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História O amor nasce nas coisas simples. - Você está pronta pra ir além, Alex?



Notas do Autor


me perdoem a demora, a faculdade me consumiu por completo, sem contar que eu consegui emprego, o que não ajudou em nada kkkkkkkkkkk
me perdoem, mas pra compensar vcs, prentendo voltar em algumas horas, se nada me atrapalhar, certo?!
boa leitura, aproveitem a treta. yehuehehhe

Capítulo 9 - Você está pronta pra ir além, Alex?


Fanfic / Fanfiction O amor nasce nas coisas simples. - Você está pronta pra ir além, Alex?

Acordei de madrugada ainda, era em torno de 4h. Tentei voltar a dormir, mas era impossível, sentia todo o meu corpo recusar-se a descansar.  Não sei se me sentia ansiosa, ou qualquer outra coisa. Pra ser sincera, no momento eu nem mesmo sabia o que sentia, não dava para dar nome a nada. Apesar disso, eu estava decidida, iria voltar pra casa, pra Polly, pra Katharina e pro... talvez, pra ele não.

Balancei a cabeça, não queria pensar a respeito, a saudade era tanta, mas eu não podia fazer nada.

Cansada de tentar dormir e de tentar me livrar de qualquer pensamento, me prontifiquei em arrumar minha mochila, tomar um longo banho, e descansar para dirigir por horas.

Já pela manhã, o relógio marcava 6h, considerei um bom horário para sair, o quanto antes... melhor. Visto que eu precisava evitar me encontrar com algumas pessoas.

-Bom dia vovó. – Ela tinha acabado de colocar a chaleira de água esquentar.

-Bom dia querida, acordo cedo demais. Não dormiu bem não é? – Eu já me conformei com o fato de que ela sempre sabe o que se passa comigo.

-Não. Um pouco eu até dormi, mas foi pouca coisa, e além do mais eu estou bem. – Peguei uma maça e coloquei a mochila nas costas. - Vovó, eu preciso voltar pra casa. Tenho coisas a tratar por lá. Por favor, me prometa que irá verificar se a Alex esta bem logo que terminar de tomar o seu café da manhã, e depois me ligar?

-Claro que vou. Mas você não está fugindo, está? – Neguei com a cabeça enquanto mordia a maça.

-Não. Eu na verdade, estou dando um passo à frente, e não é só por mim. Enfim, apenas faça o que eu pedi vovó. Eu te amo. – Abracei-a. – Dê um beijo no vovô por mim. Volto assim que terminar tudo por lá.

-Vai demorar muito?

-No máximo uma semana...eu espero. – O final da frase eu disse mais para mim mesma do que para vovó.

-Tudo bem, vá com cuidado.

-Irei, não se preocupe. Não se esqueça de me ligar depois vovó.

Joguei minha mochila no banco do carona e sai da fazenda.

Eu queria muito saber como a Alex estava, mas às vezes a gente precisa dar o primeiro passo, e mostrar segurança a quem tem medo. No caso, eu precisava mostrar pra Alex, de alguma forma, que era ela quem me mantinha aqui no interior, apesar de amar meus avós, Safira, e Pepper e sua família, eu amava ela também.

Sendo assim, estava decidido, eu iria vender meu apartamento, e a minha parte do pet que tinha a Polly como sócia.

Depois de horas de viagem, eu finalmente estava em casa. Tudo em perfeita ordem, graças a Deus, sem sinal algum do traste do Larry. Tomei um banho, e me deitei descansar. Ao menos eu consegui dormir.

 

Meu corpo estava pesado, o relógio ao lado da minha cama marcava 16h da tarde. Uau, eu dormi demais. Levantei, fiz minha higiene, e resolvi sair pra comer algo. Donuts. A Padaria da esquina tinha ótimos Donuts.

Eu precisava conversar com a Polly, ela nem mesmo sabia que eu estava de volta. Bom, eu também não estava preparada para seus protestos a respeito da minha decisão, mas enfim.

“Polly, me encontre na padaria da esquina da minha casa. Estou de volta, e preciso conversar com você.”

Coloquei minha jaqueta preta, e meu celular no bolso junto com o dinheiro. Calcei minhas botas, quando ouvi a notificação do celular.

“EU NÃO ACREDITO. Quando chegou?”

“Hoje de manhã, estou saindo de casa, te vejo daqui a pouco.”

Enviei, e sai do apartamento.

Estava frio, a rua movimentada, e a maioria estava conectada em seu telefone. Era estranho, você não recebia um ‘’boa tarde’’ como era de costume no interior. Pensando bem, eu não sentia falta disso aqui, nem um pouco.

Mas, sentia falta da Alex. Caramba, ela fez meu coração bater mais forte desde o dia em que a vi, toda preocupada com a Taylor. Desde seu primeiro sorriso direcionado a mim. Desde o dia em que senti seu olhar penetrar fundo nos meus. Sempre que estávamos próximas, era como se o mundo ao nosso redor não existisse, éramos somente nós duas.

A padaria estava praticamente vazia, o que significa que meu pedido seria feito rapidinho. Eu estava faminta.  Sentei-me na mesa mais distante e calma do local, eu sempre me sentava lá, sempre gostei de privacidade.

Ruby, como de costume veio me atender.

-Hey Piper, há quanto tempo não te vejo aqui. – Ela me sorriu, sempre pareceu querer algo mais comigo, minha sorte é que sempre que ela me convidava para sair, eu tinha compromisso marcado, e não eram desculpas para não sair com ela, é porque eu realmente tinha compromisso. Sem contar, que o Larry não gostava dela.

-Oi, pois é. Estive na casa dos meus avós, na fazenda. – Forcei um sorriso.

-É, acredito que você realmente estivesse precisando descansar. – Ela mantinha o olhar em mim. Às vezes ela parecia me comer com os olhos. Era uma sensação ruim e desagradável, mas eu adorava os Donuts daqui.

-Aham.

- Então, vai querer o de sempre?

-Sim, por favor.

E depois de me olhar intensamente, pela milésima vez, ela se retirou.  E Polly apareceu na entrada, acenei e ela caminhou rápido em minha direção.

-Eu não acredito, porque não me disse que viria? – Nem mesmo me abraçou, simplesmente sentou na cadeira a minha frente.

Polly nem sempre estava disposta a demonstras carinho em seus gestos.

-Eu decidi de última hora.

-E então, o que queria falar comigo?

-Podia ao menos perguntar como estou, essas coisas? – Sorri, sem me importar literalmente com tais perguntas.

-Eu sei que você está doida para por tudo pra fora, e sei que tem tudo a ver com o que quer falar comigo, então, desembucha. – Disse, impaciente.

-Inferno. Eu te odeio, sabia?

-Eu também te odeio, querida. Estamos quites.

Suspirei. Polly era uma das poucas coisas que eu sentia falta aqui.

-Quero vender meu apartamento, será que você pode me ajudar com isso?

-Você o que? – Seus olhos arregalados, e a boca em perfeito “o” , me fizeram soltar uma risadinha. – Você não esta pensando em ir de vez morar com seus avós, está? – Apenas afirmei com um gesto, não queria argumentar muito com Polly a respeito, mas eu sabia que no fim, teria de o fazer, Polly não se contenta com meias resposta. – E a clinica? E o nosso trabalho? Piper, você não pode largar tudo. Suzanne acha que você voltará em breve e que irá voltar a ajuda-la nos fins de semana, sem contar que Katharina pergunta por você toda vez que eu vou lá.

-E ele, como está? – Senti o nó na garganta se formar.

-Eu não sei, Suzenne não me falou muita coisa. Apenas que está difícil para ele se adaptar.

Eu sentia tanta saudade dele, uma lágrima correu gélida pelo meu rosto, e aquilo me trouxe ao mundo real.

-Eu imagino. Enfim, - Limpei meu rosto. – eu vou sim vender meu apartamento, e vou usar o dinheiro para reformar a casa da lagoa, que tem na fazenda dos meus avôs, pra mim. E outra, você se vira perfeitamente bem sem mim na clinica, os únicos que devem sentir falta de mim lá, são os bichinhos. E sobre Suzanne, bom... eu falo com ela antes de me mudar de vez pra fazenda.

-Eu não posso acreditar que você tá fazendo isso.

O silêncio pairou sobre o local, sendo interrompido pela chegada da Ruby, que trouxe meu chocolate quente com um Donuts com confete. Ela trouxe o mesmo pra Polly, se retirando logo depois. 

-Coma, respire fundo e relaxe. – Dei uma mordida no meu Donuts.

-Me diga que não tem nada a ver com a tal da Alex. – O meu olhar me denunciou, tenho certeza. Polly fez um careta. – Piper, eu vou te bater. Você vai fazer a moça sofrer, assim que você se enjoar de si mesma na companhia dela. Você aguentou quatro anos com o Larry, porque ambos viviam mais tempo longe um do outro do que se fossem só amigos. Não faça isso com ela.

- Polly, ai que você se engana. Eu estou tão envolvida com ela, tão ... tão...

-Viu! Você nem sabe o que sente por ela.

-Eu sei, na verdade, eu sei. – Suspirei. – Mas, acredite, eu nunca me vi tão apaixonada por alguém, em toda minha vida. Polly, a Alex é maravilhosa.

-Vocês já transaram?

-Transar não torna o que temos maior ou menor, Pollyana.

-Tá, então, por acaso ela já disse que gosta de você?

-Polly, você não está entendendo. A Alex tem um passado pesado se tratando de relacionamento. Ela foi largada no altar, sem contar que a ex justificou, que havia se aproveitado do amor da Alex, mas que nunca tinha amado ela. Polly, é difícil pra ela se entregar em outro relacionamento, e eu estou tentando ir com calma, e dar espaço pra ela respirar, e entender que eu a amo.

-Você o que?

-Isso mesmo, eu amo a Alex. A dona dos olhos verdes mais intensos que eu já conheci, a dona dos cabelos negros de mechas azuis que deixam ela extremamente linda, e aqueles óculos de secretária que deixam ela sensual. E aquele sorriso... Meu deus. Sem contar o coração que ela tem. Ela ama os animais, assim como a gente. Ela ama ao próximo, ela é incrível. Ela me fez ver, pela primeira vez na minha vida, que eu poderia passar a minha vida toda ao lado dela, sem me enjoar, sem querer fugir, mesmo que seja difícil.

Polly se manteve em silêncio, e confesso que até eu fiquei abismada com o que acabei de falar. Por Deus, eu acabei de admitir que amo a Alex, e nem foi pra ela que eu disse isso.

-Agora, eu acredito. Agora, eu aceito você me deixar por ela. Agora, eu vou te ajudar.

-Que? – Eu estava confusa.

-É! Eu vou te ajudar, porque vi que você realmente está segura do que diz, do que quer. Eu não ia te ajudar, porque achei que estava metendo os pés pelas mãos. Piper, eu nunca te vi falar de alguém assim, seus olhos estão brilhando, e nem é pela claridade. Você estava sorrindo que nem boba enquanto falava dela.

-Ela faz essas coisas comigo. Ela mexe com o pouco de sanidade que tenho.

-Certo, o que quer que eu faça pra te ajudar?

-Preciso do número do cara que te vendeu o apartamento. E eu talvez precise ficar na sua casa por uns dois dias.

-Fala sério, achei que precisava de algo mais sério. – Revirou os olhos. – Deixa que eu cuido da venda do apartamento pra você. Faça o favor de ir amanhã cedo visitar Katharina e Suzenne. E por último, mas mais importante de tudo, vá pra casa se arrumar, e vá naquele bar que você adora, eu e o Arthur te encontramos lá, perto das 20h. Certo?

-Obrigada, Polly. Eu vou sim visitar elas amanhã a tarde. E eu te vejo depois. – Poly me mandou beijos no ar, e saiu.

Olhei pro balcão, eu ia pedir a conta, mas Ruby estava me olhando. Ruby era bontia, tinha traços diferentes, o cabelo curto, o corpo bonito e cheio de tatuagens. E um belo sorriso. Mas nada nela me encantava. Nada nela me tirava a concentração do resto ao meu redor, como Alex fazia.. Ela era legal, só.

Alex...

Ela tinha tudo de mim. Pensar na Alex só me deixava mais preocupada com ela, vovó não me ligou durante todo o dia. Estranho. Vou ligar pra ela.

No terceiro bip, ela atendeu.

-Você não me deve nenhuma informação, vovó? – Perguntei logo de pegada.

-Eu estou bem, minha filha. E você, chegou bem?

-Vovó! – Bufei. Ela permaneceu em silêncio. – Certo, como vocês estão, vovó?

Ouvi vovó, gargalhar no outro lado da linha. – A Alex está bem, disse que queria falar com você, pediu pra que quando você voltar procurar por ela. Satisfeita?

-Sim, e não. – Suspirei.- Sim, porque ela querer falar comigo é um bom sinal, e não, porque eu vou demorar um pouco por aqui. Mas enfim, obrigada vovó. Eu amo vocês. Preciso ir me arrumar.

-Aonde você vai querida?

-No bar. Chama-se, Pubs’Bar. Eu adoro os drinks de lá. Mas não se preocupe vovó, eu vou estar com a Polly, e nós não vamos beber demais.

-Só tome cuidado, e não faça nenhuma besteira, querida. Se cuide, eu amo você.

-Tá bom, vó. Amo você também.

Desliguei o telefone, e entrei no prédio. Durante a caminhada e o telefonema com dona Lucia, me senti aliviada por saber que a Alex esta bem.

Por fim, só me restava tomar outro banho, e me arrumar pra ir pro bar.

Apesar de ter passado mais tempo no chuveiro do que o necessário, eu ainda não estava atrasada.

Vesti uma lingerie preta de renda, coloquei uma calça de couro preta, e uma blusa cinza escuro de malha em decote “V”. Fiz uma maquiagem leve que realçava meus olhos, passei perfume, e calcei um escarpam preto confortável. Uma ultima olhada no espelho, e eu estava pronta. Meu cabelo solto e naturalmente bagunçado me deixava mais atraente. Mas pra que? Arrumei ele com as mãos, deixando-os no lugar.


O hall de entrada do pub era iluminado com luzes vermelhas, em um extenso corredor, mas estreito que dava acesso as mesas redondas com capacidade de seis pessoas espalhadas pelo espaço que ficava na frente do balcão de bebidas. As mesas estavam lotadas, todas ocupadas. Então me sentei em um dos banquinhos giratórios em frente ao balcão.

Uma moça caminhou até mim para me atender, era novata ali, de cabelos aparentemente loiros, bem mais bagunçados que o meu o que me fez soltar um risinho quando comparei. O lápis de olho forte, a pele bem clara. O sorrisinho de lado, parecia debochado, mas algo me dizia que não.  

-O que vai querer loirinha? Uma água? – Colocou uma toalha nos ombros, apoiou as duas mãos na parte debaixo do balcão, apoiando o pequeno corpo sobre elas.

-Um Negroni, por favor. – Respondi, e dei uma piscadela. Era parecia divertida.

-Uhm, gosta de bebida forte. Será que aguenta? – Se virou, pegando o que precisava para preparar meu pedido, e voltou pro balcão a minha frente.

-Você vai descobrir. Ou, não. – Outro risinho.

-Então, o que te trás aqui, loirinha? – Os olhos procuravam por algo pelo balcão, a bebida já estava pronta.

-O que se faz em um Pub, se não... – Apontei pra bebida.

-Mas sempre tem um motivo. – Disse com o sorrisinho de lado. – Qual o seu?

-Isso também faz parte do seu trabalho? Saber da vida dos clientes? – Não estava sendo grossa, apenas entrando no jogo. Ela realmente estava me mostrando ser divertida.

-Não, mas eu gosto de fazer meu trabalho além do que me pedem. Ser eficiente, sabe? – Me lançou um sorriso travesso.

-Estou apenas esperando meus amigos. Diversão para um dia normal, só isso. – suguei o liquido do copo pelo canudinho.

-Certo, Aproveite então, se precisar me chama. – Disse, e se retirou atender outra pessoa.

Virei meu corpo de lado meus olhos encontraram os dela. Só podia ser sacanagem do destino.

-Oi, Piper.

-É, hm, oi.

-Nicky me traz uma cerveja alemã, por favor?! – Então o nome da moça dos cabelos desgrenhados era Nicky.

- O que faz aqui? – Perguntei.

-O que se faz em um Pub, Piper? – Nicky entregou a cerveja pra ela.

-Gostei da resposta. – Nicky se intrometeu. Sem perder a chance de me caçoar.

-Certo. Entendi. Eu só não esperava te encontrar aqui. – Fui sincera. Não fazia questão de encontra-la.

-É, nem eu. Mas adorei a surpresa do destino. – Aquele sorrisinho debochado, esse sim, era o tipo de sorriso debochado. Ela sempre o tinha quando me via.

Não a respondi, virei meu corpo todo para o balcão, e pedi mais um Negroni para Nick, antes que o meu acabasse. Ruby se sentou ao meu lado, virada para o balcão também. Ao menos não disse nada, eu estava torcendo para que Polly chegasse logo. De repente, Ruby se virou de lado para mim, ficou me olhando, eu quis pedir espaço, pedir pra que ela saísse de perto, mas eu não sou assim com as pessoas. Por enquanto, ela não estava fazendo nada, além de invadir o meu espaço. Caramba, eu sempre evitei sair com ela, porque ela não me deixa em paz? Será que é tão difícil ela simplesmente perceber quando está sendo inconveniente?

-Vem, vamos dançar comigo. – Ela se pôs de pé, e estendeu a mão pra mim.

-Ah não, eu não sei dançar. Na verdade nem gosto. – Tentei não ser grossa.

-É fácil, eu vou te mostrar, vem! – Pegou minha mão e me puxou.

-Uma só! – Ela não respondeu, apenas me sorrio como sempre.

Merda. Saco. Porra.

Ela colocou as duas mãos na minha cintura, me deixando sem saber onde colocava as minhas. Apoiei elas nos braços dela, evitando que tivéssemos que nos aproximar mais. Tocava uma música lenta, que eu não fazia ideia do nome. Droga.

Ela me puxou pra ela, depois que demos uns 6 passos. Colocou uma mão na minha nuca, e me puxou. Em um piscar de olhos, os lábios dela estavam no meus. Tentei empurra-la, mas foi em vão. Ela era forte, e me prendia ali. Ela percebeu que eu não correspondia ao beijo e tentava empurra-la, e parou de me beijar.

-Me solta, Ruby. – Disse séria, na tentativa de incentiva-la a recuperar o bom senso perdido.

-Porque você não me da uma chance, Piper? – Tentei empurra-la de novo, mas seus braços não me soltaram nem um pouquinho, só me apertaram mais.

-Porque eu te acho legal, mas eu amo outra pessoa, e ela se chama...

-Alex Vause. – Ruby me interrompeu . –Eu ouvi na padaria você falando dela. Mas como sabe que não pode sentir nada por mim, se não me da uma chance se quer?

-Pra começar, essa sua atitude é algo que me faz querer menos ainda te dar uma chance. Alex nunca faria o que esta fazendo. Mesmo que eu não quisesse nada com ela, ela nunca me forçaria a nada. Me solta Ruby. – Em vão, os olhos dela encheram de água,  e ela voltou a tentar me beijar.

Eu me debati contra ela, mas não adiantava.

-Solta ela!

Em um vulto, Ruby me soltou e estava sendo jogada no pilar que tinha logo atrás de dela.

-Alex.

Alex estava ali, a minha Alex.

-Me solta sua louca. – Ruby resmungou. Alex estava forçando ela contra o pilar.

-Alex, solta ela, Alex, por favor. – A puxei pelo braço. Os olhos dela estavam pretos de... raiva, eu acho.

-Aprende uma coisa, quando alguém diz “não” pra você, você precisa aceitar. Do contrário, da próxima vez que você fizer isso com alguém, pode ser pior pro teu lado. – Alex fez sinal, e os seguranças do Pub tiraram Ruby a força. Ela foi levada resmungando e jogando palavras sujas pra cima Alex. – Você está bem, meu amor?

-Eu est... Espera, você me chamou de que? – Meus olhos se arregalaram, meu corpo se aqueceu.

-Do que você representa pra mim. Amor. Meu amor. – Os braços dela enlaçaram minha cintura. A ponta do nariz encostou no meu. Eu sentia a respiração dela acariciar minha pele. Ela me puxou, forçou seu corpo contra o meu, e diferente da vontade que eu tive de afastar a Ruby de mim, com a Alex, eu só queria estar ainda mais próxima, tornar nossos corpos um só.

-Eu nem acredito que você tá aqui. Que me chamou de meu amor. – Olhei os olhos verdes, agora verdes cristalinos.  

-Eu acho que sei uma forma de te fazer acreditar que isso não é ilusão sua. –Um sorriso safado nasceu nos lábios carnudos.

-Tô louca pra saber que forma é essa.

Mal terminei de falar e ela me beijou. Tinha saudade, vontade, amor. Era urgente, era perfeito. Nos encaixamos perfeitamente, desde o corpo até o toque dos lábios. Uma das mãos dela foram para minha nuca, e a outra ficou na minha cintura, firme, me puxando o quanto podia pra ficar colada nela.

Minhas mãos se perderam nos cabelos negros com mechas azuis dela. Depois, uma desceu até o braço, onde eu finquei minhas unhas, demostrando inconscientemente meu desejo crescente. Eu queria ir além com ela, mas será que ela estava pronta pra isso? Esse pensamento me fez para o beijo.

-O que foi? – Alex perguntou, visivelmente receosa.

-Você tá pronta pra isso, Alex? Se não estiver, é só me falar, eu... – O dedo indicador dela parou em meus lábios.

-Eu quero isso tanto quanto você possa imaginar. Nunca tive tanta certeza, Piper.

-Vamos pra casa.- Aproximei meus lábios do lóbulo da orelha dela. - Eu quero sentir seu gosto. – Puxei sua mão, passamos pela Nicky, e eu paguei minha conta. Depois fomos até nossos carros, Alex foi no dela, me seguindo até meu apartamento. 


Notas Finais


uhmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm, será que eu pulo o hot?! uhuheuehuheeuh
espero conseguir voltar daqui a algumas horas. Vamo na fé.


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