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História O Garoto Que Beija Garotos - Prólogo


Escrita por: Angel_human

Notas do Autor


~ Saudações meus amores.
Essa é minha primeira obra aqui no Spirit Fanfics, e espero que gostem... Pois é, vamos lá! ~

Capítulo 1 - Prólogo


Fanfic / Fanfiction O Garoto Que Beija Garotos - Prólogo

Árvores... árvores... e mais  árvores, eram tudo o que eu consigo ver pela janela do carro.  Minha mãe continuava a dirigir, tensa e irritada, eu sabia o porquê.
Um dos motivos de estarmos fazendo essa viagem para o acampamento de verão. A qual eu não queria ir.
Pelo que eu puder ver no site do acampamento teria apenas o tipo de adolescentes do qual clube eu não participava. E não é clube que você esteve estar pensando, como daqueles que as pessoas fazem parte. O que quero dizer, é que eles eram tipo de bad boys — garotos malvados e durões — todos os demais vieram de escolas militares e tiverem treinamentos como tals. Eu não.
Mamãe, eu não quero ir – implorava mais uma vez durante a viagem.
Sou sua mãe, sei o que é melhor e lá você terá tempo de sobra pra pensar no que fez e seus erros.
Mas eu não fiz nada — minha voz saiu como num grito.
Ela apenas me encarou, seus olhos azuis ficavam vidrados em mim, as vezes sinto que seus olhos são como duas geleiras frios.
Volto minha atenção para a paisagem que se passa lá fora, apenas árvores e mais árvores passando rápidos por  nós, ou nos por elas.

Meus pensamentos voltam para minha antiga vida, popularidade,  amigos, festas e aulas de ginástica acabariam, eu não há teria mais.
Mamãe diz que esse acampamento de verão vai me ajudar a resolver meus conflitos internos. Quais seriam eles, o pelo fato dela ter me visto beijando um garoto, ou melhor ele me beijando.

5 dias atrás

Então o diretor não lhe deu nenhuma suspensão ou advertência por seus "atos desumanos" – ele fazia aspas com os dedos – contra aquele moleque – ria.
— É claro – mordo o lábio inferior – tenho o diretor na palma de  minha mão, e eu sei que ele não ousaria me prejudicar caso contrário eu possa abrir minha santa boquinha para a sonsa da esposa dele.
Cruel – ele caiu na gargalhada.
Matheus e eu éramos amigos deste o jardim da infância, e ele sabia que eu flagrei o diretor com uma mulher diversas vezes com a mesma. Ele sabia que eu não perderia a oportunidade de usar este segredo ao meu favor.
Estávamos próximos ao banheiro, no corretor  pra ser mais exato. Matheus estava usando um colete vermelho por cima da camisa branca da escola. Seus músculos que ele havia ganhado na academia estavam expostos, ele tinha três centímetros a mais que eu em altura. Seus cabelos sempre estavam num estilo arrumado e bagunçado ao mesmo tempo.
Ele me entendia, e foi assim que nos tornamos amigos.
Eu queria dizer uma coisa que está me sufocando – suspirou e ficou nervoso olhando pra minha cara.
Fala logo, sabe que eu odeio enrolação – disse olhando meu iPhone que tinha acabado de apitar notificação.
Ele pegou em meu queixo com  a mão direita e olhou no fundo dos meus olhos. E eu fiquei tão tenso, senti um frio na barriga, como se um turbilhão de borboletas levantasse vôo.
Seus olhos ficaram rende aos meus, seus olhos castanhos ficaram com um brilho que eu nunca vi antes. Minha respiração estava ofegante, medo é um desejo que não sei explicar tomou conta do meu corpo, um desejo de sair daquela posição, mas minhas pernas falhavam, estavam bambas e não respondiam a mim. Sua boca carnuda rosada estavam cada vez mais próximos.
Tudo estava em câmera lenta, como num filme onde qualquer coisa pode acontecer.

Seus lábios tocavam os meus. Seu beijo era faminto e urgente, sua língua pedia passagem, e me odiei por ceder ao beijo, deixei que o momento acontecesse, como se eu não estivesse ali.
Mas eu estava.
Eu estava mais do que ali, eu sentia todo aquele momento. Suas mãos passando por meu corpo, o peso do seu corpo contra o meu me prendia contra a parede do corretor. Ele não se importava se alguém visse, como se eu estive de acordo com aquilo.
Brian – ouvi um grito, e reconheci a voz – o que significa isso? – era minha mãe.

Agora

O que eu mais queria era abrir aquela porta, retirar meu cinto e me jogar pra fora do veículo e torcer para que minha cabeça se chocasse contra uma pedra qualquer ou uma madeira e que nunca acordasse mais.
Pois a pior condenação é ser livre, e ver todo dia a pessoa que mais amou você na vida e saber que deixou a chance passar.

3 dias atrás

Matheus me viu sentado no banco da praça e foi até onde eu estava indo sorrindo, seu sorriso era contagiante e eu queria sorrir junto. Mas as palavras da minha mãe ecoavam em minha mente "você vai passar o verão no acampamento, mas se voltar a andar com esse moleque eu te mando pra um colégio militar", eu não quero viver num colégio militar sobre todas aquelas ordens e exercícios que não foram partes da profissão que quero pra minha vida.
— Ei pequeno, tenho novidades – sua voz era rouca e gostosa de se ouvir.
Eu chamei você aqui por outra razão – lágrimas escorriam do meu rosto e minha voz estava falha.
— O que aconteceu com você meu amor? – ele se agachou na minha frente.

Na mesma noite em que ele me beijou, ele também se declarou pra mim e o amor que sempre sentiu por mim durante todos esses anos, mas eu desliguei o celular antes que terminasse.
Me fala? – insistiu na pergunta.

As vezes me pergunto, porque as pessoas insistem em fazer perguntas cujas as respostas sabem que irão lhe causar dor? Eu não sei a resposta.

Não aguento em olhar sua cara, eu estou com tanto ódio de mim mesmo por causa essa dor, me sinto um monstro.
Me levanto para ir embora, ele pega minha mão quando estou saindo, seus olhos já estão marejados querendo segurar o choro.
Não vai me dizer nada – segurou minha mão firme – então eu falo, a novidade para mudar o clima pesado aqui...
Eu não quero mais ver você – o interrompo – você faz mal pra mim.

Solta minha mão, e começo a andar sem olhar pra trás. Eu não quero sentir esse dor, eu não quero mais olhar para ele e o ver triste e saber que quem o faz sofrer sou eu, sou eu quem partiu seu coração.

Agora

Lágrimas escorriam do meu rosto ao lembrar das palavras duras que lhe falei aquela noite. Eu não queria ter dito nada daquilo, o que eu queria mesmo era ter o beijado, sentir aquele halito com sabor de menta, junto com o halls extra forte ao qual ele está o tempo todo chupando. Sentir suas mãos em meu corpo, e o ritmo ofegante de nossas respiração após o beijo, querendo mais fôlego para continuar.
Eu fugiria se ele quisesse. Minhas escolhas não o deixaram ficar comigo. Minhas escolhas o afastaram de mim.

Após quase duas horas de viagem, chegamos ao acampamento no estilo greco romano.
Acampamento Sonhos de Verão – li o letreiro em alto.
É um acampamento só para meninos, o dono era coronel até se aposentar então aqui tem regras – minha mãe dizia assim que retirava minhas malas do bagageiro – a mais importante é que meninos não beijam meninos por aqui.
Fantástico – reviro os olhos enquanto ela terminava de tirar minhas coisas do carro, eu estava de braços cruzados fazendo bico.

Ela praticamente jogou as malas em minhas pernas, assim que retirou-as do carro.
— Aí!
Mas ela não se importou de me deixar neste lugar abandonado por deus. Pude ver seu sorriso maquiavélico no canto de sua boca cobertas de batom vermelhos enquando entrava no carro.
Não vai ter jeito – decepciono a mim mesmo, enquanto vejo o carro sumir na estrada.

Você deve ser o Brian White? – um cara na frente do portão.
Infelizmente – passo por ele puxando minha mala pela terra com cascalho, não é uma coisa fácil de se fazer por isso não recomendo.

— Por que diz isso meu jovem? – perguntou ele.
— Não vai querer saber.
— Eu sou o monitor do acampamento e estou aqui para acompanha-lo até seu dormitório. E pela lista você é o último a chegar – ele marcava com sua caneta Bic azul um "OK" no meu nome.
— Perfeito! – tinha arrogância no meu tom de voz.

Era apenas o que me faltava, além da minha mãe ter me mandado para esse lugar no meio do mato, eu ser o último a chegar. E quando se é o último em qualquer coisas você chama atenção. E tudo o que eu queria ali era ser invisível, mas se depender do universos não seria.
Peguei meu iPhone  do bolso para poder ligar pro meu pai. Talvez ele pudesse me retirar daqui.
Sem Serviço era o que aparecia no topo do telefone. Não poderia ser real, além de estar num local com este, não teria nem sinal de torre de telefone.
Realidade o site tinha razão, PASSE SEU VERÃO, NUM ACAMPAMENTO RÚSTICO .
Rústico até demais – grito bem alto, quando alguns garotos param pra me olhar. 


Notas Finais


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Críticas são bem vindas.~


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