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História Not Gonna Die - Season 1 - Disgust


Escrita por: dixonloki

Notas do Autor


HI BABIES! Eu sei... demorei de novo! Sempre assim né, mas do mesmo jeito ME DESCULPEM POR FAVOR! Não desistam de mim pelo amor de Deus🖤

Bom, esse capítulo irá mostrar quem era a mulher que Stellar jogou na cela de Reyna, além de ter uma coisa um pouco impactante no final... O PRÓXIMO CAPÍTULO VAI SER TENSO PRA CARALHO, ARREPIEI SÓ DE ESCREVER, SE PREPAREM HEHEHE

Não vou prolongar muito, só queria dizer para lerem as notas finais pq tem recadinho!

Boa leitura, enjoy🖤

Capítulo 45 - Disgust


Fanfic / Fanfiction Not Gonna Die - Season 1 - Disgust

Narradora On 

 

   Reyna encarava a mulher em sua frente, surpresa e sem palavras. Depois de tantos anos, reencontrá-la naquelas condições era realmente surpreendente para qualquer um. Os azuis de seus olhos continuavam intensos e extremamente claros. A Dixon franziu o cenho, pensando que aquilo era apenas um sonho. Não era possível que Arabella estivesse ali, viva, bem em sua frente.

 

   — Reyna? — A voz da mulher continuava doce, mas ao mesmo tempo potente, como se lembrava.

 

   Reyna não respondeu. Estava completamente abismada. Ela não encontrava palavras, e muito menos ações. Era realmente Arabella ali. A mulher que fez tão bem mas ao mesmo tempo tão mal a seu irmão. A Dixon não sabia se sentia-se feliz por vê-la após tantos anos, ou se sentia raiva por ter que depender do fim do mundo para poder vê-la novamente.

 

   — Impossível. — Reyna repetiu, ainda perplexa demais para tomar alguma atitude.

 

   — Deus...

 

   O que Arabella fez em seguida deixou Reyna mais surpresa que estava antes. Ela jogou-se em cima da Dixon e a apertou em um abraço. Ela não conseguiu retribuir. Estava perplexa demais. Seus olhos estavam arregalados e seu cenho continuava franzido. Ela tinha tantas perguntas, mas não sabia nem como começaria a falar.

 

   — Você está bem? — Arabella perguntou, afastando-se lentamente. Reyna encarou os olhos da mulher em sua frente, mesmo com falta de luz no ambiente. — Reyna? 

 

   — Como...? — Ela não conseguia formular nenhuma frase completa em sua cabeça, até o momento que tudo saiu de uma vez. — Arabella? Como veio parar aqui? Te fizeram alguma coisa? Como sobreviveu todo esse tempo? Por que você foi embora? Sabe como nos sentimos? Sabe como Daryl se sentiu? — Ela despejou tudo em cima da mulher. 

 

   — Eu... não sei nem o que responder. — disse ela, desviando o olhar para o chão, envergonhada.

 

   — Que tal começar pela primeira pergunta? — Reyna soava mais rude do que queria, mas não era proposital.

 

   — Eu fazia parte de um grupo. Negan nos achou e aqui estou eu. — Ela respondeu. Reyna não acreditou muito naquilo, mas não iria insistir.

 

   — Te fizeram alguma coisa? — Reyna perguntou. Arabella continuou com o olhar fixo no chão, sem coragem para pronunciar qualquer palavra. — Entendi. — A Dixon assentiu. — Por que foi embora? — Essa era a pergunta que mais martelava a cabeça da Dixon quando o assunto era Arabella.

 

   — Você sabe... — A mulher parecia sem graça. — Queria focar completamente em minha carreira, mas no final não deu muito certo.

 

   Reyna franziu o cenho. Era claramente explícito que Arabella estava mentindo, e a Dixon ficou confusa. Por que ela mentiria sobre isso? Arabella nunca pareceu ser o tipo de mulher babaca o bastante para abandonar uma pessoa apenas para seguir uma carreira que nem sabia se iria dar certo. Reyna ainda tinha perguntas demais, mas sentia-se fraca e cansada para fazer qualquer coisa a mais. Ela queria apenas ficar em silêncio, e tentar esquecer o que acontecera mais cedo. — Mesmo que soubesse que seria praticamente impossível.

 

                                        (...)

 

   DOIS DIAS DEPOIS 

 

   Reyna acordou em um sobressalto. Ela sentia a sensação agonizante de mãos por todo seu corpo, e não conseguia fazer nada para impedí-las. Ela sentia as gotas de suor escorrendo por todo seu rosto, e sua respiração encontrava-se completamente irregular e ofegante. Ela fechou os olhos, passando as mãos pelos fios de cabelo da franja, molhados por conta do suor. 

 

   Ela encarou ao redor, e percebeu que tudo havia sido apenas mais um pesadelo. Ao seu lado, Arabella ainda dormia. A convivência das duas nos últimos dois dias não havia sido das melhores. Reyna não abria a boca para absolutamente nada, nem mesmo para conversar com Lincoln, já que o homem quase não havia entrado na cela. Ele apenas abria a porta para entregar algo que as duas pudessem comer. Negan também não aparecera, e muito menos Stellar ou Ruby.

 

   Reyna tentou controlar sua respiração, inspirando e expirando profundamente, diversas vezes. O quarto parecia diminuir a cada hora que se passava, e a sensação de estar de volta ao porão de sua antiga casa lhe atingia de uma forma não muito agradável. A porta foi aberta após alguns segundos. A figura de Lincoln apareceu encostada no batente.

 

   — Preciso te levar até um lugar. — disse ele. — Negan pediu. — Ele abaixou a cabeça, sem coragem de encarar a amiga.

 

   Reyna já não hesitava mais. Era pior para ela, e não adiantaria nada. Ela levantou-se rapidamente, com a dor nas costas um pouco menor. Ela encarou Arabella, e percebeu que a mulher havia acordado, e encarava os dois em completo silêncio. 

 

   — Voltamos logo. — disse Lincoln, sem saber se realmente voltariam cedo. Arabella simplesmente assentiu. 

 

   Lincoln guiou o caminho por entre os corredores da fábrica, e Reyna lembrou-se de todas as vezes que transitava pelo lugar, checando se tudo estava bem e fora de perigo, na época em que ela ainda confiava em Negan, e que gostava do homem e dos filhos. 

 

   Burrows já havia ouvido histórias dessa época, que Ruby contava. A mulher gostava de quando Reyna era como uma segunda líder. Se Negan não estivesse por perto, a Dixon daria as ordens. Linc não tinha dúvidas de que eram bons tempos para os Salvadores, onde Reyna tentava segurar as rédeas de Negan, mas infelizmente tudo acabou, e o líder tornou-se uma pessoa detestável, que achava que estava fazendo o certo.

 

   Após vários longos corredores, recebendo olhares raivosos, amedrontados ou ameaçadores, Reyna reconheceu o lugar onde Lincoln a estava levando. Seu estômago embrulhou apenas por pensar em todas as mulheres reunidas naquele quarto, com seus vestidos curtos e abertos demais. Ela suspirou, sentindo repulsa com tudo aquilo. Lincoln odiava ter que colocá-la naquele lugar. Na verdade, ele odiava a ideia de um harém de esposas. Era ridículo e desrespeitoso, em seu ponto de vista.

 

   — Deus, eu odeio esse lugar. — Ele murmurou ao chegar em frente às portas. Reyna não respondeu. Não era preciso, qualquer um veria que ela concordava com o amigo.

 

   Ao entrar, sua repulsa apenas aumentou. Estava tudo exatamente igual. Reyna reconheceu algumas das mulheres, mas outras ela nunca havia visto. Entre elas, Sherry, esposa de Dwight, se encontrava consolando uma das mulheres. Reyna não deu importância, ela queria distância. Lincoln seguiu a Dixon no interior do quarto até que ela se sentasse em uma poltrona antiga, isolada das outras mulheres.

 

   Reyna escutou murmúrios sobre ela, e eles pareciam não cessar. A cada segundo que ela ouvia "Anjo de Lúcifer", sua raiva subia cada vez mais por sua espinha.

 

   — Estou ouvindo tudo. — disse ela em alto e bom som. — Se quiserem dizer alguma coisa, digam direto pra mim. — concluiu, sem desviar o olhar do chão em momento algum. Todas se calaram.

 

   A porta foi aberta mais uma vez, mas a figura de Negan preencheu o local. Reyna não precisou olhar para saber que era o homem, mas mesmo assim ela desviou sua atenção quando percebeu a presença de mais alguém. Carl estava lá, e a encarava diretamente. Primeiro, a Dixon ficou confusa por vê-lo ali, mas depois sentiu alívio por vê-lo vivo e bem, e só então veio o início de irritação. O que Carl Grimes estaria fazendo ali? 

 

   — Fique à vontade, garoto. — disse Negan, sem se importar com a presença de Reyna na sala. Ele chamou Sherry para um canto mais afastado.

 

   Carl não pensou duas vezes. Ele caminhou rapidamente até onde a Dixon estava, de maneira silenciosa e sorrateira. Lincoln fez questão de impedí-lo, mas Reyna segurou seu braço, como se pedisse para deixar Little Grimes se aproximar. Ao chegar perto o bastante, Carl sorriu, apenas por ver que Reyna continuava viva.

 

   — O que diabos está fazendo aqui, Carl? — Ela perguntou, como uma mãe protetora. O garoto encarou Lincoln, desconfiado. — Tudo bem, pode falar. — disse ela.

 

   — Vim em um dos caminhões que foram até Hilltop. — Ele respondeu, com o tom de voz baixo. — Eu, Cassie e Enid fomos até lá pra ver como Maggie estava. — Reyna franziu o cenho com a frase. — Maggie está viva, Rey. Ela está bem, e o bebê também. — Carl sussurrou as últimas frases, quase inaudível, mas a Dixon ouviu perfeitamente.

 

   Ela não conseguia, nem se quisesse, descrever o alívio que sentiu apenas por ouvir as palavras que saíam da boca de Carl. Ela queria sorrir, correr até seu irmão e contar sobre o que acabara de saber. Ela fechou os olhos, sentindo um peso extremamente grande esvair-se de cima de suas costas. Ela inspirou profundamente uma única vez, sentindo-se mais leve.

 

   — Hey, garoto, afaste-se dela. — Negan ordenou, aproximando-se da mulher que antes era consolada por Sherry.

 

   Carl assim o fez, mas manteve seu olhar sobre Reyna, preocupado. Ele percebia a destruição lenta que aquele lugar causava a ela, e queria mais que tudo tirá-la de lá naquele exato momento. Ele queria contar a ela o quanto Rick estava mal. Ele se culpava por tudo, e Carl odiava ver seu pai daquele jeito, tão submisso tanto a Negan, quanto à sua própria culpa.

 

   Negan terminou sua conversa com a garota. Reyna não deu importância alguma para o que eles conversavam, ou quem era a mulher. Estava completamente absorta em seu próprio alívio por saber que Maggie e o bebê estavam bem. Ela apenas percebeu que Negan beijava Sherry no momento em que a porta se abriu. A Dixon olhou de relance para a figura na porta, e viu Dwight completamente paralisado. Ela apenas riu.

 

   — Lugar errado, hora errada, Dwighty Boy. — disse ela, sarcástica. 

 

   Mas então outra figura entrou no local. Reyna nem precisou olhar para saber que era seu irmão. A Dixon conseguia sentir a presença de Daryl a qualquer momento e em qualquer distância. Eles trocaram alguns olhares, como se tivessem um pequeno diálogo mental. Daryl encarou Carl, confuso e preocupado.

 

   — Olha só, a família toda reunida. — Negan comentou ironicamente, com o sorriso habitual no rosto. — Sabem, esse garoto veio até aqui para tentar me matar. Como podem ver, não deu certo. — Ele deu de ombros, como se estivesse desapontado. — Então, estou mostrando o lugar pra ele. — Ele dizia cada palavra como uma explicação desnecessária. — Venha, garoto. 

 

   Carl encarou Reyna e Daryl uma última vez antes de seguir Negan até a saída. A Dixon percebeu que Little Grimes conseguiu dizer algo rapidamente no ouvido de seu irmão, e pelo olhar que ele lançou a ela, Reyna soube que era sobre Maggie. Ela assentiu, controlando um leve sorriso. E percebeu que mesmo que Daryl estivesse aliviado com a sobrevivência de Maggie, ainda carregava uma culpa imensa pela morte de Glenn. Ela queria poder fazer algo, mas não tinha condições para absolutamente nada.

 

                                        (...)

 

   Reyna passou quase duas horas sentada naquela mesma cadeira, encarando as mesmas mulheres, e ouvindo os mesmo murmúrios e conversas. Ela queria sumir, e nunca mais entrar naquele quarto de novo. Era repugnante saber que todas elas teriam que transar com Negan a hora que ele quisesse e com quem escolhesse. 

 

   Nenhuma delas havia direcionado uma palavra a Dixon, ou por medo, ou por estarem ocupadas demais odiando Negan em suas mentes. Reyna sentia-se entediada, e percebeu que a cela em que estava com Arabella era mais interessante do que aquele lugar.

 

   — Burrows, está na hora. — A voz de Stellar soou no rádio.

 

   Lincoln não respondeu, apenas fez um gesto para que Reyna o seguisse. Sherry e a garota que Negan conversava também foram, e a Dixon pôde perceber que a outra chorava, desesperada. Linc as guiou até chegarem ao pátio principal da fábrica, onde um grupo grande formava-se ao lado do grande forno. Reyna entendeu imediatamente o que aconteceria ao ver um homem amarrado a uma cadeira e amordaçado. 

 

   Ela queria ir embora. Não queria ter que ver aquilo mais uma vez. Ela olhou ao redor, e viu Carl em um canto, sem a faixa que cobria seu olho, transparecendo o buraco ali presente. Em outro ponto do grupo, Daryl se encontrava, confuso, mas ao mesmo tempo indiferente.

 

   Negan começou o discurso, que Reyna fez questão de ignorar completamente, apenas encarando a garota ao lado de Sherry. Ela estava em prantos no momento em que o líder encostou o ferro quente no rosto do homem na cadeira. A Dixon desviou o olhar até onde Stellar e Ruby estavam. A segunda não estava nem um pouco contente em estar ali, ao ponto que a outra tentava distrair-se em uma conversa com um garoto. Ela alto, e parecia ter a mesma idade da filha de Negan.

 

   Depois de alguns segundos, Reyna encarou o homem na cadeira, e viu que ele havia desmaiado, mas Negan continuava pressionando o ferro quente em seu rosto. Ela não sabia de onde havia vindo tanta coragem na hora em que abriu a boca.

 

   — Chega! — Ela gritou, atraindo a atenção de todos até ela, inclusive a de Stellar e principalmente a de Negan.

 

   — Como disse? — O líder entregou o ferro de volta a Dwight, sem desviar o olhar da Dixon.

 

   — Você entendeu. — Ela devolveu, consciente das consequências. Negan simplesmente riu, mas seus olhos estavam pegando fogo.

 

   — Você não fez isso. — comentou, com o sorriso no rosto cada vez maior. — Você não fez isso, caralho. — Com um gesto por parte de Negan, o médico do Santuário retirou o homem desmaiado de lá. — Sabe o que vai acontecer agora? 

 

   — Sei. — Reyna respondeu, ainda com a audácia preenchendo seu peito. — "Dwight, o chicote", já me acostumei. Quer me bater? Pode bater. Não ligo mais. Não é mais uma surpresa. — Reyna queria provocá-lo, mesmo que aquilo fosse pior para ela, mas ele simplesmente continuou rindo.

 

   — Você tem razão. Que graça teria, não é mesmo? — disse ele, encarando a todos, e parando seu olhar em Daryl. — Eu não vou fazer nada com você, Reyna. — continuou, abrindo mais um sorriso, mas dessa vez era quase maligno. — Mas Daryl vai.


Notas Finais


FOOOOOOI ISSO GALERINHA! Gente, vocês gostaram? Comentem pra mim, por favor! NÃO DESISTAM DE MIM, POR FAVOR NUNCA PEDI NADA kkkkkkkkkk

GEEEEEENTE, TENHO UMA NOVIDADE PRA VOCÊS!!! Eu, não contente com o crossover de Prison Break, também irei fazer um crossover com outra série! *WHAT?* Alguns clones irão aparecer no apocalipse... *GIOVANA, EU LI DIREITO? CLONES?* siiiiiiim, você leu direito! Orphan Black vai estar envolvida em Not Gonna Die igualmente AEEEEEEE

Esse foi o recadinho do coração, espero que tenham gostado hehe! FAVORITEM, COMENTEM, ajuda muuuuuuito! Thank yoooouuuu🖤

Amo vocês, até o próximo capítulo! BEIJOS DA BALEIA🖤


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