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História O Casamento do Escorpião - Capítulo 5:


Escrita por: GiullieneChan

Notas do Autor


Capítulo betado por Luanaraccos.

Capítulo 5 - Capítulo 5:


Algum tempo depois...

—Que horas são? -perguntou Aiolia bocejando ao irmão, assim que saiu do banho e o viu esperando-o na porta do quarto.

—Hum... cinco e quinze. - respondeu consultando o relógio e bocejando. -Nem dormimos...

—Nem devemos. Toma um banho pra acordar e vamos ficar de tocaia para quando a família de Dione aparecer, como Afrodite avisou. -Aiolia se vestia quando falava.

—Demos está subindo as escadas! -avisou Aiolos observando pela janela do quarto. -Acho que está indo para Escorpião.

—Que? Ele devia estar dormindo na casa de hóspedes que a Atena providenciou para a família da Dione! -Aiolia correu para a janela, e depois saiu puxando o irmão para fora. Passou por Marin que fazia o café. -Oi, amor! Tchau, amor!

—Oi, Marin... até, Marin! -gritou Aiolos, arrastado por seu irmão para fora.

—Crianças... -suspirou Marin, tomando café.

Naquele instante, Demos subia pelas escadas, para ter certeza de que o futuro genro não se atrasaria. Parou de repente, assustado ao ser abordado pelos dois cavaleiros de ouro.

—Senhor Papallonikos! Que linda manhã, não é verdade? -Aiolos foi logo dizendo, com um grande sorriso. -Aonde vai com tanta pressa?

—Ver se o inútil do meu genro já acordou!

—São só cinco e quinze, senhor Papallonikos! Ele deve estar dormindo ainda! -disse Aiolia. -Para Milo é madrugada ainda!

—Para Milo, dez horas é ainda madrugada! -acrescentou Aiolos.

—Ele vai se casar em uma cerimônia religiosa com minha filha às oito! Tem que levantar agora! -falou Demos impaciente.

—Senhor, Camus de Aquário... Um dos mais respeitados e responsáveis dos cavaleiros de ouro é o padrinho de Milo! E ele garantiu solenemente que ele não vai se atrasar para o casamento! -disse Aiolos sério.

—É... Vamos ver como estão às coisas, como o altar... As flores... o buffet... - Aiolia disse, pegando num dos braços de Demos, enquanto Aiolos pegava no outro e conduziam o senhor escada abaixo.

—Um momento! -disse Demos nervoso, se soltando. -Parece que querem me esconder algo! O que eu não devo ver na casa de Escorpião?

—Nada! -responderam ao mesmo tempo.

—Se não há nada, vou até lá! -continuou subindo as escadas.

—NÃO PODE SUBIR! -avisou Aiolia colocando-se entre ele e o caminho.

—Que se passa, moleque? Diz o que está havendo?

—Eu... Eu...- olhando pro irmão como se pedisse ajuda.

—Milo não quer que o senhor conheça o maior segredo dele, senhor Demos.  -falou Aiolos sério, colocando a mão no ombro do senhor. -Ele se sentiria tão mal, que seria capaz de se matar.

—Mas o que é assim tão grave? -espantou-se Demos. –Conheço a peste desde moleque! Que segredo é esse?

—Milo está fazendo a pedicure e... -Aiolos falou, e Aiolia escondeu o rosto.

—Isso é coisa de fresco, mas não é motivo de vergonha. -acrescentou o velho impaciente.

—Ele tem... -coloca a mão na boca como estivesse emocionado... -onze dedos nos pés e não quer que o senhor saiba... Pois teme que ache que seus netos também nasçam assim... -pisca várias vezes como se quisessem reter as lágrimas. -... Por isso tem vergonha. - falou de uma vez e Aiolia ficou boquiaberto. -Ele tem o senhor em tão alta estima, como um pai que nunca teve... E morreria se soubesse que poderia repudiá-lo... -recoloca a mão na boca, dramatizando, como se segurasse o choro. -Por seu horrível... horrível defeito.

—Oh... Eu não sabia... Nunca reparei isso no moleque! - Demos fica penalizado. -Claro que eu não sou uma pessoa com tais preconceitos! Um absurdo!

—Sim... -Aiolos deixa uma lágrima rolar pelo rosto e a enxuga teatralmente. -Sabemos que um homem honrado, senhor Papallonikos... mas entenda Milo... seus sentimentos... seus medos... anseios.

—Sim, eu entendo. -suspirou. -Bem, não vou comentar nada com ele, pode deixar.

—Obrigado, senhor Demos.

—Bem... -Demos estava totalmente sem graça. -Eu vou ver se precisam de mim... No local da cerimônia. Vou indo... Não o deixem se atrasar, entenderam rapazes?

—Certamente, senhor Demos. Cuidaremos de tudo. -garantiu Aiolos.

—Confio em vocês. -e o velho cavaleiro se afastou rapidamente.

—Vá com Atena, senhor Demos. –diz Aiolos acenando.

—Você tem uma mente maligna, irmão! -confessa Aiolia, ainda espantado.

—Obrigado, Aiolia. - com um sorriso, depois fica sério. -Mas... Já era para Saga e os outros terem chegado aqui com o noivo?

—É verdade. -Aiolia fica pensativo.

—É porque estão presos também. -respondeu Afrodite, aparecendo de repente atrás dos irmãos, que levaram um susto enorme.

—Nunca mais chegue assim de repente! -Aiolia com a mão no coração e furioso com Afrodite que permanecia com o semblante inalterado e calmo.

—Quase morri ... de novo... -Aiolos com a mão no coração, depois encara Afrodite. -Como assim presos?

—Falei agora com o Saga pelo celular... Sabe aquela ligação que permitem aos presos... Bem, foram presos por tentativa de suborno a um oficial da lei. -respondeu o cavaleiro de peixes.

—Suborno? -os irmãos espantaram-se.

—Sabia que o Kanon ia aprontar! -diz Aiolia já impaciente.

—Não foi o Kanon. -respondeu Afrodite.

—Ares reapareceu e tentou subornar um policial? -espantou-se o leão.

—Pelos deuses, não! -exclamou Afrodite. -Shaka tentou subornar um policial!

—Shaka!?

Repetiram os dois ao mesmo tempo, mais espantados ainda. Houve um breve silêncio seguido de gargalhadas. Os três não aguentaram a notícia e riam.

—Aiai... e agora? -Aiolos enxugando as lágrimas.

—Alguém tem que tirar eles da cadeia. -responde Afrodite recuperando o fôlego.

—Aiolia e eu iremos ver isso. -respondeu sagitário. -Você controla as coisas por aqui, Afrodite.

—Não é melhor avisarmos Atena de tudo o que está havendo? –perguntou o cavaleiro de peixes. –Kanon gritou por isso do outro lado da linha antes de aparentemente ser calado.

—Não. Pra que incomodar ela? –diz Aiolia.

—Ela tem bons advogados da Fundação, influência com o Santuário com pessoas do alto escalão... -Afrodite começou a numerar. -Aposto que com um simples telefonema ela resolveria isto.

—Deixa que a gente resolve isso, Afrodite. -garantiu Aiolos. –Atena deve estar dormindo ainda! Confie em nós!

 

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Na delegacia.

—Deixe que eu falo, está bem? -pediu Aiolos.

—Tudo bem. Mas posso zoar eles pelo resto de suas vidas?

—Claro. Eu também vou tirar onda da cara deles sempre que puder!

Os dois irmãos entraram na delegacia rindo, e foram diretamente até o policial que estava na recepção, atendendo um telefonema.

—Com licença, viemos pagar a fiança de nossos amigos. -disse-lhe Aiolos.

—Quem são seus amigos? -perguntou o policial com expressão nada amistosa.

—Milo Alessandros, Camus du Pont, Saga e Kanon Tassouli e... como é mesmo o nome completo do Shaka? -perguntou a Aiolia.

—Shaka de Virgem? -Aiolia deu os ombros. -Não faço ideia. Nem sei se Shaka é o nome real dele.

—Ah, são amigos dos arruaceiros e do pervertido sexual. -acrescentou o policial.

—Olha, que o Milo é um devasso, isso já sabíamos. Mas pervertido sexual? -protestou Aiolia.

—Alessandros não. -o policial lia uma ficha. -O francês de sobrancelha esquisita. Ele tem acusações pendentes em Paris por atacar uma mulher no metrô e agora por manter um garoto em cárcere privado na Sibéria.

—Camus? -espantou-se Aiolos. -Isso é ridículo!

—Garoto? Qual deles? Hyoga ou Isaak? –Aiolia perguntou com curiosidade.

—Então eram dois meninos? -espantou-se o policial. -Alguém chame o tenente!

—Olha, a gente tem que levar o Milo conosco, tá legal? Ele se casa em menos de três horas! -Aiolos avisou ao policial.

—Seu amigo deve sair da cadeia em alguns anos. -riu o policial. -Com esta ficha, sei não... e se vocês sabiam que o francês mantinha crianças em cativeiro, devem ser cúmplices por não terem denunciado esta atrocidade! -e acrescentou sério.

—Que? Absurdo! -Aiolia soca a mesa com raiva, quebrando-a com sua força. -Ops...

Minutos depois... a cela 3 é fechada.

—Ei, como estão os irmãos Petronades? –Kanon provocou os dois presos na cela diante deles.

—Cale-se! -rosnou Aiolia. -Não tenho culpa se a mesa era velha!

—Danos à propriedade... cúmplices de um pervertido sexual... -Aiolos olhou para Camus.

—EU NÃO SOU UM PERVERTIDO! -protestou Camus.

—Parem de brigar, estou pensando em como vamos sair daqui! -Saga ordenou, sentado em um canto da cela pensativo.

—Sugiro que liguemos para Atena. –pediu Kanon.

—NÃO! -responderam todos ao mesmo tempo.

—Então para as suas mulheres? –Aiolos perguntou olhando para os amigos.

—NEM PENSAR! –gritaram mais alto ainda.

—A Dione não vai me perdoar se eu perder o dia do nosso casamento! -lamentou Milo, e ele eleva o cosmo. -Vamos sair daqui por bem ou por mal.

Mirando seu punho carregado de energia cósmica contra a parede, leva um tapa na nuca de Camus.

—OW! -esfregando a nuca.

—Destruir a cadeia não vai nos ajudar. -avisou o cavaleiro. -Acho que não temos muitas escolhas...teremos que ligar para outra pessoas vir nos buscar.

—Isso mostrou que não dá certo... -suspirou Kanon.

—É porque ligamos para pessoas incompetentes. -respondeu Camus.

—EI! -protestaram os cavaleiros.

—Aiolos. -Fitou o cavaleiro de Sagitário , ignorando a todos. -Ligue para Afrodite e peça para que Dohko venha.

—Dohko chegando de Rozan ainda. -respondeu Sagitário.

—Que falta de sorte... -Camus esfregou as têmporas, como se sentisse dor. - Mu?

—Estava acompanhando as chearleaders. -respondeu Kanon com um sorriso malicioso. -Como diria Aldebaran... Boi sonso que arrebenta a cerca.

—Na verdade, ele que vai celebrar o casamento e está se preparando. –explicou Aiolia. –Despachou as garotas de madrugada.

—E ficou murmurando algo como: “Naru me acha um alien hentai.” –disse Aiolos e olha pro irmão. –O que ele quis dizer com isso?

Aiolia dá os ombros e Shaka dá uma risadinha, como se soubesse de algo.

—Afrodite! –disse Shaka.

—Ele ficou de arrumar os últimos detalhes do casamento e distrair Demos. -respondeu Aiolia.

—Quem nos resta? -Camus estava ficando desesperado. -Máscara da Morte?

—Estamos perdidos... -murmurou Kanon.

—Shura! -avisou Aiolos.

—Ele não teria competência para tanto. -resmungou Aiolia.

 

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Nas proximidades do Santuário, enquanto ajeitava o último arranjo de rosas no altar improvisado, vendo todos os convidados chegarem, Afrodite atendia ao celular.

—Oi? É mesmo? Nossa! -conversando no celular com muita calma. -Não é melhor chamar Atena? Bem, vocês quem sabem... -e desligou o celular. -Shura!

O espanhol que conversava com Maíse, pediu licença a esposa e foi até o cavaleiro de peixes.

—Maíse disse que as garotas tão estranhando a ausência dos outros. Cadê eles? -foi logo perguntando.

—Presos. -respondeu Afrodite com calma.

—PRESOS? -gritou e depois disfarçou quando todos o olhavam. –Ainda? E agora?

—Os teimosos não querem que eu conte tudo a Atena, então... -suspirou. -Você pode ir lá ver o que pode ser feito?

—Eles precisam de um advogado!

—Pelo o que me contou, o juiz que veria este caso está em um clube, afinal é fim de semana... Bem, faremos o seguinte. Você e Giovanni distraiam todos por aqui, tá? Eu vou chamar um advogado para resolver isso.

—Que advogado? Conhece algum?

—Claro! E... Disfarça, lá vêm o Demos. -Avisou, quando percebeu que o ex-cavaleiro se aproximava. -O que achou das rosas brancas no altar, Shura?

—Muito bonitas, Afrodite. Combinaram com a...

—Cadê ele? Não estava na Casa de Escorpião e o casamento é em duas horas!  -já foi logo falando nervoso. -Os convidados já vão chegar, não vi seus amigos, os outros cavaleiros de ouro!

—Ora, Demos... Eles estão... Estão... -Shura não sabia responder e olhou para Afrodite.

—Se preparando espiritualmente para a ocasião. E eu deveria estar junto com eles agora e... Olha lá o Mu chegou! E Atena também! Tchau! -e o pisciano saiu correndo, deixando Shura sozinho com Demos.

—EI! Espera, eu vou me preparar espiritualmente também! -saiu atrás, passando por Máscara da Morte e Mu que chegavam. -Distraiam todos. Ganhem tempo até chegarmos com o noivo e os padrinhos!

Os dois cavaleiros se entreolharam espantados.

—QUE? -falaram ao mesmo tempo.

—Tem algo errado aqui. -murmurou Demos nervoso. -Sinto isso em meus ossos!

—Querido, algo errado? –sua esposa perguntou, se aproximando.

—Não, Creusa. Vá ver se a Dione precisa de algo. Vou ver onde está meu genro! -e se afastou rapidamente.

Numa tenda armada especialmente para que a noiva esperasse a vez de entrar, Dione recebia os últimos retoques em sua maquiagem pelas mãos habilidosas de Desirée, enquanto Marin colocava a tiara em seus cabelos.

—Estou dizendo que o Shura estava estranho. Nervoso demais. Parecia que ele era o noivo! -dizia Maíse entrando na tenda e conversando com June.

—E eu achei Aiolia e Aiolos nervosos também esta manhã. Saíram e até agora não voltaram!

—Será que é algum inimigo? -perguntou Shina, encostada em um móvel.

—Saberíamos se fosse. -respondeu June.

—Oh, pelos deuses! -exclamou Dione nervosa. -Tomara que não seja nada! Justo em meu casamento!

—Calma. Não deve ser nada. -Maíse tentou tranquiliza-la, quando a tenda foi aberta e Afrodite chegou com uma xícara de chá.

—Achei que precisaria disso. -estendeu a xícara à noiva. –Vim ver se está tudo bem e pelos deuses... Você está linda!

—Obrigada, Afrodite. Que gentileza a sua! -sorriu Dione.

—Bem, preciso resolver uma coisinha de nada que está atrasando o Milo. Mas não se preocupe que logo, logo veremos você bela e maravilhosa naquele altar! -sorriu.

—Algo errado? -Dione preocupou-se. -Por que Milo se atrasaria? Ele não quer se casar comigo, é isso?

—Não! Tire estas ideias negativas de sua cabecinha loira, minha querida! -Afrodite sacudiu as mãos como se espantasse algo sobre a cabeça de Dione. -Não é nada do que está pensando. É algo à toa que eu irei resolver. Shura, Mu e Giovanni vão te ajudar no que precisar e... -ia falando e se saindo da tenda, quando deparou-se com várias mulheres e com olhares nada satisfeitos. -Meninas! UAU! Estão gatas! Se não fossem comprometidas eu não me segurava. –imitando um tigre. –Raaarrrr!

—Onde eles estão Afrodite. -Celeste foi logo perguntando, com as mãos na cintura.

—Eles? Eles quem? -fingindo não entender.

—Nossos maridos. -Juliana foi logo respondendo. -Não estão no Santuário. Não sentimos os cosmos deles em lugar algum.

—Shaka também não dormiu em casa. -acrescentou Raga-si, nervosa.

—Ah, eles... Bem, eles... -olhou para elas. -Que roupas divinas que estão usando! E os penteados estão perfeitos, a maquiagem maravilhosa... -ia falando e se afastando. -Vou ver onde eles estão e os trago agora mesmo! FUI!

—Estão aprontando alguma. –Marin sussurrou para Shina.

—E ainda duvida? -acrescentou Shina.

 

 

Continua...



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