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História O demônio da culpa - 01. Inicio


Escrita por: gabrielsf

Capítulo 1 - 01. Inicio


“Meu nome é Adila Keet e se você está lendo isso eu provavelmente estou vivo e bem, muito longe desta maldita cidade!”
Esse foi o bilhete que deixei quando bati a porta de casa e decidi ir embora desta cidade sem olhar para traz, mas me sinto na obrigação de pelo menos relatar para alguém oque aconteceu lá e a meus motivos de fugir.
Meu nome  vocês já sabem, sou descendente direto de sul africanos e fui criado des de pequeno em uma cidade do interior(não direi o nome nem onde fica a cidade para a sua segurança) com meus já completos 25 anos tinha um emprego, apartamento, uma noiva e um carro, um opala SS 78 herdado do meu pai (a única coisa que me restou no presente momento), nunca fui de acreditar  no sobrenatural muito menos em demônios e afins,mas certas coisas acabam nos obrigando a suspender a descrença, e oque aconteceu com a cidade onde eu morava levou a minha descrença e tudo que eu tinha com ela(menos o meu carro!).






Eu mesmo não sei ao certo quando tudo começou nem ao certo quem foi o primeiro, só sei oque me levou a tentar entender tudo que estava  acontecendo na cidade.
Acordei em uma segunda às 7 AM como em todas outras segundas antes desta des de que comecei a trabalhar no escritório de uma transportadora, tomei meu café da manhã junto com a minha noiva Júlia que dá aulas em uma escola infantil , conversamos amenidades como todos dias de manhã mas dessa vez com um toque estranho que me deixou levemente incomodado.
-como vão os pequenos diabinhos da turma? Aprontando muito?
-todos estão bem, tirando o fato de terem pintado a sala toda com tinta guache quando fui ao banheiro.
-Vai se acostumando, quando tivermos filhos não vai ser muito diferente aqui em casa.
-Eu gosto de todas crianças da turma sabe? Menos do Pedro, aquele garoto me dá nos nervos, a ovelhinha negra da turma, se o nosso filho for assim eu afogo o filho da puta.
A minha mente demorou mais do que o normal para processar tudo que a Júlia acabava de dizer, primeiro porque em 5 anos nunca tinha ouvido ela falar nenhum palavrão(Júlia veio de uma família recatada demais, onde falar palavrões é um tabu tanto quanto sexo),ou pela forma como ela falou de uma criança, para alguém apaixonada por crianças tanto quanto ela paresia inimaginável para mim ela falando dessa forma.
-Ei! Pega leve amor, se foi uma piada acho que eu não intendi!
-Aí meu Deus, desculpa Adi, acho que o estresse do serviço ta mexendo comigo!
Tomamos o resto do café em um clima meio estranho,ela falar daquela forma era novo para mim,mas eu até entendia,trabalhar com crianças devia ser mesmo estressante,não dei muita bola na hora, mas agora parando para pensar, isso talvez tenha sido o princípio de tudo isso pra mim.
Peguei meu guarda-chuva vesti a jaqueta cinza da empresa com seu belo logo tipo de um pato amarelo e sorridente atrás escrito “pato expres” em letras grandes e azuis ,sempre achei incrivelmente ridículo e sem criatividade tanto o nome quando o logo tipo, mas eles me pagavam bem então não me importava de usar a jaqueta.
Sai para o trabalho e vi que o tempo ameaçava para chuva mais do que eu imaginava, alguns pingos já começavam a cair no para brisas do carro, ainda bem que eu avia pegado o guarda chuva antes de sair, já que eu tinha marcado de almoçar com Vlad, um amigo de infância,que assim como eu não era nascido na cidade



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