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História Nostalgia - Vende isso no iTunes que eu compro


Escrita por: lovetomez

Notas do Autor


OI PESSOAL VOLTEI
demorei, mas usei o tempo pra revisar a história e preparar esse capítulo que não tem nada além de pornolhice fornicação coito
porque as coisinha merece né? já passamos generosos dezessete capítulos sem um pega gostoso

então manas, pra quem não gosta, é só não ler
pra quem gosta vai na FÉ

espero que surtem

Capítulo 18 - Vende isso no iTunes que eu compro


Verônica

Deitada na cama, eu estava pensando e lembrando de várias coisas.

Comecei lembrando do quanto a peça foi sensacional e eu mal esperava por apresentá-la mais vezes. Sonhando que a gente possa até viajar pelo Brasil com a peça. Seria maravilhoso.

E agora estava lembrando de como cheguei ao meu primeiro beijo com a Paola.

Eu não a via com malícia nenhuma até descobrir que ela gostava de meninas e vivia isso. 

[Flashback On]

- Mas é sapatão?

- Muito. É só olhar duas vezes: sapatão. Tanto ela quanto a Mariana.

- Mas a Mariana todo mundo sabe, ela ficou com aquela menina na frente de todo mundo.

- Não foi só aquela não, Dani. Mariana já pegou várias aqui dentro, parece. Quer dizer, ela leva pra sair e pega. Pra não ficarem falando. E mesmo assim ficam.

- Claro, porque tem um tempão que ela não é vista com ninguém. Deve mesmo estar pegando várias.

- Ou vai ver ela se apaixonou, né? – sugeri. As duas me olharam como se eu fosse uma criança inocente que não sabe das coisas. – De quem estamos falando? – porque me desliguei da conversa em algum momento.

- Paola e Mariana.

- A Paola é tão legal! Vocês deveriam conversar com ela, um dia. Sério, super simpática e gentil.

- Eu não curto sapatão. Tenho medo delas quererem me pegar. – disse a Mayara. Dani concordou.

- Medo? Esse é o maior absurdo que eu já te ouvi dizer. E quem é lésbica? – “sapatão” não era ainda uma palavra que eu gostava de falar.

- As suas amiguinhas do terceiro ano são. Lembra das duas meninas que se pegaram na frente de todo mundo ano passado? – não foi na frente de todo mundo. As duas ficaram, só não se esforçaram pra esconder isso, e se beijaram num lugar onde passava gente e ficou todo mundo sabendo porque o povo é idiota e duas pessoas não podem beijar em paz, a menos que namorem e todos saibam.

- Lembro, foi um beijaço. – porque eu passei por ali e vi. Com pegada, calma e sorrisos. As duas estavam ali no momento delas e estava ótimo. Sacanagem do povo atrapalhar.

Não que eu tivesse ficado muito tempo olhando, privacidade alheia, mas tiveram uns otários que até tiraram foto.

- Então, era a Mariana e outra menina que saiu do colégio no fim do ano. – assenti, lembrando.

- A Mariana gostar de meninas significa que a Paola também gosta?

- Não significa, Verônica, mas ela gosta. – minhas conversas com Paola eram tão bobas e tão longe desse tópico que eu nem pensava que ela poderia ser gay. Talvez também porque ela me tratava como uma criança fofa por quem ela tem muito carinho.

Ainda é assim, a não ser em alguns momentos específicos.

- Como vocês sabem?

- A Fabi me contou. Ela tá ficando com um menino do terceiro ano…

- Eu sei, ela faz questão de contar e mostrar pra todo mundo. Parece que nunca viu um garoto mais velho antes.

- Sim, ela me contou que a Paola quer ficar com... – se interrompeu.

- Com quem?

- Essa daí que passou agora. – passa por mim a menina pisando duro. Sem dúvidas, uma das mais gostosas do terceiro ano.

O que? Eu não posso achar garotas gostosas? Estaria fingindo que sou cega se não falasse.

- É Isabella, o nome dessa menina. – Dani disse.

- Ela anda parecendo que está pronta pra destruir alguém. Super… Regina George. Parece que se acha muito. – falei.

- Regina George, se fosse sapatão.

- Seria engraçado. – falei. A gente gostava desse filme, Meninas Malvadas.

- Acho que ela tentaria pegar a Cady, daí o filme perderia o sentido.

- May, eu te amo, mas às vezes você fala cada merda…

[...]

Mais tarde me peguei pensando nisso que supostamente descobri sobre a Paola. Meninas que beijam meninas, se já pareceu errado pra mim, foi há muitos anos. Acho que a gente faz o que nos dá vontade, o que o corpo pede, o que a gente quer, nesse quesito.

E não descartava a possibilidade de eu mesma um dia chegar a fazer isso. Na verdade, eu falava pra mim mesma que um dia teria que fazer.

Só que, agora, eu estava pensando sobre isso. Com uma ansiedade de quem quer experimentar.

Havia colocado isso num futuro muito distante, como algo que fosse simplesmente acontecer, eu avistasse uma menina e pensasse “quero beijá-la”, e beijar.

Fiquei uns dias bem confusa e sem acreditar que estava pensando nisso agora.

E quando eu falava com a Paola, agora, a todo momento, eu sentia que ela flertava comigo mesmo sem querer. E parecia sempre estar cuidando de mim, querendo o meu melhor, mais do que as minhas outras amigas.

Sobre a parte de flertar, achei que estivesse ficando louca e me achando o centro do universo. E negava o tempo todo.

Até esse dia em que Paola chegou de manhã e eu já estava lá, sentadinha e sozinha ainda. Ela passou pelas amigas, cumprimentando cada uma com um beijinho na bochecha e começou a conversar com elas. Logo, pegou a garrafinha de água e bebeu.

Eu nunca havia reparado que, na verdade, Paola é linda. Dona de uma beleza incomum, mas não menos bela e melhor ainda de olhar. E consegue ser linda de manhã cedo.

E eu estava observando. Ela reparou, sorriu, acenou e veio até mim depois. Sentou ao meu lado, me abraçou pelos ombros, deitei nela praticamente.

- Bom dia, pequena. – apertou minha bochecha.

- Bom dia, Pá. – ela fez uma careta pelo apelido. – Eu vou te chamar assim, aceite. É um apelido carinhoso. – falei, deitada no ombro dela. – Carinhoso como eu sou com você. – ela suspirou e assentiu.

- Você é um amor. – eu escutei “meu amor” e me senti estranha.

- O que?

- Você é um amor. – sorriu. Ai que linda…

Acho que falariam pra caramba, mas… eu quero e quero muito.

Não tem como não querer nem que seja só um pouquinho aquela boca.

[Flashback Off]

Tadinha, nem sabia onde estava se metendo.

Quis a boca, quis o corpo, quis o tempo, quis a cama, quis o amor, quis tudo dela. Minha Pá.

Meu celular toca. Levei cinco minutos pra encontrá-lo dentro do armário da cozinha.

Seja lá quem fosse, queria mesmo falar comigo.

Era Paola. E já passava de meia noite. Meu coração acelerou de ansiedade.

- Oi Pá.

- Avisa pra me liberar que eu tô chegando. – sorri – Quase deu pra ouvir você sorrindo.

- Claro, você chegou. O que mais tenho é motivos pra sorrir.

- Verdade, linda. – liguei pra portaria e mandei liberarem a Paola. E ainda abri a porta. – Por que não desligou?

- Ih, esqueci. – fiz tudo com o celular no ouvido e tinha esquecido.

- Então não desliga.

- Telefone não é de graça.

- Vero, me diz uma coisa... Peraí. – ela conversou rapidamente com o porteiro. – Pronto. Você está vestida como eu pedi ou como disse que estaria?

- Nossa, estou completamente vestida ainda. Vou resolver isso. – larguei o celular e tirei a blusa e a calça. –Melhor.

- Você ficou nua?

- Não, de lingerie vermelha.

- Não foi o que você disse. 

- Mas a minha porta está escancarada esperando você entrar. Não vou ficar desfilando nua.

- Vá pro quarto. E bata a porta, se preferir. – fui bater a porta.

- Estamos fazendo o que eu acho que estamos?

- Sim.

- Eu nunca fiz isso sem haver uma distância de verdade. Você está no estacionamento, Paola. Sobe.

- Mas eu estou morrendo de tesão. Só de pensar em você. Não tô afim de pegar um elevador desse jeito.

- Se fizermos isso, você vai ficar mais louca ainda. – falei, já pegando o fone de ouvido pra ouvi-la com as mãos livres.

- Mas eu não vou subir parecendo que estou correndo pra transar. Meus vidros estão todos fechados, está escuro e não tem ninguém além de nós aqui. – ela sussurrou e meu sexo reagiu.

- Você conseguiu me excitar.

- Não é difícil. Isso tudo é muito excitante.

- Porra. – falei, depois de um suspiro.

- Eu adoro palavrões saindo da sua boca.

- E eu tenho fascínio pela sua boca. Mais ainda quando está no meio das minhas pernas.

- Caralho.

- O que disse? – eu só queria ouvir de novo, porque foi uma delícia.

- Caralho, Verônica. Que porra, você vai me deixar maluca.

- Eu só quero que você se toque pra mim.

- Só se você fizer o mesmo.

- Quem disse que eu não estou fazendo? Já me livrei da minha calcinha e me surpreendi com o quão molhada estou.

- É muito?

- Você quer uma foto? – penetrei um dedo em mim mesma, gemendo baixinho (no microfone do fone de ouvido).

[Nem acredito que ofereci um nude pra Paola.]

- Eu quero te chupar. – ouvi uns barulhos meio agitados e me impressionei com o quanto a temperatura aumentou só por isso. – Adoro te chupar. Você é uma delícia. A melhor boceta que eu já provei. – gemi, sentindo meu clitóris rígido e minha entrada extremamente molhada, pulsando. Voltei a me foder, sem conseguir resistir a um gemido mais alto.

Não sabia se ela falava mesmo a verdade, mas meu ego estava adorando e estava alimentando meu tesão.

- Puta merda, Paola... – ela gemeu e soltou o ar, fechei os olhos, imaginando-a se aliviar. – Fala pra mim o que você fez.

- Estou fazendo. Estou me fodendo pra você.

- Eu não acredito em você. – provoquei. Paola arrastou a voz pra gemer meu nome. Contive o gemido alto por ter aumentado a intensidade dos meus movimentos. – Faz isso de novo…

- Hmmm, Verônica... – VENDE ISSO NO ITUNES QUE EU COMPRO

- No que está pensando, Paola? – diminuí o ritmo em mim, estava suando e não queria gozar antes dela.

- Em você se tocando. – gemi o nome dela. – Eu quero tanto que você me foda. – ai meu... porra, essa mulher, eu não aguento

- Eu vou te foder assim que você passar por essa porta. – e ia mesmo.

- Como vai fazer isso? Fala pra mim. – que delícia a voz dela falando isso.

- Vou arrancar suas roupas e beijar seu corpo todo, em todos os lugares mais sensíveis pra você, acender seu fogo e aumentá-lo enquanto meus dedos anelar e médio fodem você com força.

- Porra, vou gozar. – e eu estou muito orgulhosa (e pingando vocês sabem onde). 

Paola

Eu estava agradecendo à voz na minha cabeça que disse “use esse vestido hoje”.

O único problema é que eu tava quase arrancando ele. Mas estava com total liberdade pra me foder daquele jeito com a voz da Verônica ecoando baixinho no meu carro.

Eu joguei a calcinha molhada em qualquer canto do banco de trás e passei a perna pro lado do carona, só pra me dar uma abertura maior. Desci um pouco o banco também.

Não sei que porra me deu pra fazer isso e nem porque esse tesão fora do normal se eu já estava chegando. Acho que era mesmo desconforto de pegar o elevador e encarar minha própria cara de “eu preciso foder agora”, porque eu não gosto dessa minha cara.

Parece uma pornô desesperada.

Verônica me ofereceu um nude. Ofereceu. E eu quis pedir pra fazer chamada de vídeo. Mas nem daria certo, com as mãos ocupadas como eu estou.

Esse orgasmo viria com a carga de toda a semana que pensei na Verônica e não toquei nela (e nem em mim mesma). 

- Eu quero tanto que você me foda. – desabafei.

- Eu vou foder você assim que passar por essa porta. – deu vontade de subir correndo do jeito que eu tava.

- Como vai fazer isso? Fala pra mim. – se ela falar, eu gozo.

- Vou arrancar suas roupas e beijar seu corpo todo, em todos os lugares mais sensíveis pra você, acender seu fogo e aumentá-lo enquanto meus dedos anelar e médio fodem você com força. – quis dar um grito, mas eu não podia.

Imaginei os dedos dela dentro de mim e seus olhos me observando enquanto me fodia e me pedia pra dizer o que estava sentindo como eu também costumava fazer com ela. 

- Porra, vou gozar. – nem falei alto, mas Verônica conteve um gemido e suspirou no telefone, então ela ouviu. Era quase como escutá-la de fones, aquela sensação que se tem de que a pessoa realmente fala no seu ouvido. Eu sentia isso.

Verônica respirava pesadamente, mas não disse mais nada.

Meu corpo deu espasmos e eu perdi o controle por alguns segundos, gemendo sem me preocupar com o volume enquanto gozava no banco do carro.

- Você nunca soou tão gostosa como fez nos últimos dez minutos. – ri, finalmente abrindo os olhos, descobrindo que não estava muito bem, provavelmente, se levantasse ficaria tonta. Estava muito calor ali dentro.

- Eu acho que sujei o banco. Na verdade, eu tenho certeza disso. – desabafei.

- Porra, Paola. Sobe pra cá agora.

- Espera uns minutinhos que eu chego aí. Tchau Vero.

- Tchau. – desliguei e saí do carro, ajeitando só o vestido e o cabelo, e ignorando a marca no banco. Os minutos no elevador foram torturantes e a minha cara ainda dizia “por favor me fode agora”. Não adiantou nada, mas foi gostoso.

- Sua desesperada. – sussurrei pra mim mesma.  

Quando saí daquela caixa metálica, encontrei a porta de Verônica aberta, já entrei fechando a porta com o pé e tirando a roupa porque o calor estava me matando.

- Boa noite, hein Paola? – ela estava encostada à bancada, me observando.

- Boa madrugada e melhor agora. – ela sorriu quando a puxei pela cintura, e me olhou como se eu fosse algo que ela desejasse muito comer.

Tomara que seja mesmo.

- Tem toda razão. – eu só usava sutiã e por uma coincidência, ela também. – Mas você veio ser fodida por mim.

- Aham. Também. – selei nossos lábios. Verônica transformou aquilo num beijo de verdade e foi me empurrando em direção à porta. Bati as costas na mesma e puxei seu corpo pra mais perto do meu.

Verônica trancou a porta e apertou uma das mãos nas minhas costas, intensificando o beijo. Percebi que com a outra mão ela abriu o sutiã. Subiu as mãos até o fecho do meu e abriu também.

Depois quero entender que truque se faz com os dedos pra abrir um sutiã com uma mão só, o próprio e o de outra pessoa, praticamente ao mesmo tempo.

Tiramos os sutiãs juntas e cada um foi para um canto. Sorrimos por isso.

Empurrei Verônica pra frente enquanto a segurava pela nuca, e a fiz deitar no sofá, deitando por cima dela. Por algum motivo, paramos pra nos olhar. Verônica ficou tímida e escondeu o rosto, me fazendo rir.

- Para de me olhar assim!

- Não consigo, é você quem está provocando isso. Sendo assim maravilhosa.

- Pare. – disse, me olhando novamente.

- Eu nunca esqueci da primeira vez que a gente transou num sofá. – falei. Verônica deu uma gargalhada gostosa.

- Eu estava pensando na mesma coisa! E nunca esqueci de nada que a gente passou, pra falar a verdade. – a mão dela acariciava minhas costas. Beijei sua boca. – Queria ter ficado por cima.

- Tô muito pesada?

- Não, é porque eu gosto de ficar em cima de você.

- Sempre gostou. – beijei-a de novo.

- Prenda o cabelo. Agora. – disse, me mostrando um elástico preto em seu pulso quando separamos o beijo.

EU FALAVA MUITO ISSO PRA ELA QUE NOSTALGIA DA PORRA

Verônica

Paola pegou o elástico no meu pulso com o sorriso safado mais lindo no rosto, ficou sentada sobre minha barriga e prendeu o cabelo num coque completamente desajeitado (por causa da pressa), algumas mechas ficaram de fora, já dando àquele cabelo um ar de sexo antes do sexo começar.

- Que mulher... – ela riu e negou com a cabeça. Desci o olhar, pela primeira vez, para o sexo dela, que eu podia sentir já deixando sua marca em minha barriga. E fui subindo o olhar, para sua barriga, seus seios perfeitos, sua clavícula, pescoço, lábios, os olhos…

Trocamos um olhar e eu já estava molhada mais uma vez.

Paola me beijou, sem paciência para minha observação, que continuaria.

Fiz um pequeno esforço, e fiquei sentada, enquanto minha mão esquerda vagarosamente subia pela sua coxa e cintura até chegar ao seu seio direito. O massageei. Beijei seu pescoço, cravando levemente as unhas em suas costas.

- Verônica…

- Vai ter que falar o que quer, ou eu não faço. – acariciei seu rosto, pra depois segurá-lo com certa brutalidade, vendo seu olhar mudar pra algo que poderia ser muito perigoso se não estivéssemos transando.

Paola tirou minha mão do seu rosto, estimulei seu mamilo, arrancando um suspiro dela. Sorri. Ela mordeu dois dedos meus e os chupou de olhos fechados.

- Porra. – ao tirá-los da boca, ela os lambeu novamente, dessa vez olhando nos meus olhos. – Você fica linda demais fazendo isso. – ela sorriu, safada.

- Quer saber o que eu quero? – sussurrou. Que boca é essa

- Aham. – ela colocou meus dedos por inteiro na boca novamente, dessa vez arrastando levemente os dentes por eles ao retirá-los. Lambeu os lábios.

- Mete. – disse apenas, finalmente largando minha mão.

Obedeci imediatamente, descendo a mão molhada até seu sexo e penetrando-a. Como estávamos coladas, ela precisou levantar um pouco o corpo.

Que visão maravilhosa essa chamada: Paola sentando nos meus dedos.

Ela gemeu, manhosa e eu quase gemi também.

- É uma delícia ver o quanto eu te deixo excitada. – ela disse, segurando com força meu rosto e passando a mover-se sobre os dedos que a penetravam.

Claro que estava na minha cara o quanto eu estava afetada pelo que acontecia.

- A sua boceta é uma delícia. – ela suspirou, largou meu rosto e segurou meu cabelo, rebolando mais rápido nos meus dedos. Gemeu baixinho. – Apertada, molhada e quente.

- Posso sentir o quanto gosta dela. – sorri, passando a estocar meus dedos nela. – Hmm, Vero... – maravilhosa, a vontade é de tirar uma foto. Na verdade, como eu amo tirar fotos, se um dia ela deixasse, eu faria várias fotos sensuais dela. Não seria difícil e ficariam perfeitas.

- Sabe que gosto de tudo no seu corpo. – ela me encarou, mordendo o lábio pra não gemer alto. – Mas a sua boceta… eu amo fodê-la. Fala que ninguém te fode assim, fala.

- Ninguém me fode assim, Verônica… Ninguém faz comigo o que você faz. Porra! – gemeu mais alto quando estimulei seu clitóris.

- Lembra que me disse uma vez que seria a minha puta pra sempre? – ela deu um sorriso enquanto voltava a rebolar. Suada, ofegante, gemendo, rebolando… Ela já estava perto.

- Ainda sou.

- Ainda é o que?

- Ainda sou a sua puta, Verônica. – puxou meu cabelo daquele jeito gostoso. Aquele momento era o paraíso pra mim. Eu poderia estar gozando só com tudo isso acontecendo, sem relar um dedo em mim mesma. – Fode a sua puta com força.

Inclinei um pouco seu corpo pra trás, abraçando-a e comecei a fodê-la o mais rápido e forte que eu podia.

- Verônica! – um gemido alto antes e depois do meu nome. – Inferno. – disse baixinho. Diminuí o ritmo e aumentei de novo, ela mal gemia, apenas fazia aquelas expressões de prazer maravilhosas e agora tinha as unhas cravadas nos meus ombros. – Vou gozar. – olhei pra ela contendo os gemidos e pensei: vou fazer muito mais barulho.

Desacelerei, mas não parei. Ela voltou a sentar direito, colada comigo, e rebolou nos meus dedos enquanto me abraçava pelo pescoço, as mãos acariciando meus cabelos. Baixei um pouco a cabeça, lambendo um dos seus seios, colocando-o na boca depois, usando a língua para intensificar as sensações da Paola.

Seu corpo deu pequenos espasmos, ela se moveu mais rapidamente até não conseguir mais, e eu terminei o trabalho, dando-a um orgasmo aparentemente intenso, que “sujou” meus dedos por completo.

Paola deixou o corpo deitar no sofá, esticando as pernas, em volta da minha cintura.

- Porra, Vero. Você é a melhor. – ela disse, com um sorriso satisfeito, ainda ofegando um pouco. Abri mais as pernas pra deixá-la deitar.

- Você é a melhor pessoa pra se observar durante o sexo. Você transa muito gostoso, Paola. Não abre só as pernas, se abre inteira. Quando transamos, são os únicos momentos em que me sinto completamente dentro de você e entendendo tudo, desde que voltamos a nos falar.

- Tem como fazer sexo sem entrega total? Eu só consigo fazer assim.

- E isso é a coisa mais sexy do mundo.

- Você já está dentro de mim, Verônica. Só precisa reaprender a me ler. Não é difícil.

- Eu sei. – chupei meus dedos melados. – Gostosa. – ela mordeu o lábio e ficou sentada, enfiando dois dedos na minha boca e tirando rapidamente.

- Sei que não precisa disso, mas eu quero. – penetrou-me devagar com os dedos lubrificados. Realmente, não precisava. – Puta merda, Verônica, você está quase pingando.

- Acontece toda vez que penso em você por tempo demais... – falei, me controlando pra não gritar, como ela fez. Mas não adiantaria muito, eu sabia. Os movimentos de Paola eram precisos, apesar de não serem rápidos. – Porra, faz isso de novo. – nem sei o que era, mas me arrepiou.

Eu não sabia de mais nada, mal sabia meu nome, mas sabia o dela porque toda hora saía da minha boca.

Paola parou e passou a tocar meu sexo, olhar, como se estivesse conhecendo e me tocando pela primeira vez.

- Eu estou tão perto, Paola... – sério, eu estava tonta de prazer. Só precisava que ela fodesse.

Paola meteu em mim uma vez e eu gritei de prazer.

Depois ela voltou a apenas me acariciar. Quando tocou meu clitóris, meu quadril automaticamente se elevou. Minha entrada se contraiu, me segurei pra não gozar.

Seus olhos gravavam os detalhes do meu sexo, e os dedos descobriam o que cada carinho me fazia sentir.

- Paola… por favor.

- O seu cheiro está me deixando tentada.

- Não tem tentação aqui, você pode fazer o que quiser comigo. – pra que guardar as verdades se são verdades, não é mesmo?

- Caralho, Verônica. – ela saiu da posição, se debruçou sobre mim e beijou minha boca, enquanto estimulava meu clitóris com movimentos circulares suaves. Gemi em sua boca.

- Paola, eu…

- Espera só um pouquinho, baby... – ela não deveria fazer isso se quisesse que eu fosse forte.

Mas eu fui forte.

E ela beijou meu pescoço, seios, desceu com a língua pela minha barriga, eu obviamente ri, pelas cócegas. Continuou até encostá-la em meu clitóris. Ali ela "tremeu" a língua, enviando arrepios e espasmos pelo meu corpo.

- Você é tão cheirosa, Verônica... O cheiro da sua excitação… é uma delícia. – ela disse, inalando próximo ao meu sexo. – Me deixa louca.

- Eu quero gozar na sua boca. Me chupa, Paola...

Paola

- Se você deixar, faço isso todos os dias. – falei antes de fazer o que ela mandou.

Verônica era mesmo a dona da boceta mais gostosa. E se dá pra ser linda, a dela é, tanto que eu tive de tirar alguns momentos pra olhar, tocar com carinho, reconhecer.

Ela sempre teve uma preocupação quase excessiva com os pelos, fazia questão de estar quase completamente depilada o tempo todo. Lisa. Isso me deixava sempre salivando pra ter minha boca ali. Sem falar do cheiro que ela exalava, extremamente convidativo.

Lambi seus lábios menores, coletando parte da sua excitação que não parava de sair. Subi um pouco até seu clitóris, beijando-o de língua. Verônica começou a se esfregar como podia em meu rosto, melando-o com seus líquidos, enquanto chamava por mim em alto e bom som.

Então, correspondi às suas expectativas, de certa forma também esfregando meu rosto em seu sexo. Mordi carinhosamente alguma área dali, arrancando outro grito de prazer dela. Seu corpo tremeu e ela segurou atrás da minha cabeça. Repeti o ato e chupei seu nervo.

- Paola! – chamou antes de gozar, sem avisar, melando (mais) minha boca e queixo. Ela era maravilhosa gozando. Tratei de limpá-la e saí do meio das suas pernas, sorridente. – Porra, isso foi foda. – ela disse, sentando, com um sorriso preguiçoso no rosto. Linda demais, nessa hora que eu sei que não dá mesmo pra ficar longe dessa mulher. – Você tá toda…

- Eu sei. Quer limpar isso? – ela sorriu maliciosa e sentou no meu colo, limpando meu rosto com demoradas lambidas. O que normalmente não me agradaria, mas foi tão sexual que eu só consegui fechar meus olhos e minhas mãos em sua bunda. – Porra.

- Delícia. – beijou meu rosto até chegar na minha boca. Mordi o lábio dela. – Seu cabelo tá te deixando muito sexy. – sorri.

- Tá cansada? – fiz um cafuné nela.

- Não mesmo. Me conta um negócio, Pá... – fiz sinal pra ela continuar. – Você já tinha virado a noite transando com alguém antes da semana passada? – ri.

- Não, foi a primeira vez. – porque na semana passada, por incrível que pareça, broxamos no caminho, jantamos, conversamos, e, por algum motivo, o fogo voltou quando Verônica comentou que estava querendo ir embora. Já era meio tarde.

E viramos a noite.

- Foi a minha primeira vez também…

- Fala logo que quer a segunda. – ela gargalhou e me deu um selinho.

- É que normalmente a gente só conseguia fazer uma vez.

- Sim, mas porque poderiam pegar a gente, porque tínhamos aula no dia seguinte, por não poder fazer barulho… vários fatores. Nessas horas é que eu amo ser uma mulher adulta. Agora você tem sua casa e eu tenho a minha. É pra transar a noite toda mesmo, Vero. – beijei seu pescoço. Ela estava um pouquinho suada. – Tá com calor? – deslizei meu nariz pelo seu rosto.

- Um pouco, você não tá? – eu continuava beijando-a. – Para de ser carinhosa.

- Não. E não. Eu tenho vontade de te fazer carinho e você merece. Se não merecesse, eu não faria. Linda. – beijei seu rosto.

- Para…

- Minha Vero não gosta mais de carinho? Era o bichinho mais manhoso do mundo e agora tá assim? – a abracei.

- Não quero me viciar. – sorri e voltei ao meu passatempo, de beijá-la. – Nem ficar mal acostumada... – já estava no pescoço novamente.

- Já sei que é tarde pra mim, já me viciei em você.

- Ai Paola... – lamentou. Eu só conseguia achar fofo, mas a entendia.

- Eu sei que você tem seus receios e seu pé atrás comigo, mas… Sério, eu vou tirar isso de você aos poucos.

- Eu só não quero… É que… só tem um mês, sabe? Tem pouco mais de um mês que voltamos pra vida uma da outra. É rápido demais.

- Você esqueceu que nos falamos pela primeira vez em março e ficamos a primeira vez em abril? – ela fez uma cara. – Ah, você quer dizer como duas pessoas que não se conhecem. – ela negou com a cabeça. – Você quer pensar o menos possível no que a gente era antes. – assentiu. – É pra não fazer comparações?

- É pra fazer tudo certo dessa vez. E eu tenho mesmo meus receios com você. – mordeu o lábio. Eu teria que reconquistar o coração dessa criança.

Agora como eu ia fazer isso... que difícil.

- Pelo menos seus receios não são sexuais. – ela gargalhou.

- É, você tem sorte. – disse, rindo.

- Eu tenho sorte de estar com você. – ela sorriu, tímida. – Fecha os olhos. – ela obedeceu. Selei nossos lábios, só porque ela fez um biquinho lindo sem motivos. Ela sorriu pelo selinho. – Tá imaginando o que?

- Você. Por algum motivo, só tem você na minha cabeça.

- E como eu estou?

- Melhor não falar. – riu.

- É sério, Verônica!

- Não é nada demais. É até engraçado, um pouco.

- Olha lá no que você tá pensando, hein? – ela segurou o riso. Maldita. – Abre os olhos. – ela obedeceu mais uma vez, e aí me senti sugada pelo par de olhos, que estavam mais claros que o normal.

Verônica segurou meu queixo e me beijou. O Beijo. Com letra maiúscula.

- Por quê? – não pude deixar de questionar.

- Fechei os olhos e esqueci o quanto você tava uma delícia. Me fode. – rebolou no meu colo.

- Puta merda, Verônica. 


Notas Finais


e isso é tudo
até mais!


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