As ruas estavam escuras e tranquilas naquela noite fatídica. Em um beco escuro longe do centro da cidade, algo estranho acontecia.
Hamato Yoshi era um homem simples que tinha se mudado a pouco para Nova York para esquecer um passado doloroso. A pouco tinha saído de um pet shop com quatro tartaruguinhas machos, a vendedora tinha tido que era filhos da mesma mãe, então era quatro irmãos, o que era raro de acontecer, pois muitos morriam antes de chegar ao mar. Quando estava voltando para casa esbarrou em dois homens muitos estranhos, desconfiado os seguiu, viu que eles carregavam um fraco com uma substância muito estranha. Vendo que os homens iam fazer alguma coisa ruim decidiu impedi-los.
Foi assim que aconteceu.
Num minuto estava lutando no outro uma gosma verde estava em cima de si e das suas tartaruguinhas que tinha caído de sua mão.
Seu corpo doeu terrivelmente, seus ossos se reviravam em seu corpo, sua cabeça doía, seus olhos ardiam e nesse sofrimento perdeu a consciência.
Quando acordou percebeu que seus ouvidos capitavam sons que viam de longe e que seu olfato estava sensível. Esfregou os olhos confuso, se levantou devagar, quando olhou a si mesmo percebeu que tinha pêlos e um cauda, ele tinha virado um rato. Olhou assustado a sua volta e viu aquela gosma verde espalhada no chão e em si mesmo e nas suas... Tartaruguinhas que tinha virado pequenas... Crianças? E que choravam desesperadas.
Super confuso e assustado decidiu que era melhor si esconder dos... Humanos?
Percebeu uma tampa de bueiro ali perto e decidiu que por enquanto era o melhor lugar para si esconder, com força ergueu a tampa, o cheiro do esgoto o fez espirrar, se voltou para os pequenos que choravam e sem falar os pegou no colo, percebeu que elas tremeram um pouco. Se tudo estava confuso para si imagina para elas. Começou a andar com calma pelo esgoto.
Logo se viu na antiga linha de metro. Andou ate lá, passou as catracas e viu um lugar sujo e vandalizado, mas ainda tinha duas lâmpadas que funcionavam pelo menos isso serviria. Bem seria ali que ficaria aquela noite. Colocou as tartaruguinhas em cima de um carpete antigo na possível sala do lugar e foi ver o que ainda tinha de inteiro no lugar.
-Fiquem aqui- falou para eles, torcia que tivessem entendido, pois não queria sair á procura de tartarugas no meio da noite no esgoto.
Andou um pouco e viu que o lugar era enorme. Talvez pudesse ficar ali. Viu que a outra luz vinha de um lugar parecido com uma cozinha, talvez uma boa faxina naquele lugar iria resolver as coisas, bom pelo menos depois.
Encontrou antigo lençol marrom, até que não estava muito sujo o vestiu, pois estava com frio e voltou para onde estavam as tartarugas, elas tinha para de chorar e si encavam com curiosidade, eram até fofinhas, si fossem humanas poderiam ser crianças de um e meio ano ou dois. Sentou-se do outro lado, não queria assustá-las ainda mais. Com o passar dos minutos viu que elas ainda sentiam frio, mesmo juntas.
Cobriu-se com o lençol e fechou os olhos cansados, o que ia fazer agora?
Do outro lado as tartaruguinhas estavam confusa, não sabiam o que estava acontecendo ou quem era aquele rato gigante, só entendiam que estavam com frio, muito frio. A de olhinhos azul claro encarou o rato do outro lado, e começou a engatinhar até ele. Ergueu uma das mãozinhas e puxou o casaco de leve, o que fez descobrir o rosto do rato. Yoshi encarou a tartaruga sua frente esperando uma reação, meio hesitante subiu no colo dele que o aceitou confuso, a tartaruguinha sorrio feliz, e se aconchegou ali que era quentinho. Encarou as outras três que só observavam a cena, esperando alguma reação.
Vendo que o rato não fez nada ao outro, o segundo com os olhos azuis encarou o de olhinhos castanhos a frente que não fez nada, com isso a outra voltou a observar a cena e fez um pouco de força nas pernas e ficou de pé, devagar e cambaleante chegou até o mais velho, que sorriu e acariciou sua cabeça e lhe envolveu em um abraço e o puxou para o colo, encarou os outros dois esperando.
Ainda em dúvida o de olhinhos castanhos fez a mesma coisa que o de olhinhos azuis, pois força nas pernas e se levantou caminhando devagar até eles. Yoshi o aceitou feliz, só faltava um que abraçava as pernas e lhe encaravam desconfiado. Sentiu que ele queria esta perto, mas tinha medo.
-Vem cá- chamou com calma e estendeu uma das mãos na direção dele.
Ainda hesitante o menor foi. Assim que o menor estava a sua frente, tocou sua cabeça com carinho.
-Bom garoto- falou encarando os olhos verdes a sua frente.
Logo o pegou no colo assim como os outros.
Depois de minutos percebeu que tinha que dar comida a eles. O que tartarugas bebê comiam?
Devagar se levantou com todos e seguiu ate o outro cômodo que tinha luz, colocou todos em cima de uma esteira velha que tinha em cima da mesa antiga e os cobriu com o lençol que usava e foi revirar os armários. Por incrível que pareça achou um pacote de leite, revirou os outros armários, nada! Ótimo tinha que conseguir uma mamadeira e água. Voltou-se para os menores, viu que duas tinham dormido, uma estava com muito sono, mas pelo visto não queria dormir, e uma estava acordada lhe observando, ótimo o que faria?
-Eu já volto, tome conta de seus irmãos- falou para a de olhinhos azuis lhe fitava curiosa, a outra não tinha conseguido vencer o sono e já tinha dormido.
Saiu com um leve pesar no peito não queria deixar elas ali, mas tinha que conseguir comida. Andou por ali procurando uma mamadeira e quando encontrou agradeceu aos céus por isso, só precisa de água. Pegou uma garrafa que tinha no chão e saiu á procura, mas a frente viu que tinha uma torneira, ao girá-la a água caiu, encheu a garrafa e voltou para onde tinha deixado ás tartarugas, tinha a leve sensação de que alguma pessoa já tinha morado ali.
Voltou rapidamente e fez o leite para eles, ia ser frio, mas pelo menos iam comer algo, deu a mamadeira aos três que tinham dormido, e logo ao outro que estava acordado, sorriu com carinho, era um menino muito forte.
-Durma! Vou cuida de vocês- sussurrou.
Logo o menor fechou os olhinhos dormindo finalmente. Logo pôs ele na cama improvisada. Não sabia o que tinha acontecido, mas ao ver aquelas quatro tartaruguinhas dormindo tranquilamente esquentou seu peito.
Tinha ganhado quatro filhos. Sim eram seus filhos.
-Michelangelo- sussurrou para a tartaruguinha que estava no canto a direita, agora via que ela tinha pequenas machinhas nas bochechas. Acariciou sua cabeça com carinho.
-Donatello- ainda sussurrando acariciou a cabeça da tartaruguinha ao lado de Michelangelo, quando ela bocejou percebeu que ela não tina um dentinho na boca formado uma janelinha, teve vontade de ri, mas si o fizesse ia acordá-las e não queria isso.
-Raphael- sussurrou para a outra ao lado de Donnie, acariciando sua cabecinha, a menor suspirou contente. O sorriso não deixava seu rosto.
-Leonardo- sussurrou para á última, e fez a mesma coisa que fez com as outras, acariciou sua cabeça com carinho. Mas a sua surpresa foi quando a mãozinha do menor, agarrou seu dedo com força.
Seu coração derreteu.
Aqueles eram seus filhos!
Aquela seria sua família!
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