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História O Contrato - Sentimentos Não Revelados


Escrita por: Maja5

Capítulo 8 - Sentimentos Não Revelados


Fanfic / Fanfiction O Contrato - Sentimentos Não Revelados

Marco POV

- Ann responda – insisto.

Ann permanece em silêncio a olhar a meu redor.

- Você sente o mesmo? – repito a pergunta.

- Marco não… Não sinto o mesmo, desculpe… – ela responde.

- Não acredito. Diga isso nos meus olhos – peço incrédulo olhando para ela.

- Marco não insista – ela fala desviando os olhos dos meus.

- Não acredito naquilo que disse. Eu sei que você sente o mesmo. Eu vejo nos seus olhos. Porque me está a mentir? – pergunto esperando que Ann diga a verdade.

- Marco não complique, por favor … - Ann pede.

Ficamos por breves minutos em silêncio sem conseguir dizer alguma coisa.

-Quer que eu lhe diga nos seus olhos? Eu digo – ela olha para mim – Eu não sinto o mesmo.

Ann acaba de falar e sobe rapidamente as escadas indo para o seu quarto.

Ouço a porta do seu quarto a bater e é como se o mundo parasse. Não sei como me sentir. Não sei se deva de acreditar. Sinto que Ann falou de uma forma estranha, que não estava a acreditar no que estava a falar. Mas qual a razão de não admitir o que sente? Será que nem está um pouco confusa? As suas atitudes demonstram o contrário das suas palavras.

Decido sair de casa e apanhar um pouco de ar. Não quero mais pensar nela por mais difícil que seja.

 

Ann POV

Fecho a porta do quarto rapidamente caindo no chão. As lágrimas escorrem pelo meu rosto. Não queria ter dito aquilo ao Marco, nem sei qual a razão de lhe ter mentindo. Acho que o medo de ser magoada falou mais alto. Antes de aceitar este contrato fui saber mais coisas à cerca da vida de Marco, admito que não gostei de saber várias coisas, mas já estava à espera, os jogadores têm todos os seus passatempos com as mulheres. Mas se estou aqui é porque Marco não conseguia encontrar uma pessoa para estar ao seu lado. E de repente ele sente algo por mim. Não esperava sentimentos da parte dele. Nem sei se deva acreditar. Tudo me parece bastante confuso na minha cabeça.

Preciso de falar com alguém, alguém que me ajude. Limpo as lágrimas do meu rosto, pego no telefone. Tenho saudades dos meus pais, principalmente das conversas com a minha mãe, mas não lhe posso contar nada, ela já tem vários problemas com a doença do meu pai, não posso deixar que ela fique com mais uma preocupação. Decido ligar para Peter.

------- Ligação ON -----

-Peter – digo quando ele atende a chamada.

-Ann, está tudo bem com você? – ele pergunta.

Respiro fundo.

- Será que você está com vontade de ouvir uma amiga cheia de problemas? - pergunto ouvindo uma risada do outro lado da chamada.

- Claro que sim. Quer se encontrar onde? – Peter pergunta.

- Não me apetece sair de casa. Você pode vir cá ter a minha casa? – pergunto receosa.

-Não lhe trará problemas? -  ele pergunta e sei que se refere a Marco.

- Fique descansado. Marco saiu de casa e só deve de voltar amanhã de manhã – digo pensando onde ele poderá estar.

- Está bem, então mande a morada por mensagem. Vou só tomar um banho e saio de casa – Peter diz.

-Obrigado. Beijinhos – falo desligando a chamada.

------------- Ligação Off ----------

Mando a morada por mensagem para Peter. Vou tomar um banho e preparar algo para comer quando Peter chegar.

 

Estou a acabar de fazer a comida e ouço a campainha a tocar.

- Bem-vindo à minha humilde casa – digo sendo irónica dando passagem para Peter entrar em casa.

- Uau! – Peter diz espantado olhando para a casa – Quantas pessoas conseguem viver aqui?

- Muitas. Nem entendo como uma pessoa conseguia viver aqui sozinha. Mas as pessoas com dinheiro são assim – digo dando de ombros – Vamos para a cozinha, estive a preparar uma comida. Está com fome?

- Alguma. Mas me diga, o que se passa com você? – ele pergunta se sentando nos bancos da cozinha.

-Sinto me tão confusa – digo respirando fundo - à pouco eu e Marco tivemos uma conversa e ele admitiu que sentia algo por mim.

-Isso é bom. Você sente o mesmo – ele fala animado.

- O problema é que quando ele me perguntou se eu também sentia o mesmo, eu não sei, mas não consegui admitir. Disse lhe que não sentia nada por ele…

- Porque você disse isso se sente o contrário? – Peter pergunta.

- Não sei acho que tenho medo que ele me magoe. Não sei …

- Calma Ann -  Peter me pede dando um abraço.

-O que faço? – peço sentindo as lágrimas no meu rosto.

- Não chore – Peter pede limpando as lágrimas – Me conte melhor como tudo começou, a vossa conversa para eu lhe poder ajudar.

Começo a contar toda a conversa.

- Pronto e é tudo – digo acabando de contar a conversa.

- Ann, você não pode deixar que o medo de ser magoada fale por si. Tem que contar a verdade a Marco, ele merece saber, já imaginou o que ele pode estar a sentir depois de ter sido rejeitado? Acredito que não esteja a aceitar muito bem, sendo ele uma pessoa que sempre teve as raparigas que queria, agora que gosta realmente de uma pessoa é quando é rejeitado – Peter fala e me deixa a pensar.

- E se não der? Tenho quase a certeza que ele neste momento está numa boate qualquer com uma mulher ao lado – digo.

- Afaste esse medo. Se não der, não deu, mas se não tentar nunca irá saber. O amor é mesmo assim, tem que arriscar – ele fala – E você disse que ele tinha mudado, não pode ter essa certeza que ele está com outra pessoa.

-Que erro eu fui fazer? Nem quero imaginar o que ele poderá estar a fazer … - digo.

- Se ele gostar de você, acredite que não vai querer estar com outra pessoa. Agora vamos esquecer os problemas e acabar de comer – Peter diz me deixando mais animada.

 

Marco POV

Não consigo ainda acreditar no que Ann me disse. Estou a conduzir sem rumo pelas ruas de Dortmund. Decido ligar para Mário.

-------- Ligação On --------

- Oi Marcinho – Mário diz animado atendendo a chamada.

-Oi. O que me diz a irmos a um lado qualquer? – pergunto.

- Marco tivemos um jogo importante, você teve uma estreia brilhante. Não acha melhor descansar? – Mário fala sério.

- Mário não comece. Se você não quer ir eu vou – digo impaciente.

- O que você tem? Discutiu com a Ann? – Mário pergunta.

- Não se passa nada – digo irritado.

- Já entendi. Quer um conselho? - Mário pergunta.

- Não preciso – respondo rápido.

- Eu vou lhe dar na mesma. Volte para casa e resolva as coisas com Ann. Abra os olhos e veja a mulher que tem ao seu lado. Não vá fazer nenhum erro que depois se arrependa – Mário fala me deixando mais irritado porque sei que tem razão.

-Amanhã falamos – digo desligando a chamada.

Sigo o conselho de Mário e decido voltar para casa. Preciso de conversar melhor com Ann.

Ann POV

- Nem sei como lhe agradecer – digo para Peter.

- A sua dívida está maior – Peter diz me fazendo rir.

- Quando você precisar eu estarei aqui – digo dando um abraço a Peter.

- Que porra é esta?

Me viro para trás e vejo Marco com uma cara nada animada.

- Responda Ann que porra é esta na minha casa? – Marco fala bastante irritado.

- Não é o que você está pensando – digo.

 


Notas Finais


Espero que tenham gostado.
Beijos.


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