1. Spirit Fanfics >
  2. Nicole - Creepypasta >
  3. Primeiro Capítulo

História Nicole - Creepypasta - Primeiro Capítulo


Escrita por: MultiMatt

Notas do Autor


Eu estou sem criatividade pra esta fanfic, então se demorar, vcs já sabem

Capítulo 1 - Primeiro Capítulo


Fanfic / Fanfiction Nicole - Creepypasta - Primeiro Capítulo

*Nicole on*

Eu estava no ônibus de passeio escolar, perto da janela, com a mão direita segurando a cabeça, entediada como sempre, fiquei olhando a paisagem que passava além do vidro do automóvel.

- Estamos indo para onde mesmo? - Dizia enquanto olhava para meu amigo que estava do meu lado

- Naquela Usina Nuclear Nicole - Falava entusiasmado, Erick sempre foi assim.

O ônibus andava rapidamente, a paisagem que via, corria como lebre. Logo, chegamos a tal Usina, nosso professor de Química nos acompanhou na descida do automóvel. Ficamos em filas, uma para as garotas e outra para os garotos.

- Eu tô tão feliz por estar aqui, não acredito que a gente vai ver coisas como essas! - Erick pulava de alegria, eu apenas o olhei de canto de olho e dei um sorrisinho - Vc não está feliz Nicole?

- Estou, mas..... tenho um mau pressentimento.

- Se vc diz

Então, começamos a andar. Ao chegar dentro da Usina Nuclear, vimos vários tanques de armazenamento, todos estavam cheios de alguma coisa que o professor tinha dito, mas não prestei atenção.

Olhava o local com cuidado, até que, chegamos em uma ponte, onde levava a um corredor paralelo ao nosso e igualmente, possuía várias portas de ferro.

De baixo da ponte, havia um tanque de armazenamento cheio de um líquido meio vermelho, sei lá oq era aquilo, não tinha cheiro e parecia não ser pastoso.

- Quero que vcs prestem muita atenção, está ponte pode ser um tanto quanto perigosa, não se pendurem dos lados e não pulem está bem? Por mais que está ponte seja de ferro, não quero que ninguém se machuque - Todos concordaram com o professor.

Logo, atravessamos, fui a última, já que fiquei encarando o local. Lá do outro lado....

- VEM NICOLE!!!

- CERTO!! - Pisei na ponte e olhei para baixo, aquele barril gigante parecia me encarar, convidando-me a pular nele.

Ao chegar no meio da ponte, ouvimos uma grande explosão, toca a construção balançou como se fosse um terremoto ocorrendo, me desequilíbrei, segurei no corrimão e fiquei de joelhos na ponte

- VEM LOGO, RÁPIDO!!! - dizia o professor

Tentei me levantar, mas houve outro estrondo e os parafusos da ponte não aguentaram mais, a mesma ficou de lado, quase que caio no tanque, ainda bem que estava segurando o corrimão.

O prédio estava desmoronando, logo, Erick grita meu nome e quando olho para trás, vejo uma grande barra de ferro correr até mim, assim, batendo em minha cabeça. Apago e solto o corrimão, caindo no tanque.

Ao acordar, vejo espuma em todo meu corpo, estava encharcada, meus cabelos grudados na cara e roupa colada. Logo, saio do meio de toda aquela espuma e vejo meus amigos espantados, me olhando perplexos.

Então, Erick se aproxima de mim com um espelho na mão, ao pegá-lo, boto em frente ao meu rosto, ele estava desfigurado, minha boca tinha sido cortada nas laterais, formando um sorriso, minha Esclera estava de cor negra, a íris vermelha e sem cílios, vários cortes pequenos em meu rosto é meu cabelo havia encurtado, estava todo picotado, como um corte mal feito mas com cada fio do mesmo tamanho. 

Logo, olho para mim mesma, tiro a espuma de minhas roupas, meu uniforme estava todo rasgado, aparecendo poucas partes de meu sutiã e calcinha, pelos? Haviam sumido, até os pubianos, e como meu rosto, cheia de cortes, bochechas rosadas e minha corrente dourada com um pingente de coração mais brilhante do que nunca, oq será que era aquilo?

- Nos vamos ajudar vc Nicole, não se preocupa - Falava Kamylle, uma amiga minha desde o maternal.

Então, comecei a chorar, deixei o espelho cair e botei as mãos nos olhos. Ao retirá-las, estavam cheias de algum líquido preto, oq estava acontecendo?! E não era só os olhos, comecei a tossir e da minha boca, esse mesmo líquido negro estava presente.

Muitas horas depois, fui mandada para o hospital, não só médicos, como cientistas me estudavam, perceberam que minha capacidade de língua estrangeira aumentou drasticamente, não só nesse tipo de ensino, como em matérias escolares normais, pelo oq eu sei, os resultados não foram iguais, mas haviam multiplicado por 10, ou seja, fiquei mais inteligente, tá ai uma vantagem.

Enquanto ficava no hospital, possuía uma máscara, que tampava minha boca e nariz. Os médicos tinham costurado os cortes profundos que se encontravam nas laterais de minha boca.

Depois disso, minha vida se tornou um inferno, meus amigos não queriam ficar do meu lado, lanchava sozinha, meus pais tinham medo de mim, os mais velhos passaram a fazer Bullying comigo, me chamando de monstro ou aberração.

Ao passar alguns meses, as minhas férias tinham chegado, eu e minha família, fomos para um acampamento na floresta, era cheio de árvores e arbustos.

- Filha, iremos arrumar as coisas por aqui, pode ir caminhar por ai ok? - Minha mãe falava enquanto estava de costas, desfazendo as malas na cama, balançando a mão esquerda para eu vazar de lá.

E assim fiz, sai da pequena casinha de madeira do acampamento, vejo várias outras iguais formando um círculo e uma linda "fogueira" no meio, e sim, já era noite.

Saio na floresta, passo por várias árvores cheias de musgos nos troncos, vou passando por eles por diversão, corria e pulava, me sentia livre, mas, depois de alguns minutos, me sinto um pouco mais pra baixo, então, andei sem rumo naquele lugar.

Logo, sinto alguém me espionando, viro-me para trás e nada, então, volto a andar, e acontece de novo, novamente olho para trás e nada, mas alguém passa correndo atrás de mim, me viro rapidamente, começando a me desesperar.

- Quem é vc? - Ouço uma voz roca e baixa, parecia uma voz de menino

Nada falei, apenas fiquei atenta a qualquer movimento em volta de mim

- E quem é vc? - Disse olhando para os lados

- Pode me chamar de Jeff - Saia um adolescente de trás de uma árvore, usava um casaco moleton branco e uma calça preta, tinha os cabelos longos e negros, pele pálida e olhos perturbados. - E vc?

- Me chamo Nicole

- Nicole ahn?

- É

- Vc tem uma aparência diferente que os seres humanos

- É que.... eu passei por um acidente e fiquei assim

- Entendo, vc não foi a única

- Deu de perceber

- Está sozinha?

- Vim para um acampamento

- Entendo, escuta, eu não sou de fazer amigos, e vc foi a primeira humana a não sair correndo

- E pq eu sairia correndo? Por causa da sua aparência? Eu sempre olho para mim antes de olhar para os outros

- Claro que não, vc não me conhece mesmo não é? - Ele começou a andar até mim

- Não, não o conheço - Enquanto falava, o mesmo tirava uma faca do bolso do casaco e botou em meu pescoço.Comecei a tremer, aquilo poderia me matar.

- Sou um assassino, ou melhor.... sou uma Creepypasta, lenda urbana, que faz todos os seres fazerem xixi nas calças.

Fiquei paralisada, Jeff ficava passando a faca em minha garganta, logo, o mesmo começa a rir, bota as mãos na barriga e joga a cabeça para trás

- Como é engraçado vc assustada kkkkkkkkkkkkkkkkk

- M-Mas olha!!! Que, grrrrrrrrrrrrr - Fico furiosa

- Calma garota kkkk, não é nada kkkkkkk

- Para de rir!!!

- Kkkk, tá tá, kkkk, olha, poderias me explica pq usa essa máscara? - Falava enquanto apontava para a mesma

- Claro, bem, já que vc tem o mesmo problema que eu, não vejo pq não - Ele fica confuso e curioso.

Logo, tiro a máscara que tampava meu nariz e minha boca, o garoto arregala os olhos inchados.

- Oq foi?

- Nada não, é que, nunca pensei que terias o mesmo problema que eu, tipo, literalmente - O mesmo falava enquanto passava a mão direita em seu próprio rosto, mais especificamente, em seus cortes nas laterais da boca.

- Tá tudo bem?

- Uhm? Ah sim sim, olha, é melhor vc voltar, já é quase meia noite - Então, Jeff começou a andar para qualquer lado, com as mãos no bolso do casaco - Até!

Nada disse, apenas voltei por onde vim e achei o círculo de casas, entro em casa e encontro a minha família dormindo, deito na minha cama e durmo tranquilamente.

Ao amanhecer, fomos fazer uma caminhada matinal, todos os adolescentes tinham medo de mim, logo, um deles me pareceu bem família, um garoto loiro usando um boné azul, blusa verde e bermuda cinza escuro estava de costas para mim, então, fiz um sinal, que apenas uma pessoa poderia entender.

Bati as mãos três vezes e arrastei o pé no chão, o garoto parou de caminhar e se virou.

- Nicole?

- Oi Kaique

- É vc mesmo? Oq aconteceu com vc?

- Sim, sou eu mesma, eeeeeeee, oq aconteceu comigo? Bem, é uma longa história

- Da uma resumida

- Beleza

Enquanto contava toda a treta que ocorreu na Usina Nuclear a alguns meses atrás, caminhavamos um do lado do outro, Kaique sempre foi meu amigo, por mais que more um pouco longe de mim, era sempre presente, infelizmente, esses meses, não consegui falar com ele, mas agora, botei o papo em dia

- E foi assim que eu fiquei

- Minha nossa, e vc esta se sentindo bem?

- Tô sim seu bobo - Dou um soco em falso nele

- Kkkkkkkkk, bem, parece que ficaremos as férias toda juntos não é?

- É Kkkkk

Pra falar a verdade, essa foi a melhor caminhada da minha vida, depois do que aconteceu comigo, nem mesmo o Erick e a Kamylle quiseram saber de mim, tinham medo, menos o Kaique, ele era realmente meu melhor amigo, talvez até, meu único amigo.

O dia foi passando, nos despedirmos e voltei para casa, tomei um banho, botei uma roupa quente e fui direto para a porta, quando botei a mão na maçaneta, minha mãe me chama.

- Nicole, onde vc está indo?

- Vou dar um passeio pela floresta novamente

- Certo, mas não volta tarde ok?

- Até que horas?

- 23:00 PM

- Ok, tchau - Abro a porta, passo por ela e a fecho, tudo isso rapidamente. Corro para onde eu fui ontem, para encontrar o garoto.

Ao chegar lá.....

- JEEEEEFF!! O JEEEEEFF

- Está procurando o Jeff? Vc o conhece? - Uma voz grossa saia das árvores, eu a desconhecia

- Sim, e quem é vc? - Comecei a rodar, procurando o dono da voz

- Me chamo Slenderman - Logo, saia um homem alto e magro, com braços cumpridos, uma pele pálida, sem traços no rosto, olhos, nariz, boca, sem nada, utilizava um paletó negro, com uma gravata e tudo.

- O-Olá - Estava tremendo, quem é realmente aquele cara?

- Oi, vc estava procurando o Jeff não é? Deves ser a garota de quem tanto fala

- Ele fala sobre mim?

- Sim, disse que vc se parece muito com ele e a Jane

- Jane?

- Sim, uma bela mulher, talvez a conhecerá

- Entendo senhor Slenderman, mas sabe onde Jeff está?

- Sim, está em nossa casa

- Casa?

- É, temos uma casa aqui, mas ela só aparece de noite.

- Entendo, bem, se ele estiver ocupado, talvez volte outra hora

- Está bem, sem problemas - Slenderman se virou de costas e caminhou

- Ah, espere! - o mesmo para de andar e vira-se para mim - O senhor tbm é uma Creepypasta?

- Claro

- Ata, era só oq queria saber

Ficamos nos encarando em silêncio, sendo que, tem alguma coisa pra encarar no rosto deste homem? Logo, o silêncio foi quebrado por ele

- Sabe, não tenho nada pra fazer, e como vc já virou a favoritinha do Jeff, não tem pq mata-la, então, gostaria de caminhar um pouco comigo? - Ele estendeu sua mão direita, minha nossa, o cumprimento daquilo era de quanto? quase 2 metros?

Logo, pego sua mão e começamos a caminhar em meio a mata.

Enquanto andavamos na grama fofa e gelada....

- Nicole não é?

- Sim, pq a pergunta?

- Queria ter certeza de que vc era a menina

- Entendo

Ficamos novamente em silêncio, aquele cara era estranho. Logo, meu celular começa a tremer, alguém estava me ligando, era minha mãe, atento e boto no ouvido.

- Alô?

_ Oi filha, só queria saber se vc esta bem

- Quando que a senhora passou a sem preoculpar tanto assim comigo? - Enquanto falava, Slenderman me "olhava" estranho, como se não estivesse entendendo oq estava acontecendo

_ Desde sempre

- Tá, tanto faz, quando eu chegar, conversaremos sobre isso. - Logo, desligo - Ei Slenderman, oq acha de tirar uma foto?

- Uma..... foto?

- É, prometo não mostrar a ninguém

- Certo

Então, boto na câmera frontal e tiro uma foto de mim e ele juntos, na foto estava eu com um braço envolta do pescoço dele, e eu sorrindo.

- Ficou lindo

Ele nada disse.

Quando se passou um tempo, olho no celular e vejo que estava quase na hora de ir

- Sinto muito, mas tenho que ir

- Tudo bem, até - Logo, ele continua caminhando para frente, e eu volto para casa.

Ao chegar, abro a porta, entro e a fecho atrás de mim, vendo minha mãe no sofá

- Oq foi aquilo?

- Aquilo oq filha?

- Vc nunca se importou comigo, a partir do que aconteceu

- Não quero falar sobre isso

- Sei - Logo, vou para meu quarto, tomo um banho e me deito na cama, pensando em todos meus amigos que fiz e em Kaique, que, logo quando estava precisando dele, o mesmo estava bem na minha frente.


*Nicole off*



Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...