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História O Amor é Uma Droga - É Algo


Escrita por: FrameS

Notas do Autor


Oi, tudo bom com vocês? Eu tô bem demais. Enfim, queria informar que mudei de beta hehe então, quero agradecer pela paciência de ter betado esse capítulo bem louco q

Obrigada, bia <3

Capítulo 3 - É Algo


Fanfic / Fanfiction O Amor é Uma Droga - É Algo


Já havia se passado uma semana desde a festa do Sehun e, tristemente, para variar, aquele orelhudo não me mandou sequer uma mensagem para alegrar meu dia.

Se eu estava triste? Imagina! Só um pouco acabado com aquilo.

Ir àquela festa foi um erro, primeiro porque: eu, literalmente, perdi meu irmão e fiquei até às cinco horas da manhã procurando aquele pedaço de merda. Para no final descobrir que ele foi para casa de Hoseok antes mesmo de uma da manhã. É mole? Não é mole, não! E segundo porque conheci aquele pequeno – que na verdade era alto pra caramba – dumbo, que até hoje não me mandou sequer um “Eu to aqui, hein!” para minha linda pessoa.

O sinal havia acabado de tocar e como eu quase não era apressado para ir embora, joguei todas minhas coisas na mochila e já iria correr para fora daquele lugar cheio de pessoas, que eu particularmente não gostava muito. Só que meu amigo era tão lerdo que machucava meu coração e minha pressinha para sair daquele cubículo.

— Vamos, amigo! Eu preciso ir naquela sorveteria que te falei hoje mais cedo. — mas como Kyungsoo não era uma pessoa boa de coração, ele fazia as coisas no modo lerdeza máxima, ligada no último volume. Ou seja, o mais lerdo que você pode imaginar.

Coloquei minha mão na cintura, típico garotinha que está prestes a fazer um showzinho, e lhe lancei o olhar de “Eu sei o que você fez com as cuecas do JongIn no verão passado!”.

E é assim que você tem sua liberdade facilmente.

Segredos são bons, exatamente porque depois você pode usar eles contra as pessoas. Não importa o quão idiota eles sejam.

Hehe.

→←

Eu já estava começando a me arrepender de ter convidado Kyungsoo, pois o olhar mortal que ele me lançava de minuto a minuto era doído demais. Eu nem sabia o que diabos tinha feito de mal para ele está com aquela carranca. Tudo bem que eu ter roubado o moletom preferido dele já era motivo suficiente – mas ele não sabia sobre esse pequeno “empréstimo”, e nem precisava. Até porque não terá devolução.

— Pô, para de me olhar com essa cara de bunda. — pedi, passando minha língua mais uma vez pela grande bola de chocolate. Kyungsoo parecia estar em outro mundo, e só pude afirmar isso quando ele apertou a casquinha fortemente e sujou toda a mesa com seu sorvete de amendoim.

Ele olhava fixamente para um certo lugar enquanto respirava pesadamente e tremia seu olho esquerdo. Se aquilo estava me causando medo? Claro. Mas o que eu poderia fazer? Certamente perguntar o que estava acontecendo e o do por que estar tão bravo com a vida, e para descontrair, brigar pelo sorvete pago por mim, e que foi direto pro lixo.

— O que está acontecendo, Soo? Isso aí foi cinco reais, garoto! Quero reembolso. — falei brincando,  porém não recebendo sequer um olhar assassino do meu pequeno amigo.

Estava morrendo de curiosidade para saber o que tanto ele olhava, então assim virei-me para ver o que era e meus olhos não acreditaram no que estavam vendo...

Lá estava JongIn, com um sorriso de orelha a orelha, sem nem perceber que a morte o encarava pronta para levá-lo. Mas vocês devem estar se perguntando agora:“Ué, se ele está lá apenas de boa com a vida, por que Kyungsoo ‘tá tão puto?” e eu irei respondê-los agora. A culpa era de uma certa jovem, cujo seu nome era Krystal, e que possuía 17 anos e dava em cima de meu pobre amigo desde que o conhecia.

Ou seja, muito tempo.

Amor correspondido é triste, contudo mais triste que isso, só o rostinho do KyungSoo quando não tem algo que ele quer muito. E isso só me fez criar um teoria na cabeça: Kyungsoo o chamou para sair, mas JongIn disse que estava ocupado e agora... Bem, agora ele está vendo com o que seu namoradinho está ocupado.

Antes que eu pudesse me pronunciar para, sei lá, ajudá-lo a matar JongIn, se necessário. Kyungsoo bate na mesa e se levanta, chamando a atenção de todos que estavam ali; seu olhar fitava as duas pessoas que pareciam bem felizes conversando de algo aleatória na pracinha. Eu não sabia o que fazer para ajudar meu precioso, pois logo que voltei minha atenção para a porta, orelhas que eu conhecia perfeitamente e dois pares de olhos adentraram aquele local e me fizeram tremer todinho no lugar onde estava.

Eu, com certeza, não sabia o que fazer da vida; se gritava e corria até ele ou se chutava sua cara por não me mandar sequer uma mensagem. Já estava decidido que iria fingir que nem vi o rosto dele naquele local. Mas como a vida não é lá essas coisas...

— Baekhyun? — a voz rouca chegou a meus ouvidos, fazendo-me tremer dos pés a cabeça. Como o bom idiota que eu era, abaixei minha cabeça e rezei mentalmente para que ele fosse embora e fingisse que não havia me visto ali.

Kyungsoo já não se encontrava mais no seu lugar, na verdade eu nem percebi que ele tinha saído. Mas provavelmente ele deve ter ido ao banheiro e para variar, me deixado sozinho. Eu já estava acostumado com isso, então já nem me importava mais.

Antes que eu pudesse levantar minha cabeça, senti uma mão bater com leveza na minha costa, olhei para cima pra ver quem era e dei de cara com um sorriso enorme em minha direção. Não sei, entretanto meu coração quase parou e eu quase tive um ataque cardíaco. Mas tudo bem, foi quase.

— Baekhyun, não acredito que é você! — ele falou de forma animada, como eu não queria ser mau educado, dei um grande sorriso fingindo surpresa por o encontrar ali também. — Desculpa não ter mandando mensagem, mas é que eu esqueci onde deixei meu celular...

E talvez, mas bem talvez, uma pequena luz tenha se acendido no meu pobre coração. Como eu estava sozinho, já que não sei em que buraco Kyungsoo se enfiou, pedi gentilmente que o dumbo sentasse e me fizesse companhia. E antes que sua resposta pudesse vir, uma gritaria começou do lado de fora da cafeteria, tirando toda minha concentração do garoto à minha frente.

“JongIn, seu grande filho da puta!”

Opa! Essa voz eu conhecia.

Olhei em direção ao local que vinha a gritaria e não pude me sentir mais envergonhado do que estava acontecendo – exceto o dia em que, acidentalmente, eu soltei algo bem fedorento em sala de aula. Dia inesquecível aquele, e triste também.

Voltando à gritaria, como dizia, estava envergonhada pela ceninha que meu amigo estava fazendo em plena luz do dia, sendo visto por todos que passavam ali. Olhei para Chanyeol e este olhava a cena completamente assustado, mas ao mesmo tempo parecia querer rir da situação. E eu não podia culpá-lo por aquilo, afinal eu também queria rir.

Mas não podia deixar meu amigo se submeter àquilo, então saí da cafeteria e tentei tirar Kyungsoo de cima do JongIn, que estava com alguns arranhões no rosto.

— Pare com isso, Kyungsoo! — gritei, tentando a todo custo conseguir tirá-lo dali. No entanto, infelizmente ele tinha mais força do que eu e só consegui fazer aquilo quando finalmente ele decidiu não lutar mais.

O único problema agora é que lágrimas desciam do seu rosto. Não eram lágrimas de raiva, eram de tristeza e aquilo me doeu tanto, pois eu nunca, em toda essa indústria vital, achei que veria Kyungsoo chorar em público. Ele estava em pé do meu lado, seus olhos encaravam profundamente os de JongIn, esse que não me parecia muito afetado com aquilo.

— Do fundo do meu coração JongIn, vai se foder! — e saiu correndo, sem nem me esperar. Logo eu, que vim acudi-lo e ainda iria matar JongIn por ele.

Olhei para aquele outro Judas jogado no chão e com o rosto sangrado – por causa das pequenas garras de KyungSoo, eu me perguntava o por que diabos ele estava fazendo aquilo.

— Baek, eu... — JongIn falou com a voz embargada, pronto para abrir o maior berreiro ali.

— Eu não quero saber, resolvam-se.
— ele me olhou com a maior cara de peixe querendo ser devolvido pra água, mas sinceramente eu odiava peixes. Então eu até poderia devolvê-lo, caso ele não tivesse magoado Kyungsoo.

Eu já estava me virando para ir embora, porém fui impedido por mãos com um toque familiar demais para mim, e eu nem precisei me virar para saber quem era aquela pessoa.

— Baekhyun, amanhã podemos nos ver? De noite, nessa mesma cafeteria, apareça aqui às sete horas. — ele colocou algo no bolso de trás da minha calça, e saiu caminhando na minha frente.

Eu não sabia o que estava acontecendo, mas aquele garoto fazia meu coração bater de forma assustadora dentro do meu peito, era como se... Já nos conhecêssemos.

Contudo, tinha algo que só agora eu havia me tocado: como infernos ele sabia meu nome?





Notas Finais


Talvez o próximo seja o último... KKKKKKKK graças a Deus, aleluia q

Beijos <3


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