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História Not Gonna Die - Season 1 - Cellmate


Escrita por: dixonloki

Notas do Autor


FALA MEUS ANJOS, TD BOM COM VCS??? Sim, está de madruga, mas já é sabadão e cá estou eu para atualizar Not Gonna Die... bom gente, queria avisar que quarta agora eu vou viajar, e vou ficar até domingo, portanto talvez n conseguirei escrever, mas farei o possível, mas o esquema de postar a cada 15 dias continua ok?

Bom, gente, n tenho muito o que falar aqui, só queria dizer q esse foi um capítulo mais parado e um pouco menor do que eu costumo postar, e só queria dizer que estou colocando a primeira temporada de Not Gonna Die na reta final! SIMMMMM, a Season 1 ta acabando *lágrimas* MAAAAAAS, a Season 2 ta chegando com MUUUUUUITAS ideias super fodas e é muitos personagens novos (hehe)

Acabei falando demais! Bom, espero que gostem do cap!

Boa leitura, enjoy🖤

Capítulo 44 - Cellmate


Fanfic / Fanfiction Not Gonna Die - Season 1 - Cellmate

Pov. Daryl Dixon 

 

   Quando ouvi Lincoln dizer o nome de Ash, quis correr até a cela onde minha irmã estava. E ver o homem sair desesperado, fez meu instinto protetor quase explodir. Agarrei a grade com força, gritando para que Negan me deixasse sair para que fosse até Reyna, mas Dwight cortou qualquer fala minha. Ele apontava a minha antiga besta para o meu rosto, mas naquele momento estava pouco me fodendo para o homem.

 

   Negan seguiu Lincoln segundos depois, parecia um pouco estressado, mas não estava mais eufórico que eu. Queria correr até minha irmã, porque sentia que algo não estava certo. Tinha uma estranha sensação surgindo mais uma vez em meu peito. Uma sensação que apenas existia no mundo antigo, quando nosso pai ainda estava vivo.

 

   — Volte ao que estava fazendo. — Dwight gritou, socando a grade com certa força. Não me senti intimidado, só estava pensando em Reyna.

 

   Os minutos se passaram, torturando-me internamente. Meus olhos não saíam do portão onde Lincoln e Negan entraram correndo. A cada cinco segundos, agarrava-me mais uma vez à grade. Minha respiração estava irregular, e meu coração queria pular para fora do meu corpo, e quase o fez quando a voz de Negan surgiu no rádio de Dwight.

 

   — D, traga Daryl até a cela de Reyna, agora! — Sua voz era séria, e o sarcasmo habitual não era presente.

 

   Dwight encarou-me por alguns segundos, antes de fazer um gesto com a cabeça para que eu o seguisse. Um Walker caminhava em minha direção, havia se soltado das correntes que o prendiam, mas meu desespero era tão grande que bastou poucos segundos para sua cabeça explodir no chão. Estava aos pedaços, não havia sido difícil. Dwight firmou a besta nas mãos, e caminhou em minha frente.

 

   A cada corredor que virava, meu coração acelerava cada vez mais. Sentia a aproximação de minha irmã, e sabia que ela sentia a minha. Tentei guardar o caminho que Dwight fazia, para caso eu conseguisse fugir daquele lugar, poderia achar minha irmã, mas minha concentração era quase zero. Minha atenção estava completamente voltada a Reyna.

 

   Ao virar um último corredor, avistei Negan conversando com Lincoln do lado de fora. A porta estava aberta, e Burrows segurava uma faca ensanguentada. Parei exatamente onde estava, encarando a lâmina fixamente. Linc percebeu meu desespero, e apenas negou com a cabeça, como se dissesse que o sangue não era de Reyna. Negan pediu para que eu entrasse.

 

   Não hesitei em nenhum passo. Entrei na cela rapidamente, deparando-me com um corpo no chão. Reconheci como sendo de Ash, mas não dei importância alguma. Rolei meus olhos pelo resto do local, e vi a figura de minha irmã encolhida em um canto. Arfei ao ver a impotência de Reyna completamente explícita. Não era minha irmã de antes. Aquela não era a Reyna que eu conhecia.

 

   Não precisei dizer absolutamente nada, apenas corri em sua direção, e me ajoelhei em sua frente. Ao perceber minha presença, Reyna jogou seu corpo em direção ao meu. Segurei firmemente sua cintura, como se nunca mais fosse deixá-la se afastar. Senti todo seu desespero e angústia. Ela escondeu o rosto em meu pescoço, e eu subi uma das minhas mãos até sua cabeça, acariciando levemente seus fios de cabelo.

 

   — Estou aqui agora. — sussurrei em seu ouvido, como quando éramos crianças. Pouco a pouco senti seus músculos relaxarem.

 

   — Eu o vi. Ele estava na minha frente. Era ele, eu tinha certeza. — Ela dizia freneticamente, sem soltar meu pescoço em momento algum.

 

   — Reyna, se acalme. — disse separando-nos rapidamente. — Quem você viu? O que aconteceu? — Segurei seu rosto da forma mais delicada possível. — Devagar.

 

   — Nosso pai. Eu vi nosso pai.

 

 

   Narradora On

 

   — Como assim nosso pai? 

 

   Reyna estava aflita. Ela achava que estivesse completamente acostumada com a sensação de sentir-se exposta, mas daquela vez simplesmente não conseguiu. Ela não conseguia sentir as mãos de Ash por todo seu corpo, de forma invasiva, e fingir que nada estava acontecendo. Ela lutou, e ele revidou. As roupas da mulher rasgaram-se com as investidas do homem, mas ela não deu importância. Tudo o que Reyna queria era que aquilo acabasse.

 

   Aquilo era um pesadelo para ela, e no momento que viu Ash se aproximando, o rosto era exatamente igual ao de Will Dixon, o homem que a destruiu por completo em toda sua infância e adolescência. Ela nunca havia revidado o que o pai fazia. Nunca levantara um dedo para impedi-lo, porque de algum jeito pensava que aquele era seu pai. Mesmo sendo um bêbado estupido, ainda era seu próprio sangue.

 

   Mas naquele dia, naquele momento, ela não aguentou ver o rosto do homem que assombrava as lembranças de sua infância. Ela simplesmente não o deixaria expô-la. Reyna não se arrependeu no momento que segurou firmemente a cabeça de Ash e a impulsionou fortemente para o lado. Sua raiva era tão grande, ao ponto de sentir alívio quando ouviu os ossos da medula espinal se quebrando.

 

   Ela respirava irregularmente, apenas encarando o corpo imóvel de seu pai no chão, sem arrependimento algum. Ela sabia que faria mais uma vez, apenas para conseguir impedi-lo. A porta da cela estava aberta. Ela poderia muito bem correr pelos corredores e fugir mais uma vez, mas suas pernas falharam, e seu corpo arrepiou-se, lembrando dos toques repugnantes do homem por todo seu corpo. Ela sentia-se suja, e havia esquecido-se da sensação. Dês de que Rick mostrou que era capaz de respeitá-la, ela nem lembrava-se mais do toque que tanto atormentava seus sonhos e memórias.

 

   Reyna sabia que não era Will que havia acabado de assassinar, mas sentia como se fosse ele ali, e ela assustou-se ao perceber que acabara de matar seu próprio pai, sem arrependimento algum, e ainda perguntava-se o porquê de não ter feito antes.

 

   Daryl não surpreendeu-se ao ouvi-la explicando tudo o que acontecera, apesar de seu ódio por Ash apenas aumentar, mesmo com o homem finalmente morto. Ele mesmo pensava que teria sido muito melhor se houvesse simplesmente deixado seu pai quando atingiu a maioridade, assim como Merle, mas ao contrário de seu irmão mais velho, levaria sua irmãzinha consigo.

 

   — Eu matei nosso pai. — Ela dizia, incrédula. — E eu me senti bem com isso. — Daryl apenas escutava, deixando que sua irmã soltasse tudo o que sentia. — Que tipo de monstro se sente bem matando o próprio pai? 

 

   — Não era nosso pai, Rey. — disse ele, segurando o rosto de sua irmã. — Não era.

 

   — Mas se fosse, eu me sentiria melhor ainda. — Reyna sentia vergonha de si mesma.

 

   — Will não merece seu arrependimento. — Daryl rebateu, com a voz um pouco mais elevada.

 

   — Eu não estou arrependida. — Ela franziu o cenho. — É que tudo veio à tona. Will, Merle, Arabella. Toda nossa vida antes do apocalipse surgiu em minha mente, e eu simplesmente queria que tudo sumisse. — Reyna parecia perdida, e Daryl odiava vê-la daquele jeito.

 

   Ele detestava a maioria das lembranças de seu passado. Seu pai era o pior. Não conseguia lembrar-se de nenhum momento bom que passara com ele. Merle era um caso difícil. Mesmo amando seu irmão, ele sabia que não podia confiar, e não o queria por perto na maioria das vezes. E Arabella ainda era um assunto delicado. Ele sabia que nunca mais amaria alguém como amou a mulher, mas também sabia que se a visse em sua frente naquele instante, não conseguiria perdoá-la por tê-lo deixado, e não admitiria que ainda a amava. Tentaria ser indiferente, mesmo que custasse todo seu autocontrole.

 

   Daryl tentava ignorar o fato das roupas da irmã estarem totalmente rasgadas, e todas as suas cicatrizes, segredos e pesadelos estarem expostos, mas era quase impossível. Ele quase tirou seu próprio moletom para que ela usasse, mas Lincoln foi mais rápido ao levar outra camiseta que ela pudesse usar.

 

   Negan estava quieto, apenas observando enquanto Reyna e Daryl conversavam. Ele não pensava em absolutamente nada, e o sorriso ainda não havia voltado ao seu rosto. Ele até podia ter várias mulheres, podia ferir qualquer um física e psicologicamente, mas uma coisa que ele era totalmente contra, que ele abominava, era o estupro. A exposição que homens faziam com mulheres era repugnante para ele. Negan mataria cada estuprador que encontrasse, mas às vezes era difícil reconhecer todos em um lugar onde existiam muitas pessoas.

 

   Lincoln retirou o corpo de Ash da cela, com a ajuda de Dwight, e o levou até o lado de fora, onde queimavam todos os seus mortos. Burrows estava abalado. Ele sentiu como se aquilo tivesse acontecido com alguém de sua família. Mas pensando bem, Reyna era sua família. Michael, Reyna e Daryl eram tudo que ele tinha, e ele os amava como se fossem todos do mesmo sangue.

 

   — Dwighty Boy, leve Daryl de volta à cerca. — disse Negan após mais alguns minutos. Sua expressão mudou drasticamente, e seu sorriso estava de volta. — Já deixei os dois conversando tempo o bastante.

 

                                       (...)

 

   Mais uma vez, Reyna estava sozinha em sua cela, e Lincoln do lado de fora. Queria estar ao lado de sua amiga, mas não poderia desrespeitar as regras do Santuário, precisava manter sua postura. Uma música ecoou no local, e Burrows reconheceu a melodia no mesmo instante. Ele bufou, irritadiço, no momento que seus ouvidos reclamaram com o som estridente. Reyna sentiu o mesmo dentro da cela.

 

   — Que caralho de música. — gritou ela, chutando a porta com a frustração. Lincoln sentia-se do mesmo jeito, mas quando uma lembrança lhe veio à mente, ele riu.

 

   — Isso me lembra de quando Mike colocava o mesmo CD, da mesma banda, para tocar. — Lincoln tentou ignorar a música que tocava, apenas concentrando-se na memória. — Daryl detestava, e você fingia que não gostava, mas no fundo queria que tocasse de novo. — Reyna soltou uma risada nasalada.

 

   — Era minha banda favorita. — disse ela, nostálgica.

 

   — Era a única que você gostava. — Lincoln corrigiu. Reyna deu de ombros, mas sabia que era verdade. — Arabella também cantava a todo minuto as músicas. — Reyna finalmente conseguiu esquecer a melodia infantil que tocava, descontraindo-se com seu amigo.

 

   — Nunca vi Daryl do jeito que estava quando ela foi embora. — Ela comentou, tentando espantar a imagem triste de seu irmão.

 

   — Eu lembro. — Lincoln soltou uma última risada, até ficar em silêncio mais uma vez, e consequentemente, a música irritante prevaleceu.

 

   Reyna sentia-se melhor apenas pela conversa com Lincoln. Lembrar-se das boas partes de seu passado havia sido quase que renovador, ela sentia-se um pouco mais leve. Mas então voltou a irritar-se, por conta da melodia e das palavras da música que ainda tocava em alto e bom som.

 

   — Alguém desliga essa merda. — Ela ouviu do lado de fora, e reconheceu a voz imediatamente como sendo de Stellar. — Hey, seus incompetentes, desliguem a droga dessa música.

 

   — Mas seu pai mandou...

 

   — Não dou a mínima. Desliguem. — Ela rebateu, sem dar tempo para que alguém falasse.

 

   Reyna permanecia calada em sua cela, apenas esperando a porta ser aberta. Ela estava totalmente sem paciência, mas tentaria se controlar ao máximo para não dizer ou fazer algo estupido. A figura de Stellar preencheu o campo de visão da Dixon, que teve que se acostumar com a claridade do lado de fora.

 

   Juntamente de Stellar, Ruby segurava uma outra pessoa pelo braço. Era uma figura feminina, Reyna tinha certeza. Os cabelos eram um emaranhado escuro, cobrindo seu rosto por completo. Estava magra, e parecia exausta. Stellar a jogou para dentro da cela, sem cuidado algum. A mulher rolou no chão até bater as costas em uma das paredes.

 

   Reyna se aproximou lentamente, encarando Stellar com reprovação. A garota devolveu o olhar, mas com um sorriso estampado nos lábios. Ruby encarava o chão, parecendo não gostar nem um pouco da atitude da amiga. Lincoln estava afastado, provavelmente a mando de Stellar. Seus olhos eram curiosos, mas não moveu um músculo sequer.

 

   — Parece que o Anjo de Lúcifer terá uma companheira de cela. — Stellar comentou, sarcástica.

 

   Ela fechou a porta da cela, sem dizer mais nada, mandando que Ruby também se afastasse. O escuro prevaleceu mais uma vez, mas um único feixe de luz entrava por baixo da porta. Reyna aproximou-se da mulher no chão, e a ajudou a sentar-se. Seu rosto estava coberto por sombras, mas ela conseguiu identificar os olhos; tão azuis quanto os de Rick. Reyna reconheceria aqueles olhos mesmo depois de anos.

 

   — Impossível...


Notas Finais


FOOOOOOIIII ISSO MEUS ANJOS!! Oh meu deus, quem será a nova companheira de cela de Reyna Dixon? (Alguns de vocês provavelmente já sabem hehe) mas vocês verão apenas no próximo capítulo hahahahah

Hoje não vou postar textão sobre a idiotice de romantizar o estupro, porque acho que ficou bem claro o que eu penso, e achei muito legal os comentários dizendo que pensam a mesma coisa!! Então, comentem mais! Os comentários diminuíram muito! Eu sei que os capítulos estão meio parados, mas eu juro que vão ficar muito melhores, principalmente porque (lembrando) A SEASON 1 DE NOT GONNA DIE ESTÁ CHEGANDO AO FIM!! (Mas não significa o fim da fanfic, muuuuita coisa tem pra acontecer!) Mas é isso, comentem bastante, favoritem (estamos no rumo de 200 favoritos)

Obrigada pela paciência, AMO VOCÊS!!

Até daqui 15 dias! BEIJOS DA BALEIA🐳🖤


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