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História O Casarão - Um conto de The Walking Dead - Capítulo Único


Escrita por: theseusblack

Notas do Autor


Este conto nasceu da vontade de ver Rick e seu grupo indo para um novo lugar, novos cenários e uma trama mais ousada. Apesar da linguagem um pouco picante em alguns momentos, acredito que a ideia desse breve conto é trazer esse ar de movimentação de um grupo que busca nada além do que a sobrevivência.

Capítulo 1 - Capítulo Único


Fanfic / Fanfiction O Casarão - Um conto de The Walking Dead - Capítulo Único

O CASARÃO

Um conto de The Walking Dead

 

Rick quase não viu a placa de zinco suja, estava muito cansado, a grossa camada de sujeira em seu rosto parecia grudar seus olhos. Em letras vermelhas mal pintadas estava escrito:

O CASARÃO

3 km -->

 

 

Dando uma batidinha no ombro de Daryl, Rick apontou para a placa. Daryl assobiou, como de costume, para chamar a atenção do grupo, sinalizando que precisavam parar para conversar. Todos estavam sujos, cansados e famintos. Só havia um pouco de água a qual era compartilhada a gotas por todos. Maggie tinha a preferência, devido à gravidez, em seguida a pequena Judith. Rick esperou que todos se aproximassem para não ter que forçar muito a voz. Estavam no que parecia ter sido um posto de combustível.

- Sei que estamos todos cansados de seguir placas que indicam santuários, – começou com a voz rouca e fraca – mas precisamos tentar mais uma vez. Estamos vagando há dias, já não temos comida, a água está acabando e não nos restam muita munição. Parou para olhar o pequeno grupo de seis maltrapilhos a sua volta, como que esperando todos absorverem suas palavras. Aaron, Daryl, Maggie, Jesus e Michonne que carregava Judith no colo.

- Alguém tem alguma objeção? Lembrem-se que o grupo todo precisa concordar. Todos se entreolharam e fizeram sinal de não com a cabeça, estavam muito cansados para dizer algo. Daryl foi quem quebrou o silêncio:

- Parece que não. Melhor nos apressarmos, assim chegaremos antes de anoitecer.

Caminharam em silêncio até chegar aos portões da propriedade que provavelmente parecia ser o casarão. Havia guardas nos altos dos muros que agora apontavam as armas para os imundos visitantes.

- Parem e se identifiquem. – gritou um dos guardas. Rick e Daryl se aproximaram com as mãos levantadas, mas foi Ricky quem falou:

- Não estamos aqui para lutar. Só procuramos um lugar para tomar um banho, comer e dormir.  Caso não nos queira hospedar, partiremos logo pela manhã. Temos uma mulher grávida e uma criança entre nós. Foi o melhor que Rick pode fazer, dizer a verdade.

O casarão era uma grande propriedade do período colonial, havia um grande jardim entre os portões e a casa, além de plantações nos arredores, fazendo jus ao nome que recebera. Rick e seu grupo foram levados ao salão de entrada, uma rica mobília decorava o ambiente amadeirado, o grande lustre no centro já havia sido aceso, afinal já começava a escurecer lá fora. Esperaram algo em torno de cinco minutos até uma figura bem ornamentada surgir para lhes receber. O homem deveria ter uns 25 anos, baixo, pele morena e com um olhar divertido, mas ao mesmo tempo de alguém que poderia reduzir a cinzas quem ousasse lhe desafiar. Olhando da cabeça aos pés os horríveis visitantes, disse:

- Sou Abraham, o dono desta propriedade. Soube que vocês pediram abrigo. Quem fala por vocês?

- Sou Rick. Este é Daryl, Jesus, Aaron, Maggie, Michonne e minha filha Judith. Sim, pedimos abrigo por pelo menos uma noite. Estamos muito cansados. Abraham passou os olhos em todos constatando que o homem falava a verdade. Parecia avalia-los bem, como que buscando alguma mentira ou tentativa perversa por trás daquela sujeira toda neles. Mas acabou mudando sua feição para algo mais amigável e disse:

- Muito bem, concedo minha hospitalidade a vocês por esta noite. Olhando para o colega ao lado, acrescentou: - Max, leve-os para os quartos de hospede, peça que preparem uma refeição para eles. Voltando-se para os visitantes:

- Os banheiros dos quartos tem água encanada, então poderão tomar um bom banho, há roupas limpas nos armários. Podem ir com o Max. – disse apontado o caminho. Menos você Rick, venha ao meu escritório, conversaremos primeiro.

Rick acenou indicando que estava tudo bem e seguiu Abraham até uma sala no canto direito.

- Sente-se – falou o anfitrião indicando a bela cadeira em frente à mesa. Na verdade estavam no quarto de Abraham, uma grande cama jazia no canto esquerdo, ao lado, uma grande banheira acabara de ser cheia com água quente. Rick e Abraham estavam sentados do outro lado, o qual fora separado para ser uma espécie escritório. Rick sentou-se um pouco receoso em sujar a imaculada cadeira. Abraham agora apresentava uma expressão séria, seus olhos pareciam examinar Rick com cuidado.

- De onde vieram? – perguntou o jovem dono sem rodeios.

- Viemos de Hilltop, uma propriedade rural a leste daqui. Perdemos tudo por lá, um grupo chamado Salvadores invadiu o lugar. – tentando reunir as palavras, acrescentou: Perdemos pessoas também, muitas delas, parentes. Abraham não mudou de expressão.

- Esses Salvadores eram muitos?

- Sim, mas conseguimos vencê-los.

- Entendo. Que homem fascinante você é, Rick.

Ficaram em silêncio por um instante, Rick percebeu os olhos de Abraham o percorrendo, avaliando seu rosto, seus olhos, chegava a ser um pouco constrangedor.

- Vocês têm plantações aqui? –perguntou Rick tentando desviar a atenção do anfitrião. Há pessoas trabalhando para você, imagino. Podemos fazer isso também, tínhamos as nossas em Hilltop. Podemos ajudar.

- Sim, podem. Mas não pretendo dar moradia para vocês. Você pediu só por uma noite e penso ser o suficiente. – respondeu Abraham mudando para uma expressão mais amena. A menos que...

- O quê?

- A menos que você durma comigo.

Rick deu uma leve risada, há muito não ria, estava certo de que era alguma piada até perceber que Abraham não estava rindo. Aquilo não era uma piada. O jovem rapaz parecia estar falando sério, havia um tom divertido em seu rosto. Rick não sabia o que dizer, a vontade que teve era sair dali, jamais dormiria com outro homem, mesmo sendo de boa aparência como Abraham. Pensou nos amigos que agora deveriam estar se preparando para tomar um banho, ter uma boa refeição quente e dormir, em Maggie que estava grávida e sem comer as vitaminas necessárias para um bom desenvolvimento do bebê. Pensou em Judith que andava meio fraca e anêmica por falta de nutrientes, também pensou em Michone, no que ela diria se soubesse que ele dormira com outro homem, não achou que ela aceitaria bem. Mas sabia que o destino do grupo estava em jogo, não conseguiriam sobreviver por muito tempo lá fora.

 - Somente uma vez. – disse por fim. Dormirei com você somente uma vez e prometerá que vai nos garantir residência por aqui por tempo indefinido. Abraham pareceu considerar por um momento, mas logo respondeu:

- Aceito. – disse estendendo a mão para um forte aperto de Rick. Venha, - levantou-se – tome um banho para se preparar. Eu já volto.

Foi uma sensação boa sentir a água quente tocando sua pele, Rick relaxava dentro da grande banheira quando ouvi a porta do quarto abrir. Era Abraham que agora vestia um roupão de banho. Aproximou-se da banheira olhando Rick nos olhos, admirado com a diferença em vê-lo sem toda aquela camada de sujeira. A água suja da primeira lavada havia sido trocada, de modo que era possível ver tudo por baixo da água, mas Rick não se importou, afinal sabia que era preciso coragem para o que viria depois, deixou que Abraham olhasse o quanto quisesse.

- De certo, senhor Rick, você é um homem realmente fascinante – disse Abraham passando as mãos nos fios do peitoral de Rick. Tirando o roupão, o jovem proprietário estava nu por baixo, o corpo magro, mas atlético chamava atenção, pelo menos tinha um belo traseiro, pensou Rick procurando detalhes que o preparasse para o momento.

Abraham entrou na banheira sentando enquanto apoiava as mãos nos ombros de Rick, pôde sentir os músculos retesados e a respiração forte do visitante. Olharam-se, ambos procurando algum fio de intimidade que não existia, mas Abraham não se deteve por isso, colou os lábios nos de Rick, sentindo a barda dele roçar em seu rosto, num beijo estranho e sem emoção. Conforme foi mexendo os lábios na tentativa de um beijo mais forte, Abraham colocou uma das mãos por baixo da água acariciando o membro de Rick que agora começava dar sinal de vida. Quando suas línguas se encontraram, Rick estava rígido. Abraham intensificou, então, o movimento, sentindo o grosso pênis de Rick enchendo-lhe a mão. Com cuidado levou a cabeça até a entrada, pressionando para que entrasse suavemente, mas Rick colocou as mãos na cintura de Abraham forçando-o para baixo, Abraham deixou escapar um pequeno gemido, entrara com tudo. Rick o olhava sério, parece que quereria lhe dar uma lição por toda aquela situação, mas o jovem não se deixou intimidar, tratou logo de começar a cavalgar com intensidade, o que fez Rick mudar para uma expressão de prazer. Cansado pela posição, Abraham levou Rick para a cama, ainda molhados. Começou a lamber as coxas de Rick, subindo em direção a virilha, onde começara a chupar entre as bolas e o traseiro, isso fez Rick soltar um gemido, subiu chupando cada uma das bolas e por fim abocanhando o pênis dele. Rick agora gemia sem tentar esconder suas sensações, pressionava a cabeça de Abraham contra seu membro, aumentado o ritmo da chupada, não conseguiria resistir mais por muito tempo. Abraham percebendo isso, tratou de afundar ainda mais aquele grosso membro em sua garganta, sentiu Rick se contraindo num berro de satisfação, fartos jatos quentes desciam por sua garganta, ao que parece, Rick estava há dias sem se aliviar, para alegria de Abraham. Foi passando a língua em cada canto da glande de Rick, limpando a até a última gota de sêmen, por fim foi subindo com suaves beijinhos pela barriga, peitoral, até chegar à boca de Rick, o qual o beijou com intensidade, ainda retomando o fôlego. Abraham encostou a cabeça no peitoral de Rick e dormiu satisfeito, como há muito tempo não fazia.



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