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História Not Gonna Die - Season 1 - Support


Escrita por: dixonloki

Notas do Autor


WALKERSSSSS, I'M BACK... genteeeee cheguei cedo essa semana, eu sei, mas é porque consegui internet aqui do vizinho, então vou aproveitar né não?! Kkkkkkk

Então, gente, senti falta de vocês no capítulo anterior... CADÊ TODO MUNDOOOO kkkkk... se for por conta do capítulo ter sido muito grande, eu juro que não farei mais caps daquele tamanho!! Mas enfim... COMENTEMMMM kkkkkk

GALERA, FALTAM 5 FAVS PRA ATINGIR 100 FAVS, MDS MDS MDS QUE ALEGRIA, GENTE TÔ PULANDO AQUI KKKKKKKK SEUS LINDOSSSSS ❤️

Mas enfim, boa leitura, enjoy❤️

Capítulo 16 - Support


Fanfic / Fanfiction Not Gonna Die - Season 1 - Support

Narradora On

   "Constantly ignoring,
   The pain consuming me,
   But this time is cut too deep,
   I'll never stray again" 
   (October - Evanescence)

   Um tempo relativamente grande havia se passado depois da morte de Beth. Todos já haviam saído de Atlanta, levando o corpo da garota para ser enterrado. Maggie permanecia ao lado do túmulo da irmã mais nova, completamente sem expressão no rosto. Daryl estava mais afastado, com o olhar fixo na cruz improvisada de madeira fincada na terra. 

   Todos estavam em silêncio, apenas ouvindo as palavras que Padre Gabriel proferia. Na verdade, eles apenas tentavam ouvir, já que não conseguiam manter o foco em absolutamente nada. Quando o apocalípse chegou, trouxe consigo um mar de corações, psicológicos e sentimentos destruídos, restando apenas uma casca humana, sem nada, que lutava para continuar vivendo mesmo que já tivesse sofrido o bastante. 

   Eles pensavam que já estavam acostumados com a morte vivendo ao seu lado, mas sempre, sem exceções, quando ela tirava mais um membro da família, era um grande e doloroso choque para todos, mesmo os novos integrantes da família ficaram abalados, principalmente Reyna. A imagem de Cassie caindo, como se fosse Beth, não saía de sua mente estupida.  

   Rick tentava a todo custo manter a postura diante de sua família, para poderem ter alguém em quem se apoiar. Mas às vezes, Grimes se esquecia de que ele era apenas um homem; ele também tinha sentimentos, também sentia a dor da perda, também precisava de um apoio. Talvez isso contribuia para com suas ações. Rick jamais imaginou que fosse matar pessoas vivas apenas para proteger quem amava e a ele mesmo. Ele jamais pensou que veria seu filho fazendo isso, mas já imaginava que sua filha teria que seguir os mesmos passos caso esse mundo não melhore. 

   Daryl desviou o olhar para a irmã. Ela se encontrava afastada dele, ao lado de Cassie e Carl. Ele pensava que Reyna havia feito o que ele queria fazer quando acertou a flecha em Dawn. Daryl nunca iria deixar seu orgulho de lado naquele momento, mas sabia que queria, e precisava de sua irmã ao seu lado, com o seu apoio. 

   Reyna olhou de relance para o irmão, e viu que ele a observava. Ela tinha pleno conhecimento que ele não iria esquecer o Orgulho Dixon tão cedo, mas ela tinha consciência de que seu irmão precisava dela mais do que tudo. Com um último suspiro, se aproximou lentamente do homem. Ele não desviou o olhar, parcialmente aliviado por vê-la se aproximando. Reyna abaixou-se e sentou-se ao lado de Daryl, mas permaneceu em silêncio. 

   — Não vou perguntar se está bem, porque tenho certeza de que ninguém está. — disse ela após alguns segundos. Daryl apenas balançou afirmativamente a cabeça. 

   — Rick me contou sobre Gareth. — Daryl abriu a boca após longos minutos. — Se eu soubesse... 

   — Por favor, não se culpe. — Reyna interrompeu a fala do homem. — Gareth se foi, isso que importa. — completou olhando rapidamente para o chão. 

   — O que ele fez? — Daryl perguntou. Reyna iria protestar, mas o homem foi mais rápido. — Eu preciso saber, Rey. — Ele a olhou. 

   — Ele me expôs. — Ela respondeu. — Como papai fazia. — Daryl fechou os olhos após a última frase da irmã, a raiva subindo por sua espinha, e apoiou a cabeça no tronco de uma árvore. — Eu sinto muito. — disse ela. 

   — Todos sentimos. — Daryl respondeu antes de abrir seus olhos novamente e olhar para a figura triste de sua irmã. — Só queria que não tivesse sido daquele jeito. — Sua voz saía em um sussurro se referindo ao início de tudo, no dia maldito que fizera os irmãos se separarem. 

   — É, eu também. — Reyna olhou para o irmão dessa vez. — Lembra daquela música que Cassie sempre cantava? — Ela perguntou, desviando do assunto principal. 

   — Qual delas? — Daryl olhou para a garota citada. 

   — A que dizia "The world is gonna know your name". — Reyna respondeu, com um ar nostálgico na voz. 

   — Como esquecer? — Daryl controlou um sorriso. 

   — Meio impossível para nós dois, não acha? — Reyna voltou sua atenção para o irmão mais velho.

   — Nas condições atuais... meio impossível para qualquer um. — Daryl comentou. 

   O silêncio se instalou novamente, mas não estava desconfortável. A companhia um do outro era essencial para ambos e aquela pequena conversa descontraída serviu para mostrá-los exatamente isso. Reyna mantinha seus olhos no líder dessa vez, enquanto Daryl voltava a olhar para a cruz no túmulo de Beth. 

   — Ele vai desmoronar a qualquer momento. — disse Reyna, ainda olhando para a figura séria e triste de Rick. Daryl olhou para a irmã antes de desviar o olhar para o líder. 

   — Ele é forte. — disse ele em um grunhido. 

   — Eu sei. — Reyna não desviou nenhum segundo a atenção do homem. — Mas todos desmoronam em algum momento, não? — perguntou ela. 

   — Ele não vai... Rick é o apoio desse grupo. — disse o Dixon mais velho, notando algo parecido com afeto no olhar da irmã para o amigo. 

   — E quem é o apoio dele? — perguntou novamente. — Quem seria o nosso apoio se ele desmoronasse? — Ela se virou para Daryl. 

   O homem ficara sem palavras. Ele não fazia ideia de como o grupo continuaria sem o apoio de Rick, e ele não estava em suas melhores condições no momento. Reyna tinha razão. Rick estava prestes a desmoronar e levar consigo a esperança daquele grupo de permanecer vivo mais um dia. Daryl voltou a olhar a cruz. 

   Segundos depois, sentiu uma mão envolver a sua. Ele tinha plena consciência de quem era, já que sentira os mesmos calos que pertenciam às suas mãos. Ele se deixou apertar levemente a mão de sua irmã, absorvendo toda a força que ela tentava lhe dar e tentando transmitir, o máximo possível, que se importava com ela. E assim eles permaneceram alguns minutos, dando o apoio que precisavam entre eles. Deixando o Orgulho Dixon de lado pela primeira vez dês de que se reencontraram. 

                                        (...)

   O enterro da Greene mais nova havia acabado há tempos, mas nenhuma das pessoas do grupo fizera questão de mover um músculo para continuarem seu caminho. Maggie permanecia no mesmo lugar em frente ao túmulo da irmã mais nova. Ela não chorava mais. De que adiantaria? Beth não iria voltar mesmo que suas lágrimas fossem intermináveis. Mas ao mesmo tempo que não chorava, não tirava a expressão vazia do rosto, com o seu interior em pedaços. Destroçado mais ainda dês da morte de seu pai. 

   Cassie estava ao lado de Carl, observando a tristeza de todos. Ela olhou para o lado e viu Daryl e Reyna juntos, com as mãos dadas e sorriu, mesmo que fracamente, pensando que tudo o que passaram se esvaía naquele simples aperto de mãos. A garota desviou o olhar para Rick, e viu a mesma coisa que a Dixon vira. Ele desmoronaria a qualquer instante e, até o momento, não sabia-se quem seria seu apoio. 

   Com esses pensamentos, desviou seu olhar para Carl. O garoto tão quebrado quanto cada uma das pessoas ali presentes. Ela olhou nos olhos azuis do menino e viu um misto de tristeza, dor e frieza que nunca vira igual em nenhum outro par de olhos. Ou talvez fosse porque ela não deu tanta atenção aos outros olhos a não ser os dele. 

   — Pode chorar, se quiser. — disse ela ainda com os olhos grudados nos dele. 

   — De que adiantaria? — Ele perguntou rudemente, mas não foi suficiente para a garota desistir, ou tirar o leve sorriso do rosto. 

   — Você é jovem ainda. — disse ela. — Chorar faz parte. — Carl a olhou dessa vez. 

   — Você tem a minha idade e não tira o sorriso do rosto, porque sabe que as duas pessoas que mais ama desse grupo são as que têm a mínima probabilidade de morrer. — Ele jogou tudo em cima dela, de uma forma bruta, mas ela não desviou os olhos dos dele, mas agora sem sorrir. 

   — Reyna quase morreu. — disse simplesmente, a voz doce invadindo confortavelmente os ouvidos de Carl. — Daryl também não é imortal. — O garoto ficara sem palavras, então apenas desviou olhar. 

   — Me desculpe. — disse ele após alguns minutos se passarem. — Não choro dês da... — Ele se perdeu nas palavras, simplesmente porque a lembrança que vinha com elas era totalmente desagradável. — Dês da morte de minha mãe. — Sua voz saiu em um sussurro. 

   — Eu sinto muito. — Cassie lançou-lhe um sorriso fraco. — Sabe, meu irmão sempre dizia que um abraço é um dos melhores remédios. — Ela virou seu pequeno corpo para Carl. 

   O garoto hesitou antes de ceder a aproximação de Cassie. Lentamente, ela ergueu os braços até o pescoço de Grimes. Ele envolveu sua cintura, e a partir daquele momento, se permitiu chorar tudo o que quisera dês da morte de sua mãe. Com o rosto afundado no pescoço da garota, ele tentava controlar seus soluços, mas sabia que mesmo que não conseguisse, Cassie permaneceria ali, apoiando-o. 

   Cassie fechara seus olhos em algum momento, sentindo os pequenos pulos que o corpo de Carl produzia com cada soluço. Ela levou uma das mãos até os cabelos do mini xerife e retirou o chapéu de sua cabeça antes de deixar uma pequena carícia nos longos fios escuros. Ela começou a cantarolar uma singela melodia no ouvido do garoto, fazendo-o relaxar, pelo menos um pouco. 

   Um pouco mais afastada dos dois jovens, Michonne se encontrava ao lado da Greene mais velha. A primeira percebia todo o sofrimento da amiga apenas pela forma tensa em que seu corpo se encontrava. Ela queria poder ter palavras para confortá-la, mas tinha plena consciência de que não adiantaria muita coisa, então apenas tentou transmitir toda a força que conseguia, mesmo estando tão fraca quanto todos. 

   Maggie sabia que a amiga dava o melhor de si ao seu lado, mas ela não conseguia desviar os olhos do túmulo de Beth, e nem se quisesse conseguiria desviar seus pensamentos de sua família. Quando seu pai foi assassinado brutalmente, ela se sentiu sem chão. Ele sempre fora o homem em quem se apoiava para tudo e quando ele se foi, Beth e Glenn tomaram o seu lugar. Mas Beth se juntara ao seu pai, e apenas Glenn sobrara, mas como o homem seria capaz de servir de apoio se ele mesmo também estava destruído? 

   O grupo havia sido reduzido a cinzas internamente, mesmo que mantivessem a pose inabalável nos corpos calejados e torturados pelo novo inferno na Terra. Cada um com sua ferida particular e impossível de ser cicatrizada, apenas sendo possível se acostumar com ela ali presente. — O que se mostrava algo muitas vezes falho. 

   Eugene, Tara, Rosita e inclusive Abraham sentiam que a perda da garota fora algo chocante demais para todos. Abraham viu o mesmo olhar que usara, quando perdeu sua família, em Maggie. Ele sabia o quanto ela estava sofrendo com a perda e por um instante, esqueceu-se de todo o esforço que fez, após perder os que amava, para levar Eugene até Washington, antes de descobrir que era tudo uma farsa. Estavam na estaca zero novamente. 

   Após mais alguns minutos, Carl já havia se acalmado e caminhado até o pai, enquanto Cassie se direcionava até os dois Dixons, que se mantinham na mesma posição, como se não quisessem nunca mais se desgrudar. A garota se sentou ao lado dos dois na grama, e cruzou as pernas para ficar em uma posição mais confortável. 

   — Está tudo bem, Cass? — Daryl perguntou, tentando esquecer sua tristeza por alguns instantes. A garota assentiu. — Qual é o lance entre você e o mini xerife? — perguntou novamente, e Cassie sentiu como se ele fosse seu irmão mais velho, com ciúmes. Ela riu fracamente. 

   — Ele precisava de apoio. — disse ela após olhar rapidamente para Carl. 

   — Só isso? — Reyna insistiu. Os dois eram exatamente iguais. Fariam de tudo para defender a "irmãzinha" mais nova. 

   — Só. — Cassie ainda sorria, achando levemente engraçada a reação dos dois. Daryl estreitou os olhos uma última vez, ao passo que Reyna levantou uma das sobrancelhas, para então, ficarem mais um tempo em silêncio. — O que faremos agora? — perguntou ela, olhando alternadas vezes de Reyna para Daryl. 

   — Tentar seguir em frente, eu acho. — Reyna respondeu, vendo que seu irmão não abriria a boca. — Mich quer que busquemos pela comunidade onde a família de Noah está. — disse no mesmo instante.

   — E Rick? — Cassie perguntou. 

   — Não sei... — Reyna olhou para o líder, preocupada. — Ele está acabado. — Ela soltou um suspiro. 

   — Você devia falar com ele. — Cassie sugeriu, o que fez Daryl olhar para a irmã. Reyna apenas assentiu.

   Ela se levantou e apenas nesse momento se deu conta de que esteve todo esse tempo com os dedos entrelaçados nos do irmão. Daryl sentiu como se alguém o empurrasse quando não sentiu mais a mão familiar de Reyna na sua, e apenas observou enquanto ela caminhava até Rick e sumia com ele por entre as árvores. 

   Rick nem se deu conta da aproximação da Dixon, até o instante em que ela encostou em seu ombro e pediu para que a seguisse para dentro da mata. Ele foi, sem tirar os olhos de seu anjo caído caminhando em sua frente. Reyna parou apenas no momento que se certificou que estavam afastados do grupo, e ficou de frente para o líder. 

   — Já decidiu o que faremos? — perguntou com a voz baixa. 

   — Michonne quer levar o garoto até sua família. — Ele respondeu se referindo a Noah. Seus olhos estavam vazios. 

   — Hey. — Ela chamou com a intenção de fazê-lo olhar em seus olhos. — Eu estou aqui, tudo bem? — disse ela se aproximando um passo do homem. 

   Ele prendeu sua atenção no azul esverdeado dos olhos de Reyna e se sentiu confortável, mesmo que por alguns segundos. Os dois estavam tão calejados pelo apocalípse, mas mesmo assim tentavam confortar um ao outro, mesmo que fosse apenas com o olhar; palavras não eram muito necessárias. 

   — Obrigado. — disse ele. Reyna deu mais alguns passos, até não existir mais espaço entre os dois e ela apertá-lo em um abraço. 

   Rick se permitiu apertar a cintura da mulher de uma forma confortável para ambos. Ele suspirou pesadamente, sentindo todo o peso de suas costas se esvaindo aos poucos apenas com esse único abraço. Rick teve plena certeza naquele momento que sentia algo a mais do que apenas afeto por Reyna, e ficou comprovado para ele que ela se sentia do mesmo jeito, mas apenas não falariam um para o outro. Não ainda. 

   — Eu serei seu apoio. — disse ela ainda no aperto dos braços do homem. 

   Depois dessa frase, Rick se permitiu separar seus corpos apenas o suficiente para conseguir puxá-la pela nuca. Ele a beijou lenta e calorosamente, e em nenhum momento a mulher recuou. Ele sabia, mesmo que muito pouco, que o passado de Reyna havia sido horrível de muitas formas, e tinha todo o cuidado para respeitar seu espaço. Ela percebia todo o cuidado do homem consigo, e mesmo que essa fosse a segunda vez que se beijavam, ela sentiu que Rick nunca faria nada que pudesse machucá-la. Tanto física, quando emocionalmente. 

   Eles apenas se separaram, a contra gosto, quando precisaram de ar. As testas coladas, a respiração irregular, os fracos sorrisos querendo escapar dos lábios de ambos. Rick depositou um último beijo nos lábios da mulher, para em seguida, beijar sua testa e puxá-la para mais um abraço, mas agora ela envolvia a cintura do homem enquanto este passava o polegar pelos cabelos escuros e trançados. 

   — Eu serei seu apoio. — Ela repetiu, baixo, mas alto o suficiente para que chegasse aos ouvidos do homem, fazendo-o sorrir. Verdadeiramente desta vez. 


Notas Finais


*Gente, aconselho a ouvir a música que eu coloquei no início do cap (October - Evanescence) porque é MARAVILHOSA kkkkk

BOM, WALKERSSSSS FOI ISSO!!! Gente, vcs viram o ep domingo, QUE CENA FINAL FOI AQUELAAAAA... Daryl abraçando o Rick foi LINDOOOO, chorei junto com a minha mãe mdsss kkkkkkk... Agora, pessoal, SEGURA NA MÃO DE DEUS PQ A PORRA VAI FICAR SERIA!! Rick TEM a Colt Phyton de volta, OS MONTROS VÃO SAIR DA JAULAAAAAA kkkkkkk

Então, galerinha, o que acharam do cap com mais um momento Reynick para nós, que dlç né kkkkk... COMENTEM PQ EU AMO CONVS COM VCS!!! ❤️

P.S: A música citada por Reyna que a Cassie cantava e tals se chama Hall Of Fame okay?

BEIJOS DA BALEIA, GALERINHA❤️🐳


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