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História O Amor é Uma Droga - Mas o amor


Escrita por: FrameS

Notas do Autor


Oi meninas(os), tudo bom?

Vou contar que fiquei puta com esse capítulo que quase não sai, leiam as notas finais q

Boa leitura <3

Capítulo 2 - Mas o amor


Fanfic / Fanfiction O Amor é Uma Droga - Mas o amor

 

10 minutos.

Esse foi o tempo máximo que KyungSoo me deu. Se eu não estivesse pronto quando ele chegasse, com certeza coisa boa não aconteceria.

O relógio já marcava onze e meia da noite e meus olhos por conta própria se fechavam e as possibilidades de desistir de ir já eram grandes. Kyungsoo disse que viria com o carro da mãe dele e eu morria de inveja, já que a minha não deixava eu ir nem na esquina com o dela.

Estava todo jogado na cama, o cobertor me cobria por inteiro e quando eu já estava sentindo o sono chegar, as buzinas do carro do meu amigo soaram e eu tomei o maior susto, pois logo depois minha mãe veio batendo na porta enquanto falava “Anda garoto, KyungSoo está com capeta hoje!”,  e eu dei um pulo da cama.

Me olhei uma última vez no espelho e achei tendência a calça preta com alguns rasgos no joelho que meu adorável amigo me deu no meu aniversário. E, claro, para combinar, coloquei minha blusa branca com a estampa do Mickey na frente, a palavra sad acompanhada das letras em japonês estavam bem grandes logo acima do desenho. Eu estava me achando um arraso.

Desci correndo as escadas e logo na porta fui parado por meu irmão mais novo e o mais estranho é que ele estava todo arrumado. Não arrumado de pijama para dormir, e sim, arrumado igual quando minha mãe me obriga a levá-lo pra sair.

 – O que é isso? Você não está achando que... – fui interrompido pelo riso diabólico de Taehyung, logo depois minha mãe brotou e parou no nosso lado.

 – Ah, seu irmão vai com você. Hoseok falou que cuidaria dele, mas quero que fique de olho nesses dois – arregalei os olhos e olhei indignado para minha mãe. Já iria argumentar sobre, mas ela me lançou um olhar mortal, e claro, tremi um pouco.

Sorri e abracei Taehyung. Deixei um beijo no topo de sua cabeça e falei que iria cuidar muito bem da peste.

Saímos de casa depois das regras serem ditas e nada de bebidas e sexo. Mas a última seria fácil seguir, até porque nunca fiz nada – nem mesmo com Sehun, até porque namoramos só por 3 anos. Ok, isso é muito, mas ele disse que esperaria e então levei isso ao pé da letra.

Entramos no carro e Kyungsoo me lançou um olhar feio – provavelmente por eu não ter o avisado sobre meu irmão, mas também não tinha como eu saber que ele iria. Fui pego de surpresa, e, nossa, que surpresa. Sem dizer nada, acelerou o carro, indo em direção à festa. Mas antes iríamos passar na casa de JongIn para o buscar.

– Soube que o Hoseok estava ficando com um tal de... Yoongi. – Kyungsoo falou, com um sorriso maldoso nos lábios, já que sabia sobre o romance entre Taehyung e Hoseok – Vocês terminaram,Tae?

Kyungsoo era a pessoa mais filho de um diabo que você pode conhecer.

Eu sabia que ele estava apenas brincando, já que Yoongi era seu primo e não sabia nem da existência do pobre Hoseok. Olhei para o lado onde meu irmãozinho estava sentado e percebi que seu corpo havia petrificado no lugar, ele piscava rapidamente e mordia os lábios por conta da raiva que devia estar sentindo agora.

Fiquei com vontade de rir, mas me coloquei no lugar dele e quando eu iria contar a verdade, Kyungsoo freio com tudo o carro e a porta da frente fora aberta.

– Você demo... Oh, você não é o namorado do Hoseok? – JongIn o olhou com um enorme sorriso nos lábios, e meio hesitante, Taehyung acenou positivamente. Coitado, meu irmão realmente acreditou no Kyungsoo – Meu irmão fala tanto de você, que me cansa.

Irmão...?

Eu iria perguntar para JongIn sobre Hoseok ser seu irmão e eu não saber disso, mas Kyungsoo acelera o carro novamente e finalmente segue para a festa. Não me dando a velha e boa oportunidade de encher JongIn de perguntas.

 

A festa até poderia ser boa, mas...

                                                                   

                                                                          →←

 

 

Mas eu estava odiando tanto.

Assim que colocamos nossos pés no gramado da casa do Sehun, meus olhos pegaram fogo com a visão podre que eu tinha logo mais à minha frente. Pois lá estava o galinha atracado nos lábios de Choi MinKi, meu inimigo mortal.

A ardência nos meus olhos com certeza não era vontade de chorar, era apenas minha raiva dando às caras. E, se eu pudesse, eu com certeza descontaria toda no meu ex.

Essa festa já tem -1 ponto comigo.

Decidi fingir que nem vi os dois e passei direto, sem nem parabenizar Sehun, por motivos de: sou rebelde. O único que foi falar com aquele destruidor de corações foi JongIn, pois era o único que não estava nem aí para o que aconteceu.

– Taehyung, não saia do meu... – me virei para falar com meu verminho e o desespero tomou conta de mim, assim que não vi seu rostinho tristonho pelo que Kyungsoo falou – Não acredito nisso... Kyungsoo, voc–

 

É... Eu fui deixado para trás.

 

Meu amigo nem bem esperou minha distração e deu um jeito de fugir de mim, agora me encontro sozinho; um lobo solitário e triste. Como não tinha nada para fazer, decidi dar uma volta pela casa e ver se achava algo interessante.

Fui em direção a entrada, logo no começo ficando cego pelas luzes em neon que davam um ar um tanto quanto psicodélico ao ambiente. Haviam tantas pessoas desconhecidas e suadas dançando no meio da “pista”, era um esfrega-esfrega e só parava quando do nada mudava para uma música mais lenta tipo The Smiths.

Sim, estava tocando as músicas deles em uma festinha.

 

Eu realmente não queria desobedecer às ordens da minha mãe e ter que beber um pouquinho, só que, de qualquer forma já perdi Taehyung de vista mesmo, o que poderia acontecer de pior?

E neste exato momento, eu estou em pé em cima de uma mesa. Por quê? Eu realmente não sei. Talvez porque Toxic começou a tocar, e meu bumbum tem vida própria.

Assim que a música começou a soar pelo local, subi em cima da primeira mesa que achei e apesar dos pedidos para que eu descesse, eu não os obedeci.

Enquanto eu rebolava, passava a mão sobre as curvas do meu corpo da forma mais sensual que eu podia. Ouvia gritos e alguns assobios em minha direção, e isto estava apenas inflando mais meu ego e talvez faça com que Sehun perceba o que perdeu me traído. Sentia meu corpo arder e o suor escorria por entre meus fios pretos, acidentalmente meus olhos seguiram até os de um dos garotos da mesa onde eu estava em cima.

Seu olhar era penetrante e parecia que a qualquer momento ele pularia em cima de mim, assim que percebeu que havia o pego me observando, deu um sorriso de lado, um tanto quanto sugestivo. A música já estava no final, algumas mãos passeavam pelo meu corpo e por qualquer outro lugar que a pessoa conseguisse alcançar e eu com certeza não estava gostando disso.

Desci antes que a música acabasse, pois já estavam abusando do meu corpo. Segui para o lugar onde serviam as bebidas e pedi qualquer uma que fosse forte o suficiente para me fazer esquecer de tudo o que aconteceu hoje, e no outro dia.

Peguei o que eu havia pedido e virei todo o copo de uma vez, fiz uma careta ao que senti o quão forte era o líquido de cor rosa.

 – Vai com calma, pequeno – ouvi uma voz grossa um pouco perto do meu ouvido. Fiquei surpreso ao que percebi ser o carinha da mesa onde eu estava dançando, mas tinha que admitir, ele era uma graça.

Sorri de lado para ele e pus-me de pé, pronto para voltar a dançar. Mas antes que eu pudesse sair, senti um par de mãos segurarem firmes no meu braço, fazendo com que eu parasse no mesmo momento.

– Mas o que... – fui interrompido com seus dedos sobre meus lábios.

– Eu quero dançar com você.

E ele me conduziu até a pista, colocando-me entre milhares de pessoas e assim começando a movimentar seu corpo conforme o ritmo da música. Eu fiquei hipnotizado com a forma de como ele mexia seus quadris, para lá e pra cá como se tivesse ensaiado cada passo. 

A música tomou um rumo mais sensual, seu corpo estava colado no meu e ele esfregava-se em mim. Seu sorriso de lado mostrava o quão de propósito era o que ele estava fazendo, tentando me seduzir e isso não iria acabar nada bem. 

De repente meus olhos decidiram focar nos seus lábios rosados, que me tomavam toda a atenção e faziam-me querer tocá-lo para saber se a textura é tão macia quanto parece ser. Nem percebi que havia passado a língua sobre os lábios, mas ele deve ter percebido, pois soltou uma risada debochado, logo ao final, mordendo de leve o lábio inferior. 

 – Eu realmente quero beijá-lo agora... – sussurrei bem baixo, para que ele não pudesse ouvir. Mas o que não deve ter funcionado, pois sinto o aperto na minha cintura ficar mais forte e nossos rostos foram aproximando cada vez mais. 

 – Então beije-me. 

E antes que eu pudesse ter tomado a iniciativa, ele pegou a frente e logo pude sentir seus lábios carnudos sobre os meus. Como o esperado, eles eram tão macios quanto eu pensei, e eu pude sentir o gosto de álcool misturado com alguma menta, talvez de morango, tão bem desenhados. 

Ele começou a mexe-los e eu realmente não sabia o que fazer, pois era uma sensação estranha beijar uma outra pessoa sem ser SeHun. Mas eu estava gostando, e pela visto, ele também. Então para não ficar muito para trás, o segui no ritmo e aquilo foi como um choque pra mim, ele realmente era bom.

O aperto ficou mais intenso e logo mais pude sentir sua língua passando de leve em meus lábios, em um pedido mudo para que eu desse passagem para ela. Mas eu não queria aprofundar esse beijo, então eu o empurrei de leve. Fiquei certo tempo olhando para baixo, com a respiração um pouco mais rápido e meu coração... Ele batia tão forte.

– O que foi? – ele perguntou entre suspiros, tentando normalizar sua respiração – Você não gostou? 

– Não! Quer dizer... Gostei, só que eu não sou assim, sabe? – olhei para ele, e percebi sua confusão no olhar que lançou a mim. 

Eu pedi desculpa bem baixo e saí correndo, mas sendo segurado pelo braço. 

 – Você pode pelo menos me passar seu  número? – pediu apressado. 

Balancei a cabeça e pedi o celular dele para que eu pudesse colocar o número do meu telefone. Assim que terminei, ele me soltou e eu pude enfim sair correndo atrás do meu pequeno verme e o demônio do meu amigo. 

 

Mas por incrível que pareça, eu acabei por gostar de vim a essa festa. 

 

 


Notas Finais


Então gente, se chegaram até aqui, foi porque conseguiram ler esta coisa kkkkkkjjjjj

Queria pedir desculpa a quem estava esperando atualização, mas é que... Meu beta mandou ontem o capítulo, e eu bem legal fiquei enrolando pra ler e ajeitar meus erros q. E meu compiuter resolveu não ligar hoje, e a última parte, misteriosamente sumiu e então eu tive que fazer de última hora. Ou seja, se tiver erros, foi porque não todo essa para o Hope e heheehehe sabe como é.

Até o próximo, beijos <3


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