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História O Amor é Uma Droga - Amor Infinito... Ou não.


Escrita por: FrameS

Notas do Autor


Oi pessoas. Voltei, mas não totalmente <3 queria começar agradecendo o meu betinha, hope te adoro kansksbshsud essa fanfic foi reescrevida, já postei ela aqui no site, mas no outro dia excluí porque percebi que estava horrível e os meus planos para ela era bem doentio KBASJBSJSBAUA enfim, boa leitura <3

Capítulo 1 - Amor Infinito... Ou não.


Fanfic / Fanfiction O Amor é Uma Droga - Amor Infinito... Ou não.


– Byun Baekhyun, acorda agora ou eu vou lá embaixo encher um balde de água e jogar na sua cabeça!

Assim que ouvi os berros da minha mãe vindo do corredor, dei um pulo da cama e olhei para o relógio, este que ainda marcava ser seis e meia. Eu poderia voltar a dormir? Poderia! Só que minha mãe me mataria caso soubesse que eu havia voltado para o calor que minhas cobertas me davam.

Saí correndo para dentro do banheiro e quase, mas bem quase, caí na hora que estava entrando dentro do box de vidro. E, como o bom desastrado que eu era, quase caí novamente na hora em que tentava pegar minha toalha. Por sorte, consegui me segurar em algo que não sabia o que era, mas que, pela graça de Deus, estava lá.

Não estava atrasado e muito menos iria a pé para a escola. Não sei o porquê diabos minha mãe me acordava tão cedo, sendo que eu iria de carro e, como a escola era "perto", chegaria rapidinho lá. Mas claro, como eu ainda tinha 18 anos – e minha mãe me considerava uma criança, mesmo já sendo maior de idade –, quem dirigia o carro era ela (insira vários emojis tristes aqui). Assim que coloquei minha blusa preta e que possuía um desenho da princesa Jujuba, peguei minha amada jaqueta da Lana Rainha – como preferia chamar – e coloquei em mim, admirando minha imagem de sad boy no espelho.

Desci as escadas na maior lentidão possível e, assim que cheguei na porta da cozinha, dei de cara com o pentelho do meu irmão de 16 anos – que na verdade era um clone meu. Byun Taehyung; o adolescente mais chato que eu poderia conhecer. O denominava de "Pentaehyung", que é uma junção de pentelho com, claro,  seu nome.

– Bom dia, irmãozinho! –  deu um sorrisinho e veio correndo até mim. Vocês podem me chamar de cobra venenosa por falar de algo tão fofo quanto meu irmãozinho, mas eu não me importo.

Eu, como adorava receber elogios de 'bom hyung', sempre o recebia com o maior carinho do mundo. Mas só eu sabia o que aquele verme aprontava.

– Filho, você é tão carinhoso com seu irmão.Aigoo! – Minha mãe falou com um sorriso orgulhoso nos lábios, claro, por ter criado seus filhos tão bem. As fofocas que ouvia pela vizinhança era todas falsas; Taehyung nunca namoraria seu vizinho, Hoseok!

Pelo menos era o que minha mãe acreditava.

Com um sorrisinho malandro nos lábios, me juntei a minha mãe na mesa, sendo acompanhado por Taehyung. Nosso pai sempre saia mais cedo que a gente, não que eu ficasse triste com isso.

– Vamos logo! Tenho que passar na casa da mãe do Hoseok, ela disse que quer me contar algo e pelos gritinhos histéricos que dava, era de extrema importância.

Assim que ouvi o nome do meu amado cunhadinho, comecei a rir descontroladamente só de imaginar o que iria acontecer com meu irmão depois. Adoraria ver, mas não estaria em casa na hora. Triste, bem triste.

Parei com minha risada escandalosa assim que entrei no carro, dando partido para um destino cruel. Para um destino onde o capitão era o satanás de saia, óculos e uma peruca nada legal na cabeça.

Mas por uns e outros era conhecido por: Escola. Inferno também servia.

~~

Minha felicidade era ouvir que uns dos professores havia faltado e que nós teríamos o segundo horário livre para colocar uma corda na árvore e se matar. Ou só ficar conversando com os amigos de longa data. E como o bom sad boy que era, optei pela cordinha.

Brincadeira.

Optei pela segunda opção, que era vagabundear com meu amigo pelos corredores da escola e cair nas ladeiras da vida. Na verdade, isso só acontecia antes de JongIn virar o segundo corpo de Kyungsoo. Nunca pensei que o demônio teria um amante e, veja bem, um maravilhoso amante.

– Você esqueceu que hoje é aniversário do Sehun, né? – Kyungsoo perguntou enquanto tentava a todo custo pegar o anel que JongIn havia roubado de si. Mas, como moreno era mais alto, ficava difícil quando ele levantava a mão e ainda ficava nas pontas dos pés.

De repente, me senti um idiota por ter esquecido que hoje era aniversário do meu lindo namorado. Pensei em mil maneiras de agradecer Kyungsoo por isso, mas tinha que me apressar e ir logo falar com meu bebê, se não ele ficaria com raiva e isso não seria nada legal.

– Eu esqueci mesmo... Vou lá falar com ele antes que ele fique com raiva! – quando já iria sair correndo feito louco pelos corredores, lembrei que não sabia onde Sehun estava e, talvez, mas bem talvez, Kyungsoo soubesse – Mas você sabe ond..

– Com Yifan! – JongIn o interrompera, já doido pra ver uma briga logo no aniversário de Sehun.

                          ~~

E foi assim que quase cai de cara no chão, tentando achar Sehun pelas salas daquela maldita enorme escola. Veja bem; não era como se eu fosse possessivo e não gostasse dos amigos que Sehun fazia, só que era Wu Yifan, um dos caras mais popular da escola. Sabia que se deixasse meu amado namorado com ele, coisa boa não iria acontecer.

Depois de mais alguns tropeços e colididas com algumas pessoas que entravam no meu caminho, conseguiu achar os dois garotos no ginásio da escola. Só que só tinha um problema, tinha um garoto sentado nas pernas de Sehun e, não era só isso: ele estava beijando a boca de Sehun!

– Que bonito, hein! Que cena mais linda, será que eu estou atrapalhando o casalzinho aí!? – cheguei batendo palma, fuzilando os dois com o olhar.

Sehun deu um pulo do lugar onde estava, fazendo o garoto que estava sentado na sua perna cair de bunda no chão. Olhava de mim para o garoto e do garoto para mim. Ele estava bem fodido.

– Ai Sehun... Por que fez isso!? – perguntou o ruivinho, com a maior cara de choro. Uma pena ele não ter fingindo estar morto, pois agora quem mataria ele era eu.

Como um leopardo, pulei em minha presa e já fui logo no seu ponto fraco, que com certeza era o cabelinho bem hidratado que ele tinha. Conhecia melhor do que ninguém o satanás que estava tentando matar. Choi Min Ki era o indivíduo cujo eu odiava mais do que qualquer outra pessoa. Sabia que há algum tempo o garoto de cabelos longos estava arrastando essa asa de galinha pra cima de meu amadinho, só que parei pra pensar um pouco e...

Sehun tinha uma parcela de culpa, então porque diabos eu estava batendo em Choi?

Yifan e Sehun estava tentando apartar a briga e, claro, só conseguiram quando eu voltei a raciocinar direito e deixei-me ser puxado de cima do meu inimigo-mas-nem-tanto.

– Baekhyun, me escute...

– Não! Eu não vou te escutar merda nenhuma!– praticamente berrei aquela frase, dando um susto em Sehun que quase nunca me via tão irritado daquele jeito – Acabou, Sehun... Por favor, não venha atrás de mim nunca mais!

E assim saí correndo do ginásio, sendo seguido pelo meu, agora, ex-namorado.

– Baek, espere aí! – pedia, tentando apressar os passos. Mas eu corria rápido demais para alguém com pernas tão curtas.

– Vai para o inferno Sehun!

Me apressei ainda mais, fazendo então que Sehun desistisse de correr atrás de mim. Assim que me vi fora da escola, parei de correr e me encostei em qualquer lugar, tentando ao máximo pegar algum fôlego.

Eu não iria aguentar ficar na escola, pois uma hora Sehun viria atrás de mim. Então mandei uma mensagem para Kyungsoo, dizendo que estava indo embora e que depois ele poderia ir na minha casa se quisesse. Recebi a resposta em questão de minutos, perguntando o que havia acontecido, mas eu resolvi não responder.

E assim voltei de ônibus para casa, como o bom sad boy que era; coloquei meu fone de ouvido e cliquei no aleatória, dando logo em 505 do AM, para a minha sorte – sintam a ironia.

~~

"E lá estava o cão arrependido, deitadinho na cama, todo encolhido." Foi o que eu escrevi no meu caderno – que para minha mãe era um diário, mas tudo bem, poderia ser também.

Cheguei em casa todo tristonho e achando que minha mãe iria me amparar, como qualquer outra mãe/omma/okaasan faria, mas não, a única coisa que ela fez foi dizer "Eu disse que ele não era o cara certo moleque, se fodeu". Se aquilo foi um choque? Foi uma corrente elétrica bem forte. Doeu bem lá no fundo. Mas minha mãe deveria está certa, como sempre.

Como na frase que escrevi no meu caderno, estava todo encolhido na cama, com as luzes apagadas e o local estava um completo breu. Como eu era um cara bem medroso, fiquei com medo de ir ligar a luz porque pensei ter ouvido uma voz, mas era só a que estava na minha cabeça mesmo.

Ouvi passos apressados se aproximando da porta e cochichos vindo do outro lado, causando arrepios na minha nuca. Se fosse Sehun, eu iria o arremessar pela janela e depois tacar fogo. Mas assim que a porta se abriu, revelou a figura diabólica de Kyungsoo, com uma expressão nada feliz no rosto.

– Kouhai, eu espero que tenha uma boa explicação para ter ido embora mais cedo.

– Para de me chamar de kouh...

– Shhh... 'Tá sem moral pra falar aqui. Anda, desembucha!

E como o bom dramático que eu era, já começei a soluçar antes de começar a contar. Tentava ao máximo falar e ao mesmo tempo desviar das coisas que Kyungsoo jogava, e isso porque estava com raiva e seu rosto vermelho denunciava isso.

– Você está brincando, né?! - Perguntou com a voz trêmula de raiva. Neguei e me encolhi no meu canto; eu era um sad boy de coração partido agora – Eu vou matar aquele garoto Baekhyun! E nem tente me segurar que eu vou...

Sua fala fora interrompida pela vibração do meu celular. Kyungsoo me olhou com uma cara de "Não vai ver o que é?" e neguei, alegando que poderia ser Sehun. E foi aí que Kyungsoo pulou no celular para ver o que aquele Judas queria.

– "Baek, aquilo foi um erro! Por favor, você não precisa terminar comigo. Não esqueça que hoje é meu aniversário e terá uma festa em comemoração. Espero você aqui, não falte! Te amo." – Kyungsoo leu a mensagem em voz alto, fazendo uma voz de nojo e fingindo vomitar no final – Você vai a essa festa.

Eu sabia que meu amigo não estava me perguntando, ele estava afirmando que iria e se caso eu não fosse... Não queria nem saber o que aconteceria com a minha pessoa. Se bem que para um sad boy, a morte é uma ótima opção.

– Mas eu não...

– Querido, acho que você entendeu que isso não foi uma pergunta, certo? – assenti e meus pensamentos já estavam na cordinha que iria colocar na árvore – Responde logo esse demônio.

Como eu não gostava de contrariar Kyungsoo, fiz o que meu amigo pediu e tentei parecer indiferente com aquilo.

"Eu irei, mas só porque Kyungsoo 'tá pedindo. E não quero conversar, porque acho que não precisa, né? Aquilo já foi suficiente para acreditar nos boatos da escola. Min Ki realmente é bonito, né?"

Enviou a mensagem e jogou o celular em qualquer lugar da cama. Mesmo se recebesse uma resposta, não iria ler de jeito nenhum.

– Não se preocupe, 'migo. Vou arrumar um ótimo parceiro para você, ok? Essa noite será boa. Quem sabe você não perde algo que você guarda à anos, né? – Riu da cara de nojo que eu fiz.

– Cala a boquinha.

A festa poderia ser boa, mas também poderia ser péssima. Isso eu só saberia se fosse, e como eu era um curioso do diabo, iria descobrir se valeria a pena ou não.


Notas Finais


Se vocês aguentaram chegar até aqui, nossa, que loucura -q basosbdibsush lembrando que talvez eu demore pra atualizar hihi mas não tanto <3 (eu acho). Obrigada e até a próxima bebês <3


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