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História Not Gonna Die - Season 1 - Sanctuary


Escrita por: dixonloki

Notas do Autor


OOOOOIIII MEUS AMOREEEEESSSS! Mano do céu, eu tô atrasada né? MIL DESCULPAS GENTE, sério mesmo! Mas eu tenho uma explicação, que as meninas que estão no grupo do wpp já sabem. Bom, eu escrevo NGD pelo celular. Até aí td beleza. Aí um belo dia (segunda-feira) corrigi o capítulo 39 né pq ia postar na quinta, mas aí do nada quando fui olhar de novo, o celular apagou a nota com o cap 39 sozinho mano. SOZINHO! Fiquei puta pra caralho, mas pelo menos foi só esse! Isso tudo acabou me atrasando com os outros capítulos porque o tempo que usei para reescrevê-lo, eu teria usado para escrever algum cap futuro, BUUUUT, é aquele ditado: vamo faze o que? Né não? Hahahaha

CHEGA DE FALAR, GIOVANA! Eu sei, mas calma, só mais três últimos avisos:
1- Estão vendo essa capa nova da fanfic MARAVILINDA??? Então, foi a minha "mãezinha" que fez @Assholei TÔ APAIXONADA, VOU CASAR C ESSA CAPA KKKKKK
2- Negan chegou chegando, cheio dos palavrões, q eu sei que ele fala na HQ, então não estranhem ok?
3- Três personagens novas aparecerão no capítulo (as três já foram citadas em caps anteriores)
A primeira é interpretada pela Ruby Rose (com ctz vcs já sabem hehe)
A segunda é pela Halsey (a cantora, na época que ela tava com o cabelão azul)
E a terceira é pelo ator Dominic Purcell (ELE MESMO HEHEHEHEH)

Bom, agora deu né hahaha!

Boa leitura, enjoy!

Capítulo 39 - Sanctuary


Fanfic / Fanfiction Not Gonna Die - Season 1 - Sanctuary

Narradora On 

 

   Reyna acordou, com uma leve dor de cabeça a encomodando. Ela olhou ao seu redor, tentando descobrir onde diabos estava, mas tudo o que conseguiu ver foi um feixe de luz em baixo de uma porta. Ela sentia-se desconfortável, até perceber que estava deitada de bruços no chão. Ela fez menção em se mover para sentar-se, mas suas costas gritaram com um mísero primeiro movimento. Ela grunhiu com a dor, voltando sua cabeça para o chão.

 

   — Rey. — Uma voz ecoou. Ela reconheceria a voz de seu irmão a qualquer distância. 

 

   A Dixon tinha total consciência do que acontecera na outra noite, e sentiu seu coração ser destroçado mais uma vez. Era óbvio que ela estaria ali. Negan nunca a deixaria voltar com os outros para Alexandria, e não era surpresa saber que Daryl também havia sido levado. Negan faria de tudo para mexer com o psicológico de Reyna, e ela tinha certeza disso.

 

   — Como se sente? — Ele perguntou, mesmo sabendo que era uma pergunta idiota, ajudando-a a sentar-se.

 

   — Em relação a que? — Ela devolveu, apoiando o ombro na parede, com a dor exposta em seu rosto, sem que Daryl conseguisse ver muito bem por conta da pouca claridade. — Já havia me esquecido de como doía. — Ela soltou uma risada sem ânimo.

 

   Daryl não a acompanhou na risada. Ele tinha seu interior completamente devastado. Sentia-se um lixo, um trapo inútil. Reyna percebeu a tensão em seu irmão, mesmo que não conseguisse ter nitidez do olhar do Dixon. Seu coração se apertou, lembrando-se de Abraham. Ele foi um dos melhores homens que Reyna conheceu, mostrando bondade ao mesmo tempo que era corajoso. Ele protegeria sua família com unhas e dentes, assim como ela tentaria. Ela suspirou.

 

   — Daryl. — chamou. Ele virou seu rosto para o lado. — O que mais aconteceu? — Ela estava temerosa em perguntar. Negan era capaz de tudo. O Dixon calou-se. — Daryl? — Ela tentou mais uma vez, sentindo seus olhos arderem contra sua vontade.

 

   — Foi culpa minha. — disse ele, em um fio de voz. Não sentia vergonha de chorar em frente à sua irmã, mas sentia toda a culpa destruindo-o aos poucos. Reyna franziu o cenho. — Eu devia ter ficado quieto. Eu não queria... — Ele fez uma pausa.

 

   — Quem? — Reyna perguntou, já imaginando o que acontecera. Daryl arfou, sem coragem de proferir o nome.

 

   — Glenn. — Ele finalmente tomou coragem, mas sentiu-se mais idiota que antes. 

 

   Reyna ficou sem reação. Ela apenas ficou encarando o chão, coberto pela escuridão do pequeno quarto. Seu coração, já destroçado, destruiu-se um pouco mais, e ela desligou-se completamente do mundo. Seus pensamentos caminharam até Maggie e o filho que carregava. Ela não parecia muito bem naquela noite, e isso preocupava a Dixon.

 

   — Eu nem mesmo sei se Maggie está viva. — Daryl comentou, com a voz falha mostrando sua devastação.

 

   Reyna não conseguiu responder, ainda estava sem ação alguma. Sentia-se sem chão. A imagem de Abraham e Glenn girava em sua cabeça repetidas vezes. Uma lágrima sorrateira escorreu de seu olho esquerdo, e ela abafou um grunhido. Daryl encolheu os ombros, pensando que Reyna nunca mais iria querer olhar para a sua cara, mas estava enganado. Reyna queria apoiá-lo, mas no momento, ela mesma precisava de apoio.

 

   — Eu sou um idiota. Por que diabos eu fui socá-lo? — Daryl murmurava para si mesmo as mesmas palavras a todo instante.

 

   — Pare! — Reyna finalmente conseguiu encontrar sua voz e dizer algo. — Não diga nada. — concluiu, apoiando sua cabeça no ombro de seu irmão. 

 

   Daryl apoiou a cabeça na parede, deixando que uma única lágrima escorresse em sua face, a qual apressou-se em limpar de um jeito bruto e impaciente. Ele odiava chorar. Todo Dixon odiava mostrar qualquer sentimento, principalmente que demonstrasse fraqueza. Reyna controlou as lágrimas, mesmo que sentisse todas as suas forças se esvaindo, juntamente com o resto, quase inexistente, de sua disposição.

 

   A porta foi aberta bruscamente, fazendo com que ambos os Dixons se recompusessem, como se nada houvesse acontecido. Como se não pudessem nunca ser abalados. Reyna teve que se acostumar com a claridade, mas logo focou seus olhos em duas figuras femininas. Uma delas tinha cabelos em um tom de azul desbotado, como se houvessem sido pintados amadoramente. A outra tinha os braços expostos, mostrando as várias tatuagens que os cobriam.

 

   — Vejam só quem finalmente acordou. — Stellar zombou, adentrando a cela em seguida. Ruby permaneceu encostada no batente da porta. — Quase três dias dormindo na merda do apocalipse? É um recorde. — Ela tinha o mesmo sorriso sarcástico de seu pai. Daryl revirou os olhos, ao passo que Reyna bufou.

 

   — Veio conversar ou me separar de meu irmão? — Reyna foi direta na pergunta. Stellar ergueu as sobrancelhas. — É o que seu pai faria. — disse ela, fingindo estar relaxada com a ideia.

 

   — Parece que o Anjo de Lúcifer se lembra da estadia no Santuário. — A garota aproximou-se da Dixon, e agachou para poder ficar da mesma altura dos dois irmãos.

 

   — Como esqueceria, não é mesmo? — Reyna comentou sarcasticamente. — Tinha várias visitas em minha cela. Era uma festa. — Reyna nunca havia usado tanta ironia em toda sua vida, e não sabia de onde toda aquela coragem havia vindo.

 

   — Que audácia, Reyna. Caralho. — Stellar comentou, com um sorriso largo no rosto.

 

   — O que quer dizer com visitas? — Ruby mostrou-se preocupada com o comentário da Dixon, mas Stellar não deu importância.

 

   — Você entendeu. — Daryl fez questão de responder, com o sangue fervendo de ódio.

 

   — Pois é, Reyna, você está certa. — Stellar ignorou o assunto. — Você não vai ficar com seu irmão. Não queremos outra fuga não é mesmo? — Ela sorriu. — Só deixamos que ficasse aqui até acordar para não encher a porra do nosso saco.

 

   — Nagan pediu para que alguém vigiasse você. — disse Ruby, revirando os olhos. — Eu mesma escolhi, então não tem com que se preocupar. — concluiu, lançando um olhar reconfortante a Reyna.

 

   — Chame-o logo, tenho coisas melhores a fazer. — Stellar murmurou para a amiga. Ruby puxou um rádio do cinto.

 

   — Pode vir. — disse ela. — Se quiser, sei lá, se despedir de seu irmão, fique à vontade. — Stellar a encarou com as sobrancelhas erguidas. — Não fale. — A garota soltou uma risada irônica, e saiu de dentro da cela. Ruby a acompanhou.

 

   Reyna virou-se para seu irmão, e segurou firmemente seu rosto. Daryl encarava os olhos de sua irmã, percebendo que o que ele deduziu não era verdade. Reyna não o culpava. Ela não sentia raiva dele. Ela apenas queria servir de apoio, assim como ela também necessitava do apoio de seu irmão, e foi com isso na cabeça que Daryl levantou-se rapidamente e ajudou Reyna a fazer o mesmo, ignorando a dor no ombro ao puxá-la para cima.

 

   — Não coloque toda a culpa sobre você. — disse ela, mais uma vez capturando o olhar de Daryl. Ele encarou o chão, mas assentiu após alguns segundos.

 

   Reyna colou sua testa na de seu irmão e fechou os olhos. Ela sentiu a mão de Daryl acariciar levemente sua bochecha, e ela sentiu-se uma criança novamente. Quando era pequena, inocente e frágil demais, e necessitava da proteção de seus irmãos. Daryl depositou um leve beijo na testa de sua irmã, e arfou.

 

   — Chega de despedida. Hora de ir, Reyna. — Stellar chamou do lado de fora da cela.

 

   Ao virar seu rosto para encará-la, Reyna viu a figura grande de um homem. Os braços fortes, tinham algumas tatuagens, e ela lembrava-se de cada uma delas. Pela primeira vez desde que acordou, a Dixon sentiu vontade de sorrir, assim como seu irmão. Eles encaravam o homem com um misto de alívio e felicidade, que tentaram ao máximo não demonstrar demais. Lincoln Burrows estava vivo. Um de seus melhores amigos estava vivo, e parado em suas frentes.

 

   — Hey, eu falei hora de ir. — Stellar chamou sua atenção mais uma vez. 

 

   Reyna fez um esforço absurdo para abaixar a cabeça e caminhar até o exterior da cela. Daryl tentou desviar o olhar, mesmo que parecesse impossível. Lincoln encarava os dois irmãos igualmente aliviado e feliz. Ele e Michael procuraram os Dixons de forma incansável, mas não conseguiam encontrá-los em lugar algum, então pensaram que estivessem mortos, ou muito longe.

 

   — Ruby, acompanhe os dois até a cela. Vou em uma ronda com Dylan, depois te encontro na sala de treinamento. — Stellar disse para que apenas sua amiga ouvisse. Ruby lançou um olhar cúmplice a ela. Stellar revirou os olhos e seguiu seu caminho.

 

   Ruby liderou o caminho, em silêncio. Reyna queria virar-se para seu amigo e abraçá-lo, mas tinha que manter sua postura. Ela sabia que se os Salvadores soubessem que ela conhecia Lincoln, se Negan soubesse, ele nunca mais a deixaria vê-lo, e provavelmente iria sair pior para o lado de Burrows.

 

   Eles viraram vários corredores, afastando-se cada vez mais da cela de Daryl, e ao virar em um dos corredores, um grupo de três homens também passava. Reyna engoliu em seco ao ver que conhecia um dos homens, e conhecia muito bem. Ash era um dos homens que entravam em sua cela e se aproveitavam do jeito que tinham vontade. Ele era um cara parrudo, fedido e repugnante. Apenas de olhar para ele, Reyna sentiu seu estômago revirar. Ela encolheu-se ao lado de Lincoln e atrás de Ruby, mas foi em vão.

 

   — Esperem um segundo. — disse ele tanto para os dois homens quanto para os outros. — Sério que você escolheu o merdinha do Burrows para vigiar o Anjo de Lúcifer? — perguntou, aproximando-se de Reyna com um olhar malicioso enquanto a encarava de cima abaixo.

 

   — Ela escolheu. Não enche. — Lincoln apressou-se ao falar, tentando entrar na frente da Dixon.

 

   — Quem você pensa que é? — Ash retrucou, empurrando Lincoln para o lado. Burrows teve que se segurar para não socá-lo. — Só estou querendo dizer que eu vigiaria o Anjo de Lúcifer muito melhor. — Ele estava perto demais quando passou os dedos pelo rosto de Reyna.

 

   A Dixon não aguentava mais. Sua raiva aumentava a cada segundo que sentia o cheiro daquele homem perto de si. Estava cansada. Ela segurou a cabeça de Ash e a puxou até que se chocasse fortemente com seu joelho. O nariz do homem foi atingido, e um fio de sangue escorreu.

 

   Mas ele não deixou por isso. Ash impulsionou seu punho até o rosto de Reyna, e acertou a maçã do rosto da Dixon, com uma força extrema. Ela estava fraca demais, não conseguiu aguentar seu próprio peso e foi ao chão. Sua visão estava turva, mas conseguiu ver que Ruby apontava um revólver para os outros dois homens, enquanto Lincoln segurava Ash. O homem gritava e xingava, tentando passar por cima de Burrows.

 

   — Que merda está acontecendo aqui? — A voz de Negan soou alta. Ele segurava Lucille em um dos ombros, e tinha o semblante raivoso. Todos se ajoelharam, inclusive Lincoln e Ruby. — Por que Reyna está no chão? 

 

   — Ela me agrediu, senhor. — disse Ash, limpando o sangue que escorria de seu nariz. Negan encarou a Dixon, e aproximou-se dela, puxando-a para cima sem delicadeza alguma.

 

   — Negan...

 

   — Calada, Ruby. — Ele a interrompeu. — Levantem-se. — Eles o fizeram. — Meu caro Ash, ninguém agride mulheres aqui. E absolutamente ninguém agride Reyna aqui, não importa o que for. — A Dixon ergueu as sobrancelhas. — Ninguém além de mim, é claro. — Ele sorriu. 

 

   — Mas, senhor... — Ash tentou.

 

   — Eu disse ninguém! — Negan cortou sua fala, ainda com o sorriso no rosto. — Agora você e sua bunda gorda vazem daqui e façam algo de útil. E leve esses dois com você. — Ele ditou. Ash assentiu, lançando um olhar raivoso para a Dixon. — Por que sempre se mete em encrenca, baby? — Negan virou-se para ela.

 

   Reyna não respondeu. Ela nem sequer olhou para o rosto do homem, mas tinha consciência do olhar pesado de Negan sobre si. Ela ignorou a dor no rosto por conta do soco, enquanto virava-se para voltar a seguir seu caminho. Negan soltou uma risada nasalada, e deu as costas. Logo, Lincoln e Ruby posicionaram-se ao lado da Dixon.

 

   — Você está bem? — Ruby perguntou, liderando o caminho. Reyna apenas assentiu, o que era uma mentira. Ela sentia-se longe de estar bem.

 

   Ao chegarem na cela onde Reyna ficaria, Lincoln disse que cuidaria de tudo a partir dali. Ruby assentiu, e lançou um aceno com a cabeça antes de virar-se e afastar-se do local. Reyna esperou alguns longos segundos, certificando-se de que ela estava realmente longe, e impulsionou seu corpo na direção de Lincoln.

 

   Ele a apertou em um abraço, tomando cuidado com os machucados em suas costas. Ele mesmo havia ajudado a tratá-los e costurá-los, como seu irmão ensinara uma vez. Já Reyna não ligava se suas costas doíam, ou seu rosto. A única coisa que ela se importava naquele momento era que Lincoln estava vivo.

 

   — Sabe o quanto procuramos você e Mike? — Ela perguntou, sem afrouxar o aperto no abraço.

 

   — Também procuramos. — Ele respondeu.

 

   — E Michael? Está vivo? Está aqui? — Reyna afastou-se apenas para conseguir olhar o rosto do amigo.

 

   — No momento, você apenas precisa saber que tudo dará certo. Confie em mim...


Notas Finais


FOOOOOOI ISSO GALERINHAAAA! Aah gente, é de partir o coração ver nossos Dixons assim né? Pelo menos parte o meu hahahah
Pois é galera... eu matei o Glenn! MIL DESCULPAS SÉRIO KKKKKK (esses K são lágrimas) eu ia matar ele no cap anterior, mas tipo, eu não consegui escrever a morte dele pelo fato de ser EXTREMAMENTE triste, e mexer demais com o meu psicológico, e sabia q vcs tbm n precisavam de taaaaanto sofrimento assim... mas, eu tive que matá-lo, para o andamento da história!
E ESSE ASH HEIN? SERÁ Q VAI CAUSAR MTO ALVOROÇO? Ou como minha Parabatai costuma dizer: REBULIIIIIIIÇO hahahaha
LINCOLN CHEGOU CARALHOOOO, A ESPERA FINALMENTE ACABOU E VOCÊS JÁ CONHECEM MEU AMORZINHO LINCOLN BURROWS heheh
Outro amorzinho meu é a Ruby, gente... AMO DE PAIXÃO ESSA MULHER (tanto na fic quanto na vida real)

GENTEEEE, espero muitíssimo que tenham gostado! Comentem bastanteeee, amo conversar com td mundo! Me desculpem mais uma vez pelo atraso, prometo que nunca mais vai acontecer (se depender de mim né)

ATÉ QUINTA QUE VEM, BEIJOS DA BALEIA🐳🖤


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