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História Night Shadow: The soul of a dragon HIATUS - Capítulo 10- Dead to Rights


Escrita por: Mack_Philly

Notas do Autor


Oieeeee!
Vocês chegam aqui e veem capítulo e me perguntam: "Mas hoje é quarta e eu não to sabendo?" Isso mesmo! Hoje é quarta! Sinto muito se você não tem noção de tempo... Ok! É brincadeira! Hoje é terça e teremos bônus! Yeyyyyyy! Ou seja, capítulo hoje e amanhã!
Sabe por que? Por que eu e uma pessoinha chamada EllizaBell_Horf combinamos que se eu postasse extra, ela postaria capítulo novo! E cá estamos nós! Viu, miga? Já postei agora falta você!

Vou deixar o link da fic dela nas NF! Sério, eu recomendo muito! Ela é muito criativa!

Música de hoje: Blank Space-Taylor Swift

Boa leitura!

Capítulo 12 - Capítulo 10- Dead to Rights


Fanfic / Fanfiction Night Shadow: The soul of a dragon HIATUS - Capítulo 10- Dead to Rights

 

-Olha! Parece que alguém veio hoje, não é mesmo? Que milagre! -Ironizou o Bocão quando eu entrei na arena. 

-Bom te ver também, Bocão. -Respondi- Desculpe pelos dias que não apareci. Eu estava um pouco ocupado.

-Olha, essa é a última vez! Se você faltar mais uma vez vai passar um mês limpando a arena! -Ele avisou, enquanto Melequento ria da minha "desgraça".

-Tudo bem! Eu aceito seus termos! -Respondi enquanto todos se intrometiam na minha conversa.

-Recrutas, podem esperar um pouco aqui? -Perguntou mudando de assunto- Eu esqueci algo em casa! Já volto! -Disse sem dar tempo de responder.

-O que seriam termos? -Perguntou Cabeça-Dura para a irmã.

-Acho que são os fungos que crescem no corpo das pessoas. -Respondeu Quente, sem saber a verdade- Não sabia que o Bocão tinha eles. -Observou, enquanto todos pensávamos "Será que bateram a cabeça no berço quando nasceram?"

-Eu tenho os meus. Chamo o do pé direito de Esmaga Crânios e o do esquerdo de... -Ele não completou e eu esperava algum nome muito estranho como "Traiçoeiro" ou algo assim- Bob. -Bob?

-Bob? -Perguntou Astrid- Sério isso? 

-Sim! Qual o problema? Eu estava entre Bob e... Stuart -Respondeu e eu revirei os olhos.

-Soluço. -Chamou Astrid chegando perto de mim- Podemos falar em particular? -Perguntou enquanto meu primo me olhava estranho.

-Claro! Vamos ali do lado. -Falei e fui com ela até o portão da arena. -Então, o que queria me falar? -Perguntei.

-É que... -Começou a falar- Eu queria saber se você está mesmo disposto a fazer o treino hoje. É que eu sei como afeta você e além disso, aconteceu aquilo com você ontem. -Respondeu, me surpreendendo- Eu só estou preocupada.

-Astrid, preocupada? Essa é nova -Ironizei.

-Soluço! -Reclamou- Você ia se suicidar ontem! -Praticamente gritou, esquecendo onde estávamos.

-Espera! -Ouvi a voz da última (ou penúltima) pessoa que queria ouvir agora- O Soluço ia se matar? -Perguntou.

Eu me virei para encarar o Melequento, que havia "surgido do meu lado" Meus deuses! Agora eu to morto!

-Melequento...-Falou Astrid, enquanto eu estava paralisado- N-não é nada disso que você está pensando!

-Não! Eu ouvi muito bem que ele ia se matar! -Falou gritando.

-Quem ia se matar? -Perguntou uma voz que me assustou, me fazendo dar um pulo e olhar para o lado, dando de cara com o meu professor- O Soluço ia se matar? -Perguntou horrorizado. Quantas pessoas vão aparecer de repente hoje?

-Ehhhhhh... -Travei.

-Sim, Bocão! Eu ouvi eles de conversinha e a Astrid disse que ontem ele ia se suicidar. -Ele disse e eu e Astrid olhamos para ele mortalmente. O que esse garoto queria com isso? Queria que eu fosse expulso do treinamento ou o que? Por que, por mim, ser expulso tava ótimo!

-Por Thor, garoto! -Gritou o homem loiro- O que aconteceu? Seu pai sabe disso? -Perguntou.

-Não! -Gritei- Ele não sabe, mas, por favor, não conte para ele! Eu te imploro! -falei desesperado. Se meu pai soubesse ia me fazer um monte de perguntas e eu não saberia responder nem metade.

-Soluço... Não acho uma boa ideia. Pode ser algo sério. -Falou fazendo uma cara séria que eu nunca tinha visto na vida.

-Por favor, Bocão. Não conte para ele! Foi uma recaída! Eu tive um problema, mas ele já foi resolvido e nunca voltará a acontecer. Eu ainda não me acostumei com toda essa mudança de ares. Me dê uma chance! -Pedi, realmente com medo do que ele possa dizer. Não deve ter recebido o nome "Bocão" à toa.

-Tudo bem, garoto. Mas se eu souber de algo vamos falar com seu pai. -Falou- Acho bom ir descansar hoje, Soluço. Você passou por muitas coisas esses dias e mais tarde tem trabalho na ferraria. -Falou e eu nem tive tempo de responder pois o "Senhor Reclamão" já veio fazer o que mais sabe, reclamar.

-Ei! Não é justo! -Gritou- Por que ele pode descansar e nós não? -Perguntou.

-Por que eu quero! -Respondeu- E, só por que reclamou, vai dar cinco voltas na arena antes de começar. 

Ele ficou indignado, e ia falar algo, mas o homem o olhou seriamente e ele apenas fez o que mandaram.

-Bocão, enquanto o Melequento faz o aquecimento eu vou levar ele em casa, ok? -Perguntou Astrid se referindo a mim.

-Tudo bem, vá! -Ele disse e nós saímos da arena.

-Sinto muito, Soluço. Eu não queria que soubessem. -Ela começou a se desculpar.

-Tudo bem, a culpa não foi sua. -Eu respondi com sinceridade.

-Obrigada. -Ela disse e deu um beijo em minha bochecha, pegando a minha mão logo após.

O resto do caminho se seguiu sem conversa, apenas com um silêncio agradável, até que chegamos em minha casa e nos despedindo, com direito a um "boa sorte" da minha parte.

 

~Quebra de tempo~

 

Abri a porta e dei de cara com a oficina vazia. Parece que o Bocão ainda não chegou. Quem mandou sair de casa vinte minutos antes do combinado? 

Já que ele não havia chegado, resolvi já ir aquecendo a forja, pra poupar tempo depois. Peguei a madeira que ficava em uma pilha nos fundos e carreguei até o forno. Botei ela no local certo e alcancei minha espada que ficava sempre comigo. Nunca se sabe, não é? Eu acendi um pouco do gás de Zípper e depois abri a ponta do Pesadelo, então um pequeno "Bum" fez com que começasse a pegar fogo.

Já que já tinha aprendido tudo sobre as forjas com Bocão, quando era pequeno, peguei um tipo de fólio e o apertei para que o fogo aumentasse. Parei um segundo e limpei a minha testa que já suava. Como estava muito calor, retirei o colete que estava usando e fiquei apenas com a minha blusa de manga curta. Os dias estavam mais quentes (o que era um milagre) então era possível usá-la. 

-Soluço? -Ouvi me chamarem- Chegou cedo? Que milagre! -Falou Bocão, que havia acabado de chegar.

-Passei a tarde sem fazer nada, então acabei vindo cedo. -Respondi com indiferença enquanto continuava a fazer meu trabalho.

-Muito bem então... -Falou- Já que não temos clientes por enquanto, se quiser descançar ou fazer algo pra você aqui na ferraria, pode fazer. -Explicou- Vou tirar um cochilo lá atrás. Se precisar, me chame. -Disse e se pôs a andar até o "escritório" na parte de trás.

-Ok! -Disse enquanto pensava no que vou fazer.

Já sei! Tive mais algumas ideias e me pus a trabalhar nos esboços, para depois de prontos, começar a fabricar. 

 

POV Astrid:

Acordei dos meus pensamentos com o rosto ruborizado. Não acredito que pensei nisso! Como isso aconteceu? Eu não sou de pensar em beijos, sou de pensar em machados e lutas. O que o Soluço está fazendo comigo? Eu mudei muito depois que ele chegou. Me permiti sorrir rir ao invés de ficar emburrada o dia todo. Ele está me mudando, para melhor, mas talvez isso não seja tão bom. Talvez atrapalhe meu desempenho. Mas... Que se dane o desempenho! Eu estou realmente feliz pela primeira vez na vida! Isso é o que conta!

Com esses pensamentos na minha cabeça, levantei do sofá para me arrumar e, como era esperado, fui ver como estava Soluço. Me lembro que ele estaria na ferraria, então me encaminhei para lá.

Enquanto andava, ouvia as pessoas cochichando sobre algo que aconteceu perto da ferraria. Com medo de que algo ruim pudesse ter acontecido, andei mais rápido. Onde estão todos? Até agora não fui atormentada pelas cantadas do Melequento, ou atingida por uma das pegadinhas dos gêmeos, ou atacada pelos conhecimentos do Perna. Estranho...

Minha pergunta de onde estavam foi respondida, assim que vi Perna, Melequento e Dura um do lado do outro, parados olhando para a ferraria. 

Andei até eles e me pus ao lado de Perna, para então olhar para eles que olhavam com cara feia para algo.

-Gente! O que aconteceu? Onde está a Quente?

-É só olhar para frente! -Disse Cabeça-dura.

Então, eu fiz o que disse e entendi o que acontecia. Mais que sem-vergonhice! Haviam montes de todas a garotas da vila babando para o Soluço sem-camisa. MEU Soluço! Quem elas pensam que são? Até a Cabeça-Quente! Mas não posso julgar elas. A visão é mesmo boa... O modo como seus músculos se contraiam quando ele levantava o martelo, com certa facilidade, ou quando o seu abdômen ficava marcado quando estava com os braços para baixo. Foco Astrid!

Mas essa visão deveria ser só minha!

-Esse cara pegou toda a nossa atenção para ele! -Reclamou Melequeto, mas eu estava mais preocupada em pegar de volta o que é meu.

Passei pelos grupinhos de três ou quatro que estavam espalhados pela praça em frente à ferraria. Elas cochichavam e algumas o olhavam com olhares desejosos e outras com cara de apaixonadas (algumas com os dois).

-Que Deus Grego! -Disse uma delas.

-Ele podia fazer isso mais vezes... -Observou outra.

-Seria tão bom ver esse corpinho na minha cama. -Disse outra, enquanto eu tive uma vontade enorme de esgana-la. "Que pervertida!"

Eu vou acabar com essa palhaçada agora!

Andei até lá com uma certa raiva e entrei na ferraria sem fazer muito barulho. Ouvi um barulho estranho que provavelmente tinha vindo do ferro sendo resfriado. Andei até Soluço, que tinha suas costas suadas descobertas, com algumas cicatrizes, como ele disse, mas nada de mais. Eu o vi pegando uma espada bonita, com uma lâmina brilhante e um cabo preto, onde estava esculpido um Fúria da Noite, com pedras verdes no lugar dos olhos. Eu fiquei encantada e devo ter feito algum barulho, pois ele se virou e sorriu fechado para mim, que retribui com cara de boba.

-Olá Milady! Como vai? -Perguntou com o seu bom-humor.

-E-eu vou bem... E você? O que está fazendo? -Perguntei. Pra que gaguejar, Astrid?

-Ah! -Exclamou- Eu só to fazendo umas coisas pra mim. Decidi fazer uma espada que não pega fogo e um arco. Bom, a espada já está pronta. -Disse e levantou a lâmina, para logo em seguida botar em cima da mesa. Eu me aproximei e peguei-a -Agora vou começar o arco.

-Como você fez essa espada? O ferro parece diferente... -Falei analisando-a melhor. Ele continuou virado pegando os materiais e medidas necessários enquanto respondia. Tá difícil me concentrar aqui!

-É um metal diferente. Chamo de Ferro-Gronckle. Quando você pega pedras específicas e dá para um Groncke comer, ele vomita esse ferro. O único problema é que o fogo que o molda deve ser muito mais quente. Por isso que está quase um inferno aqui dentro. -Explicou e limpou o suor da testa que se acumulava.

-Entendi... O Bocão não viu você com isso? Como conseguiu sem ele ver? -Disse enquanto o admirava. Eu preciso de um médico ou vou desmaiar.

-Ele está dormindo nos fundos. -Respondeu- Além disso, dez anos na floresta... Habilidades de dragão e ninja, lembra?

-Tudo bem! Faz sentindo.- Respondi, me abanando.

-Se quiser pode ir. Sei que está morrendo de calor. -Ele disse.

-Não! Tudo bem! -Praticamente gritei.

-Astrid- Se virou para mim com um misto de seriedade e sarcasmo- Eu sei me cuidar. 

Eu olho nos seus olhos verdes como esmeraldas. Como não ceder?

-Tudo bem... -Disse e me virei indo, até que tomei coragem para fazer algo. Dei meia volta e o puxei para então o beijar. Ele ficou surpreso, mas retribuiu, segurando em minha cintura. O seu corpo estava tão perto do meu que quase desmaiei ali mesmo. Ouvi as inúmeras garotas que estavam do lado de fora arfarem de surpresa e tristeza. Objetivo cumprido! Quando nos afastamos, eu o olhei, dei um selinho e me afastei- Soluço... -Disse antes de passar pela porta, me apoiando na soleira. Ele fez um barulho de interrogação- Saiba que eu prefiro você assim,-Disse e olhei para seu corpo- mas acho que você tem uma plateia que eu não gosto muito. Você é meu- Disse e sai da ferraria, mas sabia que ele estava surpreso.

-Sempre fui e sempre serei, Milady... -Disse baixo, porém eu ouvi e andei até em casa com um sorriso no rosto.


Notas Finais




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