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História O Contrato - Attraction


Escrita por: Maja5

Notas do Autor


Oi!!
Peço desculpa pela minha demora mas não consegui escrever mais cedo este capítulo.
Espero que não desistem da história.

Capítulo 6 - Attraction


Fanfic / Fanfiction O Contrato - Attraction

Ann POV

Retiro o telefone das mãos de Peter e desligo a chamada sem dizer nada.

-Você sabe que ele vai ficar a pensar que entre nós dois existiu algo – ele diz olhando sério para mim.

-Ele que fique a pensar o que ele quiser – digo dando de ombros.

-Pelo que você me contou ele não lhe é indiferente – ele diz.

-Infelizmente eu sei disso. Só gostava que as coisas fossem diferentes – digo baixando a cabeça.

-Pela maneira que o seu namorado falou ao telefone não me parece que você seja apenas mais uma para ele. Acredite quando uma mulher não significa nada para um homem não vamos a correr atrás dela. Nem queremos saber com quem é ela está – ele diz.

-Ele é diferente. Não existe nenhum sentimento por parte dele. O que existe são interesses na vida profissional, é um pouco confuso, mas eu não lhe posso contar pormenores, desculpe. – digo me levantando da cama e indo em direcção à janela – O que tenho que fazer é saber jogar o jogo dele e...

-Você não pode jogar quando está começando a criar sentimentos – ele me interrompe.

-Sentimentos? Você acha que eu gosto dele? Eu o conheço à pouco tempo para poder sentir algo por ele. Você está louco – digo olhando para ele.

-Então admita, você sente uma atracção por ele. É difícil fingir algo – ele diz vindo ter comigo – Você é uma mulher linda e pelo que me contou já passou por muito na sua vida. É uma mulher que precisa e que sente a falta de uma pessoa ao seu lado. Você até pode estar confusa com todas as mudanças na sua vida.

Olho para Peter pensativa.

-Não lhe vou mentir, até posso sentir uma atracção, pequena atracção. É normal, Marco é uma pessoa bastante atraente, mas ao mesmo tempo é um mistério, ele não me deixa aproximar – digo.

-Não pense mais nesse assunto – ele diz – e o que você me diz à ideia de irmos ver um filme?

-Gosto dessa ideia. Você é um cara legal. Ouviu falar de todos os meus problemas – digo sorrindo para Peter.

-Você também me ouviu por isso estamos de igual maneira – ele fala levantando do sofá indo escolher um filme.

-Fiz um novo amigo aqui em Dortmund, estava me sentindo bastante sozinha neste lugar – digo.

-Eu a pensar que iria ter uma noite inesquecível – Peter diz sorrindo para mim.

-Que estúpido – falo atirando uma almofada contra ele - Mas você não pode contar tudo que lhe falei a ninguém. Sabe eu falei-lhe de todas estas coisas porque senti que podia confiar em si, espero não me arrepender.

-Não se preocupe, o que você me contou ninguém irá saber – ele diz.

 ----

Acordo com a luz a entrar no quarto. Olho para o lado e vejo que Peter ainda está a dormir. Olho para o teto e penso em tudo o que se passou na noite anterior. Marco deve de estar furioso por não ter dormido em casa e pensando que passei uma noite inesquecível com Peter. Não queria que as coisas fossem tomando este caminho, mas ele não me dá hipóteses. Só queria que percebesse que tem que me respeitar e que estou ao seu lado para o ajudar também. Mas nada será fácil quando se trate de Marco Reus.

Acordo Peter e lhe digo que vou para casa.

- Você vai já? Não quer comer nada? – ele pergunta ao acordar.

- Deixe estar. Está na altura de ir para casa. Quero lhe agradecer por me ter ouvido, é bom falar com alguém que esteja de fora.

-Não tem que me agradecer. Não se esqueça de me ligar para combinarmos alguma coisa – ele diz sorrindo para mim.

- Não se preocupe, você não vai se ver livre de mim tão facilmente – digo dando um beijo na cara.

Levanto da cama e pego as minhas coisas saindo de casar de Peter em direcção a casa.

Abro a porta de casa com cuidado olhando para todos os cantos da sala vendo que existe um silêncio enorme começo subindo as escadas indo para o meu quarto.

- Bom dia para você – Marco diz saindo da cozinha provocando um salto em mim.

-Não precisa de me assustar. Pensava que estava a dormir – digo respirando com calma por causa do susto que Marco me pegou.

-Onde você estava? Com quem passou a noite? – Marco fala autoritário indo na minha direcção.

-Como lhe disse ontem não lhe interessa – digo dando de costas.

-Claro que me interessa. Você é minha mulher, não pode estar com qual quer um – Marco diz furioso.

-Sua mulher? – digo rindo com a expressão “minha mulher” – Não lhe sou nada. Entre nós existe apenas um contrato, como você tanto adora dizer, apenas um contrato – falo virando para Marco.

-É apenas isso que significa para você? – ele pergunta calmo, me deixando confusa.

-Que pergunta é essa? Repito. Você que deixou bem claro que não existe nada entre nós, nem uma amizade – digo aproximando dele.

-Eu não estava bem - ele diz passando as mãos pelos seus cabelos.

-É sempre a sua desculpa para todos os seus problemas. Já estou farta. Você tem que crescer e começar a assumir de frente os problemas e não dando desculpas como uma criança – digo

- Criança? É isso que você acha de mim, que eu sou uma criança – ele fala aproximando mais de mim, diminuindo o espaço que existe entre nós.

-Marco o que queres? – digo baixinho sentindo o cheiro do perfume dele entrando no meu corpo.

-Isto – ele diz e me agarrando.

-Não Marco – falo quase sem voz.

-Shiu… Eu sei que você quer – ele diz e me beija.

Na primeira reacção tento fugir e que ele me largasse, mas ele não cedeu e aos poucos fui perdendo a força e me entreguei a ele. Quando a sua língua tocou na minha o meu corpo inteiro reagiu. Senti as mãos de Marco na minha nuca agarrando os meus cabelos.

Aos poucos partimos do beijo, porque o ar faltou para ambos. Olho para Marco e vejo que está com um sorriso.

- Eu sabia que você queria – ele diz com as mãos no meu pescoço.

- Porque fez isto? – pergunto.

-Para lhe mostrar que você é minha – ele diz.

-Não! Você só me beijou para mostrar que não é nenhuma criança. O seu ego está sempre acima de tudo e de todos – digo afastando dele.

-É isso que acha? – ele pergunta tentando se aproximar de mim.

-Você só quer saber de si. Se eu não tivesse dormido com outra pessoa seria você. Sabe como eu iria acordar nesta casa? – pergunto deixando Marco a olhar sério para mim – Não sabe porque não se preocupa com os outros. Iria acordar sozinha mais um dia. E você ao lado de outra vagabunda. Então não me venha dizer que queria fazer isso. Até podia querer, mas seria para me levar para a cama.

-Admito que desde o primeiro dia que vi você queria fazer isto só que não tive coragem. Esta noite foi a pior noite que passei. Sem saber onde você estava e nem com quem estava, não consigo, nem quero, imaginar como foi a sua noite. Sinto uma sensação estranha – ele diz deixando me sem saber o que responder.

Ficamos em silêncio uns minutos.

-Diga alguma coisa – Marco pede.

-A sensação estranha que você sente se chama atracção. Você só gosta de você próprio, dentro de si só existe esse amor. O que se passou ontem foi que nunca encontrou alguém que o enfrentasse e isso lhe deixou confuso – digo calmamente.

-Não – ele diz.

-Sim Marco. Como lhe disse à pouco, você tem que começar a crescer e a aprender a olhar ao seu redor. Tem que enfrentar os problemas de frente e não dando desculpas. Não interessa que se lesione mil vezes, interessa é que de todas as vezes que isso aconteça você não volte ao mesmo. Tem que começar a parar de ter vida de noite e começar a orientar a sua vida, você tem a sorte de ter uma família que se preocupa com você, aproveite a força de todos ao seu redor para conseguir se recuperar mais rápido. Você já poderia estar em campo mostrando a sua magia, mas não, olhe para onde você está, no fundo. Os jogadores do seu nível não podem estar no fundo. No mundo inteiro existem tantas crianças que o definem como o herói delas e olhe a imagem de herói que está passando. Um herói que se deixa levar pela lesão. Acorde para a vida – digo séria e olhando para os olhos de Marco.

Ficamos uns minutos a olhar um para outro e de repente Marco me puxa e me leva para os seus braços me dando um abraço apertado.

-Obrigado – ele diz baixinho ao meu ouvido.

Sorriu com a seu ato e retribui o abraço. Assim ficamos por algum tempo sem conseguir explicar o que se passa naquele momento.

- Vou tomar um banho – digo partindo o abraço.

-Espero você na cozinha para tomar o café – Marco diz sorrindo.

Começo a subir as escadas indo em direcção ao meu quarto.

-Ann? – Marco chama.

-Diz

-Você dormiu mesmo com alguém? – ele pergunta.

-Não Marco. Dormi sim com uma pessoa, mas não se passou nada, nem um simples beijo, apenas dormimos na mesma cama – digo e Marco lança um sorriso grande.

-Espero você na cozinha, não se demore – Marco diz indo para a cozinha.

 

 

 

 

 


Notas Finais


Espero que gostem!
Prometo não durar tanto tempo.
Beijos.


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