Eu apennas me encolhia na cama, junto aos lençoes. Meus pais estavam pobres de novo, mas ao menos tinhamos uma boa casa e bons moveis, da epoca de fartura.
Ele se aproxima e levanta meu queixo para que olhasse em seus olhos. Pude sentir a unha afiada em minha pele.
_Você nao sabe por que estou aqui... Nao é ?- seu sorriso me causava calafrius.
Balanço a cabeça em um "nao", o olhando fixamente.
_Sou o seu "anjo-da-guarda" particular. - faz movimentos de aspas com os dedos.
_Anjinhos nao existem, sao apenas estatuas idiotas. - falo com a vóz inocente. queria agarra-lo pelo cabelo e bater sua cabeça no chao, como fazia quando alguem me irritava.
Seu sorriso se mostra novamente.
_Mas eu sou um anjinho diferente. - Ele se aproxima do meu rosto. Meus olhos estavam arregalados.
_Vai embora!
Ele ri.
_Vai embora!!
_Nao posso ir embora antes de celar o pacto.
_O que é isso?
Ele sorri.
Ele se aproxima, coloca as maos em meus ombros delicadamente. Os aperta e encosta sua boca na minha. Sinto nojo e tento sair, mas ele nao deixa me apertando ainda mais. Sinto um beliscao em meus labios por causa da mordida vagarosa e dolorida. Sinto o sabor de sangue e desmaio.
[CONTINUA...]
Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.
Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.