Ri internamente. Caminhei até o centro da sala e me sentei no chão cruzando as pernas. Fechei os olhos e fiz o selo de concentração de chakra.

Percebi a movimentação atrás de mim. Anshin não fazia nenhum barulho. De repente ouvi o som de metal.

– Que tipo de arma você usa?- sua voz era seca e grave.

– Os punhos – respondi com o mesmo tom.

Não quero machucá-lo concentrei cerca de 5% da força que eu sou capaz de liberar. Vou mostrá-lo que não sou apenas fofa ou linda, mas também perigosa.

Me levante e virei para ficar de frente com ele. Seu olhar era sério, nesse instante não estava encarando apenas um homem incrivelmente gostoso e suado, mas um Anbu de elite altamente treinado. Ele trocou os sais por um bastão grosso de madeira.

Fiz posição de ataque e ele de defesa.

Corri para cima dele com o punho direito fechado, sua defesa foi imediata para bloquear meu ataque pela direita, antes de encostar meu soco no bastão, mudei a força para o braço esquerdo, tomando impulso e certei um gancho direto em seu queixo. Anshin caiu para trás, girei meu corpo para a direta ficando atrás dele que estava se levantando do chão, como se não tivesse sentindo nada, levantei minha perna direita para acertar um chute de cima para baixo, mas, ele deu uma cambalhota conseguindo fugir em tempo, acertei o chão, abrindo uma pequena cratera no mesmo.

Antes de montar guarda novamente ele partiu pra cima de mim. Acertou o bastão com força em meu lado esquerdo, a dor foi suportável, prendi o bastão em minha cintura usando meu cotovelo, usei a mão livre para pegar no bastão o apertei ai partir a madeira rígida, Anshin trocou o peso do corpo de perna, nesse momento usei uma parte do bastão para me apoiar e dei uma rasteira nele. Antes dele cair no chão tudo virou fumaça.

– Clone – o ataque veio de cima, Anshin conseguiu me acertar um soco na cabeça, fazendo com que eu perdesse o equilíbrio, cambaleie para o lado, e ele usou isso como vantagem para me acertar com um chute no estômago. Bati com tudo na parede que ficou com diversas rachaduras.

Quando levantei ele estava com a postura ereta, um fio de sangue saia de uma boca. Sorri com a pose dele, que logo partiu para cima de mim. Trocamos socos e em uma abertura de sua defesa, lhe dei uma cabeçada que o fez cair no chão. Limpei sangue que estava em minha bochecha.

Anshin de repente apareceu atrás de mim, troquei meu corpo com o jutso de substituição e ele deu um soco forte em um tronco que partiu ao meio, percebi que ele não estava brincando. Na troca de posição fiquei de seu lado esquerdo, mas ele percebeu meu ataque, consegui acertar um chute em suas costelas, mas ele segurou minha perna a empurrando para o lado oposto ao ataque. Anshin usou seu cotovelo para acertar meu rosto, com velocidade desviei de seu ataque com um único movimento, girei o meu pulso e agarrei seu braço esquerdo o torcendo para trás.

Anshin gemeu de dor e caiu de joelhos. Larguei seu braço já em suas costas e deu um chute com o mínimo de força. Ele caiu uns 6 metros de bruços arfando. Fiquei em posição de ataque esperando ele se levantar. Com esforço ele começou a se mexer percebi que talvez eu tenho exagerado na força. – Achei que os Anbus eram mais bem treinados do que isso, estou decepcionada.– o provoquei.

Anshin se levantou ficando de frente para mim, nesse momento vi que realmente exagerei. O osso do seu braço estava torcido e era completamente visível sob a pele, seu rosto e boca sangravam e uma mancha roxa quase preta na altura de suas costelas.

Arregalei os olhos e corri até ele.

– Me desculpe – falei o ajudando a se sentar.

– Não tem problemas – ele arfou novamente, ouvi som de líquido em seu pulmão – Você realmente é forte.– ele começou a rir mas se engasgou com seu sangue.

– Deixa eu curar você

Concentrei chakra nas mãos gerando o manto verde posicionei em seu abdômen e fui curando suas costelas, teu quebrei duas e é uma deles perfurou o pulmão. – Preciso te levar ao hospital, o seu pulmão foi perfurado.- ele estava sorrindo com os olhos fechados.

– É boa essa sensação.– me irritei com o que disse.

– É bom perfurar o pulmão, tá ficando louco?! - minha voz estava com o tom alterado.

Ele riu colocou a mão do braço direito sobre as minhas.

– A sensação de sentir sua pele e seu chakra – ele elevou sua mão pelo meu braço e acariciou meu rosto, abriu seus olhos que estão com o lilás mais vivo.

Corei com seu toque. – fique quieto.– tirei sua mão de meu rosto.

Após estancar seu sangue. Coloquei seu braço no lugar, Anshin fez uma careta que logo se desfez. – Preciso de um raio-X do seu tórax, para saber se está tudo bem com seu pulmão.

– Se você insiste, eu faço. – Anshin fez que ia se levantar e eu tentei ajudar. – Não precisa, eu estou bem. Arigatou Sakura-sama.

–Você é teimoso sabia?! – ele riu do meu comentário e eu virei os olhos.

– Acho que nosso treino acabou?! – concordei com a cabeça. Anshin movimentou os braços e ombros alongando. Com o movimento seus músculos se flexionavam e ouvi estralos de seus ossos. – aaaa, bem melhor. – ele suspirou e caminhou até a grade pegando uma camisa que estava na mesma.

– Você quer tomar um chá antes de ir para o hospital?

– O quê? – falei espanada, tinha viajado na forma como ele vestia a camisa, ele riu e continuou.

– Você disse que preciso de um raio-X, então achei que iríamos juntos para o hospital, já que também trabalha lá – eu concordei com a cabeça me levantando, ele continuou – Bom acho que podemos tomar um chá, você aceita?

– Sim – O QUÊ?, MEU KAMI NEM PENSEI ANTES DE RESPONDER.

– Ótimo, vamos então.

Saímos da sala e percebi que outros ninjas chegavam, eles nos encaravam, principalmente o Anshin que estava sujo de sangue.

Anshin parou passando a mão em minhas costas, abaixou um pouco até ficar com a boca na altura do meu ouvido – Vou me limpar primeiro –, caminhou até a prateleira pegando uma mochila e foi até o banheiro masculino.

Também andei até a prateleira e peguei minha blusa bege com meu casaco, fui ao banheiro feminino e lavei meu rosto e braços. Verifiquei se estava fedendo e não pelo contrário estava mais que cheirosa.

Me sequei e troquei a blusa de alças pela camisa e coloquei o casaco, sai do banheiro, na porta de entrada do Centro de treinamento troquei as sapatilhas pelas minhas botas e esperei o Anshin. Logo ele saiu do banheiro, não estava mais sujo de sangue e tinha trocado toda a roupa, seus cabelos estavam úmidos – ele tomou um banho rápido – pensei.

– Vamos.

Sorri e saímos.


Notas Finais


Uma coisa boa gente o capitulo está maior kkkk um pouco, mas, está. kkk

Pergunta meus amores, o que é melhor

Morrer herói ou viver o suficiente para se tornar um vilão?

Outra coisa teremos, um capitulo do Sasuke. Temos uma Sakura adulta, madura e cheia de hormônios kkkk

Obrigada e até a próxima.


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