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História O doente e a suicida - Não existiu


Escrita por: MorgannaXYT

Capítulo 9 - Não existiu


♥《《 S/N Point Vision》》♥

Segunda  19:56 PM


Quando bati meus olhos nas armas, minha empolgação sumiu.


- É sério isso? - Perguntei cruzando meus braços - Eu exijo armas decentes! - Vociferei para Choi e seus capangas de quinta

Eles estavam me mostrando pistolas e calibre 38... Minha mãe andava com armamento bem mais pesado

- Calma princesa... - Um dos capangas do Maldito do Velho do Choi, disse com um sorriso ladino, digno de um cretino - Você precisa do treinamento antes...


PLAAF!!!


Acertei um tapa na cara daquele cretino, que falava comigo informalmente


- Maldito! - Resmunguei - SOU SUA SUPERIOR! SE DIRIJA A MIM FORMALMENTE! - Lhe acertei um chute no estômago, fazendo ele cair no chão - Que essa surra lhe sirva de lição! - Bati minhas mãos uma na outra, as limpando

-Se acalme senhora... Digo, senhorita - Outro capanga disse a mim 

- Onde estão as armas? - Perguntei novamente, e nenhum me deu resposta - Vocês venderam a armas?! - O silêncio novamente - VOCÊS VENDERAM AS ARMAS!?

- Qual é? Precisávamos cobrir o prejuízo que sua "Mamãezinha", nos causou - Choi me respondeu

Peguei a arma de fogo de sua mão, sorri minimamente falsa... Logo chutando as bolas do velho a minha frente, que caiu de joelho, pela dor

Os outros dois capangas vieram em minha direção, um eu acertei com uma coronhada, e o outro torci o braço

Logo aquelas putas de quinta, fingiram estarem desesperadas

Peguei mais uma arma, no caso uma pistola. E não pude deixar de pegar as balas da 38 e da pistola

-Aprendam a atuar, suas vadias...

Guardei tudo no bolso interno de meu sobretudo, e fui calmamente até aquela sala onde eu havia visto os velhos se embebedando

Abri o frizzer e peguei duas garrafas de Sujo, uma eu abria, logo bebendo um gole do álcool que continha na bebida

Sai andando, voltando a ter a visão do beco, e também de uma silhueta, encostada ao lado da lata de lixo

-Por que você veio aqui? - Ele perguntou indo pra claridade - Não sabe que aqui é os bandidos em decadência? 

Gelei ao reconhecer o rosto

- E-e o que você está fazendo aqui... Jeon Jungkook? - Perguntei tentando manter minha pose

-Eu fiz a pergunta primeiro...

- E você acha que irei te responder?

- O mesmo digo a você... 

Ficamos nos encarando por segundos, até o maior desviar o olhar para um canto qualquer

- É, você tem razão, o que eu estou fazendo aqui? Eu vou sair daqui... Já que eu não quero perder me tempo com você! 

Me encostei na batente, tomando mais um gole da bebida, vendo o maior se retirar

- Nascidos em berço de ouro... - Revirei os olhos, vendo o quão tolo era meu inimigo fora da escola

Logo vejo ele voltar com um semblante assustado, agarrou meu pulso, e me puxou para me esconder junto a ele ao lado da lixeira, no escuro

- A polícia... - Ele falou em um sussurro, com seu indicador encostado em meus lábios

- Seu pai não é um delegado? - Perguntei... Estávamos abaixados frente a frente

- Sim, mas ele descontaria a minha punição em meu Hyung...

- Ele bateria em Jun? - Apesar da escuridão, vi o maior assentir - Mas por que? Se foi você que fez a merda? 

- Jun é obrigado a cuidar de mim...

- E se você não estiver na sua casa, ele irá apanhar? - Jungkook assentiu novamente - Vamos embora! - Eu me preparava para me levantar, porém, a realidade é que eu me desequilibrei e acabei caindo no que acabará de me puxar

- É pra você ficar aqui! - Ele disse num tom baixo

Eu estava vermelha. Nunca havia dado meu primeiro beijo, então ficar numa situação dessas com um garoto, e também meu inimigo, era de dar vergonha

Jungkook que não estava mais abaixado, e sim sentado no chão, me puxou para mais perto dele, me fazendo encostar minha cabeça em seu peito

- Que tal você dividir a sua cerveja comigo, hm? - Ele perguntou se referindo a única garrafa que eu carregava em minhas mãos

Foi tudo muito rápido, que eu não havia percebido que uma das garrafas tinha se espatifado no chão na hora de se esconder, o que me restava, então, era a garrafa ainda lacrada

Tentei ficar mais relaxada para responder o garoto

- Se me prometer pagar Outra...

- Tá... Que seja...

Abri a garrafa, logo dei um gole e o acastanhado deu outro

• • •

Já tínhamos terminado a bebida, e ainda estávamos do mesmo jeito, na mesmo posição

Me aconcheguei em seus braços, Estava esfriando cada vez mais

Senti seus braços me abraçarem mais

- Me desculpe... - Jeon falou baixo, para que só eu escutasse

- Esta se rendendo? - Um sorriso brota em meus lábios

- Claro que não... Me desculpa por que eu só tenho dinheiro pro meu táxi... 

- Tá de brincadeira né? VOCÊ VAI ANDANDO! - Falei com o tom irritado

-Você ouviu? Tem alguém nesse beco! - Ouviu a voz de um dos polícias

-Sua idiota! - Jeon falou baixo

-Tudo isso é s-...

Ele não me deixou nem sequer terminar, e me deu um beijo, um beijo desajeitado, mas mesmo assim era um beijo

E em questão de segundos, já estávamos sentindo a língua um do outro, numa posição bem mais confortável

Eu estava de frente pro mesmo, com minhas pernas rodeando sua cintura. Ele estava com as mãos dentro de meu sobretudo, brincando de dar levantar minha camisa

-Eu... Acho melhor te acompanhar até sua casa, está perigoso pra você ir sozinha - Ele parou o beijo por um instante

-Não... Eu posso ir sozinha - Me levantei, os policiais já deveriam ter ido

Olhei por um momento as calças de Jungkook, e lá tinha um pequeno volume

Cretino!

Jeon não queria apenas me levar pra casa... Ele tinha segunda intenções


Me virei para ir embora, e antes que eu saísse do beco, ouvi sua voz novamente


- Nada do que aconteceu aqui, realmente aconteceu...



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