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História Sendo editada !!! Aparti do cap 13 - Vidas humanas.


Escrita por: Mia266

Capítulo 8 - Vidas humanas.


Fanfic / Fanfiction Sendo editada !!! Aparti do cap 13 - Vidas humanas.

A pele de Rigel estava zumbindo de magia, o desejo de apenas deixar tudo sair e simplesmente extravasar essa raiva era forte, mas Rigel tem mais alto autocontrole do que isso, então ele respira fundo duas vezes e se acalma.

As sombras da sala se aquietam e Rigel finalmente toma consciência de onde ele está. A sala de aula estava cheia, Hakon estava sentando logo trás dele , Rigel sequer tinha percebido que já havia entrado em uma sala de aula, muito menos que já tinha arranjado um lugar.

Olhando em volta ele ficou levemente satisfeito que não conhecesse ninguém, ele realmente não estava com vontade de repetir do o ocorrido com Harmony.

~

Hakon observou Rigel com cuidado , sua alma gêmea estava fervendo de raiva, Hakon olhou de forma preguiçosa como as sombras da sala se tornavam mais escuras e a temperatura caia, sua alma gêmea realmente estava perdendo o controle? Porém isso não chega acontecer, tão rápido quanto Hakon se prepara para tirá Rigel da sala se a situação exigir seu amado também se acalma e tudo volta ao normal.

Uma tensão que Hakon nem havia notado se esvai e ele relaxa contra a cadeira. Rigel parece finalmente ter voltado ao normal e agora observa toda a sala com curiosidade , mas antes que Hakon pudesse lhe dizer qualquer coisa um homem entra na sala, alto de cabelos negros e olhos escuros, parecia tão incrivelmente arrogante para um humano sem nenhuma magia ou sangue real que Hakon sente um desejo profundo de simplesmente se levanta e tira aquela arrogância a força, de rasgar a sua pele e arrancar aquele sorriso. Uma voz muito parecida com a de Eiríkr para o gosto de Hakon parecia sussurra em seu ouvido para que ele simplesmente se levantasse e faça.

Faça esse humano fraco e simplório conhecer o seu lugar, o faça entender quem realmente está no controle aqui, entender que ele não é nada em comparação a Hakon, que jamais será.

Foi a vez de Hakon respirar fundo para se acalmar, ele não pensou que algo assim aconteceria, talvez fosse isso que Rigel estava planejando. O sangue de dragão dentro de Hakon era orgulhoso demais para viver entre humanos ignorantes, ainda mais em um lugar que estava cheio de adolescentes inconstantes e estúpidos. Rigel provavelmente está planejando vê Hakon tropeçar e se expulso do reino humano.

Rangendo os dentes e gravando as unhas na mesa de madeira Hakon respira fundo. Ele não pode fracassar aqui, o destino de Haki está em jogo, ele não pode falhar.

Hakon está superconsciente quando a mão de Rigel segura o seu braço e dá um leve aperto, não deveria, mas relaxa Hakon da mesma forma, ele se acalma e por fim percebe que Rigel está falando algo.

A quanto tempo ele está falando?

"Hakon ? Você está bem?"

A preocupação na sua voz é tão profunda que é como um bálsamo na alma ferida de Hakon, algo dentro dele se acalma tanto ao escutar sua voz, sua preocupação, por perceber que ele se importa.

" Sim. Eu estou bem agora."

As palavras voam de seus lábios antes mesmo que Hakon possa entender por completo o que caralhos está falando. Rigel se contrai e sua mão deixa o seu braço, Hakon tenta não parecer tão perdido pela falta de contato. A preocupação de esvai dos olhos de Rigel e ele o observa atentamente antes de voltar a falar.

" Vamos, temos que nos apresentar."

" Por quê ?"

Hakon pergunta fazendo uma carreta, isso era simplesmente idiota.

Rigel dá ombros e agarra seu braço o puxando para levantar, seu toque não é mais carinhoso  e sim brusco, mas mesmo assim Hakon não poderia se importa menos, ele gosta disso, gosta que Rigel o toque.

O homem, professor, sua mente sugere os observa com desdém descarado enquanto os alunos com uma curiosidade quase faminta.

Adolescentes.

Hakon zomba mentalmente enquanto fica ao lado de Rigel na frente da classe.

~

Rigel percebe que algo está errado quando para de ouvir a respiração de Hakon. Tudo dentro dele entra em pânico ao não ouvir sua respiração, Rigel nem tinha notado que estava prestando tanta atenção na respiração de Hakon até que ela parou.

Seu professor começa a fala e tudo o que Rigel quer e que ele cale a boca para que ele possa verificar a sua alma gêmea.

" Olá alunos, meu nome é Senhor Osíris, seu novo professor de história. Como alguns notaram temos novos companheiros para esse semestre. Rigel Virtuoso , Hakon Red, por favor não fiquem tímidos, venham e se apresentem."

Sua voz falsa em gentileza arranha a mente de Rigel de uma forma desagradável, mas não importa, se levantando Rigel imediatamente se virá para Hakon.

Sua alma gêmea não está respirando, ele está gravando as garras na mesa criando marcas profundas na madeira, ele parece perdido olhando para a mesa , como se sua mente estivesse longe.

" Hakon."

Ele chama, nada.

Então ele o toca e Rigel tenta não reagir ao profundo alívio que sente ao tocar sua alma gêmea, era como se algo doendo a anos e finalmente parasse. Quando Hakon por fim parece o notar , tudo o que Rigel sente é preocupação.

Essa é a sua alma gêmea e ele está com problemas, sua alma gêmea precisa dele.

Essa palavras queimam como brasas em sua mente e mesmo quando Hakon diz que está bem e Rigel o solta, elas ainda estão lá e Rigel odeia isso.

Esse era o seu plano, ele sabia que Hakon não aceitaria se visto como menos por qualquer humano estúpido, Rigel sabia disso e estava contando com isso para acabar com esse acordo o mais rápido possível, mas ele não queria de forma alguma vê Hakon aflito.

Essa percepção foi como uma tonelada de tijolos jogados em sua cabeça.

Ele não queria vê Hakon aflito ? Toda essa situação era para ter Hakon aflito ! Foi por isso que Rigel escravisou Haki, foi por isso que ele está fazendo tudo isso !

Rigel tranca todas essas emoções conflitantes no fundo da sua mente para analisar depois, por hora ele olha para Hakon atentamente procurando por qualquer sinal que ele esteja escondendo qualquer problema de Rigel, satisfeito quando não encontra nada , Rigel o pega pelo braço e o faz ficar de pé.

Eles param na frente da sala. Olhando para todos com os olhos inexpressivo Rigel decide ser gentil e começa primeiro.

" Sou Rigel Virtuoso, nasci nessa cidade, estive fora por quase seis anos e agora estou de volta, tenho dezoito anos."

A sala se aquieta por um segundo antes de uma garoto finalmente abrir a boca.

" Ele não é o menino que morreu na floresta à uns anos atrás ?"

~

Rigel não esboça nenhuma reação, mas Hakon sabe tão bem quanto o céu é vermelho no reino das trevas que sua alma gêmea está fervendo de raiva. Então Hakon faz a única coisa que pode pensar, ele segura a mão de Rigel e dá um leve aperto, funciona.

" Aconteceu muitas coisas naquela ano, mas minha alma gêmea não é obrigado a lhe dá quaisquer satisfações."

O sorriso que Hakon envia para aquele garoto a cheio de dentes e até mesmo um humano idiota como ele percebeu a ameaça em suas palavras, ele se encolhe e Hakon sorrir ainda mais.

" Já chega. Se apresse em sua apresentação Hakon e sente."

Osíris quase diz entre dentes, Hakon tem que apertar a mão de Rigel para simplesmente não afundar a mão no peito daquele homem e arrancar seu coração. Quem ele pensa que é para falar com ele assim?

Um rosnado começa a se formar na garganta de Hakon, mas a voz de Rigel o tirá da sua sede por sangue.

" Hakon."

Sua alma gêmea chama e é tão fácil tirá os olhos daquele homem detestável e olhar para sua alma gêmea.

Rigel o olha nos olhos e Hakon entende a dica , se virando para a classe ele sorrir, um sorriso bonito e charmoso, o mesmo que ele usou com a princesa Ginerva e suas irmãs detestáveis.

" Como já sabem sou Hakon Red, não nasci aqui, sou de bem longe na verdade, assim como Rigel tenho dezoito anos e tenho certeza que nos daremos muito bem de um jeito ou de outro."

Com essa ameaça pairando sobre suas cabeças Hakon puxa Rigel de volta para os seus lugares.

Ele não vai deixar esse idiotas incomodarem sua alma gêmea.

~

Rigel quase arranca sua mão das de Hakon mais ele não o faz, é o aperto de Hakon que o mantém são, que o firma aqui e o faz se lembrar de onde está e não importa o quanto ele queira, no momento em que Rigel afundar suas garras nas mentes daqueles idiotas e os mostrar como manter a boca fechada, será também o momento onde ele será lançado do reino humano por desrespeitar o acordo que fez com o príncipe Arthur.

Eles se sentam e Hakon não o pergunta se ele está bem, o que Rigel valoriza.

Além disso Hakon contou a todos que eram almas gêmeas, não era um segredo, a simples ideia de esconder que Hakon era seu o dava uma imensa sensação de desgosto, mas ainda assim Rigel não sabe como se sentir por ele ter simplesmente declarado isso tão abertamente.

Osíris os encara friamente por vários segundos antes de voltar a aula. Por vários minutos Rigel só observa a aula entediado, ele já tinha aprendido tudo isso anos atrás.

Rigel se perguntou não pela primeira vez se essa tortura era realmente para ele em vez de Hakon.

~

Hakon odiava isso. Ele poderia está fazendo tantas outras coisas que a simples ideia de perder tanto tempo com algo assim o deixou enojado.

Rigel era realmente cruel. Isso não tinha outro nome além de tortura.

Hakon nem se preocupou em abrir um caderno ou um livro, ele já teve essas aulas quando ainda era criança , além disso algumas das informações eram imprecisas.

O reino humano jamais lutou pela sua independência, na verdade nenhum dos outros reinos tinham qualquer interesse nos humanos, criaturas fracas e de vida tão curta, eles simplesmente eram desinteressantes.

Que entretenimento os humanos poderiam proporcionar ao lado de dragões, elfos, fadas e todos os outros que viviam por milhões de anos? Nenhum.

Gemendo de aborrecimento Hakon desisti de ficar acordado e simplesmente abaixa a cabeça e dorme.

Isso era uma grande perda de tempo.

~

Haki não queria está aqui.

Ele odiou Hakon um pouco por o enfiar nessa bagunça, seu irmão estúpido realmente não pensou nisso muito bem.

Haki ficou em silêncio na canto da sala de aula enquanto todos os outros alunos falavam sem parar.

Humanos eram tão irritantes. Zumbindo como abelhas sem nunca ficar parados ou em silêncio. Uma parte adormecida de Haki , uma que tinha quase desaparecido por completo começa a acorda quanto mais ele se irrita com todo o barulho.

Seria tão fácil mesmo sem a sua magia simplesmente os agarrar pelo pescoço e os estalar , tão fácil que suas mãos se contorcem pelo desejo.

Quanto tempo se passou desde que Haki sentiu que poderia ganhar uma briga? Sentir que pode simplesmente cravar as garras nesses sacos de carne macia e saber que eles não podem fazer nada sobre isso.

Tão fácil, tão fácil.

O coração de Haki acelera e suas mãos tremem.

Ele pode fazer isso, pode se levantar e pintar essa sala de vermelho, os faça se calar, faça que parem por um momento de falar.

Ele se lavanta e sai da sala quase que correndo. Ele corre pelos corredores e se esconde em um banheiro. Haki respira fundo e tenta se acalmar, ele não pode fazer isso.

Hakon fez um acordo, ele não pode colocar tudo a perder por culpa de alguns humanos barulhentos.

Haki tenta respirar. Tenta fazer com que a ideia de simplesmente atacar e deixar sair toda sua fúria por ter sido usado por anos e anos.

Tão fácil.

Alguém entra e Haki se encolhe indo para o fundo do banheiro.

Vá embora, só saía daqui.

Ele quer dizer, mas sabe que se abrir a boca tudo o sairá será um rosnado territórial. Ele chegou primeiro, esse verme não vê que ele já está aqui?

" Você está bem?"

O humano pergunta franzindo o nariz e Haki olha, ele vê o desconforto do humano, ele vê a hesitação, ele vê o desgosto que esse humano sente o observando sentado no chão sujo e fedorento desse banheiro e Haki estala.

Haki se levanta e vai atrás de sangue.

Ele é um dragão e mesmo que estivesse nu e coberto de lama ele ainda valeria mais do que mil humanos, esse garoto não é nada.

E é com isso em mente que Haki pula no garoto e rasga sua garganta com os dentes.

Sangue , tanto sangue, Haki pode sentir o desespero do garoto, ele pode o sentir lutando para gritar e fugir de baixo dele e Haki percebe o quanto sentiu falta disso, o quanto ele queria finalmente ser o monstro, ser aquele que está sorrindo manchado em sangue enquanto a vítima chora impotente.

Haki sorrir, o sangue escorrer em seu queixo e ele se sente vivo, suas escamas ganham vida em sua pele e ele as sente começa a cobrir o seu rosto.

Ele não é uma pressa.

O garoto parou de se contorcer finalmente sucumbindo a morte, a porta do banheiro começa a se abrir e Haki sorrir se levantando.

Suas garras crescem , ele estica os dedos e se prepara lambendo o sangue dos labios e dos dentes.

Ele não é uma pressa.



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