História Now That I've Found You - A entrevista

Acordei e olhei no relógio era 06:30 eu estou meio atrasada pra quem tem que estar na faculdade as 07:15. Levantei e fui tomar um banho coloquei uma saia florida uma blusinha de alça branca e uma sapatilha preta, passei um batom roxo e um puco de rímel. Desci e fui tomar café, e acabei de lembrar de que não vi minha mãe ontem, e o estranho é que ela não ta aqui em casa.

    Ela deve ter saído mais cedo pro consultório (ela é dentista). Terminei de tomar meu café, peguei o carro e fui, estava um trânsito que meu Deus. Cheguei na faculdade 07:20. Logo quando entrei na sala avistei Isabella lá no fundo, fui em direção a ela e sentei. 

    - E aí, atrasada - disse me dando um beijo 

    - Ah foi só 5 minutos, e olha a pontual falando - digo voltando a atenção pra aula 

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    A aula acabou, eu e Isabella fomos almoçar em um restaurante que sempre almoçamos depois da faculdade. Contei pra ela da intrevista de hoje com um DJ que possivelmente poderia ser o Garrix e que eu tinha encontrado com ele lá na balada, e que eu fui grossa com ele. Ela teve um ataque, e todos que estavam no restaurante olharam pra gente. Isabella sendo Isabella.

    - Miga como assim, você deu esse gelo nele? É o maior gato, e estava dando em cima de você - diz incrédula 

    - Isa, ele é um babaca, não sou as "menininhas" que ele pega e usa quando quer, que ele procure isso em outra - falo e como uma batata frita

    - Karol...Karol.. Você tem que se soltar e parar com esses rótulos, por isso que ta ai solteira, vai ficar uma velha ranzinza - diz e caimos na gargalhada 

    - Claro que não, vou ser uma ótima velhinha. E aliás tantos caras por ai e você quer que eu pegue o galinha do Garrix? 

    - É claro, se você não quiser eu quero! - meu Deus ela não perdoa ninguém. 

    Terminamos de comer, e Isa ficou insistindo que eu tinha que pegar o Garrix. Ela disse que se ele fosse o DJ que eu ia entrevistar (o que já esta na cara que é) ele vai vir  provavelmente falar comigo sobre, e eu tinha que ficar com ele, essa menina é doida. Até que o Garrix é gostosinho e tals, mas só em pensar em tantas meninas que ele pega já me da um nojo, e eu não to afim também de passar vergonha beijando ele (não faço isso dês dos meus 15 anos, que por sinal foi o meu primeiro beijo e acho que provavelmente o último) 

    Flashback On: 

    - Não precisa ter medo Karol é só um beijo e pronto. - diz Giovanna me empurrando pra cima do garoto

    - Sua filha de uma....Oi! - digo para o garoto,  meio atrapalhada tentando me equilibrar.

    - Oi - ele me segura e do nada começa a me beijar, introduz sua língua dentro da minha boca, e rapidamente empurro ele e saio correndo. Meu Deus eu estava beijando um cachorro? Ele estava me lambendo ao invés de me beijar, acho que quem não sabia beijar aqui era ele. Vou atrás de Giovanna e conto o que houve, e começo a brigar com ela e ela RI da minha cara, não acredito que ela ta rindo.

Nunca mais quero beijar.

    Flashback off.

    Me despidi dela, e to indo pra casa correndo, to meio atrasada pro trabalho e tenho que ir pra casa me arrumar ainda. 

    Cheguei em casa fui tomar um banho, e coloquei uma roupa social, hoje tinha que estar arrumada. Passei uma maquiagem e até que ficou boa. Desci correndo, quase cai na escada bem a minha cara isso. Peguei o carro e fui, até que não estava trânsito e consegui chegar a tempo 14:00 em ponto, fui direto pra sala onde o "famoso" DJ seria intrevistado.

    Como a entrevista ia começar 14:30 tive que esperar,eu odeio esperar.

    - Karoline, não sei se já te falaram mas o DJ que vai entrevistar é o Martin Garrix. Boa sorte - diz o Sr. Michael meu chefe. Eu não sei o que eu estava sentindo, meu estômago começou a revirar e me deu uma ânsia. Eu estava com medo, eu não queria mais encontrar ele, e se ele me processa? Por insulto sei lá? Não, acho que estou viajando demais. Eu deveria estar feliz, afinal è minha primeira vez que vou entrevistar alguém. Vou ficar calma, vai dar tudo certo, é só eu entrevistar ele e ir embora. 

    O Garrix acabou de entrar na sala, meu coração esta pulando pra fora. Estou muito nervosa, não posso errar na hora, ou tremer tenho que me controlar. Como a Isabella diz mesmo? Ah " Só vai " e é isso que eu vou fazer. Só ir. 

                          POV'S MARTIN 

    Acabo de chegar na sala da entrevista, e me surpreendi. Vejo a garota ranzinza da balada de sábado. No mesmo momento ela me olha e faz uma cara feia, eu dou um sorriso de lado. Tão linda, mas tão grossa, ela me chama muito atenção.

    A entrevista começa, eu faço questão de fusilar ela com meus olhos a entrevista inteira, estamos sentados em um sofá e de propósito fico chegando perto dela e ela se desconcerta e se afasta aos poucos. 

    Ela faz algumas perguntas, sobre a minha vida, como eu me sinto sabendo que existem mais de milhões de pessoas que se sentem felizes com as minhas músicas etc.. Ela pergunta sobre a minha vida amorosa, e tenta se manter séria, eu respondo que esta cada vez melhor. E ela disfarçadamente revira os olhos. Essa garota é demais.

    A entrevista acaba, e saímos da sala. Ela sai andando rápido e entra em outra sala, deve ser o escritório dela. E é claro, quando eu quero uma coisa faço de tudo pra consegui - la. Então vou atrás dela e entro na sala.

                          POV'S KAROL

    A entrevista acaba e eu dou graças a Deus. Saio da sala andando rápido, que me desculpem os bons modos, mas eu não aguento mas nenhum minuto se quer ter que olhar pra cara do Garrix. Vou pro meu escritório pegar minhas coisas pra ir embora já que hoje eu só tinha que fazer a entrevista. Quando vejo a cara do babaca na porta, eu mereço. 

    - E aí gatinha, então é aqui que você trabalha? - diz ele fechando a porta e entrando. Eu queria poder socar a cara dele.

    - Nossa, legal. Como sera que você descobriu? - digo em tom sarcástico. Pego minha bolsa e vou em direção a porta mas ele me segura pelo braço e chega bem perto da minha boca. E eu estou arrepiada.

    - engraçadinha. Vamos tomar um sorvete juntos, pra você tirar esse stress - diz me puxando pelo braço para fora do meu mini escritório. Ele só pode estar louco.

    - Ah ta de brincadeira? Você não escutou que não sou suas menininhas bobas desesperadas por você? Da um tempo Garrix, eu não vou tomar sorvete com você.

    Ele começa a rir, e continua insistindo falando pra mim ir a sorveteria com ele. Eu já estava quase virando o tapa na cara desse babaca, então cedi, e fomos pra bendita sorveteria.

    Não ficava tão longe a sorveteria, então fomos apé mesmo e chegamos logo.

    Eu pedi um milkshake e o Garrix também. Fomos sentar, e vieram algumas pessoas pedir autógrafo e tirar foto. Eu acho lindo o carinho dos fãs por ele.

    - Você estava linda hoje na entrevista - diz com um sorriso meio malicioso. Eu coro um pouco. 

    - Não posso dizer o mesmo de você - solto uma risadinha de canto.

    - Ofendeu, mas tudo bem eu sei que sou lindo. - diz fingindo que esta chorando. Ele até parece ser legal.

    - Idiota. Então, porque está esses dias aqui em Amsterda na sua casa, não esta mais viajando pros shows? - pergunto 

    - Achei que a entrevista tinha acabado. - fusilo ele com o olhar. - Calma ranzinza, eu decidi ficar umas 2 semanas aqui em casa descandando, eu estava meio doente, e estava precisando de umas férias. - diz 

    - Nossa, estou vendo. Muito doente, indo pra balada. Mas deve cansar mesmo essa vida de ficar viajando tendo poucas horas de descanso. - digo terminando meu milkshake.

    - Eu estava doente ta? Só que melhorei agora. E sim, cansa pra caramba. - diz. Eu levanto e vou me despedir dele, porque eu quero ir pra casa. Tenho alguns trabalhos da faculdade pra fazer. 

    - Onde você ta indo? A nossa tarde mal começou. 

    - Estou indo pra casa tenho trabalho pra fazer. E que história é essa de "nossa tarde" a gente só ia tomar um sorvete. Obrigada, foi até legal conversar com você. - digo dando um beijo na sua bochecha e indo em direção a rua. Ele vem atrás de mim e me puxa pelo braço.

    - Pelo jeito você não vai ceder. Também gostei de conversar com você. Me passa pelo menos o seu número. - diz fazendo biquinho. Idiota.

    - Não vou passar meu número pra você. - digo 

    - Ah Karol, por favor! Para de ser ruim! - diz com um tom insistente 

    - Tudo bem, mas não é pra ficar me ligando pra encher meu saco - digo e passo meu número pra ele, que abre um sorriso lindo. Ele me abraça e me da um beijo na bochecha. 

    Saio da sorveteria, e vou pegar meu carro. O Garrix é um grande babaca, mas é legal confesso. Já imagino a Isabella surtando quando eu contar sobre hoje.

    Chego em casa, tomo um banho e vou fazer os trabalhos. Jesus que sono.

                         POV'S MARTIN 

    Logo depois que a Karol vai embora, eu também vou. Pego o carro e vou pra casa.

    Chego em casa, tomo um banho e vou direto deitar. 

    Até que a ranzinza é legal, e bem sarcástica. Vejo que ela é meio insegura. Ela é linda, ela é meio misteriosa, não falou muito da vida dela. Achei que ela não ia passar o número dela pra mim.

    Ela é uma garota interessante, tem algo nela que me chama a atenção, não sei o que. Ela é diferente. Que isso cara? Eu estou pensando demais nisso, melhor deixar de lado ela. Acho que vou dormir um pouco