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História O Inlíbido - Vizinhos


Escrita por: KamiKaseBear

Capítulo 2 - Vizinhos


  Ela passou dois dias conduzindo uma investigação sobre o garoto alto, acabou por descobrir que ele era o seu vizinho.
  Começou a se perguntar o que aconteceu com o gentil senhorzinho que morava ao lado, mas fazia tanto tempo que se trancou em casa que quase esqueceu qual a cor do céu.
  Deveria evitá-lo? Sua cabeça dizia "sim, por favor!" mas sua psicóloga dizia "não, porque você faria isso?", eram dois ótimos argumentos.
  - Não se preocupe filha, não vai acontecer nada de errado.
  Jully sentiu um arrepio na espinha, sua mãe estava colocando uma arma de choque e um spray de pimenta na bolsa dela, uma péssima forma de tranquilizá-la.
  Perto do meio dia, saiu de casa no horário que sabia que seu vizinho passaria, sentia-se uma stalker esperando ele virar a esquina, até que ele apareceu.
  Aproveitou para ver os detalhes da aparência dele, tinha os cabelos escuros como os olhos, apesar de alto não parecia magrela na camisa larga e a jeans, "ele poderia estar escondendo uma arma no cinto, não que precise de uma para render alguém" pensava.
  Ele andava calmo igual da outra vez, Jully não sabia se ele estava olhando diretamente para ela, sua confiança morreu e passou a olhar para baixo enquanto andava, para evitar qualquer contato visual.
  Ele deu um passo para o lado e parou, sem saber o que fazer, ela parou também, a mão indo para dentro da bolsa em busca do pray de pimenta.
  Quando ele começou a erguer a mão os intintos de Jully moveram-se, apertou desesperada o botão, mas o "Tsss"  do spray não veio, o desespero a fez esquecer de tirar a tampa de plástico que protege o bico de apertos acidentais.
  Durante alguns segundos ficou imóvel, esperando por um soco ou agarrão que não veio, olhou para o lado, o rapaz apontava para o portão da casa, ela estava na frente bloqueando a passagem.
  - Me desculpe! Eu... Eu não tinha visto que estava na frente.
  O rosto dela estava quente, sabia que estava vermelha de vergonha, ele apenas fez um aceno de cabeça e entrou na casa.
  De certa forma, sentiu-se idiota por alimentar um medo tão irracional, estava paranoica nos últimos dois anos, quase riu de si mesma, no dia seguinte iria cumprimentá-lo feito uma pessoa normal.



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