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História O Filho De Nyx - A Maldição Do Anoitecer - Segundo Caminho - Sozinho: Parte 1


Escrita por: ArtemisSilver

Notas do Autor


Boa leitura.

Capítulo 18 - Segundo Caminho - Sozinho: Parte 1


Fanfic / Fanfiction O Filho De Nyx - A Maldição Do Anoitecer - Segundo Caminho - Sozinho: Parte 1

  Alí estava eu vendo o motivo da minha missão bem na minha frente, era um cara que estava na juventude cabelos louros e olhos castanhos claros que pareciam brilhar. Usava roupa casual e atrás dele ele parecia ter uma carruagem ou uma ferrari que brilhava fortemente.

- Então... Desafiando os deuses... E me procurando... - Disse ele enquanto me encarava com um olhar superior.

  Não falei nada apenas me sentei na areia molhada enquanto o olhava vi o cubo na minha mão e o joguei na direção de Apolo que o pegou rapidamente.

- Hum... Presente de Hefesto? - Ele disse me encarando.

- É. - Me levantei e logo me vi numa praia.

- Enfim, um homem de pouca palavras. Ele me mandou te entregar isso também... - Ele me jogou uma mochila amarela.

#Flashback#

  Hefesto me olhava e logo sentou em uma cadeira na minha frente.

- Quer que eu seja uma Herói... Por que? - Perguntei curioso finalmente entendendo oque ele disse.

- Por que você tem motivos para não ser um, você podia simplesmente perder o controle e virar uma desgraça que ia vagar no mundo, mas você ainda tenta se controlar. Eu sei que suas veias queimam e que você sente dor atrás dos olhos, mas você resiste, você luta contra você mesmo e tenta se provar que você é mais forte.

- Como sabe disso? - Eu disse surpreso balançando a cabeça sentindo aquela dor insuportável ao terminar de ouvir ele.

- Eu sou um Deus.

- Faz sentido. - Disse eu olhando para ele.

- Enfim... Quero que entregue uma coisa para Apolo.

- Por que não entrega você mesmo?

- Apolo nunca fica quieto, sempre indo de um lado para o outro... É difícil achar ele e sinceramente você vai andar bastante nessa tal missão que você vai...

- Quem disse que eu vou?

- Eu conheço seu tipo, você não recusaria uma missão ou um desafio nem se te desafiassem a não aceitar.

- Hum... Oque tenho que entregar?

- Esse cubo. - Ele pegou o cubo de bronze que estava em uma mesa - É uma peça muito importante pra carruagem do Sol dele.

- Certo...

#FlashbackOff#

  Eu tinha pedido para Hefesto me fazer uma arma mas acabou que, quando peguei aquela mochila e abri ela só tinha roupas, ambrosia, néctar, um pouco de dinheiro e dracmas.

- Cadê a arma que eu pedi para ele fazer? - Perguntei irritado encarando Apolo agora.

- Eu não sei, não é da minha conta. - Ele disse de costas começando a andar em direção a carruagem dele.

  Naquele momento eu fiquei com muito ódio. Aquele Deus de merda tinha me enganado. Eu ia me vingar.

- Ei... Vai me ignorar? - Disse desafiando Apolo que imediatamente virou para mim.

- Oque quer que eu faça? Te de uma carona? - Ele disse me olhando.

- Quero que lute comigo... - Sinceramente eu estava com sangue nos olhos, eu queria bater em cada Olimpiano, um por um.

- Oque? Você quer lutar contra mim? - Ele disse estranhando oque eu disse.

- Não vou repetir. Vai aceitar? Ou vai fugir? Igual todos os deuses estão fugindo de mim... - Disse bem sério enquanto o olhava com desprezo.

- Não deveria falar assim com os deuses... Você não sabe com quem esta mexendo...

- E eu não ligo. Eu só quero descontar minha raiva batendo na sua cara até sangrar o sangue dourado dos deuses.

- Que insolente... - Ele disse me olhando com desprezo.

- Bastante, né? - Sorri enquanto disse aquilo.

- Por que acha que eu aceitaria?

- Se não aceitar eu posso dizer para todos como o Deus do Sol fugiu de um adolescente de quinze anos.

Naquele momento o cubo desapareceu da mão dele e uma arco de luz e bronze apareceu na sua mão. Ele parecia estar bem nervoso comigo.

- "Não, Nathan. Não faça isso." - Uma voz feminina ecoava na minha cabeça, apenas ignorei.

- Isso que eu quero! Quero você bem nervoso comigo! - Meus olhos ficavam vermelhos e meu sorriso se estendia pelo meu Rosto - Vem...

Eu estava esperando desesperadamente por um ataque dele. Ele não percebia mas o ambiente ao redor sele era tomado por uma densa névoa, ele mirou o arco em mim, quando a névoa tomou conta do seu corpo batendo nele como se ele estivesse no meio do mar e um tsunami gigante atingisse ele. Ele ficou cego e dentro da névoa ele estava tendo ilusões. Ele tinha perdido seus poderes e monstros rodiavam ele. Aproveitei ele preso naquelas ilusões e logo peguei minha espada, que se materializou na minha mão esquerda, corri na sua direção vendo ele claramente mesmo com a névoa e chegando a dois passos dele fui para o lado direito do seu corpo e decepei sua mão que segurava o arco.

- Foi sem querer... - Eu dizia em meio aos seus gritos de dor que o fizeram cair segurando seu braço que sangrava aquele líquido dourado.

Chutei a cara dele o mandando fortemente para trás e encarei ele. Naquele momento eu não estava mais controlando meu corpo, finquei o meu sabre no chão e nele senti uma grande pressão passar para a terra, um enorme buraco embaixo dele se abriu uma forte luz vermelha saia do buraco enquanto monstros saiam dele. Era um buraco que levava diretamente para o Tártaro. Eu tinha acabado de aprisionar o Sol embaixo do submundo.

- "Nathan, não." - A voz feminina continuava a falar e acima de mim raios explodiam.

- Péssima ideia irmãozinho... - Uma voz conhecida vinha do lado direito.

Quando me virei eu vi um homem vestido com uma blusa preta qualquer, e usava calça jeans escura. No braço direito ele tinha um pedaço de armadura quebrada e negra presa a ele e estava descalço. Ele me olhava com um sorriso enquanto balançava uma perna sentado encima de uma pedra.

- Quem é você? - Ele disse me olhando - Deveria estar perguntando isso... Bem, eu sou o orgulho... Um filho de Nyx, assim como você.

- Foda-se.

Falei enquanto o encarava e via alguns monstros se ajoelhando a nossos pés.

- Bom, você causou bastante problemas... Não podemos ignorar isso agora... Entende? Eu preciso acabar com você... Você está se tornando alguem realmente problemático e precisamos evitar isso. Sabe, nunca imaginamos que logo você iria para o lado mal do mundo.

- Você vai acabar comigo então? Não sabe como estou esperando para ter uma luta com alguem... Por favor que seja com você... - Disse irônico apontando a espada para ele e sorrindo sádico.

- Você perdeu o controle de sí mesmo... Isso faz quanto tempo já?

Ele dizia balançando a cabeça fechando os olhos e logo uma água escura surgiu do nada formando uma espada na sua mão direita.

- "Ele deve ser água, já que eu sou névoa e aquele tal de dor é luz..." - Pensei enquanto via ele se levantando e vir até o círculo que os monstros formavam a nosso redor.

- Me desculpe então... - Ele balançou a cabeça uma última vez antes de levantar a cabeça e se teleportar para minha frente onde parei seu ataque com meu sabre no meio do caminho oque afastou a névoa da gente pela colisão das nossas espadas.

- Finalmente... - Eu sorri enquanto o olhava e logo dei um chute mirando em sua perna que se transformou em água e ele ficou imóvel apenas me dando um soco na cara com sua mão esquerda fazendo eu ser mandando contra um monstro transformando ele em pó.

Eu já não era eu mesmo. Eu apenas queria matar, destruir, e fazer tudo que eu podia para acabar com todos.

- "Nathan, não morra. Esse não é você." - Eu reconhecia aquela voz. Era dele a voz do meu Pai.

Me virei para esquerda quando pude ver uma aura com a forma do meu Pai com a cor cinza me olhando.

- Pai? - Perguntei estando paralisado olhando para ele.

- Não se distraía... - Dizia o orgulho me batendo dando um soco na boca do meu estômago que me fez cuspir sangue.

Senti minha boca queimar como se eu tivesse bebido ácido quando eu vi o sangue que eu tinha cuspido na cor preta começar a destruir a terra em que ele tocava. Logo minha boca se regenerou, tudo aquilo em segundos me fazendo segurar o braço do orgulho, ele tinha me feito soltar o sabre, mas minhas unhas tinham crescido e ficados forte, consegui decepar seu braço que soltou aquele mesmo sangue preto que começou a queimar minhas unhas e mãos. Me afastei dele enquanto ele se recuperava do choque e logo olhei para a direção onde aquela aura estava.

- "Nathan... Esse não é você. Você é meu filho. Não caia na tentação..." - Ele dizia preocupado comigo do jeito que só meu Pai conseguia dizer, aquele era definitivamente meu Pai!

- Pai... Você... - Eu ia perguntar algo para ele quando senti uma enorme dor passar pelas minhad costas quando olhei para baixo e vi que o braço do orgulho tinha atravessado meu corpo aonde ficava meu peito.

- "Você não pode morrer... Não aqui, não desse jeito. Você não é só filho de Nyx, é meu Filho!" - Aquelas palavras pareciam durar uma eternidade quando eu sentia a dor no meu peito aumentar cada vez mais.

- Desculpa... - Eu disse cuspindo sangue quando meus olhos voltavam a ser roxos e eu perdia toda aquela força e instinto homicida.

- Infelizmente suas desculpas vieram tarde... - Dizia o orgulho atrás de mim retirando seu braço me fazendo cair de joelhos.

Pelo jeito ele não conseguia ver meu Pai que vinha na minha direção com um sorriso no rosto.

- "Ainda não percebeu... Eu sou um semi-deus, Nathan." - Ele sorria dizendo aquelas palavras.

Naquele momento eu não entendia mais nada... Como assim? Meu Pai? Um semi-deus...

Um choque veio na minha cabeça quando eu percebi tudo que meu Pau me dizia quando eu era mais novo, ele descrevia o acampamento divino como se ele tivesse crescido lá, ele me contava histórias e me falava do meu destino, naquele momento eu entendi, ele realmente era um semi-deus.

- Por que...? - Disse fraco como meus últimos suspiros, eu queria saber por que ele foi morto e quem matou ele.

- "Sua mãe... Ela precisou me matar, ela não queria que você soubesse quem eu realmente era. Ela não queria que você soubesse que você... É neto de Zeus." - Ele disse se abaixando ainda sorrindo enquanto tocava no buraco no meu peito.

Quando ele tocou senti um raio cair sobre mim, no instante seguinte meu Pai tinha sumido e o buraco no meu peito apenas era uma ferida que estava sendo curada pelas sombras. A eletricidade tinha me curado. Fiquei olhando para o chão por um segundo quando os monstros saiam de perto e eu podia ver meu sabre perto daquele buraco que levava para o Tártaro.

- Oque? - O orgulho disse confuso já um pouco distante de mim.

Quando me virei para ele, ele ainda estava sem o braço que sangrava e queimava o resto do seu braço. Com só um braço ele pegou a espada dele e me encarou meio surpreso.

- Ainda tem forças? - Ele disse me olhando.

- Tenho... Bastante... De sobra... - Sorri enquanto me levantava, agora entendi o por que Mira falou que eu era filho de Zeus. Provavelmente Kiro não me ajudaria se soubesse que eu tinha o sangue maldito de Nyx correndo pelo meu corpo.

Olhei para ele e quando ele veio na minha direção eu senti um olho meu ficar roxo e o outro vermelho quando me joguei para trás e peguei meu sabre, ele continuou avançando contra mim quando eletrifiquei o sabre e segurando com as duas mãos avancei contra ele em um único movimento de corte.

No instante seguinte ele estava de costas para mim e eu de costas para ele. Estávamos parados enquanto eu segurava meu sabre como se tivesse realizado um movimento de corte e ele no mesmo jeito. Ouvi um gemido de dor e senti a eletricidade correr pelo corpo e ficar envolta do sabre, enquanto o orgulho caia com o corpo cortado ao meio do ombro a cintura. Me virei para ele vendo faíscas de eletricidade correr por todo meu corpo e vi o corpo dele virar aquela água negra mais uma vez até desaparecer se juntando com o solo e deixando aquele lugar morto. Nenhuma planta jamais nasceria lá novamente e o orgulho tinha morrido. Senti a eletricidade deixar meu corpo quando olhei para cima vendo o céu estrelado. Algo me dizia que Apolo não estava mais no Tártaro.

Talvez os deuses tenham tirado ele e agora ele estava de volta a sua função ou um piloto automático estava ativado pois eu via o Sol nascer no horizonte. Quando aquela luz bateu no meu rosto eu cai fraco e desmaiado no chão. Eu não sabia ainda, mas nada seria como antes...


Notas Finais


Desculpem os erros de português.


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