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História No Control - It's not possible...


Escrita por: tommlik

Notas do Autor


Volteeeei

vem tiro por aí, se preparem!

Muito obrigada pelos favoritos, eu tô muito feliz que chegamos a 97 favoritos e estamos perto de 7 mil views aaaaaaa! Muito obrigada, muito obrigada, muito obrigadaaa!

Boa leitura.

Capítulo 32 - It's not possible...


 

  Depois de um tempo dormindo, o celular vibrou no meu bolso e eu acabei acordando. Minha mãe virou em mais uma rua, a rua da nossa casa. Parecia que fazia anos que eu não ia nela. Aparentemente, nada mudou. Tudo está como antes. Não percebi que estava sorrindo quando minha mãe olhou pelo retrovisor interno, me observando. Diana ainda estava dormindo com a cabeça apoiada na janela do carro.

- Está sorrindo por quê? - Ela perguntou enquanto passávamos pelas inúmeras casas da rua. 

- Estava com saudades de casa. - Respondi e meu celular apitou com uma notificação. 

- Eu também estava com saudades de você em casa. É muito solitário ficar sozinha aqui. - Ela concluiu enquanto parava o carro em frente à nossa casa que não havia mudado em nada. Exceto, pelo fato de, dessa vez haver um buquê de rosas vermelhas na nossa porta. - Oh meu Deus, o que é aquilo? 

- Não pergunte para mim que cheguei agora. - Respondi e arqueei uma das sobrancelhas, enquanto minha mãe se apressava para tirar o cinto, não demorou muito para ela sair do carro e correr em direção ao buquê. Ela abaixou e o pegou, cheirando as rosas vermelhas com um sorriso apaixonado estampado na cara. Ela pegou um papel branco dentro dele e o leu rapidamente. Eu logo tratei de abrir a porta e ir em direção à minha mãe.

- John nos chamou para jantar hoje! - Ela disse empolgada e me deu o buquê para segurar, enquanto procurava as chaves dentro da sua bolsa. 

- Sério que ninguém se lembrou me chamar não? - Didi disse caminhando até nós. - Uau, esse buquê é seu Melissa?

- Não. - Respondi de imediato. - É da minha mãe. O namorado dela deu para ela e nos chamou para jantar. Eu não vou. 

- Melissa! Seria muito indelicado da sua parte se você não for! Ele sabia que eu estava contente por sua volta, e queria te conhecer, por isso nos chamou para o jantar. Se você não aparecer ele vai ficar chateado... - Minha mãe explicou e eu rolei os olhos. 

- Ok, mãe. - Eu me rendi e dei o buquê para Diana segurar. - Vou pegar a mala, segure aí. 

  Fui em direção ao carro e entrei no mesmo, pegando a chave que ainda estava na ignição. Andei até o porta-malas, abrindo-o e tirando minha mala. Quando me virei, levei um susto ao ver um rapaz de olhos castanhos esverdeados, com suas mãos no bolso do seu jeans que também estava rasgado igual o meu. Seu cabelo era escuro e estava em um topete. Ele me abriu um sorriso. E eu logo levei minha mão ao peito. 

- Que susto! - Falei ainda com a mão no peito. Ele ainda continuou de frente pra mim, acabei encurralada. Ele riu. - Eu acho que tenho cara de palhaça... 

- Não, não tem. - A voz dele era incrivelmente rouca, e ele era encantador. Mas não despertava nada em mim. - Vizinha nova...

- É o que você pensa. - Eu retruquei irritada com a sua aproximação. - Com licença, por favor. - Ele se afastou na hora, me deixando sair, puxei a mala e dei às costas à ele. Mas depois me virei e respondi-o. - Moro aqui desde os meus quatro anos. - Dei um sorriso falso e apertei o pequeno botão da chave do carro, trancando-o e andei calmamente em direção à minha casa sem falar nada nem olhar para trás. 

Abri a porta e antes de fechá-la, olhei para fora rapidamente vendo o rapaz ainda parado, só que de frente para a minha casa, fechei a porta logo em seguida. Que idiota. 

- Não sabia que tínhamos vizinhos novos. - Eu falei me jogando no sofá da sala, o qual Diana já estava há tempos. 

- Uma família chegou há pouco tempo para cá, parece que eles tem um filho. O garoto vive dando festas quando os pais não estão em casa. Eu pretendo me mudar, sinceramente, essa música alta é um absurdo.  - Minha mãe saiu da cozinha e veio ao nosso encontro na sala, joguei a chave do carro em suas mãos. - Temos um jantar para ir hoje! Vai ser na casa dele.

- Mãe, há quanto tempo você está com o...

- John.

- Isso. Quanto tempo? 

- Faz uns cinco meses. Ele é adorável, prometo que irá adora-lo. Ele é ótimo na cozinha, vocês vão ver hoje! - Ela disse empolgada, e eu apenas assenti. 

Não seria tão ruim assim, ou seria? 

 

* * * 

  Estava deitada em minha cama olhando para o teto enquanto Diana tentava escolher o que iria vestir. A dúvida era entre um vestido liso azul, e outro amarelo florido. Os dois eram bonitos, mas eu, particularmente, escolheria o azul. Parei de olhar para o teto e olhei para ela, que me encarou de volta e bufou frustrada. 

- Por que você não está nervosa? É um jantar! E você vai conhecer o seu padrasto! - Ela exclamou, gesticulando com a mão. 

- Opa, opa, espere aí. Ele não é meu padrasto, é só o namorado da minha mãe, pra quê esse nervosismo todo? - Perguntei voltando a olhar para o teto. 

- Melissa você é tão...- Ela ia completar quando soltou um gritinho agudo, eu a olhei perplexa. - Vou com o vestido amarelo! 

- Diana você é tão patricinha! - Eu exclamei, sentando-me na cama e a olhei tirando um par de sapatilhas brancas de dentro de sua mala. - Mas eu te suporto. 

- Porque você me ama! - Falou e logo saiu do quarto com seu vestido florido na mão. 

 Me arrastei até meu guarda roupas para ver se tinha algo lá, sem eu ter que abrir a mala e bagunçá-la. Peguei a primeira calça jeans que encontrei, de cintura alta, uma blusa verde clara, com decote em V. Sentei em minha cama e antes de eu puxar a mala para pegar meu vans, minha mãe apareceu no quarto. 

- Como eu estou? - Ela perguntou, com um sorriso bobo apaixonado no rosto. Aquilo era raro, acabei sorrindo junto. Ela vestia um vestido azul tomara que caia longo, e no pé, uma rasteirinha branca. Sem esquecer do seu batom vermelho, destacando seus lábios, sempre lhe dando um ar de mulherão. E é isso o que ela é.

- Está linda, mãe. - Sorri, ela sorriu mais. 

- Você vai de jeans Melissa? - Perguntou enquanto pegava a peça de roupa em cima da cama e a olhava, avaliando-a. 

- Vou ué. - Respondi dando de ombros. - Com essa blusa aqui. - Mostrei a blusa e ela fez uma careta. 

- Por que não vai de vestido? Tem um lindo guardado no guarda roupas! Aquele preto que você nunca usou! - Ela respondeu e eu apenas revirei os olhos. - E o salto! Vai ficar perfeito. Vou no meu quarto buscar. 

Nunca usei porque eu não gostava dele. Era um vestido preto, ele era rodado e tinha alças, ia um pouco mais acima do joelho, mas não era tão curto. Meu pai havia me dado e eu estava com raiva o suficiente dele, acabei jogando a caixa com o vestido dentro do guarda roupas, e nunca usei. Sem contar com os saltos. Eu respirei fundo, e levantei indo em direção ao guarda roupas, retirei de lá a caixa que eu nunca havia sequer aberto, fechei a porta e comecei a me trocar. Não queria desapontá-la, ela estava tão feliz, e por uma rebeldia minha, eu podia estragar seu momento de felicidade.

 Quando terminei, fui direto me olhar no espelho que tinha no guarda roupas. Não estava tão ruim assim, só não estava na minha zona de conforto. A porta foi aberta por Didi, que segurava meu par de salto alto preto. 

- Eu nunca tinha reparado no tamanho desse salto. 

- Eles são lindos. - Ela respondeu e logo se sentou na minha cama, fiz o mesmo. 

- Parece que eu vou à um velório, e não à um jantar. 

- Sim, mas você continua linda do mesmo jeito. Vou passar a maquiagem em você e já descemos. 

  Diana se levantou e foi atrás de sua bolsa de maquiagem, que não era nada pequena. Eu fechei os olhos quando ela retornou com a bolsa rosa em mãos. 

- Fique quietinha. - Ela exigiu e eu apenas assenti. 

 

* * *

 

Me equilibrei no salto e respirei fundo enquanto andávamos até a porta da casa, ou melhor, mansão. Minha mãe se envolveu com um ricaço que mora em um condomínio maravilhoso, cheio de casas maravilhosas e pessoas ricas. Nunca me senti tão pobre na vida. Apesar que, meu pai ganha bem, e mora em um condomínio razoável. E minha mãe também ganha bem, porém não moramos em um condomínio. 

Diana tocou a campainha mais empolgada do que eu, enquanto minha mãe ajeitava seu vestido pela décima vez naquela noite. Eu rolei os olhos. Na mesma hora, a porta foi aberta por um homem alto com cabelos negros, ele se assemelhava à alguém que eu havia conhecido, porém não me lembrava. 

- Boa noite, meninas! É um prazer conhecer vocês, principalmente, você, Melissa! - Ele disse sorridente, e eu retribui o sorriso. - Fiquem à vontade, vou tirar a lasanha do forno. 

Minha mãe acompanhou o namorado até a cozinha, enquanto eu e Diana nos sentamos no enorme sofá da sala de estar. Ela se levantou para ver fotos em um quadro enorme, acabei indo logo em seguida. Diana estava parada olhando para uma das fotos, ela se virou para mim com o cenho franzido. 

- O que houve? - Perguntei nervosa enquanto observava as fotos. Não pode ser possível.

  Ela abriu a sua bolsa e depois de alguns segundos, tirou o celular da mesma, digitou algo nele e ficou encarando o celular e o quadro, várias vezes, como se quisesse ter certeza das suas conclusões. Meu subconsciente estava gritando: "Não é possível!" 

- Melissa, olha isso. - Ela disse nervosa e eu logo tirei o celular de suas mãos e comparei a foto do celular com a foto do quadro. 

- Não é possível.. - Eu disse tão baixo que nem pude ouvir direito, talvez porque eu ainda esteja em estado de choque, tentando assimilar o que estava acontecendo. 

    

   

 


Notas Finais


eita, suspense.
Não me matem akakakaj
Gente, minhas provas começam segunda e eu tenho que me dedicar à elas, então, talvez eu demore pra postar o próximo capítulo, me perdoemm por ter deixado esse suspense todo akakakak
Um beijo e obrigada novamenteeee, xoxo


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