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História O Favela e a Mimada - 16


Escrita por: MisakiiAihara

Capítulo 16 - 16


1 mês depois….


Sentir meu estômago revirar pela décima terceira vez naquela manhã, corri para o banheiro e mais uma vez coloquei até o que não tinha dentro da barriga pro lado de fora, eu não sabia o que estava acontecendo comigo, ou com o meu corpo, Emma e Vitória insistiam que era pra mim fazer um exame de gravidez, mas eu neguei, eu não estou grávida, não poderia está, não poderia estar grávida de um filho do JP,  não agora.


Quando terminei lavei a boca e me olhei no espelho, orelhas enormes e cara amassada, expressão desfeita, eu estava um caco, suspirei fundo, eu e JP não nos falamos direito desde aquele dia, os meninos continuam com as brincadeiras dizendo que estávamos em crise “no relacionamento”, Ana está tirando onda por finalmente está de volta ao seu posto: Puta oficial do JP.


Já estou bastante acostumada com a moradia no morro, não sinto mais tanta falta de morar na zona sul, eu já não me imagino longe desse lugar e dessas pessoas.


Sair do banheiro e me joguei na cama onde estavam as meninas.


— Olha o que eu to dizendo… Isso é gravidez. - Emma


— Não viaja Emma.


Falo revirando os olhos.


— Viaja nada, a mina é experiente, olha o tamanho dessa barriga.


Fala Vitória e eu olho para Emma, que já estava com 4 meses e duas semanas de gravidez, sua barriga estava um pouco grande comparado com as barrigas que vimos na internet, rimos.


— Que tal um baile hoje a noite?


Fala vitória animada fazendo uma dancinha ainda sentada na cama, que faz eu e Emma sorrir.


— Por mim tudo bem.


Fala Emma com um sorriso e as duas olham pra mim.


— Eu cansei de ser a vilã… Então… Por mim também está bem..


Falo e as duas começam a festejar, riu das festas que elas fizeram, a um mês eu deixei de fazer parte dos bailes da comunidade e quando não saia, com a expectativas de não vê o JP, mesmo o vendo toda a santa vez que eu me atrevia a colocar um pé pra fora dessa porta, eu não queria encontrar ele, mas também já estava cansada de fugir, e as meninas quase não ia nos bailes para ficar comigo em casa.


Fizemos uma maratona de Jessica Jones, Defensores e Arrow com pipoca, brigadeiro, sanduíches, suco e refrigerante, ficamos conversando sobre varias coisas e Vitória como sempre, não parava de falar que os africanos eram maravilhosos, por causa da sua “herança genética” e que deveríamos experimentar, mas mesma como sempre só recebeu uma travesseirada na cara dada por Emma e uma risada de deboche da minha parte por ela ter apanhado da Emma.


•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°•°


Chegamos na quadra e ela já estava lotada, funk tomava bem alto e havia várias pessoas dançando, fomos até o barzinho e pedimos as bebidas, eu e a Vitória com álcool e a Emma sem álcool, corri meu olhar por toda a quadra, até que vi JP e os meninos bebendo do outro lado, nossos olhares se encontraram, o mesmo dar um sorrisinho de lado e eu reviro os olhos virando mais uma dose de cachaça, eu não queria fica sã hoje.


Já estava na décima dose quando as meninas me puxaram pra dança, eu simplesmente me soltei, dancei, pulei, gritei, eu já estava fora de mim, não estava mais me responsabilizando pelos meus atos.


Sentir alguém se encostando em mim, passeava suas mãos pelo meu corpo e dançava comigo conforme a música, ele aproximou nossos corpos e eu finalmente pude sentir o seu perfume, em meio aquela multidão, um cheiro que eu reconheceria a quilômetros de distância.


Me virei e tive a confirmação, e sim, era ele, dentro de uma calça lavagem escura, uma blusa brando com uma caveira e uma jaqueta de couro, sapato preto, um estilo bad boy, nossos olhos se encontraram e um sorriso malicioso se formou em seus lábios, eu apenas reviro os olhos, dou as costas pra ele e vou andando, não queria que tudo começasse de novo, sinto alguem pega meus braços e me puxando, bato meu corpo contra o dele, olho em seus olhos e o mesmo leva sua mão ate meu rosto e alisa minhas bochechas com seu dedo.


— Eu não consigo mais ficar longe de você.


Fala e sela nossos lábios, de primeira eu neguei, tendei lutar, mas eu estava fiquei vulnerável, esse é o feito do álcool em relação a ele, ao que eu sentia por ele, minas pernas ficaram bambas e o mesmo envolveu seus braços em minha cintura, me prendendo a ele.


— Eu nunca mais vou soltar você.


Ele fala parando o beijo e colando nossas testas,  com um sorriso na boca, eu olhava em seus olhos, não parecia que ele estava mentido, dava pra vê a sinceridade, mas eu não conseguia acreditar, não conseguia acreditar que ele seria meu, que ele nunca mais ficaria com a Ana ou qualquer outra menina.


— JP eu…


Falo me afastando dele.


— Você não acredita, eu sei, mas eu juro que consquistarei você mesmo que eu tenha que desistir da minha vida pra isso, você ainda vai ser minha Melissa Gama Stuart.


Ele fala e um sorriso se forma em meus lábios, ele me puxa para mas perto e sela nossos lábios, em um beijo, doce, carinhoso e ao mesmo tempo desesperado, sentia nossa língua lutando uma com a outra, mas não uma lutar qualquer, uma luta que não tinha nem vencedor nem perdedor, uma luta que ambos os lados saiam com seus benefícios, nos afastamos por falta de ar.


— Você me dar uma chance?


Ele fala olhando nos meus olhos, meu coração começou a pulsar mais forte, eu poderia me arrepender, poderia quebra a minha cara, mas eu sabia que me culparia por toda minha vida por não ter ao menos tentado.


— Mas e Ana?


Pergunto preocupada com a resposta e ele sorrir de lado.


— A partir de agora, não existe mais Ana, não existe mais amantes, pentes ou ficantes… A partir de agora pra mim só existe você.


Ele fala selando nossos labios pela terceira vez naquela noite.



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