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História Not Gonna Die - Season 1 - Past


Escrita por: dixonloki

Notas do Autor


WALKERS CEIROSOS, CHEGUEI CEDO HJJJJ!!! Roubando Wi-Fi da escola pq n sei se consigo ir pra minha escola de dança hj hehehehe...

GENTEEEE, CHEGOU A HORA DE SABEREM COMO TUDO ACONTECEU!! AEEEEEE

Primeiramente desculpem por não ter capa, é que tô na missão impossível de postar rápido kkkkkkk, segundamente, espero que gostem!!

ENJOY❤️

Capítulo 12 - Past


Fanfic / Fanfiction Not Gonna Die - Season 1 - Past

Narradora On

   Era final da madrugada quando Daryl acordou os dois irmãos para mais um dia procurando por Cassandra e Jayden. Já fazia uma semana que os cinco haviam se perdido um do outro e aquela separação estava causando certo incômodo, preocupação e frustração no restante da família Dixon. 

   Eles procuravam o dia inteiro por rastros dos dois, às vezes com um pequeno sucesso que não demorava à se mostrar falho. Nenhum dos três iria desistir, eles realmente criaram laços muito fortes com as duas crianças, principalmente porque elas eram a alegria que faltava na vida deles. Eram felizes mesmo em tempos sombrios, e não passavam um dia sem sorrir. 

   Cassandra era a mais feliz dos dois irmãos, e amava cantar, o que fazia os três Dixons rabugentos e fechados se sentirem incrivelmente bem. O sarcasmo e as piadas de Jayden os faziam esquecer a merda que aconteceu no mundo pelo menos um pouco, permitindo haver um pouco de diversão entre o grupo de cinco pessoas. 

   Quando se separaram por causa de uma horda enorme das coisas mortas, Reyna, Daryl e Merle se sentiram culpados. Estavam tendo alguma das tão familiares brigas de irmãos e nem perceberam que atraíram o maior grupo de cabeças ocas que já viram dês do início de tudo. Na hora eles estavam mais afastados de Cassie e Jay, e por esse motivo foram obrigados a correrem na direção oposta uns dos outros. 

   Os três, depois desse dia, fizeram uma promessa em procurar os outros dois o máximo que podiam. Vivos ou mortos, queriam encontrá-los, e essa determinação dos irmãos fez com que a caçada melhorasse e os esforços para acabar de vez com os mortos fossem mais eficientes. 

   Em uma semana, chegaram em um ponto que poderiam acabar facilmente com uma horda relativamente grande apenas com as facas, sem precisarem de armas de fogo, ou a besta, ou o arco. Merle poupava o máximo possível suas balas, já que era um tanto difícil consegui-las por causa dos obstáculos mortos ambulantes pelo caminho. 

   Eles se dispuseram à trocar os turnos de vigia uma vez por noite, e o último a vigiar, acordaria os outros assim que percebesse o nascer do Sol, para que continuassem as buscas por Cassandra e Jayden. Por incrível que pareça, Merle estava tão disposto quanto os irmãos mais novos para levantar a bunda do chão e ajudar na busca. 

   — Tem mais passos vindos dessa direção. — Reyna chamou os irmãos para que pudessem ver sua recém-descoberta. — São em linha reta...

   — Vamos. — disse Merle já seguindo os rastros. 

   Daryl e Reyna seguiram prontamente o irmão mais velho, atentos a tudo em volta. Qualquer movimentação era motivo de esperança, mas quase sempre era um Walker perdido ou algum animal, que Daryl não esperava para atirar com sua besta e servir de almoço ou jantar para os irmãos.

   Os três seguiram o rastro até chegarem em um casebre abandonado no meio da mata, parecido com o que acharam Cassie e Jay pela primeira vez. Reyna tomou a frente dos irmãos, e correu silenciosamente até a porta da casa. Ela começou dando três batidas e logo ouviu os gemidos sem vida como resposta. 

   — Quantos? — Daryl perguntou se próximando da irmã, junto com Merle. 

   — Talvez três, ou quatro. — Reyna respondeu dando de ombros e guardando a flecha novamente na aljava.

   Ela passou o arco pelo tronco e pegou sua faca na bainha do cinto. Daryl ergueu a besta e apontou para a porta. Merle alcançou seu facão no cinto e posicionou na mão direita. Reyna alcançou a maçaneta da porta e girou depois de trocar olhares com os irmãos uma última vez. 

   Sua faca foi direto para a têmpora de um deles, ao mesmo tempo que uma das flechas de Daryl atingia o olho de outro e Merle dava golpes fortes com o facão nos que sobraram. Ao todo foram quatro, como Reyna pensava. Parecia ser uma família, com um homem, uma mulher e os outros dois com o físico jovial já apodrecido. Um menino e uma menina. Os três se sentiram desconfortáveis imediatamente se lembrando de Cassandra e Jayden. 

   Eles espantaram a imagem dos dois irmãos da cabeça para poderem entrar no casebre e continuar a busca. Merle foi primeiro, apontando o facão para todos os lados, seguido de Daryl e Reyna, que fizeram a mesma coisa com a besta e desta vez a garota pegara o arco. 

   Os três se dividiram na casa. Daryl foi para os quartos que existiam mais para os fundos, Merle foi até a sala e Reyna ficou com a cozinha. Ela caminhou calmamente até lá, atenta a todos os lados. A mais nova dos irmãos não conteve uma careta ao ver um corpo completamente apodrecido sentado em uma cadeira. 

   O cheiro ali era mais forte por conta do cadáver, e Reyna foi obrigada a guardar a flecha na aljava e cobrir o nariz com uma das mãos, enquanto passava pelo corpo sem se importar muito com sua existência no recinto. 

   Enquanto a mais nova checava a cozinha, Merle olhava todos os cantos da sala para checar se Cassie e Jay deixaram algum resquício de que passaram aqui. Ele sabia que era quase óbvio que não, mas nenhuma pista poderia ser deixada para trás, e ele estava disposto a procurar. O mais velho olhou atrás do único sofá da sala quando ouviu uma movimentação diferente vinda da cozinha. 

   — Filho da puta! — Ouviu o grito de Reyna seguido de um barulho de lâmina cravando em algo. 

   Merle não pensou duas vezes antes de correr até onde a irmã mais nova estava. Quando chegou na cozinha, a primeira coisa que viu foi o corpo de um Walker caído no chão, agora definitivamente morto, com a faca de Reyna cravada em sua testa. Ele desviou o olhar para a irmã, e focou direto nos verdes de seus olhos. 

   Eles transmitiam dor e tristeza. Merle não havia entendido o motivo ainda, porque não conseguia desviar os olhos das orbes verdes da irmã mais nova. Ela mantinha uma expressão assustada quando olhou para baixo por um momento e mostrou o sangue em sua mão. 

   O mais velho demorou um tempo para entender o que ela queria mostrar, e não tardou para que as lágrimas invadissem seus olhos ao perceber que o sangue na mão de Reyna era dela própria. O motivo? A marca de dentes em sua pele da barriga, mais expecficamente perto da cintura, do lado direito do corpo. 

   Ele voltou o olhar até o rosto da garota, mas nesse momento ela não se importou em soltar todo seu choro, enquanto olhava para o irmão mais velho. Merle arregalou os olhos, já deixando as lágrimas rolarem por todo seu rosto antes de correr até a irmã e gritar.

   — NÃO! — Foi alto o bastante para Daryl ativar o modo alerta em seu corpo e correr até onde os irmãos estavam. 

   Tudo o que ele viu quando conseguiu alcançá-los, foi Merle abraçando a irmã mais nova. Os dois choravam e Reyna mantinha sua mão direita no machucado da cintura. Daryl nunca vira seu irmão desse jeito. Chorando, desesperado, triste. Ele olhou para o chão, e viu o corpo desfalecido e tomado pela decomposição. 

   Daryl começou a ligar os pontos em sua mente. Ele olhava para os irmãos com o cenho franzido, antes de perceber a tragédia que havia acontecido. Reyna desviou seu olhar para ele ainda apertando Merle em um abraço. Seu olhar mostrava sua dor, sua tristeza e sua preocupação, assim como os soluços altos do irmão mais velho. 

   Daryl soltou a besta no chão, assim que desviou novamente os olhos para o machucado na cintura da irmã mais nova. Foi naquele momento que ele viu as marcas profundas dos dentes. O sangue não parava de escorrer, assim como suas lágrimas. Não demorou para os três Dixons caírem no choro, como três crianças mimadas. Merle e Reyna ainda envoltos em um abraço, e Daryl de joelhos no chão, segurando sua cabeça com força.

   Mas naquela hora, eles estavam pouco se fodendo para como eles pareciam ser vulneráveis, eles só sabiam ver a tristeza, e principalmente a dor. 

                                        (...)

   Assim que os três Dixons saíram — rapidamente — do casebre, já haviam parado de chorar, mas continuavam com o aperto completamente desconfortável no peito e a tristeza e dor em seus olhos. Eles não diziam nenhuma palavra sequer. Nem conseguiam, na verdade. Estavam totalmente quebrados por dentro, e tentavam se preparar para a futura morte da irmã mais nova. 

   Daryl levantou pela quinta vez a mão e encostou na testa de Reyna. Ainda não estava com febre, mas era questão de tempo. Reyna, por outro lado, estava mais preocupada em que sua última visão no mundo fosse os olhares e expressões tristes de seus irmãos. Ela não queria que eles tivessem que matá-la. Não queria isso para eles, era doloroso demais. 

   — Vamos parar aqui, parece seguro. — Daryl quebrou o silêncio, já parando no meio da mata. A voz estava completamente rouca e triste. 

   Merle ajudou a irmã a se sentar, ainda com cara de poucos amigos. Os irmãos nunca se viram naquele estado. Acabados, quebrados e desesperados por dentro e por fora. Eles achavam que absolutamente nada, nem no novo mundo nem no antigo, os abalaria de tal forma que fosse capaz de um desconhecer o outro. Era como se usassem uma máscara por todo esse tempo, e só naquele momento ela começasse a cair. 

   — Pessoal... — Reyna tentou inciar uma conversa. 

   — Por favor, não diga nada. — Daryl a interrompeu. A voz um pouco mais alterada por conta de ter que segurar o choro. 

   Reyna assim o fez. Ela era a que menos queria conversar dos três. A garota estava destruída. Ela não sabia se a pior dor que sentia era por causa da mordida, ou se era internamente. Seu coração doía como nunca. Sua mente zunia em tantos pensamentos que ela achava que já havia começado a ter alucinações. Seus sentimentos estavam uma pura desordem, mas ela sabia que o que prevalecia naquele momento era a tristeza e a dor. 

   — Quero que me deixem aqui. — disse ela depois de criar coragem o suficiente. Daryl e Merle voltaram rapidamente seus olhares à irmã mais nova.

   — Como é? — Merle foi o primeiro a se pronunciar. 

   — Vocês entenderam. — Reyna respondeu apoiando a cabeça na árvore onde estava encostada e fechou os olhos. — Não quero que sejam obrigados a enfiar uma faca, ou uma flecha em minha cabeça. E se não conseguirem? E se eu matar vocês também? Perderíam as chances de achar Cass e Jay novamente. — Ela despejou todas as palavras de uma vez em cima dos irmãos, com tanta rapidez que teve que controlar a respiração já falha. 

   — Não diga mais uma palavra, pirralha. — Merle começara a ficar impaciente com a estupidez de Reyna. — Você ficou louca? Não vamos deixá-la para trás, falou? Somos seus irmãos, se existem pessoas que possam e tenham a obrigação de acabar com seu sofrimento quando a coisa ficar feia, essas pessoas somos nós. — Sua voz denunciava sua raiva e tristeza. Quando a coisa ficar feia. Reyna se preocupava com isso.

   — Mas... 

   — Apenas não diga mais nada, Rey. — disse Daryl, sem olhá-la. Ele não conseguia. Olhar para a irmã, que ele tanto amava, daquele jeito era quase impossível. 

   Reyna fez o que o irmão pediu, insatisfeita, mas por um lado foi melhor. Ela não sabia e nem queria ter que continuar a conversa. A ferida na cintura ardia como o inferno. Ela usava um pedaço de pano que acharam no casebre para estancar o sangue. O fluxo estava bem menor, e com isso, Reyna estava apenas esperando a febre e as alucinações.

   Mas elas não vieram. Ainda não. Os irmãos passaram o dia naquele mesmo lugar, em silêncio. À medida que a noite caía, os estômagos dos Dixons reclamavam de fome. Daryl não tinha mais nenhum esquilo ou coelho, o que significava que ele teria que caçar mais, e como Reyna estava indisposta, Merle precisou ir junto para dar cobertura, por conta da pouca luz no caminho. 

   — Nem pense em sair daí. — dissera Merle antes de seguir o irmão na mata. 

   I'm frightened by what I see
   (Estou aterrorizada pelo que vejo)

   But somehow I know that there's much to come
   (Mas de algum jeito eu sei que tem mais por vir)

   Reyna sabia que o que ela faria agora era completa estupidez e criancice. E teria uma grande chance de matar seus irmãos de preocupação, tristeza e mais dor do que já estavam. Mas ela não iria aguentar ver essa dor. Era sofrimento demais para qualquer pessoa do mundo. 

   Depois de poucos minutos pensando, ela finalmente decidiu o que iria fazer. Com muita dificuldade por causa da dor física, Reyna se levantou, pegou o arco e a aljava e correu o quanto pôde na direção contrária dos irmãos. Ela não estava apenas triste. Ela estava com medo. Das reações de seus irmãos, e se esse esforço de se afastar fosse em vão? Eles poderiam muito bem encontrá-la. Mas e se ela já estivesse transformada? E se ela acabasse matando as duas pessoas que ela mais se importou a vida toda? Ela apenas não conseguia nem imaginar a possibilidade.

   Immobilised by my fear
   (Imobilizada pelo meu medo)

   And soon to be blind by tears
   (E logo serei cega por lágrimas)

   I can stop the pain if I will it all away
   (Eu posso parar a dor se eu desejar que tudo se vá)

   If I will it all away
   (Que tudo se vá)

   No caminho, a garota cogitou a ideia de acabar logo com aquilo e enfiar de uma vez uma faca em sua cabeça, mas ela tinha plena certeza de que não conseguiria. Ela estava confusa. Não conseguia acreditar que morreria em questão de horas. 

   Ela apertava firmemente a mão esquerda no arco, como se aquele gesto fosse fazê-la acordar de algum pesadelo e acordar em sua cama, na época do mundo antigo, onde ia para a escola, caçava com Daryl, arrumava encrencas com Merle e apanhava de seu pai bêbado e doente. Ela pensou em voltar para onde estava, inúmeras vezes, enquanto corria para longe, mas já era tarde demais para voltar. 

   Don't turn away
   (Não volte atrás)

   Don't give in to the pain
   (Não se entregue à dor)

   Don't try to hide
   (Não tente se esconder)

   Though they're screaming your name
   (Mesmo que eles estejam gritando seu nome)

   Reyna já havia corrido muito. Estava exausta, e a ferida na cintura ardia cada vez mais. Ela precisava parar, senão iria morrer por perda de sangue. Mas ela não podia parar. Daryl e Merle dariam falta dela logo, e iriam achá-la fácil enquanto ela ainda não estivesse longe o bastante. Por esse motivo, ela suspirou uma última vez, antes de apertar mais o pano contra o machucado e voltar a correr. 

   Sua visão já estava começando a embaçar, por conta das lágrimas e do iminente desmaio. Ela obrigou seu organismo a aguentar mais um pouco até se afastar mais ainda. Ela achou um lugar entre as árvores que poderia se esconder e provavelmente não ser descoberta. Ela se permitiu desabar no chão assim que achou ser seguro. Reyna lutava para não deixar a escuridão levá-la. Ela sabia que seria seu último suspiro e o ultimo fechar de olhos. Mas dessa vez ela simplesmente não conseguiu. Estava destruída de todas as maneiras possíveis. Logo suas pálpebras fecharam sem sua permissão. 

   Don't close your eyes
   (Não feche seus olhos)

   God knows what lies behind them
   (Deus sabe o que está atrás deles)

   Don't turn out the lights
   (Não apague as luzes)

   Never sleep, never die
   (Nunca durma, nunca morra)

                                       (...)

   Reyna acordou com uma luz forte atrás de suas pálpebras. Ela pensou estar em um lugar diferente. Ela pensou que não estava mais na Terra, viva. Ela se sentia diferente, como se tivesse trocado de corpo ou algo assim. 

   Quando conseguiu abrir os olhos definitivamente, olhou ao redor para tentar descobrir onde estava, e para a sua surpresa, estava no mesmo lugar onde havia caído na noite anterior. Ela tentou se sentar, mas pontadas fortes de dor foram enviadas pelo seu corpo por conta do ferimento na cintura. 

   Ela franziu o cenho, tentando formular alguma explicação para não estar morta. Ela levou a mão até a própria testa e testou a temperatura. Normal. Olhou ao redor e tentou ver algo impossível, como uma alucinação. Tudo estava calmo, até demais. 

   Reyna sentiu seu organismo diferente. Como se algo nadasse em sua corrente sanguínea, mas não a machucasse, como se um vírus tivesse sido ativado, e não fizesse efeito, mas que ela conseguia sentí-lo ali, presente em seu corpo, deixando-a mais confusa que nunca. Ela tinha cada vez mais certeza de que aquilo que sentia era a doença da possível epidemia que alastrou o mundo, e achava que a qualquer momento ela poderia deixar de existir, e algo morto e sedento por sangue humano tomasse seu corpo. Mas, por enquanto, ela continuava viva. 


Notas Finais


FOOOOIIII ISSO GALERINHA, espero que tenham gostadoooo!!! GENTEEEE OBRIGADA PELOS FAVS E COMENTÁRIOS, VOCÊS SÃO AMAZING!!❤️

Gente, o link da música aqui: https://youtu.be/dcJUNajLMYA

COMENTEM O QUE ESTÃO ACHANDO SEUS LINDOS!!! Amo vocês, BEIJOS DA BALEIA🐳❤️


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