História New Life - Capítulo 4

-   Bom, agora que você já sabe quem ele é vamos ao por que de você estar aqui, até por que minha vida esta em jogo- ela diz

-  Por que você correria perigo? - pergunto a ela

-   Por que nesta cidade agora é proibido praticar magia, quem pratica a punição é a morte- diz ela

-   Mas por que isso? - pergunto

- É uma maneira de querer nos controlar- ela diz com uma expressão triste

- Tem mais de você? - pergunto querendo saber

-    Sim somos muitos - ela diz

-  Me explique por que me trouxeram aqui?- pergunto

-  Na verdade estamos usando vocês como uma isca mais ou menos, mas você não precisa saber de nada mais por enquanto - diz ela apontando pra minha barriga e depois pra mim.

-  Ok , por quanto tempo irei ficar aqui? - pergunto

-  A única coisa que posso te dizer é que você não vai embora da cidade tão cedo, então , arrumamos um lugar pra você ficar enquanto isso- ela diz e se vira para ir embora ,mas, para como se lembrasse de algo vira na minha direção e diz:

-  E há claro........ quase me esqueci, você já tem um trabalho.

-   A onde eu irei trabalhar? - pergunto

-  No Rosseau's e você começa hoje a noite- ela diz e vai embora definitivamente .

Bem não havia outra opção então vamos lá , e fiquei imaginando a onde eu fui me meter.

As bruxas me colocaram em uma casa bem simples porém era até aconchegante, e o melhor pelo menos no momento, já estava mobilhada.

Como eu começaria hoje a noite, fui me arrumar. Não sei como elas conseguiriam mas, as minhas malas também estavam aqui.

A casa tinha dois quartos, um banheiro, uma cozinha, e uma sala de estar. A lavanderia era um cômodo menor que os outros, mas como era só eu por enquanto não havia problema.

Peguei uma toalha e fui tomar banho. Depois de 5 minutos eu terminei e fui escolher uma roupa. Coloquei uma calça jeans azul, uma blusa branca de mangas e uma sapatilha. Peguei minha bolsa , tranquei a casa e fui.

Como não conhecia o caminho, fui me orientando pelas placas. Cheguei no bar e comecei a trabalhar.

A primeira pessoa que eu atendi, era um homem no que eu definiria lindo e muito educado com olhos castanhos e pele clara.

- Olá, o que eu posso ti servir? - pergunto a ele com um sorriso simpatico

- Um martini, por favor- diz ele

Enquanto eu preparo o drink, resolvo puxar assunto.

- Você mora por aqui?- pergunto

- Nao, mas a verdade, é que eu já morei aqui - diz ele

- Quando?- digo querendo saber mais

- Parece que já faz séculos - diz ele sorrindo

- Eu também acabei de me mudar, o que o fez voltar? - pergunto lhe servindo a bebida

- Fiquei sabendo que meu irmão esta aqui, e acho que ele pode estar metido em problemas, ele parece ter imã para isso - ele diz dando de ombros

- Deixe-me adivinhar, isso acontece com tanta freqüência que se tornou algo banal? - digo com um sorriso a ele

- Ele é difícil, desafiador, sem modos e um tanto temperamental - diz ele lentamente como se cada palavra,o fizesse se lembrar de algo.

Ele bebe um pouco do drink e diz:

- Meu irmão e eu temos pais diferentes. Isso nunca me incomodou, mas a ele parece que isso incomoda e muito. Ele nunca se sentiu como se pertencesse a nossa família - diz ele

Balancei minha cabeça assentindo.

- Concluindo, isso trás a ele um grande histórico de se meter em problemas - ele diz

- E você como um bom irmão o livra deles - digo

Ele balança a cabeça assentindo.

- Que tipo de problema ele se meteu? - pergunto

Vocês devem ter percebido que eu sou muito curiosa, sempre querendo saber o porque de tudo.

- Ele acha que tem pessoas conspirando contra ele na cidade - ele diz revirando os olhos.

- Uau, paranoico e maluco- digo com um a risada

Ele levanta uma sombrancelha como se questionando o que eu disse.

- Desculpe, garçonete formada em psicologia, uma coisa comum demais nos dias de hoje - digo a ele

Ele termina sua bebida em um gole só e me entrega o copo.

Ele olha pra mim e desce seus olhos pra minha blusa, onde havia meu nome.

- Olha só Camily , estou procurando alguem que pode me ajudar a encontrar meu irmão - ele diz

Eu faço um gesto com a mão o interrompendo de continuar.

- Sinto muito, mesmo que dissesse o nome da pessoa a qual procura , eu realmente não poderia ti ajudar , lembra-se , sou nova na cidade e não conheço ninguém - digo a ele

- Claro, adeus - ele diz e se vira para ir embora

- Moço - grito para ele. Ele para e se vira na minha direção, sem sair do lugar apenas me encarando.

- Humm...........eu não sei seu nome - digo um pouco timida

- Elijah - diz e termina de caminhar na direção da saida

O trabalho até que é calmo. E as horas passam super rápido. Os clientes até são pessoas legais de se conversar.

Horas mais tarde, estou indo embora para a minha casa descansar, e é claro comer, pois estou morrendo de fome. Comer provavelmente é o que eu mais andei fazendo nas últimas semanas. Ao invés de ser uma mulher grávida, acho que vou virar uma melancia de tanto comer. Dei risada com esse pensamento.

Cheguei em frente a casa, peguei a chave dentro da bolsa e destranquei a porta. Entrei e tranquei novamente. Fui em direção ao quarto e deixei a bolsa em qualquer lugar, incluindo os sapatos que estava tirando. Peguei a toalha e fui em direção ao banheiro. Tomei um banho pra relaxar e quando terminei coloquei um pijama confortável.

Fui na cozinha e abri os armários que estavam abastecidos de comida. Por hoje , apenas um macarrão deve dar. Preparei o macarrão e me servi. Quando terminei coloquei a louça suja na pia. Fui no banheiro e escovei os dentes e fui para o quarto.

Me deitei na cama e me cobri com o cobertor. Rapidamente eu já me encontrava perdida no mundo dos sonhos e no mais profundo sono.