1. Spirit Fanfics >
  2. Neve na cerejeira >
  3. Capítulo 6 Vapor e sabor

História Neve na cerejeira - Capítulo 6 Vapor e sabor


Escrita por: Srta_Ruiva

Notas do Autor


Bom diaaaaaaaa,

Me desculpem a demora, eu sou horrível, eu sei. mas gente serio amei escrever isso, eu vejo tudo que escrevo é tão incrível. Bom quero muito agradecer as broncas da SraPeroka, que é autora aqui também com três incríveis histórias e uma ótima amiga no grupo do Whatsapp, amo todas as meninas de lá. Bom sem mais delongas, vamos ao meu lindo capitulo repleto de um moreno charmoso e gostosão. kkkk

Me desculpem pelos possíveis erros e tenha uma ótima leitura. Super indico ouvir as musicas da série Shadowhunters, eu escrevi ouvindo a playlist do youtube.

Capítulo 7 - Capítulo 6 Vapor e sabor


Fanfic / Fanfiction Neve na cerejeira - Capítulo 6 Vapor e sabor

Capítulo 6

Vapor e sabor

 

Caminhos lado a lado até a casa de chá que ficava próxima ao hospital. No percurso que durou cerca de 10 minutos, Anshin andou distraído com as mãos nos bolsos, caminhei no mesmo ritmo com minha mão direita segurando meu braço esquerdo na frente do corpo. Ao chegar ao local ele passou na minha frente abrindo a porta e esperando eu passar.

– Arigatou – ele sorriu com meu agradecimento e logo voltou a andar um pouco a frente, escolheu uma mesa reservada, a última do local e afastou a cadeira para eu sentar, soltei uma risada fraca com suas atitudes e me sentei a mesa, Anshin puxou a cadeira a minha frente e logo estava me encarando.

– Qual a graça? - me perguntou curioso, fazendo sinal com os dedos, logo apareceu uma garçonete com os cardápios.

– Os homens com quem convivo não são tão cavalheiros como você. - falei sem olhá-lo nos olhos, a diversidade de chás era enorme, combinações de sabores que nunca havia tentado.

– Talvez por que nenhum desses homens tem o interesse que tenho em você, eles a veem como uma irmã ou filha, eu acho, já eu lhe vejo como uma mulher. - continuei olhando o cardápio,

– o que eu respondo?- a garçonete voltou com um bloquinho nas mãos.

– Já escolheram? - me vi obrigada a abaixar o cardápio e olhei para ele, seu olhar era diferente, como s esperasse uma reação minha.

– Eu vou querer um chá grande de morango e cidreira e para acompanhar em traga uma baguete com recheio de queijo e pimenta. - falei para a moça que anotava tudo. Ele levantou o olhar do bloquinho e voltou-se para Anshin.

– E o senhor?

– Chá preto sem açúcar e um bolo de chocolate. - A moça saiu anotando e logo não estava mais próxima a mesa.

– Estou curiosa para saber o que significa esse “mulher” que você disse. –

Sei jogar esse jogo também, inclinei o corpo sob a mesa apoiando meu rosto com os dedos da mão direita. Anshin encostou mais as costas na cadeira, e apoiou suas mãos – grandes mãos – na mesa, a mão direita estava fechada e o dedão da mão esquerda passava pelas juntas dos dedos.

Levantei o olhar de seus dedos e olhei em seus olhos. Pela primeira vez vi luxuria. Inspirei pela boca e expirei pelo nariz, fiz um leve biquinho levantando a sobrancelha, nós encarando sem dizer nada por algum tempo.

Anshin me analisava, como se buscasse em mim o que dizer. A garçonete trouxe nossos pedidos e logo saiu de perto da mesa. Abaixei minha mão que segurava meu rosto, com as duas mão girei a xícara, peguei em sua alça e com a outra mão apoiei o fundo, levei a boca assoprando o vapor que exalava da bebida quente, o aroma se apropriou do ambiente, levantei meus olhos para ver o que ele fazia, seu olhar estava em minha boca.

Bebi o chá fechando os olhos. - Realmente é muito bom. - falei após engolir o líquido, Anshin respirou fundo, mudou sua postura e pegou a xícara que estava a sua frente, sem tirar os olhos de mim.

– É maravilhosa. - sem nem provar o chá falou, o encarei, - ele está falando de você boba – minha mente gritava em minha cabeça. Mesmo sem saber se realmente era de mim corei, me dediquei a tomar o chá e comer a baguete recheada. Anshin também comeu seu bolo e tomou o chá sem nada mais a dizer.

Não seja idiota Sakura, você também sente isso – mesmo com a aparência tranquila minha mente não parava falar. - aproveita, ele é lindo – levantei meus olhos, ele olhou para mim com o garfo de bolo próximo a boca, corei novamente e olhei para o meu chá. - olha pra isso sua retardada, vai ficar velha e sozinha se sempre se guardar para quem não te merece. - chega de pensar nisso, comi o último pedaço da baguete, bebi o restante do chá quando olhei para frente ele me olhava, já tinha terminado de comer, me perguntei quanto tempo fiquei discutindo comigo mesma, e sorri.

– Vamos logo. - falei olhando pra ele, sem tirar os olhos de mim Anshin levantou a mão chamando a moça.

– A conta por favor.- levei a mão a bolsa para pegar o dinheiro. - Eu pago – Anshin falou pousando a mão em cima da minha mão que ainda se mantinha sobre a mesa.

– Não, vamos dividir. Cada um paga o seu – falei de formas firme, Mantive minha mão embaixo da sua, ele percebeu que eu não ia ceder e apenas concordou com a cabeça, sua mão é quente e tive a rápida vontade de apertá-la. Quando ia virar a palma para cima a atendente voltou com a conta, puxei minha mão e passei a minha parte para a moça, Anshin fez o mesmo e saímos da casa de chá.

Caminhamos em silêncio até o hospital.

– Bom dia Haruno Sakura – a recepcionista falou ao me ver entrando.

– Bom dia, vou levar esse paciente para o raio-X, desconfio que ele esteja com o pulmão perfurado. Por favor, leve as fichas dos pacientes a minha sala. - sorri para moça, enquanto assinada a lista de presença que fica em cima do balcão.

– Pode deixar – ao falar a recepcionista, sentou em sua cadeira e abriu uma gaveta para pegar as fichas. O hospital estava tranquilo e não tinha ninguém na recepção aguardando atendimento.

– Venha – chamei Anshin, que me acompanhou pelo corredor. - me espere aqui – entrei em minha sala que ficava no fim do corredor em frente a sala da Tsunade-sama. Peguei meu jaleco e sai da sala o vestindo, subimos um lance de escadas e percebi que Anshin segurava a lateral do corpo onde eu o acertei. - Está doendo, parei tocando em sua mão?

– Senti uma pontada ao subir a escada. - logo ele se endireitou. Tirei minha mão da sua e continuei andando. Entramos na sala de raio-X e ele logo se sentou na marca.

– Tire a camisa e qualquer objeto metálico que esteja com você, coloque sob aquela mesa ali no conto – sem eu terminar de falar Anshin levantou e tirou as bolsas e a camisa – depois deite na marca e fique imóvel.- a mancha roxa na lateral de seu abdômen estava o dobro do tamanho de antes e tinha a coloração preta ao centro.

O radiologista entrou na sala. - Bom dia Sakura-sama – falou me compartimentando, ele foi ate o aparelho e o ligou, Anshin já estava deitado na marca, com os braços na lateral do corpo.

– Bom dia, Rinote-sama – falei sem tirar os olhos de Anshin. Ele me olhava com a mesma intensidade. - Viu, você nunca tinha retribuído esse tipo de olhar – minha mente me disse e sorri com o pensamente, realmente eu nunca havia ligado para os homens que davam em cima de mim. Pelo contrário me incomodava.

Rinote caminhou até ele. - Caramba que estrago meu amigo – disse ao analisar a mancha – quem fez isso? - Anshin riu com o comentário.

– Aquela delicada flor parada ali.

Rinote virou para me olhar e apenas sorri amarelo. - Pelo menos você está vivo, ela já perfurou o corpo de pessoas com apenas um dedo. - disse exagerando. Anshin sorriu e deixou que ele o acomodasse na maneira correta para tirar a chapa. Sai da sala deixando os dois lá.

Me encostei na parede passando a mão pelo rosto. – Vou chamá-lo pra sair – falei comigo mesma. Passados alguns minutos Rinote saiu da sala acompanhado de Anshin, devidamente vestido.

– Sakura-sama, a costela dele está quebrada, tinha perfurado o pulmão, mas, como você o curou no momento, como ele me disse, não terá problemas. - disse me entregando a chapa.

Analisei a imagem. - Temos que apenas colocar o osso no lugar e retirar o sangue que coagulou no local. Arigatou Rinote-sama – me curvei em respeito, Rinote se despediu e voltou para a sala de raio-X. - Venha Anshin, vai ser doloroso mas vai melhorar a aparência dessa, mancha.

Descemos as escadas e novamente Anshin colocou a mão sob o machucado, andamos até minha sala, abri a porta e dei passagem para ele entrar. - A dor que você sente é do osso deslocado e fraturada, o sangue coagulado também ajuda na sensação. - disse colocando a chapa sob a mesa.

Caminhei até a marca que fica em minha sala e puxei o papel descartável para cobri-la – Por favor tire a camisa e deite na marca. - disse colocando as luvas, peguei duas bacias e coloque uma mistura de ervas com água. Em uma e na outra apenas água

– Já percebi que gostou de me ver sem roupa. - Anshin me disse com um sorriso no rosto. Corei com seu comentário e sorri. Caminhei até ele que já estava deitado sorrindo, coloquei as bacias em uma, mesa pequena ao lado da marca.

– É uma visão bastante agradável, eu devo admitir.- Anshin aumentou seu sorriso.

– Agradável?! - riu ainda mais, fazendo uma careta de dor.

– Fique quieto. - fiquei seria e concentrei chakra nos dedos. Encostei em sua pele e deixei fios de chakra atravessar sua pele, enlacei seu osso o puxando de volta para o lugar certo lugar, Anshin fechou as mãos e trincou o maxilar com força. - Agora vou tirar o sangue coagulado. - Coloquei minha mão na água formando uma bolha, na minha palma aberta. Coloquei a bolha sob a mancha e apliquei chakra, aos poucos a água entrou pela pele, me concentrei fechando os olhos, suguei o sangue coagulado para dentro da bolha, com a outra mão apliquei chakra diretamente me Anshin para facilitar o procedimento.

Puxei a bolha para fora de seu corpo, ele estava vermelha. A mancha tinha diminuído consideravelmente, repetido o precedimento mais 4 vezes. Até sua pele ficar com a coloração amarelada. - Pronto, agora vou lhe indicar uma pomada para diminuir o incomodo.

Sai de perto levando as bacias para uma pia que ficara na outra extremidade da sala, derramei os líquidos e liguei o exaustor.

Fui ao armário e pegue duas caixinhas da pomada para dor. - Aqui.- estiquei a mão com as caixinhas, Anshin se sentou e pegou em meu pulso, passando seus dedos ate pegar as caixinhas, um rastro quente ficou onde seus dedos me tocou.

– Eu quero te chamar pra sair – levantei meus olhos com suas palavras, Anshin ficou em pé e deu um passo em minha direção. A mão livre ocou em meu ombro me acariciando ate o rosto, inclinei a cabeça em direção a sua palma, com seu polegar acariciou minha bochecha, desceu o dedo ate meu queixo e passou pelos meus lábios. Minha respiração ficou descompassada, nunca fui tocada assim. Anshin deu outro passo e enlaçou minha cintura passando deus dedos por minha coluna, senti uma energia subindo por minha pele.

Ele se inclinou ficando com o rosto próximo ao meu. Senti seu hálito, seu calor. Fechei os olhos, ele me puxou para mais perto e encostamos nossos corpos. Levantei minha mãos alisando seus ombros, sua pele é firme e quente. Anshin passou sua mão pelo meu pescoço parando em minha nunca, apertou puxando alguns fios de meu cabelo curto.

Senti a pressão de seus lábios em minha boca, meu corpo ficou mole, mas ele me segurava em seu corpo, capturou meu lábio inferior dando uma leve mordida, gemi com a sensação e aprofundei o beijo, nunca havia feito isso mas tudo foi instintivo. Anshin me enlaçou com os braços me apertando contra si, sua língua brigava com a minha de maneira carinhosa, senti a experiência dele nesse ato, seu gosto é excepcional, nunca havia sentido nada parecido, meu corpo foi esquentando, sentia ondas de calor exalando de dentro de mim, levei minhas mãos aos seus cabelos os puxando. Ficamos sem ar e nos separamos, nossas testas continuaram juntas, a respiração de cada um mesmo descompassada era unânime. Anshin voltou a cariciar meu rosto e com pequenos beijos sugava minha boca. Ele parou e ficou me olhando, mordi o lábio contendo a excitação. Levantei o olhar, seu violeta escuro, sua pupila dilata o mesmo efeito que ele fazia em mim eu fazia nele.

– Eu aceito. - falei quando minha respiração ficou o mais próxima do normal

– Ás 8, eu te busco em casa. - concordei com a cabeça mordendo o lábio, Anshin me beijou soltando meus lábios de meus dentes e sugou, aprofundei o beijo sentindo seus gosto maravilhoso. Nós separamos novamente, Anshin me soltou dei alguns passos para trás, ele vestiu sua camisa. - Eu tenho que ir.

– E eu tenho que trabalhar. - olhei para a mesa e vi as fichas dos pacientes que estavam internados.

Caminhei até a porta, quando peguei a maçaneta Anshin me prensou na porta me beijando novamente. O beijo foi rápido.

– Até mais tarde – disse enquanto acaricia meus lábios inchados.

– Até. - respondi.

Abri a porta e Anshin saiu, quando fui para fechá-la uma mão com unhas vermelhas segurou em sua lateral.

Vi uma cabeleira longa e loira. – Bom dia Sakura – sua voz era risonha, levantei o olhar e dei de cara com uma expressão maliciosa, ela estava com a sobrancelha levantada e um sorrido travesso nos lábios. Corei violentamente.

– Bom dia Tsunade-sama.


Notas Finais


Bom pessoas espero que gostem até o capitulo 10 iremos entrar no Hiden de nossa flor.

beijos e comentem, amo feedbacks <3 <3


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...