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História Nina in London - I love you


Escrita por: Soufy

Notas do Autor


HAAAYYYYY!
Espero que gostem!

Capítulo 38 - I love you


Fanfic / Fanfiction Nina in London - I love you

Sabe quando você acorda sentindo uma sensação ruim e até mesmo pesada?

Eu acordei com uma sensação esquisita, e eu tinha certeza que alguma coisa iria acontecer hoje, mas decidi levantar normalmente, apesar da falta de vontade, tomar meu café, tomar meu banho, me arrumar e pegar meu carro para ir para a escola.

Eu estava parada numa sinaleira, tentando me lembrar de algo que poderia me trazer essa sensação ruim, porém nada. O toque do meu celular soou. O peguei na mão e o nome do meu pai aparecia na tela. Atendi, e o desespero me tomou conta.

[...]

Lágrimas escorriam por minha bochecha. Minhas pernas doíam. Correr no corredor de um hospital, loucamente para encontrar onde ele estava, era horrível. Mas eu preciso, desesperadamente, encontra-lo. Quando abri mais uma daquelas portas duplas e brancas, pensei que como antes, não veria nenhum rosto familiar, mas não, dessa vez foi diferente. Meu pai conversava com um médico. O médico parecia calmo, sereno, mas eu não estava calma. Corri para perto do meu pai, que quando ouviu meus passos, virou-se para mim. Ele me olhou de uma maneira que nunca vou esquecer. Pena:

- Como ele está pai? – eu disse ignorando o médico que estava ali. Minha voz estava falha.

- Ele está bem querida! – ele colocou a mão no meu ombro e secou minhas lágrimas com a outra mão.

- Eu posso vê-lo? – meu pai não me respondeu. Apenas olhou para o médico que fez um sinal positivo, e fez outro sinal para eu segui-lo.

Ele me levou a uma porta a cerca de três metros de onde estávamos e a abriu para mim. Ele disse que era para eu me manter calma, e que se Harry acordasse, era para eu chama-lo. Entrei dentro da sala, preparada para ver a pior das piores cenas, mas não. Ele parecia estar dormindo, e não temporariamente inconsciente. Mesmo com o soro, com uma mão engessada, dois pontos no canto dos lábios, e um roxo leve na testa, ele parecia apenas dormir.

Andei devagar para perto da maca e me apoiei na mesma. Segurei sua mão não engessada, e depositei um beijo na mesma. Eu estava segurando sua mão e o observando, quando a porta foi aberta com calma. Olhei para a mesma e meu pai passou por ela, com um copo da água. Com uma mão segurei a mão de Harry, e com a outra, peguei o copo. Tomei apenas um pequeno gole:

- O que aconteceu para ele ficar assim? – eu perguntei voltando a olhar para Harry.

- Harry estava atravessado a rua para entrar na gravadora, foi quando uma moto passou pelo sinal vermelho e acertou ele. Eu estava na recepção e te liguei logo depois que chamei a ambulância...

- Ligou para a mãe dele?

- Sim. Ela e Gemma já estão a caminho... – ficamos alguns minutos em silêncio – Filha, como pensa em fazer ano que vem? – eu o olhei – Logo entrará em férias, e logo chegará seu último ano... Sei que está decidida do que quer fazer e estou orgulhoso de você. Mas se for estudar fora, como ficará você e Harry?

- Eu não sei, mas acho que consigo passar aqui com as minhas notas... E prefiro não pensar nisso agora, está bem?

- Tudo bem. Eu preciso voltar para a gravadora. Quando ele acordar me manda uma mensagem está bem? – eu assenti. Senti-o depositar um beijo no topo da minha cabeça e logo a porta foi fechada, e eu estava sozinha com Harry.

[...]

Estou começando a ficar sem esperanças de que Harry vá acordar hoje. Deitei minha cabeça em sua barriga e olhei em direção a porta. Eu já estou aqui há duas horas, e nem se quer tenho sinal de que ele vá acordar. Há cerca de meia hora, Gemma me mandou uma mensagem avisando que não faltava muito para chegaram, e que estavam tentando se apressar. Mandei uma mensagem para Cloe, Chris e Ruth, avisando por que não iria à escola hoje.

Eu entrei no meu Twitter, e avisei a todos que Harry ainda estava inconsciente, mas que passava bem. Estavam circulando fotos do acidente de Harry. Da moto batendo nele, dele caindo no chão, e meu coração doía toda vez que eu via uma dessas fotos. Todos já sabiam do acidente, e várias fãs estavam desesperadas. Eu não as culpo, eu também fiquei. Admito que me acalmei quando o médico disse que ele passava bem e quando o vi, mas o risco de  que ele acorde com alguma sequela me desespera.

Senti Harry apertar minha mão, e levantei minha cabeça, o encarando. Ele tinha os lábios levemente abertos, e parecia aliviado em me ver. Sai daquela posição desconfortável, e aproximei meu rosto do dele. Estou aliviada por vê-lo acordado, mas desesperada, ele não falou nada:

- Amor, tá tudo bem? – eu perguntei. Minha voz está falha. Droga, eu vou chorar de novo.

- Minhas costas... Doem... – eu sorri de leve, sentindo uma lágrima descendo pela minha bochecha. Sequei-a rapidamente, eu odeio quando Harry me vê chorar.

- Está chorando por minha culpa... Nina, amor, eu não vi aquela moto se não eu... – é por isso que eu não gosto quando ele me vê chorar. Ele sempre se sente culpado.

- Não, não... Estou chorando de alívio. Eu estou aqui há duas horas esperando você acordar, morrendo de medo que tivesse perdido a memória... E você está bem. – depositei um leve selinho em seus lábios – Eu vou chamar o médico está bem? – ele assentiu.

- Eu queria tanto te abraçar... – ele disse antes que eu me afastasse dele – Eu não gosto de te ver chorar Nina... – eu brinquei com seus cabelos – Nina... – olhei nos olhos – Eu te amo. – meu sorriso não poderia ser maior.

- Eu também te amo. – e selei nossos lábios.

Nosso primeiro eu te amo...


Notas Finais




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