História O escuro vermelho - Na margem da lembrança

*flashback on*

"7 anos atrás"

Meu aniversário

—Anaise! 

—mamãe! Você não consegue me pegar! 

—vem cá danadinha!!! - falou ela correndo em minha direcção- peguei você!!! - falou ela me segurando

—vamos para dentro to cansada. 

—vai adivinha qual será o jantar- falou minha mãe sorrindo 

—hamm.... Lasanha e bolo de chocolate - minha mãe sorriu pra mim e foi em direcção a cozinha

*flashback off*

*Anaise on*

erramos uma família perfeita,  bem sucedida, carinhosa e humilde,  era o meu aniversário e em todos os meus aniversários nos comiamos o meu prato preferido. Eu era tipo a perfeita,  eu andava em uma perfeita(não no exato sentido da palavra), tinha as melhores notas,  as melhores amigas éramos uma dupla perfeita mais depois ficamos um trio,  a minha felicidade trepava as paredes,  que nunca pensei que terminaria naquela bancada na chuva chorando como louca com a maquiagem borrada,  frágil e nada perfeito. 

Meus pais nunca me contaram como nasci sempre que eu perguntava me contava a história da cegonha e eu acreditava 

*flashback on*

meu aniversário 6 anos atrás

—Vai ser o de sempre mãe? 

—Sim querida- ela falou com uma certa tristeza,  olhei para ela e sorri,  ela me retribuio. Saí fui lavar as mãos que o jantar estava pronto quando voltei meu pai tava sentado a mesa,  fiquei parada olhando para eles pareciam bonecos de tanta perfeição,  fiquei quieta olhando aquele cenário até minha mãe perceber que eu estava na porta os olhando. 

—Anaise venha!- disse minha mãe com o seu típico sorriso,  fui e me sentei. 

— Anaise porquê estava tão quieta? - perguntou meu pai. 

—É que vocês até parecem bonecos de tanta perfeição e fico me perguntando para sempre vai ser assim? 

—Claro- falou minha mãe intristecida e vi meu pai ficar cabisbaixo. 

Já tínhamos acabado de jantar,  e cheguei no meu quarto, Lavei os dentes no banheiro que lá tinha. Já ia me preparar para dormir, mais decide descer e beber um copo de água porque estava com muita sede,  abri a porta e sai,  cheguei mas escadas e comecei a descer degrau por degrau quando pão e oiço meus pais a discutirem. 

—Eu vou ficar com ela

—Não, não vai

—Ela é minha filha

—NÃO, não é 

—você roubou ela,  a mãe vira levá-la- eu continuava a descer a escada,  consegui chegar ao último degrau,  eu abacava pwpy meu urso de pelúcia. 

—Não vou deixar se for preciso eu a mato! 

—MÃE!!!!!