1. Spirit Fanfics >
  2. O Diário de Sagitário >
  3. Capítulo 1 - Páginas Negras

História O Diário de Sagitário - Capítulo 1 - Páginas Negras


Escrita por: Archer_Beafowl

Notas do Autor


*Saint Seiya não me pertence, pois caso contrário, só daria 'close certo' nas shippações

**Essa fanfic foi feita para o Aniversário do personagem Sísifo de Sagitário, da saga 'Lost Canvas' de CDZ.

---- X ----

Oi pessoal, tudo bom? Espero que sim! Demorei, mas cheguei! E aqui está a fanfic de aniversário do Sísifo, esse meu 'amore' lindo do LC. Parabéns Sísifo, tudo de bom pra ti 'amore', e te desejo o melhor meu 'gatão'.

Bem, como é de praxe, todo dia 25/11, tem fanfic do Sísifo e esse ano eu resolvi inovar. Faz tempo que eu queria escrever com esse casal, e eis que a oportunidade chegou.

Eu gosto de pioneirismo, inovação e exclusividade, e me sinto imensamente feliz, porque penso que essa fanfic tem tudo isso, afinal, eu tenho 99% de certeza de que é a primeira fanfic do casal proposto (Ílias x Sísifo) a aparecer no fandom Brasileiro de CDZ. Logo, parabéns pra mim, estou inovando e inaugurando tendências #SQN kkk

No mais, essa fanfic deveria ser uma One-Shot, mas eu ando muito viciado em novelas turcas, e acabo vendo de 5 a 7 episódios por dia no Youtube e outros sites da vida. Aí o resultado, né?! Acabo que tô deixando o mundo das fanfics totalmente as moscas.

Mas enfim, essa deveria ser uma One-Shot, mas devido a minha PREGUIÇA extrema em escrever algo, acabei de decidi dividi-la em duas partes. Isso porque eu não consegui terminar hoje, e postar fora do dia mesmo do aniversário seria tenso.

Com isso, espero que gostem, e farei o possível para trazer a 2a parte até domingo agora, até porque, o Aniversário do Aioros ta chegando, e ele também vai ter fanfic de presente ^^

Logo, espero que goste, e não sei o que esperar, uma vez que está é a primeira fanfic de que se tem notícia desses dois como shipp; logo, tudo o que tenho a dizer é...

BOA LEITURA!

Capítulo 1 - Capítulo 1 - Páginas Negras


  

Sua respiração estava tranquila. Ele mantinha os olhos fechados, e em sua mente, enxergava somente o alvo a sua frente. Sua concentração parecia inabalável, e um pouco afastado, seu mestre o observava com atenção, esperando pacientemente a hora em que ele iria agir.

O Rapaz abriu os olhos, mirou a grande rocha à dianteira, e como que num piscar de olhos, seu corpo passou a emanar uma forte luz dourada. Uma Aura que o envolvia por completo.

Ele afastou o pé, posicionando-se melhor, e trouxe seu braço com o punho fechado para trás. Seu cenho se franziu, e no momento seguinte, ele desferiu um soco em direção ao enorme rochedo, que ao ser atingido por aquela luz dourada, partiu-se em milhares de pedaços.

O garoto sorriu, um meio sorriso maroto que lhe caia muito bem na face jovial. Ele então mirou seu mestre, que o observava de forma séria, porém serena.

Um cumprimento mudo, vindo com um simples acenar de cabeça, valeu-se como uma pergunta silenciosa, sobre seu desempenho naquele ato.

O mais velho então sorriu levemente, assentindo de forma positiva, confirmando assim que ele havia ido bem.

O jovem deixou então que seu sorriso se alargasse, demonstrando-se satisfeito consigo mesmo.

— Regulus, venha aqui... — a voz doce do mais velho soou no ambiente, o que fez o menor prontamente correr em sua direção.

— Pode falar, tio. — respondeu o rapaz de curtos cabelos louros, quase avermelhados devido ao sol.

— O Treinamento por hoje está encerrado. Vá para casa, almoce, tome um banho e depois vá fazer as suas lições de casa. Entendeu? — ordenou o parente, vendo a expressão do rapaz mudar rapidamente.

— Ah, que saco, tio. Não suporto fazer aquelas lições, nem sei porque eu preciso aprender sobre animais, plantas ou mesmo matemática. Odeio aquilo, minha única obrigação deveria treinar para ficar mais forte e assim proteger a Senhorita Sasha. — argumentou com um tom de voz mais rebelde.

— Regulus, não discuta comigo. Eu estou dizendo que você irá fazer seus deveres e você irá. Além de seu tio, eu sou seu mestre, e você me deve duas vezes mais obediência por conta disso. — rebateu. — Além do mais, todo o conhecimento é útil. Mesmo não sendo algo estratégico ou próprio para batalhas. Tudo aquilo que você aprender na vida, poderá vir a ser útil em algum momento. Agora me obedeça e vá. — disse por fim, já virando-se para se retirar.

O Rapaz bufou contrariado. Ele realmente detestava aquilo, mas se seu ‘mestre’ havia lhe mandado, quem era ele para discordar, não era mesmo?

E assim o jovem rapaz de apenas 15 anos partiu rumo a sua casa.

Ele e o tio moravam em um alojamento próximo do Santuário da deusa Athena, na Grécia. Era ali que ele passava a maior parte de seu tempo, quando não estava treinando com o mais velho. Regulus também frequentava constantemente as doze casas do Zodíaco, e sendo pupilo e parente de um de seus protetores, o honrado e querido Cavaleiro de Ouro de Sagitário, Sísifo; ele possuía livre acesso ao local.

A Casa de Sagitário era um dos dozes templos usados como ‘defesa’ para proteger Athena, e cabia somente ao cavaleiro responsável por aquele determinado templo, de protege-lo e impedir o avanço do inimigo, caso algum decidisse invadir o local.

Era um templo grande, bonito, que possuía um labirinto secreto e subterrâneo abaixo de suas instalações.

Sísifo já o havia levado lá por diversas vezes, mas eles não estabeleciam moradia no local, como costumeiramente alguns Cavaleiros de Ouro faziam. O motivo era que seu mestre e tio acreditava que a distância entre as doze casas e o campo de treinamento era demasiada longínqua, e eles perdiam tempo descendo as escadarias em vez de gastá-lo com treinos.

Isso era um fator muito importante para Sísifo, que o vinha treinando para concorrer a uma armadura de Ouro.

Regulus, por sua vez, não sentia problemas e muito menos o peso da concorrência em relação a isso. Seu cosmo era esplêndido, um dos mais poderosos e promissores que já surgira no Santuário, reconhecido desde já pelo Grande Mestre e pela deusa. O Garoto era um prodígio, e como todo bom leonino, se orgulhava de tal. Ele não teria problemas em conseguir a Armadura, a mesma que em outrora, pertenceu ao seu falecido pai.

Regulus ansiava por honrar a memória de seu genitor, e assim seguir mantendo o dever sagrado que ele morreu tentando cumprir: O de proteger a deusa.

O leonino chegou em casa após andar alguns minutos sobre o ardente sol do meio-dia, e logo pôs a despir-se, pois estava realmente precisando de um banho.

Ele sabia que Sísifo iria ter com o Grande Mestre, e tentar organizar horários melhores em que pudesse estar presente em Sagitário, assim como treiná-lo.

O teste para a armadura se aproximava, o seu tio mostrava-se cada vez mais exigente e empenhado com seu treino. Isso também se refletia com os demais participantes e concorrentes, ao qual ele ouvia dizer que estavam treinando ainda mais arduamente para conseguir o mesmo feito.

Mas não, nada disso adiantaria. Ele sentia a benção do destino cair por sobre ele, e a Sagrada Armadura de Ouro de Leão, que já foi de seu finado pai, iria lhe pertencer. Isso era algo tido como certo por ele.

Tomou seu relaxante banho, sentindo o contraste da água fria com sua pele quente, e logo após terminar, assim como lhe fora ordenado, ele tratou de preparar o almoço.

Cozinhou um pedaço generoso e carne no fogão a brasa improvisado, e preparou algumas iguarias simples.

Ferveu grãos de arroz e outros cereais numa tigela com água, e salpicou a fervura com sal, pimenta e algumas ervas.

Não era muito, mas era o que ele sabia fazer. Seu tio vivia dizendo que ele precisava ganhar massa, assim seu corpo se desenvolveria melhor, e com isso, ele se esbanjava na carne. Uma comida que seu pai vivia a lhe dizer que ajudava homens a se tornarem homens.

E os ensinamentos de seu pai eram regras e valores tão imutáveis quanto a sua convicção em proteger Athena, logo, ele seguia à risca.

Terminou seu almoço e resolveu deitar-se um pouco por sob a cama improvisada com peles de animais. Ele precisava descansar um pouco após o treino, embora que ainda lembrasse do último pedido de seu tio: o de focar nos estudos e fazer seus deveres.

Regulus bufou novamente, ele odiava isso. Achava tudo aquilo uma perda de tempo, e preferia treinar de manhã e de tarde ao invés de perder tempo com aquilo, mas, e infelizmente, não era ele que dava as ordens, e por isso, tinha que o fazer.

Ficou ainda uns cinco minutos enrolando na cama, até que se levantou de prontidão, determinado a acabar logo com aquilo.

Caminhou até uma escrivaninha, onde ele guardava seus livros e materiais de estudo. Grande parte, dados a ele por Dégel de Aquário, um amigo de seu tio.

Ele sentou-se e tomou em mãos o livro que estava lendo no dia anterior. Abriu-o e pegou também as folhas para fazer anotações, assim como a tinta e a pluma, no entanto, ao folhear rapidamente aqueles papéis, ele percebeu que não haviam mais papéis em branco. Todos estavam rabiscados ou continham anotações sobre o que ele estava estudando.

O loiro franziu o cenho, suspirando com impaciência. E agora? Onde haveria de encontrar papéis em branco?!

Pensou por um instante e lembrou-se que seu tio talvez tivesse alguns em seu quarto.

Logo, rumou em direção ao aposento do mais velho, que ficava no andar superior da residência.

A porta estava aberta, e embora ele se sentisse estranho de entrar no quarto de seu tio num horário em que ele não estava em casa, ele o fazia por necessidade. A Bronca seria maior se por um acaso Sísifo chegasse e percebesse que ele não havia estudado.

O local era bem simples e padronizado com o que ele já estava acostumado a ver. Uma cama grande, de casal, forrada com peles de animais, assim como a sua. Um guarda-roupas, uma escrivaninha com alguns livros e uma janela grande, que dava uma boa visão das casas e alojamentos ao derredor.

Regulus então foi em direção da escrivaninha. Procurou e procurou, inclusive nas gavetas, mas não encontrou papéis em branco. O Garoto coçou a cabeça, e mirou o guarda-roupas de seu tio. Um tanto contrariado, e sentindo dentro de si uma sensação de que não deveria estar fazendo aquilo, ele o abriu, e começou a procurar pelos papéis.

Viu alguns cobertores, lençóis, algumas calças, camisas, botas, uma escova que provavelmente era usada para limpar as armaduras e mais alguns livros.

Começou então a procurar por entre esses livros, vendo se encontrava algo, mas em meio a isto, um dos livros lhe chamou a atenção.

Ele era menor que os demais, possuía uma capa de couro marrom, desgastada, o que aparentava ser um exemplar bem velho, e não se assimilava aos demais presentes, que tinham a aparência de serem novos. O leonino arqueou uma das sobrancelhas, e tomou em mãos aquele encadernado.

Não tinha título, e nem nada disso, e não haviam indicadores ou qualquer coisa do tipo, de modo que a única forma de saber do que se tratava, era o abrindo.

E ele o fez.

A primeira página estava em branco, e assim ele a virou. Na segunda página, havia uma dedicatória: ‘Para que eu não me esqueça daqueles dias com você’.

O Leonino arqueou a sobrancelha e franziu o cenho, indo em direção a cama de seu tio, onde sentou-se para ler melhor aquilo.

Na terceira página, havia uma data. 25 de Novembro. Essa era a dava do Aniversário de seu tio Sísifo, e após constatar isso, voltou ao texto.

‘Não me lembro ao certo quando foi que comecei a sentir isso, e aonde foi que o sorriso amigável e fraterno começou a parecer que insinuava algo mais, só me lembro que fui pego desprevenido, e quando me dei conta, já passava os dias a pensar em você. Pensar de um jeito que não era permitido, que não deveria ser pensado. Hoje, eu sei, aquilo nunca deveria ter acontecido, e se eu pudesse voltar no tempo para corrigir os erros infames cometidos por um jovem garoto que era obcecado pela liberdade e que deixava que seus instintos o guiassem acima de sua razão, eu o faria. É verdade que você não estaria mais comigo, de qualquer maneira, mas assim, eu não me sentiria culpado como me sinto hoje, e essa dor em meu peito talvez fosse menor.

Mas pior do que o arrependimento que faz bater de forma dolorida o coração em meu peito, é a incerteza; a dúvida cruel que até hoje paira em meus pensamentos. Será que algum dia você me amou? Digo, me amou do jeito que eu te amei? Talvez se eu tivesse a resposta para essa pergunta, o arrependimento não existisse, mas seus olhos não mentiam, e a sua incapacidade de me dar uma resposta sobre isso sempre me fizeram pensar que para você, era diferente do que era para mim. Será que eu amei sozinho durante todo esse tempo?!’

Regulus continuava a ler, o texto que se desdobrava a cada página de forma subjetiva e poética, era como se alguém estivesse se autoanalisando, e falando mais para si mesmo do que para qualquer outro. Era como ler alguém escrever as vozes em sua cabeça no papel e tornar o real sentido do que ali estava escrito algo difícil de se compreender para um terceiro.

Contudo, não fora preciso mais do que 15 ou 16 páginas para que ele entendesse que aquele era um diário que pertencia ao seu tio Sísifo, e que ele falava de seu falecido pai: Ílias de Leão.

Haviam pensamentos, citações, menções à situações vividas e conversas tidas, e Regulus ficava mais confuso a cada página virada e frase lida. Sísifo se expressava de uma forma estranha ao falar de seu pai. Era romântico, sentimental, e por vezes, dava margem para muitas interpretações com seus dizeres.

O jovem leonino estava confuso. Ele sabia que o pai e o tio eram muito ligados, e se gostavam muito, mas havia algo nas entrelinhas daquele texto que Regulus inconscientemente estava entendendo, mas que não conseguia trazer à tona, ou mesmo fazer a ficha cair.

Foi somente por meados da página 32 que ele entendeu. Sísifo amava seu pai, mas não era um amor fraternal que geralmente é natural entre homens. Não, era um tipo diferente de amor, um tipo que ele achava não ser possível entre dois homens, principalmente irmãos.

Ligeiramente atordoado com sua percepção, ele manteve-se firme, e continuou a ler aqueles escritos. As lembranças narradas por Sísifo formavam cenas em sua mente, a voz de seu pai, os diálogos, a forma como ele imaginava o cenário e as paisagens. Tudo passava diante de seus olhos como um filme; e era quase como se ele estivesse lá, testemunhando aquilo.

Os escritos então passaram a ganhar ares adultos. Relatos mais quentes e impróprios começavam a brotas das páginas carregadas com a tinta preta da pena. Cenas que para um rapaz tão jovem como ele, não eram apropriadas de serem imaginadas; mas ele não se regrava ao formar em sua mente as imagens que juntas, compunham a cena.

Sua garganta estava seca, seus lábios levemente rachados, seus olhos estavam fixos nas folhas, e o azul das íris se misturavam com um vermelho das pequenas veias que surgiam na parte branca.

Regulus leu aquele diário inteiro em apenas uma tarde. E sua mente então não parou mais. O Sol lá fora já estava se pondo, e ele não havia feito absolutamente nada do que lhe fora ordenado, pois a dor que Sísifo carregava no peito, e que se tornou insuportável a ponto d’ele dividi-la com aquele diário, agora também apertava o seu coração.

O Leonino andava de um lado para o outro em seu quarto. Chocado, perplexo, abismado, sem chão. Estava nervoso, sentia raiva, desprezo, uma vontade pequena, mas presente, de chorar, e excitação, sim, o membro teso fazendo subir o tecido fino de seu short não lhe deixava mentir.

Sentia nojo do que lera, e dele mesmo, por ver que seu corpo respondia de forma diferente ao que havia lido.

Ler aqueles relatos, escritos por seu tio com tanta emoção, e ver que eram sobre seu pai; e as descrições, tão intensas, detalhadas e realistas. Era demais para ele.

E o rapaz, tão jovem e inexperiente para tantos campos da vida, se viu sozinho, sem saber o que fazer ou a quem recorrer.

Sísifo chegaria em breve, e seria inevitável para ele não o questionar a respeito. Ele se conhecia bem, era teimoso, rebelde e impulsivo, e quando algo o incomodava, ele ia atrás da raiz do problema até resolver.

Ainda não possuía a maturidade e o autocontrole necessário para se conter, e assim que Sagitário entrasse por aquelas portas, ele iria como um Leão defender a ‘honra de seu pai’; se é que, como relatado naqueles escritos, ele ainda possuía alguma.

Mas ainda assim, ele o faria, e não se calaria a menos que seu mentor lhe confessasse seu pecado. O pecado de um amor proibido e de uma verdade há muito enterrada.

Sim, estava sendo difícil, e em meio ao turbilhão de pensamentos e emoções pelo qual passava, ele pegava-se imaginando se talvez não teria sido melhor que ele jamais houvesse descoberto isso.

Sim, talvez ele nunca devesse ter aberto aquele diário, ou mesmo entrado no quarto de seu tio. Pois o tom de voz elevado que Sísifo usaria numa ‘bronca’ seria infinitamente mais leve e fácil de carregar do que o peso de uma verdade dessas. Seria mais leve do que a dor de olhar no rosto e nos olhos do homem que era o seu ‘tudo’ e saber que ele e seu finado pai, a quem também amava desesperadamente, puderam cometer tal sacrilégio.

Era uma grande decepção para ele. E sua mãe?! Que também já havia partido deste mundo. Ela sabia disso?! O que ela pensava sobre isso?! Seu pai a havia traído?! E enquanto a seu Tio?!

Eram muitas as perguntas que o diário lhe dera, mas nele mesmo não haviam as respostas. E assim, a tarde começava a se tornar noite.

Continua...


Notas Finais


*Qualquer erro de digitação ou mesmo de gramática, por favor, ignorem... Ela foi feita as pressas e betada super rápida =p

**Agradeço desde já a todos que comentarem e favoritarem ^^

***Sei que tô devendo muita coisa, tem a do Aioria x Shaka, a do Aioros x Aioria de 2014, e por aí vai, mas prometo atualizá-las em breve.

****Isso é tudo, obrigado e até a próxima! ;) Abração!


Gostou da Fanfic? Compartilhe!

Gostou? Deixe seu Comentário!

Muitos usuários deixam de postar por falta de comentários, estimule o trabalho deles, deixando um comentário.

Para comentar e incentivar o autor, Cadastre-se ou Acesse sua Conta.


Carregando...