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História Nobody Knows - Park


Escrita por: lockecoffe

Notas do Autor


Oláaaaa pessoas maravis.
Espero que gostem desse capítulo porque eu me dediquei bastante à ele.
Quero também que me ajudem a fazer a fic crescer, porque isso incentiva muito!! E deixem sempre um comentário falando o que acharam.
Leiam as notas finais.
Um beijao no coraçãozineo de vocês
Boa leitura!!

Capítulo 8 - Park


Fanfic / Fanfiction Nobody Knows - Park

P.O.V. Thiago Elias

Acordei eram 6:00 da manhã com meu celular tocando. Era minha mãe, provavelmente preocupada comigo. 

LIGAÇÃO ON

Eu: Oi mãe!

Ela: Filho? Por que não me avisou que jeito, Elias? 

Eu: Desculpa. Foi...Impulso. 

Ela: Como está o Matheus? 

Eu: Está melhor agora. 

Ela: Você vai pra aula hoje?

Eu: Acho que não, provavelmente Pk não vai. 

Ela: Se cuida filho! 

Eu: Pode deixar. 

LIGAÇÃO OFF

Levantei com todo o cuidado do mundo pra não acordar Matheus, que dormia como um anjinho. Fui até a cozinha e vi que tinha apenas pizza congelada pro café da manhã. Liguei pra uma padaria ali perto e pedi uma torta, desci na portaria e deixei tudo combinado com o porteiro. Coloquei uma das pizzas no forno, de calabresa. Fiz um café "meia boca" (eu não sabia fazer, não tão bem quanto minha mãe). Me esforcei pra arrumar a mesa e tudo mais. 

P.O.V. Matheus

Acordei do mesmo jeito que dormi, sentado e encolhido no sofá. Mas tinha uma diferença, eu não sentia mais o abraço de ontem à noite, e por falar em ontem à noite...Ahh...Deixa pra lá. 

Levantei e vi a mesa arrumada. Não tinha ninguém dentro de casa. Onde estaria Thiago? Vi o café feito, uma pizza de calabresa pronta na mesa, e nada dele. Fui até o banheiro e escovei meus dentes, troquei de roupa e dei uma arrumada no quarto. Droga, o machucado da minha perna estava inflamando, isso me assustava um pouco.

Voltei pra sala e ouvi um barulho na porta, logo fiquei com medo, vai que era meu pai de novo, ele terminaria de arrancar a minha perna. Mas na verdade, era apenas Thiago, com um bolo na mão. 

- Da onde você pegou dinheiro? - Fui me sentar à mesa. 

- Achei no bolso do seu moletom. - ele riu. 

- Eu fui assaltado? Isso mesmo? - debochei. 

- Quase isso!

- Vou ter que guardar meu dinheiro em cofres com senha! 

- Para, bobo! - ele pegou meu prato - Você quer desse tamanho? 

- Só esse tamanho que você tem à me oferecer, Thiago Elias? - gargalhei. 

- Você é um idiota. - vi ele ficar corado. 

- Mas sim, pra uma torta, desse tamanho serve! - ele devolveu meu prato com uma expressão maliciosa. 

- Mete a língua nisso aí! - Droga, ele se vingou. 

- Acho que acordamos muito maliciosos hoje! - comi mais um pedaço de torta - Você vai pra aula hoje? 

- Nem fodendo! - respondeu, comendo o bolo. 

- Já eu, perdi a prova de física. 

- Perdeu nada, bobo, a professora nem foi. 

- Menos mal! 

- Hmm...A gente podia ir no parque hoje né?

- Ah, sei lá.

- Óbvio que vai, não vou te deixar mofando dentro desse apartamento. 

- Tá bom, Elias, já vi que você não vive sem mim! 

- Convencido! 

- Você que me deixou assim! - servi uma xícara de café pra mim. 

- Verdade, ando te mimando muito, e as consequências estão vindo só pra mim! - rimos. 

- Qual parque você quer ir? - perguntei, mudando de assunto. 

- Tem um à umas quadras daqui. 

- Nem sei qual é, mal saio de casa mesmo. - dei de ombros. 

- Mas hoje vai sair. - ele abriu aquele maldito sorriso. 

Conversamos sobre o que iríamos fazer depois do parque e planejamos 'quase tudo'. 

(...)

P.O.V. Thiago Elias

Eram 21:14 da noite, eu e Pk já estávamos saindo do apartamento dele pra irmos no parque. 

- Vem que eu fecho. - disse ele, me empurrando de leve. 

Olhei atentamente cada movimento de sua mão magra fechando a porta. 

(...)

Tínhamos chegado no parque, tinha algumas crianças brincando, os pais sentados em bancos, barracas vendendo sorvetes e algodão doce, lanchonetes...E tinha alguns brinquedos de parques de diversão, com algumas pessoas se divertindo e rindo, outros comendo, e outros apenas sentados, olhando a imensidão do céu, que estava num tom de azul escuro pela noite, com estrelas iluminadas. A noite estava maravilhosa, as luzes da cidade iluminavam as ruas, que estavam desertas. E, de vez em quando, passava algum carro, ou algum casal que se divertia por aí, sem um rumo certo pra parar ou pra chegar. Tinha bêbados se declarando pro muro das lojas, que agora, estavam fechadas. Tinha algumas mulheres nas esquinas das ruas. Tinha noite, tinha cor, amor e combinação. 

Eu e Matheus já tínhamos feito coisas o suficiente pra estarmos cansados. Eu e ele estávamos apenas sentados em um banco, imaginando como seria o amanhecer do próximo dia, tomando um refrigerante da lanchonete ao lado, onde trabalhava uma senhora de bem com a vida, que havia dito a seguinte frase quando fomos comprar as coisas: "eu não duvido que vocês irão ficar juntos no final."  Isso porque ela nem nos conhecia, não sabia da nossa história, do nosso jeito, reações, nada. Ela simplesmente tinha dito isso. 

Ficamos sem falar uma só palavra por um bom tempo, apenas observando cada detalhe à nossa volta. Matheus parecia estar contente de ter saído de casa, e eu, contente por ter feito ele sair de casa. 

- Quer ir agora? - perguntei. 

- Talvez... - respondeu, num tom baixo e calmo, típico dele. 

Levantamos do banco, pegando tudo o que tínhamos trazido pra lá. Fomos pra calçada e começamos a andar, em direção ao apartamento. Era uma noite fria, porém bonita. A placa na rua afirmava o número seis. Uma rua de número seis.

- Gostou? - perguntei, tentando puxar assunto com o garoto ao meu lado, que parecia estar viajando em um mundo paralelo. 

- Gostei...Na verdade, talvez essa noite ficasse mais especial com uma coisa...

- O que quer dizer com isso? - arqueei a sobrancelha. 

Ele parou de andar na calçada, e seguidamente, parei também. Ele me prensou na parede, fazendo meu corpo se arrepiar. Uma luz de um poste nos iluminou. Coloquei a mão em seu pescoço, e vi a sua indo em minha cintura. Senti o calor dele vindo até mim, e em seguida, sua boca, que ia lentamente encostando na minha. Nos beijamos. Talvez aquele fosse o melhor beijo que eu já tivesse sentido na minha vida. Cada toque que eu sentia, era um arrepio diferente. Foi especial, porque foi com ele, foi como nós queríamos. Foi especial, apenas porque foi. E eu repetiria cada detalhe. 

 

"Quando eu estiver longe

Me lembrarei de como você me beijava

Embaixo do poste da 6° rua 

Quando você sussurrar no telefone

Espere por mim para voltar pra casa." 


Notas Finais


eu amei esse capítulo, principalmente o final dele, espero que tenham gostado também.
Não esquece de favoritar a fanfic.
Meu twitter >>> @lockecoffe
um beijao pra vocês..


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