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História New souls (interativa) - Creas Mickeson: cheio de paciência


Escrita por: OuterSans_824

Notas do Autor


aqui esta mais um dos personagens, a historia dele não e muito cruel mas também não e aquele conto de maravilhas na verdade tem um pouco de terro, fora isso espero que gostem

Capítulo 11 - Creas Mickeson: cheio de paciência


Podia sentir o vento frio da noite batendo em meu corpo me fazendo abrir os olhos, levantei da cama e me dirigi a janela com o objetivo de fecha-la e impedir a entrada do vento. Já perto da janela e prestes a fecha-la algo me chamou atenção, parei meu movimento e apoie meus braços no batente da janela enquanto focava meus olhos no céu estrelado onde uma pequena luz rasgava a escuridão da noite, era uma estrela cadente, quando eu era bem pequeno minha avo disse que se eu desejasse com bastante força as estelas atenderiam meu pedido, mas agora que estou mais velho não acredito tanto assim porem não custaria nada tentar, não e mesmo? Fechei meus olhos e me concentrei naquilo que eu mais queria.

- me atende, me atende, me atende. - sussurrei enquanto na minha mente a imagem de meus pais se materializava.

Abri os olhos e olhei em volta não me surpreendendo por não haver nada, eu devia saber que isso não funcionaria os mortos não podem voltar a vida, fechei os olhos e deu um suspiro meio triste e por fim fechei as janelas logo em seguida voltando para minha cama onde eu finalmente consegui voltar a dormir.

=====================[sonho on]======================

Estava escuro, não conseguia respirar, não conseguia ver, não conseguia ouvir. Tentei chamar por ajuda mas minha voz não saia, tentei gritar e chorar mas nada acontecia, quando por fim ouvi o barulho de um relâmpago e a escuridão foi trocada pelo cenário  de uma rua escura, estava chovendo e ao longe eu podia ver um garotinho de cabelos loiros e olhos verdes no mesmo tom de uma peridot, ele estava usando uma camisa azul e uma calça branca e por fim um par de sandálias de couro o garoto segurava um guarda-chuva que o protegia da forte água que caia dos céus. Quando o mesmo passou por mim pude ver que seus olhos estavam sem brilho sem calor totalmente frios foi ai que percebi que aquela criança era eu.

Comecei a “me” seguir, passamos por alguns quarteirões e lojas quando por fim paramos em frente a uma casa as luzes estavam apagadas e eu podia sentir uma aura escura e assustadora emanando dela e vi que o eu menor também sentia a mesma coisa, ele entrou no jardim da mamãe e eu lembrei como ela gostava desse jardim, todo o dia de manha regava as flores e a grama e removia as ervas daninha eu também lembrava que meu pai gostava de ficar na varanda de casa com o seu bom e velho jornal enquanto bebia uma deliciosa caneca de café quente. Sai dos meus devaneios quando ouvi a porta ranger ao ser aberta relutante me segui para dentro de casa logo ouvindo a minha própria voz.

- mamãe, papaia onde vocês estão?

 vi a minha versão menor andando pelo andar de baixo mas quando ele estava prestes a desistir por achar que os pais tinham saído pode ser ouvido um barulho no andar de cima, o garoto olhou para as escadas e para a escuridão que estava lá em cima podia ver a relutância dele de subir as escadas, a minha pequena versão engoliu em seco e lentamente foi subindo degrau por degrau e eu continuei a segui-lo, finalmente estávamos no segundo andar este ainda mais escuro do que o andar de baixo mas mesmo com medo continuamos a andar no fim de um corredor estava a porta do quarto dos meus pais ela estava entre aberta, fomos seguindo com passos lentos em direção a ela, o eu do passado pegou na maçaneta e a abriu o quarto estava totalmente escuro, ele levou a pequena mão em direção a um lugar onde eu supus ser o interruptor, quando ele ligou as luzes entrei em estado de choque e tudo que ouvi foi o grito desesperado da criança que caio no chão. No chão do quarto só avia uma pilha feita das partes dos corpos dos meus pais, e no topo a cabeça de minha mãe de meu pai que agora estavam irreconhecíveis com a carne triturada e dilacerada, logo ouvi o barulho de alguém entrando em casa correndo e não tardou ate os vizinhos chegarem ate o quarto onde o eu do passado chorava, o vizinho olhou a cena horrorizado ele gritou para a mulher ligar para a policia em seguida ouvindo um grito de desespero da mesma ao ver a mesma cena que o marido ela correu tremula para fora do quarto provavelmente indo fazer o que o marido pediu. Logo em seguida vi o homem se aproximar do garoto e puxa-lo para fora do quarto.

- NÃO ME SOLTE, ME SOLTE. - a criança gritava enquanto se contorcia nos braços do vizinho que o segurava com todas as forças possíveis.

- olhe me escute garoto vai ficar tudo bem ok eu vou cuidar de você, vai ficar tudo bem. - a criança vendo a compaixão do mais velho se acalmou logo em seguida  enterrando a cabeça no ombro do mais velho chorando descontroladamente, desviei meu olhar da cena e voltei meus olhos para a pilha de carne vendo duas almas flutuarem por cima dos corpos, uma era amarela e a outra era roxa levei minha mão a elas tentando toca-las mas antes que pudesse concluir minha ação ambas as almas racharam e quebraram como vidro e eu só pude ver a determinação amarela e roxa se fundirem se tornando um azul ciano e logo em seguida sumir deixando para sempre este mundo, e depois tudo se tornou escuro de novo só que agora eu podia ouvir vários gritos de dor e de lamentação a minha volta.

===================[sonho off]====================

Acordei pulando da maca literalmente, estava suado e hiperventilado, coloquei uma mão na barriga sentindo um mal estar muito forte levantei com um pouco de dificuldade e fui em direção as banheiro, liguei a agua da torneira e molhei meu rosto o que fez com que me sentisse um pouco melhor, enxuguei meu rosto e por fim olhei meu reflexo em um pequeno espelho, os cabelos loiros e bagunçados e os olhos verdes só que diferente do passado eles agora possuíam um brilho de felicidade e paciência me bem lá no fundo um pouco de tristeza.

- Creas venha comer o café da manha.- ouvi minha avó me chamar lá de baixo .

- já vou, só vou colocar uma roupa limpa. - disse enquanto tirava a camisa todo suada e pegando uma limpa no armário ela e totalmente branca. Quando me senti um pouco mais confortável desci as escadas encontrando minha avó sentada em volta de uma mesa, com varias comidas gostosas em cima, me sentei ao lado de minha avó e peguei um sonho de chocolate e dando-o uma bela mordida degustando do doce sabor do chocolate.

- dormiu bem hoje a noite querido? Minha vó perguntou um pouco preocupada.

- ah sim, dormi como um anjo. - odiava mentir pra ela, mas não podia mas preocupa-la com meus pesadelos diários.

- olhe pode me dizer qualquer coisa querido. - somente confirmei com a cabeça.

Satisfeito levantei da cadeira pedindo licença logo me retirando da sala de jantar e indo em direção a sala de estar onde Budy meu pug descansava tranquilamente.

- você e mesmo um preguiçoso não e mesmo. - disse enquanto fazia um carinho na barriga do pequeno cachorro que dava algumas fungadas em aprovação.

Parei de acariciar a barriga do Budy e o mesmo deu um pequeno fungo em reprovação, ri da ação do cachorro e fui para fora de casa dar uma olhada na pequena horta. Eu e minha avó moramos em um pequeno sitio perto da cidade onde ficava minha escola, mas agora que estou de férias não posso dar todo meu tempo para cuidar dos animais e das plantas.

Estava regando as plantas quando ouço minha avó me chamar lá dentro de casa botei o regador de lado e fui para dentro.

- o que foi vó?

- querido você por acaso deixou o Budy sair não estou encontrando ele em lugar nenhum. - a preocupação no rosto da senhora era visível.

- acho que posso ter deixado à porta dos fundos aberta quando sai, mas não se preocupe eu irei procura-lo.

- obrigada querido, só estou preocupada de ele ter entrado na floresta.

- não se preocupe irei dar uma olhada  por lá também, conheço todos os caminhos daquela floresta não irei me perder tão facilmente .

A mesma só deu um sorriso gentil e me pediu para ter cuidado, dei um tchau para ele e sai novamente de casa primeiro procurei pelo pequeno jardim que ficava na frente de casa logo depois fui para os fundos onde ficava a horta, um pequeno chiqueiro para os porcos e um estabulo para estrela a nossa égua, procurei em todos os lugares mais nem um sinal de Budy, vendo que estava sem escolhas me dirigi para o fundo do sitio onde uma pequena trilha se estendia para as profundezas da mata, conferi se tinha tudo comigo caso escurecesse e então entrei no caminho para a floresta.

================[quebra do tempo]=================

Já estava andando a algumas horas chamando por Budy, mas o mesmo não aparecia olhei para o céu e vi que o mesmo estava indo de azul para laranja o que indicava que o sol estava quase se pondo porem decidi procurar em mais um lugar, peguei uma bifurcação que levava a uma nova trilha esta levava ate o Monte Ebott único lugar onde ainda não avia procurado, comecei a andar pela trilha que ficava cada vez mais íngreme conforme ia subindo pelo monte já estava quase chegando no topo quando ouço o som de um latido vindo de uma caverna próxima, olhei relutante para a escuridão da caverna enquanto imagens daquela noite passavam em minha mente. Desde aquele dia avia criado uma fobia em relação ao escuro. Engoli meu medo e lentamente adentrei a caverna iluminando-a com uma lanterna que avia trazido, caminhei por aproximadamente dez minutos antes de chegar ao fim da caverna onde um abismo profundo me impedia de progredir me virei pra trás com o intuito de ir embora, amanha eu iria continuar minha procura mas antes que pudesse dar um passo vi um vulto passar correndo o que me assustou me fazendo ficar atento, apontava a luz da lanterna em todas as direções quando escutei passos, apontei a luz da lanterna e fiquei em choque, na minha frente estava minha mãe com o corpo totalmente cortado e dilacerada.

- oi meu amor sentiu minha falta. - a mesma sorriu fazendo com que o rasgo em sua boca se abrisse me permitindo ver dentro dela.

- fi...fique longe de mim.

- ora filho por quê? Você não tinha desejado que voltássemos. - dessa vez foi meu pai quem tinha dito isso enquanto saia das sombras.

- na...não eu não de...desejei isso.- falei enquanto finas lagrimas de medo escorriam por meus olhos – po...por favor ME DEIXEM EM PAZ.

Gritei de medo dando um passo para trás porem tinha esquecido do abismo e tudo que ouvi antes de tudo ficar escuro foram meus pais dizendo que voltariam para me buscar e Budy latindo muito alto.


Notas Finais


FALTAM 2


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