Já era noite quando Anastácia foi acorda-las e avisar que a comida estava pronta.
- Já estamos indo mãe - Disse Giovana
Elas se arrumaram e foram. Todos da tribo estavam lá, esperando as irmãs, elas foram as primeiras a se servir, isso era uma lei da tribo, quem caçava se servia primeiro, elas se serviram e se sentaram envolta de uma fugueira. As pessoas riram, conversavam, até que todos começaram a sentir um cheiro estranho.
- Humano - Luca disse
- Tem um humano aqui, levem as crianças para dentro de casa - Emanuelle gritou.
Todos fizeram, correram e se esconderam, só ficaram os homens e mulheres guerreira, que em toda tribo só eram as irmãs e Anastácia.
O "humano" finalmente apareceu e todos ficaram atentos, porém, não tinha só um, e sim uns 10.
- Acalmem-se, só quero conversar - disse um deles, provavelmente era o chefe - Quem é o líder?
- Sou eu - disse Marcus - O que você quer?
- Um favor - ele respondeu - Tem algum lugar para que possamos negociar.
- Claro! Me siga - ele disse virando as costas e andando até a sua casa - Anastácia, Luca, meninas, venham
- Quero conversar a sós com você
- Não, minha família vai junto.
- Se você quer assim - o chefe respondeu e levantou a mão como sinal de rendição
Assim que entraram em casa, todos se sentaram no chão
- Então, o que traz você aqui? - perguntou Luca
- Eu sei que vocês não são uma tribo comum, sei que aqui vive muito mais do que um bando de índios selvagens. E a propósito me chamo Edgar.
- Não somos índios - Emanuelle disse entre dentes
- Eu sei disso meu benzinho, apesar de morarem em tribo, vocês fazem isso para que o mundo não sofra com vocês - disse Edgar - Contudo, preciso da ajuda de vocês
- Para? - perguntou Giovana
- Meu filho, ele corre perigo, preciso que alguém fique de guarda.
- Eu vou - disse Luca
- Não Luca - disse Marcus
- Por que não? - Luca perguntou
- Porque ele já veio aqui sabendo quem ele levaria - Marcus disse direcionando o seu olhar para as filhas.
- Por que elas? - perguntou Anastácia
- Porque elas são as únicas que podem enfrentar o que está por vir - Edgar respondeu
- Nós iremos - disse Rafaella - Quando partimos?
- De preferência, hoje - Edgar respondeu
- Si...
- Não, Emanuelle não vai - Luca gritou
- Por que eu não vou, até onde eu sei, não estamos casados, tomo minhas decisões sozinha - Emanuelle disse
Luca não gostou da idéia, e saiu da casa.
- Então, o que precisamos fazer? - perguntou Rafaella
- Bom, vocês vai para a mesma escola que ele, já arrumei tudo, vocês vão ficar no mesmo ano deles, em cada aula pelo menos vai ter uma, ele é presidente do grêmio estudantil, ele é que vai entregar os seus horários, então façam de tudo para se tornarem amigas dele, o quanto mais próximo melhor, mas ele não pode saber.
- Manu, acho melhor você ficar em casa, esse negócio de simpatia não é contigo - disse Giovana
Emanuelle deu língua
- Não sou obrigada a ser simpática
- Isso é notável, pelo jeito como tratou seu noivo - disse Edgar
- Você não tem nada a ver com isso, você veio aqui para negócios, não foi? - Emanuelle respondeu
- Sim, compramos algumas roupas e alugamos um apartamento para vocês, o primeiro dia de aula de vocês é depois de amanhã. Agora, se pudermos ir...
- Tudo bem! Giovana e Rafaella, vão ajeitar suas coisas, Emanuelle, vá falar com o Luca agora - disse Anastácia
- Não. - Emanuelle era teimosa como uma mula
- Vai, agora - Anastácia levantou a voz
- Ok.
Emanuelle saiu bufando de casa. Não foi difícil achar seu noivo, ela o acharia onde quer que fosse, somente pelo cheiro.
- Meu bem?! Me perdoa - Ela disse o abraçando por trás
- Emanuelle, você sabe que eu não gosto quando fala daquele jeito
- Eu sei meu bem, mas você sabe que não gosto quando tenta tomar as decisões por mim, me perdoa?
Silêncio
- Mas é claro que perdôo - ele disse se virando, a abraçando e girando - Mas toma cuidado lá
- Vou tomar, agora eu tenho que ir arrumar minhas coisas.
Emanuelle foi, quando terminou de arrumar as coisas, elas se despediram dos pais, adentram um pouco mais na floresta e saíram em uma estrada, onde tinham alguns carros parados. O noivo de Emanuelle era um lobo, e assim que elas entraram no carro, ele uivou, se despedindo.
"Até logo"- elas pensaram
Os carros saíram, porém a tribo ficava perto da cidade, porém, o carro fazia parecer que era longe.
- Correndo nós iríamos mais rápido - Rafaella reclamou
- Sim, mas vocês não sabem onde é o apartamento - Edgar disse
Quando finalmente chegaram no apartamento, não viam a hora de ver, entraram no elevador, e assim que chegaram ficaram estagnadas.
- Isso é tudo nosso? - perguntou Giovana
- Sim, tudo, bom, amanhã de manhã a empregada chega - disse Edgar - Boa noite meninas
- Boa noite - elas responderam Sentaram-se no enorme sofá e já que estavam bastante cansadas, acabaram dormindo.
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