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História O Espírito do Halloween - Presente


Escrita por: UzuKitsune

Notas do Autor


Olá, Boa Tarde!

Venho trazer o 3° capítulo de O Espírito do Halloween e esse é totalmente NaruHina ❤

Espero que gostem e não me matem no final 🙈🙈🙈 hehe

Outra coisa, dedico esse capítulo a senhorinha Isis ❤ sem ela, eu não teria postado ✌
Brigadão pela ajuda, sua linda! 😍

P.S: Capítulo escrito pelo celular e revisado com carinho, PORÉM perdão qualquer erro que tenha passado despercebido.

Enfim, boa leitura!

Capítulo 3 - Presente



O Halloween surgiu entre o povo Celta, em que praticavam um antigo festival pagão denominado Samhain (termo que significa "fim do verão").

O Samhain durava três dias – os Celtas acreditavam que no último dia do verão, 31 de Outubro, os espíritos saiam dos túmulos para se apoderarem do corpo dos vivos – e era conhecido também pelo ritual em homenagem ao "Rei dos mortos".

Mas o maior destaque desse festival eram as enormes fogueiras e a celebração da abundância de comida.

Com o tempo, o Samhain foi se multiplicando e sendo celebrado em outros lugares até que se definiu, de forma irrevogável, com o nome popular de Dia das Bruxas. Porém, seu maior destaque se deu quando a prática do festival passou a se adequar a cultura americana dos Estados Unidos, foi ali que o Halloween ganhou força e se multiplicou mais ainda entre as nações.

Atualmente, o festival tem diferentes finalidades, celebra os mortos ou a época de colheita, marca o fim do verão e o início do outono no hemisfério norte. Mas o tema mais comum continua sendo as festas, as fantasias, decorar casas, fazer lanternas de abóboras e fazer uso da tão famosa frase gostosura ou travessura.

- Hey... Hina, olha pra mim – O loiro chamou a atenção da morena e a mesma desviou o olhar da pesquisa na tela do notebook e o fitou – Eu sou o Espírito do Halloween – Ele colocou a abóbora já “esculpida” em frente ao rosto – E vim aqui levar a sua alma – Brincou, imitando a voz do Espírito que o colocara naquela empreitada.

- Não brinque com coisas sérias, Naruto-kun – Advertiu, mas havia achado engraçado a imitação dele.

- O que esta fazendo ai? – Deixou a abóbora de lado e aproximou-se dela.

- Buscando respostas – Proferiu, voltando a se concentrar no texto da tela do notebook.

- Rei dos mortos? – Perguntou ao ver as palavras destacadas.

- Sim – Ele a fitou, esperando que continua-se – Acho que essa é a verdadeira origem e o verdadeiro nome do Espírito do Halloween.

- Bem, eu não ligo qual o nome dele. Só sei que quando isso acabar, vou encher aquela abóbora de porrada – Bateu com o punho fechado na outra mão, o olhar raivoso.

- Você não pode bater no Espírito, Naruto-kun – Ela riu – Então... – Fechou a tela do notebook – Vejo que terminou sua abóbora.

- Sim! Veja – Pegou a abóbora novamente, mostrando para ela.

- Ficou boa – Sorriu.

- O que vamos fazer agora? – Questionou curioso e a morena deu um sorriso sapeca. – Ah... Você tá com cara de quem vai aprontar – Era uma afirmação óbvia.

 

 

 

 

 

○ ○ ○

 

 

 

 



- Vai Naruto-kun, força! – Incentivou a perolada.

- Estou fazendo força – E realmente estava, tanto que o rosto estava vermelho, uma gotícula de suor escorria pela testa e os músculos estavam tensos. – Consegui! – Vibrou, a tampa numa mão e o pote de açúcar na outra.

- Muito bom – Bateu palminhas comemorando – Mas chegou uma hora que pensei que estava pra parir – Brincou – Seu rosto ficou vermelho, parecia que ia explodir – Riu.

- Hahaha... Muito engraçado – Ironizou, mas logo riu também.

- Vamos terminar esses doces, não queremos que pratiquem travessuras conosco, né? – Perguntou de forma divertida.

- Sim – Abriu o saco de farinha com força, rasgando o mesmo e fazendo com que a farinha espirrasse neles e se espalhasse pela cozinha.

- Naruto-Kun! – A morena tentou se proteger em vão.

- Perdão – O loiro riu em meio a tossidas. O rosto e o cabelo totalmente brancos e cobertos de farinha.

- Sujamos tudo de farinha – Ela o olhou e riu – Você está todo sujo de farinha. – Se aproximou e limpou o rosto dele.

- Arigato – Passou a mão no cabelo, retirando um pouco de farinha. – Vamos ter de limpar isso aqui – Exclamou olhando ao redor.

A grande e espaçosa cozinha da cafeteria estava com o chão - em volta deles - e com a bancada totalmente sujo de farinha.

- Sim, vamos ter que limpar isso aqui – Repetiu o mesmo que ele e sorriu.

 

 

 

 

 

○ ○ ○

 

 

 

 


Já era por volta das 18h00min, eles haviam se ocupado bastante durante a parte da manhã e da tarde conversando e fazendo doces, e as pessoas – desde cedo – continuavam a aproveitar o dia de Halloween. Como o festival era apreciado pelas pessoas daquela pequena cidade, o dia das bruxas era quase feriado e por isso os estabelecimentos estavam fechados, isso incluía a cafeteria de Hinata.

- Os biscoitos estão prontos – Avisou a morena. A mesma estava de avental e luvas de pano, estava retirando a forma de biscoito do forno.

- Por favor, me diz que podemos come-los – Pediu e o estômago roncou em expectativa. – Está com um cheiro ótimo – Elogiou, sentindo o cheirinho bom da massa doce com chocolate.

- Sim, podemos – A morena disse e o loiro quase comemorou, como se fosse uma vitória.

- Adoro seus doces, principalmente os biscoitos – A confissão fez com que ela o olha-se.

- Isso foi inesperado.

- Uhm? – A olhou – Meu dia esta sendo inesperado e inusitado. – Exclamou e a perolada assentiu.

- Isso eu concordo – Riu – Vamos comer então? – Pegou novamente a forma de biscoitos que tinham forma de abóbora.

- Você tá fazendo isso de propósito, né? – Indagou ao ver o formato dos biscoitos – Eles ficaram menos atrativos agora – Bufou.

- Não seja bobo, garanto que estão deliciosos – Afirmou – Esqueça aquele Espírito por um momento e se concentre no presente.

- Falar é fácil, não foi você que sofreu uma maldição – Resmungou.

Hinata suspirou, mal sabia ele que ela sofria de uma maldição chamada amor platônico. Ao menos era o que parecia e o que ela achava.

- Faça um esforço, um biscoito não vai te matar – Ela pegou um e levou a boca dele. – Coma.

- Um biscoito não, mas o cabeça de abóbora sim – Revirou os olhos e deu uma mordida, sentindo as gotinhas de chocolate derreterem na boca. – Uhm... – Ele sorriu – Isso está uma delícia.

- Eu disse – Ela sorriu também e pegou um biscoito para comer.

- Ah... – Suspirou mastigando – Que saudade estava desses biscoitos caseiros – Murmurou de boca cheia.

- Olha a boca – Alertou e sorriu com o olhar de desculpa dele – Quer algo para beber?

- Tem algo que não seja relacionado a chás e cafés? – Perguntou depois de engolir.

- Você deveria beber menos – Exclamou logo de cara, já sabendo que o que ele queria era uma bebida alcoólica. – Não acha que esta frio para uma bebida fria? – Questionou pegando dois copos.

- Meu sangue circula quente por minhas veias – Aquela era a desculpa mais esfarrapada que Hinata escutara – E também, se nada der certo e por ventura eu perder a minha alma, gostaria que minha última bebida tenha sido comemorando com você.

- E o que exatamente estamos comemorando? – Indagou e retirou uma garrafa de vinho de dentro de um dos armários da cozinha.

- Ao presente! – Ele sorriu.

 

 

 

 

 

○ ○ ○

 

 

 

 


Naruto não fizera com má intenção, ele havia esquecido que amiga era fraca pra bebidas e agora o resultado era uma Hinata com as bochechas coradas e que estava flertando com ele. Não que isso fosse ruim, muito pelo contrário, o loiro estava adorando.

O loiro sabia que a morena o amava, mas o que ela não sabia era que o sentimento era correspondido, porém com a morte dos país, o rapaz de olhos azuis havia guardado esse amor à sete chaves dentro do coração. Mas era impossível esquecer o que sentia, porquê por mais que tenha tentado se afastar a perolada não se afastava, então escondeu e mascarou o sentimento que foi substituído pelo torpor do luto.

Ele não queria agir errado, mas ter ela ali tão venerável e entregue, sem as barreiras da timidez que concedia limites para ela, era quase como um convite para abrir o jogo.

- Eu senti tanta falta de partilhar momentos assim com você, Naruto-kun – Proferiu, a voz continuava num tom gentil e carinhoso que ele adorava.

Era incrível como estar perto de Hinata o fazia se esquecer de tudo, como se nada mais preocupa-se ou importa-se.

- Estava parecendo um mendigo moribundo, todo largado naquele sofá e trancafiado dentro de casa – Exclamou brincalhona. – Gosto de você assim... Aqui comigo – Proferiu – É desse Naruto-kun que eu gosto – O abraçou e fez questão de afundar o rosto contra o peito másculo dele.

- É, acho que você bebeu demais – A afastou e olhou no fundo dos olhos perolados dela.

- Sua culpa – Ela acusou fazendo um biquinho.

- Você poderia ter recusado – Alfinetou e o bico contrariado da morena aumentou ainda mais – São seis horas da tarde e você já está bêbada.

- Não estou bêbada, só levemente alcoolizada – Esclareceu – E caramba, já é isso tudo? – Indagou surpresa – O tempo passou rápido. – O olhou novamente – O tempo passa depressa quando estamos com alguém especial, né? – Sorriu, enlaçando o braço no dele.

- É – Respirou fundo – É sim, Hina – Confirmou a afastando um pouco – Você fica manhosa e grudenta quando bebe.

- Isso é um problema? – O olhou novamente, colocando uma das mãos na coxa dele, próxima a virilha.

- Bem... – Suspirou – Torna-se um problema quando se é amiga e esta bêbada – Afastou-se totalmente, ficando em pé e deixando uma morena confusa sentada sob o balcão – As coisas tem que ser feitas da maneira certa – Esclareceu tentando explicar.

- Estou consciente dos meus atos, Naruto – A falta do sufixo “kun” foi o suficiente para saber que ela havia se chateado – Tão consciente que entendo uma rejeição – Exclamou com mágoa e o loiro arregalou os olhos.

- Não, não Hinata...

- Não adianta negar, Naruto – Proferiu, não deixando o mesmo falar – Estou cansada das suas rejeições – Levantou-se – Eu fiz o possível, mas parece que não foi o suficiente – Comentou indo em direção as escadas, pois a moradia dela ficava em um cômodo acima da cafetaria.

- Você entendeu errado... – O loiro continuava parado no mesmo no lugar, a olhando.

- Tudo que eu entendi é que minha parte eu já fiz – Proferiu e sumiu da vista do loiro ao subir a escada.

“Puta que pariu, que merda eu fiz”

Esse foi o último pensamento do loiro ao deixar o estabelecimento. Ele sabia que não ia adiantar falar com Hinata agora, ela estava bêbada e magoada, com certeza não ia escuta-lo.

Mas ele não havia a rejeitado, só não queria ser um idiota e fazer as coisas com ela alta, porém o problema ali foram as outras rejeições, ela não aguentaria para sempre.

- Eu sou um idiota – Bateu na própria testa e sentiu um sussurro sob o ouvido, como se alguém confirma-se aquela frase e isso fez os pelinhos da pele se arrepiarem, mas não era um bom arrepio.

Naruto interpretou aquilo como um mal sinal. Estava ferrado.


Notas Finais


Bem, acho que é isso!
Se gostaram, partilhem comigo algumas palavras 😊

Beijos e até os comentários kkkkkkkkk


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