História New Generation- One Shots - Criminal

But, mama, I'm in love with a criminal
And this type of love isn't rational, it's physical
Mamma, please don't cry, I will be all right
All reason aside, I just can't deny, I love that guy

Lucas Parkinson era um canalha, ponto. Lidia Malfoy só se envolvia com canalhas,ponto. Mas ele era o rei dos canalhas  e já tentou brincar com ela antes, mas mesmo assim ela continuou apaixonada por ele. Isso mesmo, apaixonada, pois tinha alguma coisa nela que a chamava atenção e ela não sabia exatamente o que era, também não sabia como contar a sua melhor amiga, irmã dele.

-Lidiaaa! Me conta, porque você tá estranha.

-Eu já disse que não estou estranha!

-Tá bom. E a Dominique não está grávida.

-Menos Luiza. Agora falando da barbie falsa, credo fica cada dia mais feia.

-Concordo, não sei como o James aguenta.

-Vai saber...

Acontece que fazia alguns dias que os dois tinham ficado, algumas vezes. Mas logo no dia seguinte, ela já o via com outra. No momento em que eles se beijavam, parecia que era amor, mas quando ela o via com outra, o amor sumia e vinha a tristeza. E ela não podia contar para Luíza, afinal era irmã dele e ela não iria gostar não.

Se bem que na verdade eles só ficaram, então não tinha motivo pra Luiza fazer escândalo. Não. Aquilo era errado, e ela iria dar um basta nisso e assim, parar de mentir para sua melhor e única amiga. Se bem que desgostar do Parkinson seria algo difícil, mas ela deveria tentar. 

-Lucas Parkinson!

-Lidia Malfoy!

-Deu de graça. Eu quero conversar- Ela disse e logo os dois foram até um corredor mais reservado, uma péssima ideia na minha opinião.

-Então?

-Seja lá o que for que tenhamos, deve acabar agora. Eu estou me machucando com isso, não saber se você quer algo sério comigo e...

-Espera. Lidia Malfoy querendo algo sério? Ainda mais com alguém que só quer ficar uma noite e depois partir pra outra?

-Eu já estou ciente de que nunca vamos ter algo sério, mas parece que eu sempre estou tentando te fazer mudar e sempre fico como a trouxa.

-Que bom que sabe que nunca teremos algo sério e que você fica como trouxa. Agora o que me surpreende é uma vadia feito você se interessar por mim, o pegador da escola, que pega e não se apega. Mas talvez, eu possa te dar um momento de prazer, antes de acabarmos com seja lá o que for- Ele diz enquanto enxuga as lágrimas dela e começa a beija-la com muita vontade.

Ela poderia/deveria o ter impedido, mas ela não fez. Apenas fez um sinal, para que fossem a outro lugar. E assim fizeram. 

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-Eu vou te matar Lidia!

-Por favor Luiza me escuta! Eu...eu... Eu sei que isso não deveria ter acontecido, mas aconteceu. 

-Poderia ser qualquer um, qualquer um. Mas justo o meu irmão? Ele e um idiota que passa a noite com uma e na noite seguinte já trocou. 

-Mas que diferença isso faz? Eu também sempre fico com um e no dia seguinte estou com outro. Não somos tão diferentes assim.

-Mas eu também fico com meio mundo, só que ele, ele faz isso por diversão, trata as mulheres como brinquedos, objetos. E você se deixou ser um dos objetos dele.

-Eu sei, mas não posso evitar o que sinto pelo Lucas.

-Sentir algo pelo Lucas? Quem sente algo pelo traste do meu irmão?

-Não é um sentimento racional Lu, é uma coisa física, mas é alguma cosia. Alguma coisa que não posso evitar sentir.

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Haviam se passado algumas semanas e desde então, Lucas e Lidia ficam escondidos, por mais que tivessem resolvido parar, não deu certo e eles continuaram. Não estavam namorando, afinal, Lucas Parkinson namorando? Mas não era do feitio dele ficar a mesma garota mais de uma vez. Porém Lidia não ousaria falar sobre relacionamento com ele, isso poderia acabar com seja lá o que for.

Entretanto, essa manhã, algo surpreendente aconteceu. Algo que pode mudar o rumo das coisas. Apesar de que as pessoas já estão começando a perceber um clima estranho. Lucas também sentia isso, não sabia o que acontecia entre ele e Lidia, mas aparentemente ele não queria parar, porque se quisesse, já teria parado.

Ele andou até o salão principal para o café da manhã. Chegou lá e viu Lidia ao lado da irmã. Deu bom dia a Luiza, que fez uma cara de nojo e logo um seguida deu em Lidia um, selinho? 

-Bom dia- Ele disse e depois deu, outro selinho? 

-Bom dia- Ele disse confusa, enquanto todos os encaravam espantados e algumas meninas enraivadas.

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-Posso saber o que foi aquilo lá no salão comunal Lucas?- Lidia pergunta adentrando o quarto do moreno que a olha assustada

-O que?

-Não se faz de tonto. O selinho.

-Eu te dei um selinho? Mas eu nem me lembro. Deve ter sido automático.

-Agora todo mundo pensa que somos namorados.

-Mas nós não somos.

-É. Espera, o que nós somos?

-Sei lá. Mas não somos namorados, porque eu não me meto em relacionamentos sérios. Mas por mim podemos ficar assim, sem saber o que somos.

-Escuta aqui: Se e pra continuarmos assim então é melhor que paremos, porque assim eu não continuo.

-Tem certeza? Eu sobrevivo tranquilamente sem te beijar ou trans* com você. Agora você sobrevive?- Ele diz se aproximando dela e lhe distribuindo beijos.

-Você... Não... Presta!- Ela diz antes de trancar a porta e fazer alguns feitiços de proteção.

-Só percebeu isso agora?- Ele diz a agarrando e tirando sua roupa. É ele realmente não prestava, e parece que era isso que chamava atenção nela, o fato dele não prestar. E acho que para ela realmente entender ela teria que quebrar a cara algumas vezes por causa dele.